03 junho 2010

Aos Portugueses

Portuguesas e Portugueses,

Temos neste momemto, e de há alguns anos para cá, três Actores principais na Política Nacional, únicos na Comunicação com o País, mas que sendo de Natureza diferente entre si, têm um mesmo tipo de discurso, embora com cambiantes de propostas.
Essses actores são:

1) Os Partidos Políticos, da Direita à Esquerda, que estão a perder espaço e credibilidade junto da Opinião Pública por proporem medidas e remédios estafados e não darem perspectivas de melhorias significativas ao Povo Português; têm-se centrado nas questões conjunturais e não têm falado na Estratégia Estrutural que é preciso construir para o País ter um Desenvolvimento sustentado de efeitos duradouros;
2) Os Economistas do Regime que, por receio, por dependerem muito das benesses do Estado, por solidariedades com grupos de pressão instalados na Sociedade e que a bloqueiam, por incapacidade própria ou por desconhecimento de como se deve ser diferente na abordagem da actual crise, não fazem os excercícios de Prospectiva necessários à construção de um Plano Estratégico de Médio e Longo Prazo. Ficam-se pela Redução das Despesas e pela bondade ou maldade do crescimento das Receitas e aqui cingem-se apenas ao tema Impostos, o que é manifestamente redutor de um futuro diferente;
3) Os Comentadores do Regime que por manifesta falta de estudo, por manifesta importação de modelos livrescos, por manifesta afiliação a interesses económico financeiros bem identificados, e por um cultura do que é desgraça .. é notícia, nada mais fazem do que afundar psicologicamente o País.
Perante este panorama, a Direita e mais concretamente, o CDS-PP tem rompido a breves trechos o panorama traçado, mas falta-lhe aproveitar uma oportunidade que se gerou pelo quadro atrás traçado:

Refiro-me à possibilidade de Propor aos Portugueses o Sonho num Futuro melhor, apresentado Objectivos claros de Médio Prazo, Medidas Estruturais Claras de Desenvolvimento para o País, fugindo à Tónica da Conjuntura e dos Modelos que faliram, nomeadamente o Liberal.

Assumo pessoalmente a Estratégia de apontar novos Rumos, Novos Projectos, Novas Medidas Estruturais, Novos Sonhos Realizáveis para a Sociedade Portuguesa, uma NOVA ESTRATÉGIA.

E desde logo aponto algumas possibilidades, como modesta contribuição:
Nâo as vou aprofundar para não maçar, apenas digo que as estudei em profundidade e os resultados destas medidas, se fossem implementadas, seriam altamente beneficos para o País e estruturariam a vida de Portugal de forma diferente, para melhor.

1) Necessidade de o País se Re- INdustrializar , em campos onde as Industrias a Reforçar e ou a Criar, dificilmente seriam passíveis de deslocalização: A Industria é criadora de emprego, este emprego é de cariz muito mais duradouro e estável do que no sector terciário;
2) Necessidade de o País re/criar um Mecanismo REAL de apoio e financiamento a Novos Projectos que analise os méritos do projecto e do seu Promotor e os financie e acompanhe a 100%, evitando a sangria de novos empreendedores, que têm ido para o estrangeiro implementar as suas ideias por falta de apoio REAL na sua terra.
3) Correcção das Assimetrias do Território, pela dotação do eixo Vila Real de Stº António – Bragança das estruturas de Comunicação rodoviária e ferroviária, que em ligação às estruras transversais já construídas possibilitariam maior mobilidade às população e aos empresários nas suas ligações ao litoral e aos mercados internacionais.
4) Necessidade de se Explorar convenientemente o Mar Territorial e o Mar Económico Exclusivo (que juntos significam 3 Milhões de km2). Para isso há que rearmar as Marinhas de Pesca, a Marinha de Transporte de Mercadorias e a Marinha de Guerra!(esta de forma a defender os nossos recursos económicos da exploração indevida de estranhos) e defender o território marítimo das novas e das velhas ameaças.
5) Como complemento importante a necessidade de Reapretrechar e Especializar os Portos Nacionais, nomeadamente: Viana do Castelo, Leixões, Lisboa, Setúbal e Sines, dotando-os dos sofisticados meios de movimentação que hoje estão disponíveis e que permitem reduzir os custos de exploração tornando-os mais atractivos para os operadores internacionais.
6) A Necessidade de se reorientar o Turismo para um Turismo de Qualidade, isto é para um Turismo de Pessoas com Dinheiro, com as evidentes poupanças em desgastes, e os evidentes beneficios em receitas por pessoa.
7) E por último dado o espaço que me resta (pois tenho muito mais a propor) a imposição legal de fixar os Spreads máximos da Banca a 1,5 pontos percentuais para investimentos ou apoio de tesouraria das empresas e empresários; e o lançamento maciço de Divida Pública Interna que substitua a Divida Publica Externa através de Dois mecanismos:
- Portugal paga actualmente, e com tendência para agravamento, taxas de juro da Divida Publica de 5% a 6%.

