26 abril 2019

Até 1974 - ESTAVA PORTUGAL ISOLADO do MUNDO ?

COMENTÁRIO POLÍTICO
ESTAVA PORTUGAL ISOLADO DO MUNDO?
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Meus queridos Amigos e Estimados Leitores,
Um pouco farto da ignorância e má-fé de vários comentários, transcrevo agora parte de um Estudo Académico de Investigação que produzi, recorrendo a FONTES PRIMÁRIAS e DOCUMENTAIS.
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Esta frase do "Portugal Isolado" é apenas mais outra frase tirada da “vox populi” sem qualquer base científica, técnica ou mesmo relação ou ligação com a realidade dos Factos. .
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Vejamos:
O princípio afirmado e anunciado públicamente, pelo Presidente do Conselho de então, era o de que “Portugal deveria colaborar lealmente com os seus aliados, no limite das suas possibilidades”.
Mas também era claramente dito que “Portugal deveria defender-se de quaisquer tentativas que pudessem afectar a sua soberania”.
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(1º). - - EM RELAÇÃO À C.E.E.
As diligências diplomáticas de aproximação às Comunidades e o acordo de 1972 – (1962-1972)
Face aos desenvolvimentos observados no seio da EFTA e no seio da OCDE, Portugal pediu, pela primeira vez, por Carta datada de 18 de Maio de 1962, dirigida ao Presidente do Conselho da CEE, a abertura de negociações visando «estabelecer os termos da colaboração que o governo português pretendia ver estabelecida, num futuro próximo, entre Portugal e o conjunto dos países da CEE» e “abertura de negociações para o efeito de se encontrar a fórmula de relações entre Portugal e a CEE, que melhor realizasse os interesses comuns”.
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Esta carta foi entregue pessoalmente pelo nosso Embaixador Dr. José Calvet de Magalhães, que tinha sido nomeado Embaixador de Portugal junto daquela organização ( ), na pessoa do Sr. Couve de Murville, Presidente do Conselho das Comunidades. ( )
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Num périplo efectuado pelo Dr. Correia de Oliveira pelas capitais europeias obteve da maior parte o apoio à pretensão de Portugal. ( )
Assim recebeu apoios claros de:
- Hallstein – Presidente da Comissão;
- Couve de Murville – MNE França e Presidente do Conselho;
- Edward Heath do Reino Unido;
- Paul Henri Spaak da Bélgica - (que refere que apesar das diligências de alguns países africanos para impedir a entrada de Portugal, não dará guarida a tais posições);
- L. Erhard Ministro dos Negócios Estrangeiros da República Federal Alemã – que se declara pessoalmente partidário da admissão não só do Reino Unido como de todos os membros da EFTA e mesmo da Espanha;
- Joseph Luns da Holanda – que na altura transmitiu aos seus colaboradores a instrução de que “.. não eram de admitir argumentos contra Portugal baseados em razões de ordem política ou de organização política interna..”
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Já posição diferente tomaram os EUA face aos pedidos de 1962.
Em comunicação de Frank Figgures, Secretário-geral da EFTA, aos Embaixadores EFTA, após reunião com o Sr. Ball – Subsecretário para os Assuntos Económicos do Departamento de Estado “...os EUA defendem a adesão ou associação de todos os Estados EFTA à CEE...” mas com reticências expressas e clarificadas na segunda parte da sua comunicação: “...no caso de Portugal, mas que interessa igualmente o Reino Unido, o Sr. Ball mencionou o regime de relações económicas entre os territórios do ultramar e a Comunidade Europeia, uma vez as Metrópoles entradas, ou associadas com a mesma comunidade, O Sr. Ball exprimiu a opinião que os EUA não poderiam ver com simpatia e até teriam que se manifestar oposição, na devida oportunidade, que a integração europeia desse lugar ao estabelecimento de arranjos preferenciais para vastas zonas do Continente Africano.....”.
Por outras palavras, os EUA viam com receio uma Comunidade que integrasse dois países com interesses em vastíssimas áreas africanas que pusesse em causa os seus próprios interesses no continente africano.
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A Data de Abertura das Negociações entre Portugal e a CEE estava marcada para 13 de Fevereiro de 1963. Acontece que o Gen De Gaulle Vetou o alargamento por causa do Reino Unido em Janeiro de 1963 e as negociações ficaram adiadas "sine die". Só viriam a ser retomadas em 1970 e dariam origem ao Acordo Comercial e Financeiro de 1972.
