03 junho 2010

Elton John - I Want Love (Live)

Aos Portugueses

Portuguesas e Portugueses,

Temos neste momemto, e de há alguns anos para cá, três Actores principais na Política Nacional, únicos na Comunicação com o País, mas que sendo de Natureza diferente entre si, têm um mesmo tipo de discurso, embora com cambiantes de propostas.
Essses actores são:

1) Os Partidos Políticos, da Direita à Esquerda, que estão a perder espaço e credibilidade junto da Opinião Pública por proporem medidas e remédios estafados e não darem perspectivas de melhorias significativas ao Povo Português; têm-se centrado nas questões conjunturais e não têm falado na Estratégia Estrutural que é preciso construir para o País ter um Desenvolvimento sustentado de efeitos duradouros;
2) Os Economistas do Regime que, por receio, por dependerem muito das benesses do Estado, por solidariedades com grupos de pressão instalados na Sociedade e que a bloqueiam, por incapacidade própria ou por desconhecimento de como se deve ser diferente na abordagem da actual crise, não fazem os excercícios de Prospectiva necessários à construção de um Plano Estratégico de Médio e Longo Prazo. Ficam-se pela Redução das Despesas e pela bondade ou maldade do crescimento das Receitas e aqui cingem-se apenas ao tema Impostos, o que é manifestamente redutor de um futuro diferente;
3) Os Comentadores do Regime que por manifesta falta de estudo, por manifesta importação de modelos livrescos, por manifesta afiliação a interesses económico financeiros bem identificados, e por um cultura do que é desgraça .. é notícia, nada mais fazem do que afundar psicologicamente o País.
Perante este panorama, a Direita e mais concretamente, o CDS-PP tem rompido a breves trechos o panorama traçado, mas falta-lhe aproveitar uma oportunidade que se gerou pelo quadro atrás traçado:

Refiro-me à possibilidade de Propor aos Portugueses o Sonho num Futuro melhor, apresentado Objectivos claros de Médio Prazo, Medidas Estruturais Claras de Desenvolvimento para o País, fugindo à Tónica da Conjuntura e dos Modelos que faliram, nomeadamente o Liberal.

Assumo pessoalmente a Estratégia de apontar novos Rumos, Novos Projectos, Novas Medidas Estruturais, Novos Sonhos Realizáveis para a Sociedade Portuguesa, uma NOVA ESTRATÉGIA.

E desde logo aponto algumas possibilidades, como modesta contribuição:
Nâo as vou aprofundar para não maçar, apenas digo que as estudei em profundidade e os resultados destas medidas, se fossem implementadas, seriam altamente beneficos para o País e estruturariam a vida de Portugal de forma diferente, para melhor.

1) Necessidade de o País se Re- INdustrializar , em campos onde as Industrias a Reforçar e ou a Criar, dificilmente seriam passíveis de deslocalização: A Industria é criadora de emprego, este emprego é de cariz muito mais duradouro e estável do que no sector terciário;
2) Necessidade de o País re/criar um Mecanismo REAL de apoio e financiamento a Novos Projectos que analise os méritos do projecto e do seu Promotor e os financie e acompanhe a 100%, evitando a sangria de novos empreendedores, que têm ido para o estrangeiro implementar as suas ideias por falta de apoio REAL na sua terra.
3) Correcção das Assimetrias do Território, pela dotação do eixo Vila Real de Stº António – Bragança das estruturas de Comunicação rodoviária e ferroviária, que em ligação às estruras transversais já construídas possibilitariam maior mobilidade às população e aos empresários nas suas ligações ao litoral e aos mercados internacionais.
4) Necessidade de se Explorar convenientemente o Mar Territorial e o Mar Económico Exclusivo (que juntos significam 3 Milhões de km2). Para isso há que rearmar as Marinhas de Pesca, a Marinha de Transporte de Mercadorias e a Marinha de Guerra!(esta de forma a defender os nossos recursos económicos da exploração indevida de estranhos) e defender o território marítimo das novas e das velhas ameaças.
5) Como complemento importante a necessidade de Reapretrechar e Especializar os Portos Nacionais, nomeadamente: Viana do Castelo, Leixões, Lisboa, Setúbal e Sines, dotando-os dos sofisticados meios de movimentação que hoje estão disponíveis e que permitem reduzir os custos de exploração tornando-os mais atractivos para os operadores internacionais.
6) A Necessidade de se reorientar o Turismo para um Turismo de Qualidade, isto é para um Turismo de Pessoas com Dinheiro, com as evidentes poupanças em desgastes, e os evidentes beneficios em receitas por pessoa.
7) E por último dado o espaço que me resta (pois tenho muito mais a propor) a imposição legal de fixar os Spreads máximos da Banca a 1,5 pontos percentuais para investimentos ou apoio de tesouraria das empresas e empresários; e o lançamento maciço de Divida Pública Interna que substitua a Divida Publica Externa através de Dois mecanismos:
- Portugal paga actualmente, e com tendência para agravamento, taxas de juro da Divida Publica de 5% a 6%.