8) O que proponho é que os Certificados de Aforro passem a ser remunerados a 4% brutos e se lançem Obrigações do Tesouro à mesma Taxa, impedindo a Banca de lhes aceder.
9) Estes dois mecanismos são lançados pela Junta de Crédito Público e por isso fora da especulação financeira.
10) 3 Efeitos breves: Maior poupança das famílias, maior liquidez do Estado, menores importações.
Por último e face ao crescente e merecido desprestigio do actual Presidente da República junto da população, a Direita deveria apresentar o seu próprio Candidato à Presidência da República, sem medo dos papões da esquerda ou dos arautos da desgraça de ter um Presidente de Esquerda.

Isto porque Portugal tem de há 37 anos para cá um Presidente de Esquerda, o que inclui o actual Social Democrata e complexado Cavaco Silva.

Se a Direita em Portugal quer um dia Governar o País tem que se afastar do discurso dos três actores principais anteriomente citados.

Tem que mostrar que é diferente, capaz, tem ideias concretas e capazes de MUDAR o País para melhor.

E isso faz-se propondo NOVOS RUMOS, e isso faz-se Propondo ao País uma NOVA ESTRATÉGIA de DESENVOLVIMENTO para Portugal.
Perdoem-me ter sido demasiado sintético mas com o espaço disponível não podia dizer tudo o que gostaria de Vos propor.

Estou à disposição do País e dos Cidadãos para expor um Plano Estratégico para Portugal e explicá-lo em profundidade nas suas medidas e resultados potenciais.

Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves

Elton John - Blessed (Promo Video)

19 maio 2010

Uma Estratégia para Portugal

Meus Caros Amigos e Companheiros,

Espero poder contar com a vossa presença na Conferência de dia 27 (5ª feira) deste mês,

na Fundação Cupertino de Miranda - Av da Boavista - Porto.

A Conferência será sobre o tema: Uma Estratégia para Portugal!
Ou por outras palavras, o que há que fazer para engrandecer Portugal e os Portugueses.

Quem quiser ir ao jantar seguido da Conferência é 22,50€/pessoa,mas há possibilidade de só se assistir á Conferência;

no entanto, é favor entrarem em contacto com o

Dr. Thiago Eckenroth Guimarães -
E-Mail: thiago_guimaraes@hotmail.com -
Telf: 96 285 76 16

para RESERVAS e INSCRIÇÕES, pois é ele quem coordena no Porto toda a logistica e pormenores da Conferência.