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(2º). - FACE A OUTRAS O.I’S – EUROPEIAS E MUNDIAIS
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(2.1º). - No plano ECONÓMICO-FINANCEIRO INTERNACIONAL
Portugal, nos anos de 1940, 1950 e 1960, seguindo as linhas traçadas, foi:
- Membro Fundador da O.E.C.E., a que sucedeu em 1960 a Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Económicos (O.C.D.E.) ( ).
- Membro e Fundador das instituições saídas da criação do denominado sistema de Bretton Woods - Fundo Monetário Internacional (F.M.I.)( ), Banco Mundial e de todos os seus braços, agências ou dependências - Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento (B.I.R.D.)( ), - Sociedade Financeira Internacional (S.F.I.).
- Membro Fundador da E.F.T.A., de que adiante se falará.
De referir que nesta área o Governo Português tomou a decisão de formar um grupo de trabalho denominado de Comissão Técnica de Cooperação Económica Externa, encarregue de estudar todas as formas de cooperação internacional em que Portugal pudesse estar interessado.
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(2.2º). - No plano POLÍTICO-MILITAR Portugal foi membro fundador da N.A.T.O.;
E em 14 de Dezembro de 1955, após negociações entre os EUA e Inglaterra de um lado e URSS do outro, foi admitido na O.N.U. depois de ter sido vetado pela URSS.
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(3º). - FACE À EFTA
A Convenção final foi assinada, por Portugal e pelos seus parceiros, em Estocolmo no dia 4 de Janeiro de 1960. Portugal conseguiu assegurar a abertura de mercados importantes para as suas exportações, ao mesmo tempo que conseguiu manter relativamente protegidos alguns sectores, criando boas condições para o “boom” industrial e económico que se viveu, em especial na década de 1960, no nosso país. Assistiu-se, com efeito, a um crescimento extraordinário da nossa economia bem como das nossas exportações.
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Em 1959 este bloco económico pesava cerca de 18% das nossas exportações, a CEE 23% e os Estados Unidos 12%.
As exportações para os países da EFTA aumentaram em cerca de 17% ao ano entre 1959 e 1970, sendo que as exportações dos produtos abrangidos pelo anexo G aumentaram cerca de 8 vezes no mesmo período ( ).
O concentrado de tomate, as conservas de peixe, bem como o tratamento preferencial dado aos vinhos, permitiu uma forte expansão das exportações destes produtos.
Houve ainda sectores como os têxteis, o vestuário e a pasta de papel que saíram beneficiados desta associação de Portugal com a EFTA. Aliás datam da década de 1960 grandes investimentos privados, como os que foram feitos no concelho da Figueira da Foz, em fábricas de celulose.
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O que o nosso país conseguiu, em resumo, nas negociações foi algo de verdadeiramente notável:
Em primeiro lugar, sendo a nossa economia, da altura, a mais frágil dos sete, e não sendo um país industrializado, conseguiu ser fundador de uma organização de países industrializados;
Em segundo lugar conseguiu-o negociando verdadeiras derrogações da Convenção de Estocolmo, em matérias fundamentais para o espírito desse documento internacional;
Em terceiro lugar, e no âmbito dessas derrogações obtidas, enquanto os outros Estados aboliram os direitos aduaneiros em 1966, Portugal gozou de um período excepcional de mais 20 anos (até 1986) de protecção aduaneira de boa parte dos seus produtos, incluindo os têxteis, o vestuário e a pasta de papel.
Podemos afirmar que a participação de Portugal na EFTA, especialmente no período de 1963 a 1973, se saldou por um rotundo sucesso para a economia do país. Pode-se ainda dizer que Portugal, integrou o movimento de integração europeia com a sua entrada na E.F.T.A., e isso provocou mudanças estruturais na economia do país, como veremos.
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(4º). - CONCLUSÃO:
Mais uma vez, é necessário ter alguma prudência com estas frases sem qualquer conteúdo.
Isolados diplomaticamente?
Política de Isolamento em relação à Europa e ao Mundo?
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"O que faria se não o estivéssemos", como diz a “vox populi”. É tempo de se acabar com as mentiras propaladas.
"Um Povo que não respeita o seu passado, não tem futuro"..
Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves

24 abril 2019

POSTA de LADO a TEORIA de ACIDENTE no FOGO de NOTRE DAME

O CRISTIANISMO ESTÁ SOB ATAQUE. 
Ponto final parágrafo! 
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Meus Amigos e Estimados Leitores,
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Vejo muitas pessoas a fazerem de conta que nada está a acontecer.
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Foi assim que a França foi invadida em 1940, em apenas 1 mês.
Apanhada desprevenida pelos mesmos (seus sucessores ideológicos) que agora fingem que nada se passa
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Fiz este paralelismo entre a velocidade e a facilidade com que a Alemanha tomou a França em 1940, dada a impreparação dos países do centro da Europa, face a uma escalada de ataques por parte do denominado "cinturão verde" (países muçulmanos) do norte de África e médio Oriente.
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Acontece é que hoje em dia não é apenas a França que está desguarnecida face a esta nova ameaça.
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São a Alemanha, o Benelux, a França e os Países Escandinavos (excepto a Dinamarca que já restringiu a importação de pessoas oriundas do "cinturão verde" e de África Muçulmana em geral) que estão na "frente" da ameaça.
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Creio que não desconhecem o que se tem passado de ataques e incêndios a Igrejas Cristãs na Europa, embora a C. Social portuguesa não os relate (na sua esmagadora maioria).
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Creio que não desconhecem também um documentário da BBC em já falam abertamente nos mais de 3.000 mortos Cristãos dos últimos 2 anos, de que o ataque do Skri Lanka foi apenas o último, até agora.
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Ou seja:
- A Cristandade está agora sob ataque bélico, agora na forma de Guerrilha Urbana/Atentados Cirúrgicos, mas os dirigentes políticos e certos sectores do Poder fingem nada estar a acontecer.
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E de duas uma:
- Ou reagimos, ou seremos eliminados (culturalmente e/ou fisicamente).
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- Ou colocamos fora do Poder nas eleições, os Partidos que defendem esta imigração desordenada e que não quer vir para a Europa para viver, mas sim para Impor os Seus Valores e modos de Vida, ou mais dia menos dia, mais ano menos ano, teremos que o fazer pela força para sobrevivermos.
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Já agora, merece a pena pensar nisto.
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Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves
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NOTA FINAL: (notícia de Quarta-Feira)
AFASTADA QUALQUER HIPÓTESE de Incêndio provocado pelos Trabalhos: 
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"... Aucun travail sur la charpente n’avait commencé au moment où l’incendie s’est déclaré à la cathédrale Notre-Dame, endommageant grièvement l’édifice, a déclaré dans un commentaire à l’AFP un représentant de l’entreprise en charge non seulement de l’échafaudage, mais aussi de la rénovation de la charpente en bois de la flèche et de sa couverture. .... "
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E mais adiante: - ... entendus par la police judiciaire à Paris et «collaborent parfaitement» avec les enquêteurs.
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«Ils ont confirmé qu’il n’y avait pas de point chaud sur l’échafaudage» et n’avoir effectué «aucun travail de soudure», a-t-il poursuivi"
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- PONTO FINAL na TEORIA de FOGO ACIDENTAL –
- PONTO FINAL na TEORIA dos DIRIGENTES POLÍTICOS de que nada se passou a não ser um acidente.
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RESULTA que: - FOI ATENTADO / FOGO POSTO, como sempre o disse.
 

08 abril 2019

O Abandono do Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz


COMUNICADO
Abandono do cargo do Presidente da Câmara Municipal 
da Figueira da Foz

Figueira da Foz, 08 de Abril de 2019
A falta de Ética Política faz com que o Autarca da Figueira da Foz, abandone os seus Eleitores.
Apesar de ter anunciado e propagandeado por todo o lado, nas Eleições Autárquicas de 2017, o seu “Compromisso” de quatro anos com os eleitores da Figueira da Foz, vemos agora que faltou à sua própria palavra. Relembramos que em plena campanha e num debate entre os vários candidatos à presidência da C.M.F.F., quando interrogado sobre se iria abandonar o cargo mais cedo, respondeu que o seu compromisso seria para os quatro anos do mandato.
Na verdade, o tal “Compromisso”, não passou de mais uma forma de enganar os eleitores Figueirenses demonstrando bem o nível a que chegou a política na Figueira da Foz, por parte dos Partidos que estão no Executivo Camarário.
Acresce que o que está por detrás de tudo isto é mais uma manobra do PS, nas costas dos Figueirenses, destinada a preparar o caminho para o seu sucessor, há muito por ele e pelo PS local designado como Candidato à Câmara Municipal da Figueira da Foz em 2021.
Não é uma forma Ética, nem Séria de o fazer!
Mentir ao eleitorado e às pessoas que nele votaram, não é um bom exemplo, nem uma forma de dignificar a actividade política.
Mas este é o quadro da Política actual em Portugal, designadamente pelo que vemos pelas trapalhadas do PS nacional.
Nesta linha de verificação da realidade, resta-nos ser consequentes na defesa dos Cidadãos do Concelho da Figueira da Foz, da democracia, em nome da transparência que deve presidir ao Governo das Autarquias.
Assim, a Comissão Política Concelhia do CDS-PP da Figueira da Foz, na pessoa do seu Presidente, Miguel Mattos Chaves, vem exigir publicamente aos restantes Vereadores da C.M.F.F., que já vários ajustes sofreram desde as eleições Autárquicas de 2017, que se demitam e que se convoquem Eleições Autárquicas Intercalares.
Em nome da defesa do regime democrático é este o desafio que lançamos aos Autarcas que sobram, em nome dos Cidadãos da Figueira da Foz.
Cidadãos que estão crescentemente descontentes com o desempenho da C.M.F.F. a qual, há já muito tempo, deixou de ter a representação política original, a que foi votada pelo Eleitores da Figueira da Foz, nas Eleições Autárquicas de Outubro de 2017.
Melhores cumprimentos
Pela Comissão Política Concelhia do CDS-PP da Figueira da Foz
O Presidente - Miguel Mattos Chaves
 