8) O que proponho é que os Certificados de Aforro passem a ser remunerados a 4% brutos e se lançem Obrigações do Tesouro à mesma Taxa, impedindo a Banca de lhes aceder.
9) Estes dois mecanismos são lançados pela Junta de Crédito Público e por isso fora da especulação financeira.
10) 3 Efeitos breves: Maior poupança das famílias, maior liquidez do Estado, menores importações.
Por último e face ao crescente e merecido desprestigio do actual Presidente da República junto da população, a Direita deveria apresentar o seu próprio Candidato à Presidência da República, sem medo dos papões da esquerda ou dos arautos da desgraça de ter um Presidente de Esquerda.

Isto porque Portugal tem de há 37 anos para cá um Presidente de Esquerda, o que inclui o actual Social Democrata e complexado Cavaco Silva.

Se a Direita em Portugal quer um dia Governar o País tem que se afastar do discurso dos três actores principais anteriomente citados.

Tem que mostrar que é diferente, capaz, tem ideias concretas e capazes de MUDAR o País para melhor.

E isso faz-se propondo NOVOS RUMOS, e isso faz-se Propondo ao País uma NOVA ESTRATÉGIA de DESENVOLVIMENTO para Portugal.
Perdoem-me ter sido demasiado sintético mas com o espaço disponível não podia dizer tudo o que gostaria de Vos propor.

Estou à disposição do País e dos Cidadãos para expor um Plano Estratégico para Portugal e explicá-lo em profundidade nas suas medidas e resultados potenciais.

Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves

Elton John - Blessed (Promo Video)

19 maio 2010

Uma Estratégia para Portugal

Meus Caros Amigos e Companheiros,

Espero poder contar com a vossa presença na Conferência de dia 27 (5ª feira) deste mês,

na Fundação Cupertino de Miranda - Av da Boavista - Porto.

A Conferência será sobre o tema: Uma Estratégia para Portugal!
Ou por outras palavras, o que há que fazer para engrandecer Portugal e os Portugueses.

Quem quiser ir ao jantar seguido da Conferência é 22,50€/pessoa,mas há possibilidade de só se assistir á Conferência;

no entanto, é favor entrarem em contacto com o

Dr. Thiago Eckenroth Guimarães -
E-Mail: thiago_guimaraes@hotmail.com -
Telf: 96 285 76 16

para RESERVAS e INSCRIÇÕES, pois é ele quem coordena no Porto toda a logistica e pormenores da Conferência.

Um forte abraço amigo

Miguel Mattos Chaves

15 janeiro 2010

18 Razões Contra o Saloio Acordo Ortográfico

RAZÕES CONTRA O ACORDO ORTOGRÁFICO

1. A Língua materna é o Português estabelecido ao longo de Séculos, neste sítio do Sudoeste Europeu;

2. Esta Língua foi exportada para África, Ásia, Oceânia e América do Sul, a partir dos séculos XIV e XV;

3. Foi adoptada como linguagem de comunicação comum, por vários povos;

4. Foi tendo uma evolução de vocabulário e de escrita, tanto na origem, como nos povos adoptantes da mesma;

5. Com a diáspora foi-se espalhando para outros países e territórios;

6. Mas tendo sempre por base... a MATRIZ.

7. Fazendo algum paralelismo com a expansão de outras línguas:
(A) O Castelhano expandiu-se, a partir da sua matriz europeia, para a América do Sul e Norte de África;
(B) O Inglês para a Ásia, Oceânia, América do Norte e África, a partir da sua matriz europeia;

8. Nenhuma destas línguas é falada e escrita da mesma forma, nos territórios de origem e nos territórios (hoje países) de destino;

9. Daí não advém nenhuma questão de comunicação; Não se dificultou, de nenhuma forma, a comunicação entre os vários Povos adoptantes e o Povo da matriz;

10. Não há Nenhum Acordo Ortográfico que submeta qualquer das Línguas (Castelhano, Inglês ou Francês) à dimensão de outros territórios onde se adoptou a Língua Mãe;

11. Isso não prejudicou, nem prejudica a Língua, nas suas diversas matizes, nem a sua força internacional;

12. Todos respeitam os matizes diversos da língua comum e entendem-se bem na sua essência;

13. Os EUA têm 300 milhões de habitantes, a Inglaterra cerca de 40 milhões, os Escoceses e Galeses cerca de 30 milhões;

14. Nem por isso deixam de manter a sua autonomia Linguística;

15. Não vejo, à face destes factos, nenhuma razão Teórica ou Prática, para Portugal adoptar (com carácter de Normas Positivas, de cumprimento obrigatório) as nuances da Língua falada e escrita noutras partes do Mundo;

16. Não vejo a necessidade de se Desvirtuar a Língua Matriz;

17. Por isso, e porque a Língua é um dos factores mais fortes da Identidade Lusíada, Não vejo a utilidade de se atenuar a identidade de um Povo com 8 séculos de história, em favor de nuances com menos de 300 anos;

18. Não vejo qualquer utilidade (a não ser pelo nacional-saloísmo) de adoptarmos um acordo que desvirtua a Língua Matriz do Mundo Lusófono.

Miguel Mattos Chaves