Um forte abraço amigo

Miguel Mattos Chaves

15 janeiro 2010

18 Razões Contra o Saloio Acordo Ortográfico

RAZÕES CONTRA O ACORDO ORTOGRÁFICO

1. A Língua materna é o Português estabelecido ao longo de Séculos, neste sítio do Sudoeste Europeu;

2. Esta Língua foi exportada para África, Ásia, Oceânia e América do Sul, a partir dos séculos XIV e XV;

3. Foi adoptada como linguagem de comunicação comum, por vários povos;

4. Foi tendo uma evolução de vocabulário e de escrita, tanto na origem, como nos povos adoptantes da mesma;

5. Com a diáspora foi-se espalhando para outros países e territórios;

6. Mas tendo sempre por base... a MATRIZ.

7. Fazendo algum paralelismo com a expansão de outras línguas:
(A) O Castelhano expandiu-se, a partir da sua matriz europeia, para a América do Sul e Norte de África;
(B) O Inglês para a Ásia, Oceânia, América do Norte e África, a partir da sua matriz europeia;

8. Nenhuma destas línguas é falada e escrita da mesma forma, nos territórios de origem e nos territórios (hoje países) de destino;

9. Daí não advém nenhuma questão de comunicação; Não se dificultou, de nenhuma forma, a comunicação entre os vários Povos adoptantes e o Povo da matriz;

10. Não há Nenhum Acordo Ortográfico que submeta qualquer das Línguas (Castelhano, Inglês ou Francês) à dimensão de outros territórios onde se adoptou a Língua Mãe;

11. Isso não prejudicou, nem prejudica a Língua, nas suas diversas matizes, nem a sua força internacional;

12. Todos respeitam os matizes diversos da língua comum e entendem-se bem na sua essência;

13. Os EUA têm 300 milhões de habitantes, a Inglaterra cerca de 40 milhões, os Escoceses e Galeses cerca de 30 milhões;

14. Nem por isso deixam de manter a sua autonomia Linguística;

15. Não vejo, à face destes factos, nenhuma razão Teórica ou Prática, para Portugal adoptar (com carácter de Normas Positivas, de cumprimento obrigatório) as nuances da Língua falada e escrita noutras partes do Mundo;

16. Não vejo a necessidade de se Desvirtuar a Língua Matriz;

17. Por isso, e porque a Língua é um dos factores mais fortes da Identidade Lusíada, Não vejo a utilidade de se atenuar a identidade de um Povo com 8 séculos de história, em favor de nuances com menos de 300 anos;

18. Não vejo qualquer utilidade (a não ser pelo nacional-saloísmo) de adoptarmos um acordo que desvirtua a Língua Matriz do Mundo Lusófono.

Miguel Mattos Chaves

12 julho 2009

6ª Parte - O que é Ser de Direita

Ora já vimos, nos outros capítulos anteriores, várias das diferenças Ideológicas e Doutrinárias entre a Esquerda, os Liberais e a Direita.

Entremos agora em mais algumas precisões, em mais algum detalhe.
Nos próximos capítulos abordarei as questões das políticas sectoriais.

Mas hoje vou abordar, ainda, algumas das Diferenças de Base em termos de Valores e da Filosofia de abordagem – Macro da sociedade.

Vejamos:

A ESQUERDA
A Esquerda defende que o Estado, órgão político de defesa dos interesses e representante, por delegação, da Nação, seja ao mesmo tempo Patrão das principais actividades Económicas e Financeiras.

Como Filosofia Social parte de um pressuposto utópico que se consubstancia na máxima de que “Somos Todos Iguais”, o que se traduz em práticas governativas desfasadas do Ser Humano Real.

Conduz, ao “Tudo para Todos” o que é matematicamente impossível de atingir e conduz a Sociedade a um nivelamento por Baixo, e não, como seria desejável, a um nivelamento por cima pela criação REAL de oportunidades e de políticas realistas.

A Esquerda defende, em consonância com estes princípios, o ESTADO SOCIAL, que consiste (na prática), no desvirtuamento do ESTADO PROVIDÊNCIA criado por Bismark e posto em prática pelos Conservadores Ingleses, no pós-guerra e progressivamente estendido aos países, Governados então pela Direita ║quer o modelo adoptado fosse então Democrático – (França, Itália, Alemanha, Bélgica, Holanda) -, Autocrática – (Portugal) - e Ditatorial – (Espanha e Grécia),║ da Europa, do ex-bloco Ocidental.