05 abril 2019

ELEIÇÕES - INFORMAÇÃO - ESCLARECIMENTO


ELEIÇÕES 

- INFORMAÇÃO - ESCLARECIMENTO aos PORTUGUESES -

Ø  Dada a confusão e a contra-informação existente;

Ø  Dadas as perguntas que muitas dezenas de pessoas me dirigiram;

Venho hoje esclarecer o seguinte:

- Se não quiserem votar em Partidos, existem Três Hipóteses. Cada uma delas tem um significado, ... claro ou difuso.

Refiro-me à (a) Abstenção; (b) Nulo; (c) Branco.

Vejamos o Significado (Político e Legal) de cada uma das Três Hipóteses e seus Resultados Políticos:

a. Abstenção – pode existir por vários motivos: deficiência da actualização dos Cadernos Eleitorais; doença do eleitor; impedimento profissional; desinteresse.

Resultado Político:
dadas as várias causas e possibilidades é desvalorizada constantemente pelo Poder Político. Tal é o que tem acontecido. Fala-se uma semana e depois já ninguém quer saber. O seu significado político pode ser desvalorizado!

b. Nulo – Eleitor pode ter posto a cruz ligeiramente fora do quadrado; toda fora do quadrado; pode ter posto, por engano, duas cruzes e riscado uma delas; escrito algo no boletim de voto.

Resultado Político:
dadas as várias possibilidades, acima descritas, o seu significado político não é claro.

c. Branco – Eleitor entrega o Boletim em Branco.

Resultado Político:
Este voto é o único que não tem duas interpretações.
O eleitor deu-se ao trabalho de sair de casa ou interromper a sua actividade de lazer – Vai á mesa de Voto – e diz: - Não Acredito em Nenhum Partido. Logo, não Dou o meu Voto a Nenhum deles.

É o Terror dos Directórios Partidários.
Com mais de 15% a 20% de Votos em Branco o Sistema Democrático fica em causa irremediavelmente.

Por isso, os Directórios Partidários fazem passar a mensagem de que o Voto Branco pode ser falsificado pelo seu preenchimento nas mesas de voto.

Ora nada mais falso. Porquê?
Porque no fecho da Votação ás 20h00m, TODOS os DELEGADOS de TODOS os PARTIDOS estão presentes na Abertura das Urnas e NÃO SÃO PERMITIDAS CANETAS nas MESAS.

De seguida procede-se á Contagem dos Votos, em que TODOS participam.

Seria muito estranho que ALGUM DELEGADO de um Partido permitisse que OUTROS fizessem isso.

Resultados Legais destas Hipóteses:
- Nenhuma das possibilidades acima descritas tem prevista, na Lei Eleitoral, qualquer penalidade Legal para os Partidos.

CONCLUSÃO:
- Assim sendo, para quem não quer DAR o SEU VOTO a NINGUÉM;

- Nem quer que NENHUM PARTIDO GANHE DINHEIRO como isso,

o VOTO em BRANCO é o MAIS PENALIZADOR, para o Sistema e para cada Partido concorrente.

Espero ter respondido a quem me perguntou e aos restantes Amigos e Leitores que me lêem.

Recebam um abraço com amizade

Miguel Mattos Chaves

Vice-Presidente da Comissão Europeia da Sociedade de Geografia
Doutorado em Estudos Europeus (Universidade Católica)
Auditor de Defesa Nacional (Instituto da Defesa Nacional)
Gestor de Empresas