13 abril 2009

3ª Parte - Saiba o que a Direita defende para Portugal

Meus caros amigos,
Publico hoje a 3ª parte deste meu trabalho sobre o que a Direita defende para Portugal.
Aqueles que só agora chegaram a este fórum, que já é constituído por 3.252 pessoas, e a TODOS os que não tenham recebido a 1ª e 2ª partes, e que tiverem interesse em recebê-los, agradeço que mo digam.
De imediato enviarei as partes em falta.
Um abraço amigo e boa leitura.

(CONT.)

(5.1) A Língua e Cultura Portuguesas – não têm sido favorecidas. Não tem sido apoiada a implantação de Colégios e Escolas Portuguesas no Estrangeiro.

Assim a divulgação da Língua e da Cultura de Portugal não se faz, quer junto dos emigrantes, quer junto dos cidadãos de outros países.
Os Emigrantes não são acompanhados pelas manifestações da Cultura e dos Costumes portugueses, o que é mais um factor de desenraizamento.
A Esquerda Social-democrata e a Esquerda Socialista e Comunista defendem valores Internacionalistas.
Por isso é falso o seu discurso de defesa dos Valores da Língua e da Cultura Portuguesas.
Apenas apoiam manifestações da Cultura de Aculturação que promovem, na realidade, o esvaimento da Língua e da Cultura de Portugal.

(5.2) ECONOMIA – O Estado deve manter sob o seu Comando e Controlo os Sectores Vitais à manutenção da Segurança e Independência da Nação (Justiça, Defesa, Segurança, Previdência, Comandos Constitucionais, Infra-estruturas (estradas /águas /energia).

Deve proporcionar o aparecimento e investimento de entidades privadas nas /telecomunicações / transportes, educação / saúde, sem se ausentar desses sectores vitais (vitais sobretudo em épocas de conflito internacional).

Nos outros sectores deve deixar os privados actuar livremente.
Nesses deve ter um Papel REGULADOR da Livre Concorrência e das Boas Práticas, FISCALIZADOR do cumprimento da Lei e das Obrigações dos agentes económicos, e de GARANTE da QUALIDADE, de forma a proteger os cidadãos face aos eventuais abusos do Poder Económico e face à má qualidade, que faça perigar a saúde e o bem estar dos cidadãos.
Nem Tudo o que é do SECTOR PÚBLICO é Mau,
Nem Tudo o que é do SECTOR PRIVADO é bom.
Ambos têm que estar subordinados aos Altos interesses da Nação e contribuir para o seu engrandecimento e bem-estar dos seus Cidadãos.

(5.3) EDUCAÇÂO – Este sector vital para o bom desenvolvimento dos Cidadãos individualmente considerados, e para o bom desenvolvimento do conjunto da Nação, tem sido alvo de uma IRRESPONSABILIDADE ABSOLUTA da Esquerda Social- Democrata e da Esquerda Socialista, com o apoio dos Comunistas e Bloquistas.

A três níveis:
1 - Falta de Autoridade e Disciplina;
2 - Falta de Qualidade dos Programas, Conteúdos e meios Didácticos;
3 - Falta de Avaliação de Professores e Alunos.

Os Alunos têm que estudar e aprender;
Os Professores têm que ensinar, exigir trabalho aos alunos e manter a disciplina nas Escolas;
Os Pais têm que educar e cultivar o sentido do respeito e do trabalho.
Estes papéis têm estado subvertidos na sociedade.
Por outro lado a maioria do Pais não pode livremente escolher a Escola, do sector público, para os seus filhos. Têm que estar subordinados à escola da sua área de residência, mesmo que esta preste um mau ensino.
O Estado e os Privados constroem Escolas (básicas, secundárias, superiores).
Mas todas devem estar subordinadas ao superior interesse Nacional de desenvolver as capacidades dos cidadãos.
A INSPECÇÃO e a SUPERVISÃO da QUALIDADE deve ser exercida por uma Instituição Independente das Escolas, de forma a garantir e vigiar o seu bom funcionamento e a qualidade do ensino prestado à Comunidade Nacional, seja este Serviço prestado por Escolas financiadas pelo Estado ou por Escolas financiadas por privados.

(5.4) JUSTIÇA – uma das funções mais importantes, não delegáveis, do Estado.