Desvirtuamento porque ao estender o Tudo para Todos arruína os cofres públicos.
Ao deixar de apenas socorrer os que mais necessitam, os que mais precisam, fazendo-os subir no seu nível e esperança de vida;
ao estender aos que não precisam um conjunto de regalias dispendiosas,
faz com que toda a Sociedade sofra de ineficiências, ineficácias e destruição de património comum,

ao mesmo tempo que limita a capacidade de os bens públicos serem supletivamente um dos “motores” do progresso e desenvolvimento sustentado.

Os bens financeiros são, como qualquer recurso, finitos.

E como tal devem ser aplicados com espírito Estratégico, parcimoniosamente e não desbaratados, que é o que o Estado Social faz, ao contrário do Estado Providência.

E a Esquerda Social-democrata, Socialista ou Comunista,

tem uma visão da Economia como um Centro de Decisão que tudo planifica, em tudo intervém, em maior ou menor grau consoante o quadrante de esquerda.

Vai do desde tudo público, os Comunistas, ao estado de muita intervenção e detenção da propriedade, dos Sociais-Democratas, que deixam parte da economia na iniciativa privada.

OS LIBERAIS

Os Liberais, não sendo um posicionamento Ideológico completo, isto é que abarque todos os aspectos da vida em sociedade, é sobretudo uma Doutrina Económica.

Tem como consequência o estabelecimento da Lei do Mais Forte. Os mais racionais, os mais capazes, os mais habilidosos a lidar com o mercado, tudo dominam, tudo conduzem, tudo lideram. Interesses... só os do mercado livre.

Logo isto leva à criação graves conflitos de interesses entre as classes naturais humanas e impede um funcionamento harmonioso da Sociedade no seu todo.

Para os Liberais a supremacia é dada ao indivíduo sobre a sociedade.

O Mercado, em consequência, é um ente racional a quem tudo se deve e que tudo regula, cabendo ao Estado apenas, e só, a parte da produção de Leis e Regulamentos.

Isto é o Estado em nada intervém e cabe ao mercado todo o desenvolvimento livre das suas actividades.

Na aparência uma boa Doutrina, inspirada na teoria da “mão invisível” de Adams mas que contém em si mesma uma utopia fundamental:

“o ser humano é racional e tem todo ele a mesma capacidade de produzir a riqueza necessária ao seu bem-estar.”

Ora isto, como bem sabemos, e já noutros capítulos o vimos, não é verdade.

Não corresponde ao Ser Humano Real, que é todo diferente e com capacidades distintas entre si.

A prazo, se fosse implementada, esta teoria levaria a guerras e á criação do caos societário.

A DIREITA

Fundamenta a organização social na mais antiga instituição da Humanidade: - A Família - , de que já atrás, em outros capítulos falei, pelo que me dispenso hoje de aprofundar o tema outra vez.

E em termos Macro, fundou no pós-2ª guerra Mundial o Estado Providência, que assegurava três pilares fundamentais e baseava toda a sua actividade no preenchimento de 3 pontos fundamentais:

1 - Se uma pessoa já não pode trabalhar, porque a sua idade e capacidades físicas já não lho permitem – terá assegurada a sua sobrevivência, com dignidade, através de uma Pensão de Reforma;

2 - Se uma pessoa ficou sem emprego, involuntariamente, e enquanto não arranja outro, ser-lhe-á atribuído um Subsídio que lhe permita sobreviver durante esse tempo.

3 - Se uma pessoa adoecer, e não tiver meios financeiros para se tratar, o Estado através do Sistema de Previdência assegurará o tratamento da pessoa.

Ora como se vê, pela observação da realidade actual, tudo isto foi desvirtuado

e assim o sistema do Estado Providência corre o risco de falência por culpa do Estado Social das Esquerdas.

Para a Direita, o Estado, em termos da Economia, deve ser um Estado Regulador e Supervisor, (e em alguns, poucos, casos actor principal) muito eficaz na sua missão de supervisão e regulação dos mercados, garantindo uma sã concorrência e reprimindo abusos de poder.

