30 outubro 2014

O Banco de Fomento – Será desta ?

MECANISMOS SUPLETIVOS de APOIO á INDÚSTRIA por parte do Estado
O Banco de Fomento

A) Em consequência do panorama REAL, de faltas de apoio, (mas convenientemente ausente dos discursos políticos) proponho, ...neste documento, a criação de Mecanismos de apoio ao surgimento de Novas Empresas e a Criação de MECANISMOS SUPLETIVOS de APOIO á INDÚSTRIA, de capitais públicos, (dada a falta de visão e a ausência de interesse por parte dos privados).

(B) Devido ao conhecimento e reconhecimento comprovado e indesmentível de que o Sector Financeiro Privado português é avesso á tomada de risco em investimentos de médio e longo prazo, no sector industrial;

(C) Devido ao conhecimento e reconhecimento comprovado e indesmentível de que o sector financeiro privado português é avesso á tomada de risco em investimentos em “Start-Ups”, isto é na criação de novas empresas, em que os proponentes não possuem recursos financeiros para os construir e sedimentar;

(D) Proponho que:
1 - O Estado deveria tomar o papel de liderança na área do apoio a Novos Investimentos em Pequenas e Médias Empresas Industriais, sem nenhuns complexos, através

- Da criação de um Banco de Fomento Nacional, que poderia hoje ter a denominação (dados os complexos idiotas de alguns) de Banco de Desenvolvimento Português ou Banco da Industrialização de Portugal.

2- Características Essa Instituição Financeira deveria ter as seguintes Características:
- Capitais 100% Públicos
– Funcionaria como Banco de Análise/Correcção/Implementação de Novos Projectos Industriais;
- Funcionaria como Banco de apoio efectivo, na empresa criada, nomeadamente nas áreas da organização e gestão dos novos empreendimentos, durante o período em que o empréstimo estivesse em vigor; Isto é a nova empresa industrial financiada teria o acompanhamento de gestores (nomeados pelo banco para acompanhar e ajudar no nascimento da empresa e criar as condições do seu fortalecimento) para as áreas sensíveis (Estratégia, recursos humanos, organização e planeamento da produção, financeira e comercial);
- Após o projecto estar em condições verificadas de funcionar por si próprio e estar reconhecidamente sólido no plano da produção industrial, e nos planos económico, financeiro e comercial, o Banco retirar-se-ia do apoio á gestão.

3 -Fonte de Financiamento do Banco – Orçamento Geral do Estado;
- Mercado financeiro nacional e internacional, com o aval do Estado;
- Remuneração dos empréstimos concedidos;
- Fundos comunitários.

Esta é uma medida fundamental, simples, e de efeitos benéficos para:
- A renovação industrial do País;
- A criação de emprego;
- A fixação de jovens e seniores, com boas ideias, bons projectos, mas sem dinheiro para os fazer nascer;
- Para a criação de riqueza;
- Para a regulação dos preços do dinheiro no mercado empresarial;
- Para o desenvolvimento sustentado do País.

Foi um instrumento poderoso de industrialização. Poderá e deverá ser novamente posto em marcha, dada a falta de vocação da Banca Privada.
É tempo de se acabar com complexos sem sentido,
É tempo de se acabar com complexos bacocos,
E aproveitar algumas boas lições do passado, que permitiram a Industrialização do País.

Desde 1998 que o venho a propor públicamente.
Temo que o novo projecto, com outro nome que está previsto funcionar a partir de Novembro deste ano, não venha a cumprir o espírito acima descrito.

Aguardemos para ver.
Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves

14 outubro 2014

Conferencia: Portugal e a Europa-Mitos, Realidades Futuro, por Miguel Ma...


Entrevista Mattos Chaves

LINK da Entrevista:  
Entrevista Mattos Chaves

O.G.E. 2015

A continuação do "Liberalismo Repressivo".
ORÇAMENTO GERAL do ESTADO para 2015 - Breves FACTOS
...
Pagamos MAIS Impostos (ditos Verdes) - nos sacos de plásticos, nos combustíveis (gasolinas, gasóleos, etc...), viagens;
IRS - ficamos na ...mesma, isto é continuamos com a Brutal Carga de Impostos;
...
FACE a 2011:
- continuamos PIOR, dada a carga fiscal brutal instaurada em 2012 e que continuará a vigorar;
...
Continuação do CONGELAMENTO de Salários e Pensões/Reformas;
Inflação Média de 2011 a 2014: 1,2% ao ano
PERDA de PODER de COMPRA ACUMULADO derivado SÓ da INFLAÇÃO:
+ - 3,7% (desde 2011)

PERGUNTAS:
Não seria mais justo e sério tratar de outras questões que significam custos gravosos para o Estado?
Então: os Descontos nos Impostos concedidos a Fundações ?
Então: os Descontos nos Impostos do Sector Financeiro ?
Então: os Custos de Funcionamento (excluindo os Recursos Humanos) do Estado ?
Então: os Custos das PPP's, Rendas Excessivas (i.e.: EDP) ?
...
Porque não se actuou ou actua nestas áreas?
...
RESULTADO: Ineficiência; Ineficácia; dos Gestores de Estado, leia-se Governo!
...
CONSEQUÊNCIAS DIRECTAS:
- Classe Média - a viver pior, com menos Poder de Compra.
- Reformados e Pensionistas - continuarão a ver os seus Contratos com o Estado a não serem cumpridos.
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CULPADOS ?: - sejamos claros - PS e PSD, ponto final!
- AMBOS: por não terem construído Políticas reais de Fomento Económico;
...
Os primeiros (PS) pela governação descuidada;
- Pelas PPP's, Swaps, ...
- falta de controlo do Sector Financeiro;
- Por não terem corrigido as políticas dos anos de 1980;
- por terem cedido às pressões de Bruxelas (do início da década de 2000/2010), para se injectar dinheiro público na Economia;
...
Os segundos (PSD) por:
- terem destruído milhares de empregos estruturais na década de 1980;
- com a política de tornar Portugal um País de Serviços (destruindo a Industria, a Agricultura e as Pescas, com os reflexos que agora se veem);
- Falta de controlo e supervisão do Sector Financeiro;
- e pela Liberalização do Sector Financeiro que desembocou na presente situação de Fraudes e Incompetência que estamos TODOS a pagar;
..
CULPA INDIRECTA: CDS-PP por ter formado coligações Governamentais com o PSD ficando Refém das suas (deles PSD) Políticas.
...
Estes são os FACTOS.
O resto é conversa para distrair os mais incautos, ou desatentos.
Ou seja a Promessa Eleitoral de que em 2016 tudo vai melhorar, é isso mesmo: Promessa Oca !
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Ou seja: Como diz o Prof. Doutor Adriano Moreira, continuamos com o Regime do "Liberalismo Repressivo".
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Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves
Militante do CDS-PP