O Estado intervém, e detém em termos da propriedade, em sectores estratégicos que afectem ou ponham em causa a Segurança do País e dos cidadãos, ou ponham em causa a Defesa da Nação e da sua autonomia política, no curto, no médio e no longo prazos.
(este tema por ser muito vasto, será objecto de um “paper” autónomo)

A Direita defende, que cabe ao Estado a definição Estratégica do país e dos Objectivos Nacionais,

de cumprimento obrigatório para o Estado,

e de cumprimento facultativo para as entidades privadas,

fornecendo ao sector privado indicações para o futuro das suas relações económicas, que lhes permitam ver com maior segurança e clareza

os interesses próprios

e os interesses nacionais.

A Direita sabe, em termos antropológicos, que o Ser Humano é todo diferente entre si.


E por isso constrói políticas diferenciadas para cada conjunto social,

defendendo e regulando os interesses das partes interessadas.

Promovendo assim a cultura do Mérito, da Competência, do Trabalho Honrado, da Honestidade.

Defendendo os mais fracos, dos mais fortes;
Incentivando, e motivando, os mais fortes a desenvolverem as suas capacidades em benefício dos interesses da Nação.

A Direita defende o livre acesso dos cidadãos à Iniciativa Privada.

O que não quer dizer que seja defensora dos interesses exclusivos dos empresários.

Aliás a Direita, sempre teve muito clara a SEPARAÇÃO de interesses ENTRE ESTADO e CAPITAL.

Defende aqueles que são Honestos, que são Competentes, que desenvolvem as suas capacidades e os seus negócios em busca legitima do Lucro,

mas

Que respeitem a Família e a Pessoa Humana dos seus Colaboradores.

Aqueles que praticam a máxima:

“os Recursos Humanos de uma empresa, são o seu maior factor Diferenciador e o seu Activo mais importante”

E que trabalhem honestamente, de forma subsidiária, para o Bem da Nação em geral, cumprindo as suas obrigações Sociais.

16 junho 2009

5ª Parte O que defende a Direita - O que é ser de Direita

5ª Parte
O que defende a Direita
O que é ser de Direita


Em termos de valores, costumes, modelo de sociedade, economia, e em termos sociais vou continuar, nos próximos textos, tentar estabelecer as diferenças práticas existentes entre os espaços da Esquerda, dos Liberais e da Direita, para que melhor se percebam as diferenças.

Elas, as diferenças, existem. Ao contrário do que afirmam os comentadores do regime avençados.

Num País governado pela esquerda Social-Democrata e pela esquerda Socialista, vai para 35 anos, torna-se evidente que a estas esquerdas ... Não interessa que haja ideologias, doutrinas diferentes das suas, por razões que são simples:
- não havendo alternativas claras elas (as esquerdas) tendem a eternizar-se no Poder por falta dessas mesmas alternativas.

Portanto ... não lhes convém, é incómodo, que haja ideologias vivas alternativas, e que estas sejam conhecidas.

E então tentam passar a mensagem que as ideologias já acabaram, que já não fazem sentido, e outros disparates do mesmo género.

Vejamos em relação ao posicionamento, face ao Sistema Internacional, as principais diferenças:

A esquerda Social-democrata, a esquerda Socialista e a esquerda Comunista são Internacionalistas, bem como os Liberais.

Isto quer dizer que o principal foco da sua política é a defesa, EM PRIMEIRO LUGAR, dos interesses internacionais e da imposição das suas ideologias em todo o Mundo, em todos os continentes, fomentando uma dissolução das nacionalidades em favor do internacionalismo social democrata, socialista ou comunista ou liberal.

Isto é defendem a utopia da solidariedade absoluta entre Nações, pela constituição, a Prazo, de um Governo Mundial que a todos governasse por igual..

Utopia, porque parte de uma premissa de base que está completamente errada:

- “Os seres humanos são iguais” e logo todos querem a mesma coisa, e têm os mesmos objectivos e estão dispostos a obedecer à mesmas directivas e a percorrer os mesmos caminhos.

Os Liberais levam esta sua Utopia ao extremo.

E postulam que os Seres Humanos são todos iguais e possuem todos a mesma capacidade racional de se auto regularem, nomeadamente em termos económicos, daí defenderem a irrelevância da existência de Estados Governadores dos destinos comuns das Nações..


A Direita Conservadora e Democrata-cristã parte de um pressuposto diferente.

Um princípio Realista da sua observação do Mundo real:
- “ As Nações não têm amigos ... defendem interesses” –

Explicando melhor – a Direita sabe que não há, nunca houve, Nações e Estados completamente independentes, no sentido em que não precisam de mais ninguém para sobreviverem.

Sabe que a história da humanidade se fez de lutas, de guerras, de Alianças, entre Nações que pretendiam conquistar recursos materiais e territoriais de forma a proporcionar bem-estar crescente às suas populações.

Sabe que a história se fez de lutas e alianças entre Nações que lutavam pelo seu direito à auto-determinação, lutavam pela sua capacidade de se auto governarem de serem independentes politicamente, isto é pelo direito a construírem Estados que as representassem e defendessem de outras Nações e de outros Estados.

Sabe a Direita que o Ser Humano não é igual.
E que por isso os seus interesses são diferentes de Nação para Nação, e dentro da Nação, de grupos para grupos.

Por isso defende que a Nação e o Estado emanado da mesma, tem que defender, EM PRIMEIRO LUGAR, os interesses de cada um dos seus nacionais.

E como se faz isso no Sistema Internacional?
Aliando-se, segundo as conveniências de cada Nação da comunidade nacional, a outras Nações -Estados que tenham os mesmos interesses ou para quem seja conveniente essa aliança, por qualquer razão económica, social, política ou estratégica.

Para isso, e porque só negoceia no Sistema Internacional quem é FORTE, que tem uma comunidade nacional COESA, quem construiu uma VONTADE nacional coerente e unida, a Direita faz dos valores da Nação, da Pátria os valores supremos da comunidade, dado que são estes os que melhor defendem a comunidade. São os que dão força ao Estado para, em sua representação, negociar internacionalmente de forma a obter vantagens para os seus nacionais.

Em resumo
A Esquerda e os Liberais são Utopistas e Internacionalistas.
A Direita é Realista e Nacionalista.

Já agora, para que não venha a ouvir ou ler mais disparates de má-fé ou ignorância:
“Nacionalismo é um sentimento voluntário de pertença a uma nacionalidade”!

Ser nacionalista não quer dizer rejeitar outras nacionalidades.

Quer dizer defender em primeiro lugar os valores e as pessoas nacionais e a partir daí estabelecer as relações de amizade, cooperação ou outras, com outras nacionalidades.

E por serem muito fortes estas ideias e valores pelas quais a humanidade lutou e continua a lutar,, é que a esquerda e os liberais continuam a atacá-las e distorcê-las.

E esta confusão, conveniente à esquerda, faz com que Portugal seja o ÚNICO PAÍS DO MUNDO DEMOCRÁTICO, em que a Direita apenas vale cerca de 10% em eleições e a esquerda (sociais-democratas, socialistas e comunistas e seus primos) valham cerca dos restantes 90%.

E o Estado Nação já não faz sentido?

Então por que é que as Nações dos Bascos, dos Arménios, dos Curdos, e outras Nações sem Estado, continuam a lutar de armas na mão para conquistarem o direito à sua auto determinação política,

Porque é que continuam a lutar para conquistarem o direito a construírem um Estado Independente que as represente no Sistema Internacional?

12 maio 2009

CONVITE

JANTAR
PALESTRA - DEBATE
“Uma Estratégia para Portugal”

Dia 21 de Maio de 2009 – 5ª feira

Salão de Festas da Mexicana – 1º andar – Praça de Londres - Lisboa


Orador:
Miguel Mattos Chaves
Mestre em Estudos Europeus pela Universidade Católica

PROGRAMA
20H00M – Recepção dos participantes
20h30m – Jantar
21h30m - Apresentação do tema, acompanhado por imagens
22h30m – Debate aberto a todos os participantes
P. Pessoa: 16,5
(aperitivos, entradas, sopa, prato, sobremesa, digestivos, café, vinhos, águas, cervejas)
INSCRIÇÕES:
Na Pastelaria Mexicana OU 96 030 56 12 OU
LIMITE de INSCRIÇÕES:
dada a dimensão da sala serão aceites as primeiras 100 inscrições, pela ordem de chegada

29 abril 2009

4ª Parte - Saiba o que a Direita defende para Portugal

Aprofundemos então o que é ser de DIREITA, o que este espaço Político – Filosófico - Social pensa e defende:

Baseado na Antropologia a Direita sabe que TODOS os SERES HUMANOS são diferentes e por isso parte desse premissa REALISTA para a concepção dos seus Valores, Doutrinas e Modelos de Sociedade.

Com corrente POLÍTICA REALISTA, isto é baseada na Realidade do que É o Ser Humano, sabe que tem que construir modelos diferenciados para as diferentes nuances existentes na Sociedade Humana.

Sabe por isso, e decorrente disso, que a base da Sociedade é a PESSOA individual, com as suas capacidades, qualidades, defeitos, incapacidades e como tal sabe que se têm que oferecer múltiplas soluções para a diversidade.

Sabe que a UTOPIA do “somos todos iguais”, é isso mesmo, … UTOPIA - e que essa utopia tem trazido infelicidade, desorientação por falta de referências seguras, desestruturação da Organização Social Natural.

A DIREITA (e em Portugal só há um Partido da Direita – o CDS-PP) estrutura a Sociedade em TRÊS PATAMARES de Organização, para uma vida a mais harmoniosa e justa possível em Sociedade.

Vejamos, o SER HUMANO, a PESSOA, tem necessidade, (para se sentir Segura, Feliz e Equilibrada), de se organizar em três patamares principais:

- Como base: A FAMÍLIA, porque este é o “Ninho” onde a Pessoa se realiza, onde se defende, onde busca apoio psicológico e material, onde adquire princípios, valores e formas de estar em sociedade, onde aprende a sobreviver, onde aprende a conviver, onde nos momentos menos positivos se acolhe e é acolhida, na busca da consolação necessária á busca da sua estabilidade emocional.

E a família tem, ela própria, dois patamares:
1º) o Núcleo Familiar (Homem, Mulher, com ou sem filhos) e
2º) o Clã: alargado a Avós, Tios, Primos.

Sempre assim foi, mesmo quando AINDA não havia Registo Notarial ou Cerimónia Religiosa para legitimar a Família.

Daí que a Direita percebe que este primeiro patamar é fundamental e REALISTA face ao SER HUMANO CONCRETO.

E como quer Governar para o bem comum da Nação, sabe que têm que existir Políticas que Defendam a Família e estimulem a sua criação e estabilidade, pelo menos ao nível material.

- Num segundo patamar a PESSOA, precisa de Sentir que Pertence a um determinado grupo de outras Pessoas que partilham consigo valores, princípios, formas de estar, formas de ver, formas de sentir.
Pessoas que partilham consigo sentimentos de PERTENÇA a um grupo com história comum, tradições comuns, território comum, língua comum, destino comum – a NAÇÃO.

Daí que Nacionalista é aquela Pessoa que se sente parte integrante, membro de pleno direito, de uma Nação, (não vou comentar os disparates, os dislates, a má fé da esquerda sobre esta matéria) que se sente membro de uma Comunidade de Pessoas.

E este segundo patamar do Ser Humano Natural é também ele essencial ao seu bem-estar, ao seu equilíbrio emocional e á sua realização pessoal.

- O terceiro patamar traduz-se na certeza da existência do TRANSCENDENTAL.
Isto é a Pessoa, Ser por definição limitada no saber e no conhecimento (dado que NINGUÉM SABE TUDO, nem NINGUÉM CONHECE TUDO, - o que, além do mais, é uma IMPOSSIBILIDADE MATEMÁTICA) tem necessidade de procurar explicações para a sua existência, para existência dos outros, para a existência da sociedade, para a existência do Mundo, para a existência do Universo.

Não resisto a um pequeno parêntesis (perdoe-me o atrevimento):

Os que tentam negar esta evidência querendo fazer do Homem, (no sentido lato), … Deus, defendem-se de há umas décadas a esta parte buscando no “BIG-BANG” a explicação do surgimento de TUDO! (já deixaram para trás outras teorias, porque frágeis de mais).

Se assim é a MINHA PERGUNTA a essas pessoas é:
“QUEM CRIOU A MASSA NECESSÀRIA PARA QUE O BIG-BANG TIVESSE LUGAR ??”
É que Deus é a Primeira Causa de Tudo! E por isso reconhecido como “O Criador”.

Dizia LOUIS PASTEUR: “Quanto mais investigo, quanto mais aprofundo as minhas investigações científicas na busca da primeira causa, mais chego à conclusão de que Deus existe” … fim de citação.

E a verdade é que a Pessoa Humana, na sua natural condição de Humano, busca apoio no TRANSCENDENTAL.
E o transcendental é o que Transcende o Ser Humano – e o que transcende o Ser Humano é DEUS.

E por isso, e aí, o Ser Humano busca o conforto da explicação da sua existência e a explicação de todas as coisas … NELE.
(Não cabe aqui a explicação das várias denominações de Deus existentes em várias religiões, para além disso estamos em Portugal, na Europa, no Ocidente, e não noutro Continente)

Este é o Ser Humano REAL! Desde tempos imemoriais.

E a DIREITA, porque parte da REALIDADE do Ser Humano, sabe e defende este terceiro patamar sem hesitações, (a não aquelas derivadas da própria imperfeição da Pessoa Humana, derivadas dos seus próprios limites, que fazem com que surjam dúvidas, incertezas, angústias), como condição essencial ao conforto interior, à estabilidade emocional e psicológica do Ser Humano.

E esta TRILOGIA ESSENCIAL, esta TRILOGIA FUNDAMENTAL ao equilíbrio, à realização, à estabilidade do Ser Humano - é o Tripé Filosófico da Direita.

Partindo de tudo o que acabei de escrever, penso que faz todo o sentido, tudo o que direi para a frente, como verá.
Tentarei colocar neste documento o que a DIREITA defende, e a COERÊNCIA entre a Trilogia de base (atrás explicitada) e o Modelo de Sociedade que defende para Portugal.

Assim, por exemplo e por hoje, a Direita, no campo das Relações Internacionais sabe que:
“AS NAÇÕES NÃO TÊM AMIGOS … DEFENDEM INTERESSES”, isto é:
- As Nações, independentemente de terem um ESTADO que as defenda, que as governe;
- Independentemente de serem auto-determinadas politicamente, logo independentes politicamente,
querem, como Comunidade defender, em primeiro lugar, os seus interesses.
E depois buscam estabelecer relações de amizade e de conveniência mútua com outras Nações que satisfaçam as suas pretensões, pois têm a consciência, (difusa ou percebida) de que defendem melhor os seus interesses, enquanto comunidade, se tiverem aliados na cena Internacional.

Sempre assim foi…sempre assim será!
Apesar das Utopias de outras tendências e filosofias políticas e até de alguns autores sedentos de produzirem novidade.

È bom recordar agora, que Nação é: “um conjunto de Pessoas com história comum, com língua própria, com costumes semelhantes, com tradições próprias, que possuem um Território Comum e que têm o natural desejo de se auto-governarem.”

Por isso Democratas-cristãos e Conservadores partilham estes Valores de Base.

E obviamente que as Cúpulas Sociais-Democratas, Socialistas e Comunistas tentam diabolizar esta trilogia.

Porquê?

Por causa da sua FORÇA INTRINSECA.