Mal tratada pela Esquerda.
Deverá ser reorganizada de alto a baixo.
Introdução da carreira da Magistratura judicial que culminará, (depois da devida experiência e provas dadas no terreno, como Sub-Delegados e Delegados do Procurador Geral da República, para os mais capazes e formados), na Carreira de Juízes.
O que se fez, até agora, foi introduzir incompetência, inexperiência, que só prejudicam os cidadãos e corroem a confiança e o respeito devidos por estes, a esta função essencial do Estado Moderno.
Por outro lado produzem-se demasiadas Leis, Decretos-Lei, Portarias para tudo e para nada, sem qualquer critério que não seja mostrar serviço. Resultado:
Incumprimento de boa parte das Leis, Decretos-Lei e Portarias, por boa parte delas ser absurda e por outro lado por falta de vigilância na sua aplicação.

(5.5) INDÚSTRIA e COMÉRCIO – sobretudo da iniciativa privada.
Devem ser dadas condições objectivas de apoio igual ao investimento igual, independentemente de serem de origem estrangeira ou nacional.

Sendo os motores do emprego, do trabalho honrado e sério, sendo os motores de dignidade individual e colectiva, devem ser enquadrados e incentivados pois geram riqueza e bem-estar.
Para gerarem mais riqueza os que reinvestirem os seus lucros deverão ser alvo dos respectivos créditos fiscais que premeiem esse reinvestimento produtivo e gerador de riqueza.
Uma atenção especial terá que ser dada a dois sectores estratégicos, que pela sua dinâmica de criação de emprego, pela sua geração de riqueza, pelo seu alto potencial de fixação das populações na diversidade do território, têm que ser melhor planeados e organizados: a Indústria Transformadora e o Turismo.
(VER TEXTO SOBRE A RE-INDUSTRIALIZAÇÃO DE PORTUGAL – UMA NECESSIDADE ESTRATÉGICA)

(5.6) AGRICULTURA e PESCAS – sectores primários da Economia que têm sido abandonados.

Desfez-se a Marinha Mercante e a Marinha de Pescas.
Portugal importa mais do que devia, produtos da Pesca e da Agricultura.
Se isto em tempos de Paz perde alguma importância estratégica, se sobrevier um conflito, passa a condição de sobrevivência do País e dos seus cidadãos.
Por falta de visão, por falta de estratégia, por excessivo internacionalismo da Esquerda Social-Democrata e da Esquerda Socialista o País em vez de apoiar agricultores e pescadores, pagou-lhes para não produzir. Incentivou-os a abandonar as terras e o mar.
Pôs Portugal a importar 85% do que precisa para alimentar a População Portuguesa.
Colocou no desemprego ou no sub-emprego milhares de agricultores e pescadores;
Desguarneceu partes importantes do Território Nacional da sua população, forçando as populações a virem para os grandes centros urbanos em condições de vida não compagináveis com o DEVER dos GOVERNANTES de PROPORCIONAREM as CONDIÇÕES de TRABALHO HONRADO, e SALVAGUARDA dos INTERESSES NACIONAIS.
Instituiu a Subsídio – Dependência ao invés de incentivar e apoiar a produção organizada e de qualidade e dar os apoios à comercialização justa dos produtos destes sectores.

(5.7) O MAR – Portugal possui a MAIOR Zona de Mar da Europa, sob a sua jurisdição.
O conjunto das suas ZONAS de MAR TERRITORIAL e da ZONA ECONÓMICA EXCLUSIVA, constituem-se como a sua maior riqueza potencial.

Mas o Mar Português está abandonado, apesar das recentes declarações tardias da Esquerda Socialista.
Desarmou-se a Marinha Mercante, a Marinha de Transporte (cabotagem e alto mar), a Marinha de Pescas e a Marinha de Guerra, esta reduzida à sua ínfima expressão o que não lhe permite defender eficazmente as águas Portuguesas dos interesses de outros países e de actos ilícitos.
Não, podemos continuar assim.
Estão em causa os interesses nacionais em matéria de recursos (pescas, minérios, flora), em matéria de energia, em matéria de preservação do território marítimo.
(VER TEXTO SOBRE GEOESTRATÉGIA DE PORTUGAL - PORTUGAL E O MAR)


(5.10) Defesa e Forças Armadas – outra das Missões e Tarefas exclusivas do Estado que tem sido alienada.

As Forças Armadas, como factor de coesão nacional, como factor dissuasor de ameaças ao território e integridade do solo Pátrio, como contribuintes líquidos do Espírito de Cidadania e de Responsabilidade de cada cidadão, devem ser alvo de uma reorganização profunda que garanta por um lado a defesa da Nação e por outro lado devolva o orgulho aos Portugueses nas suas Forças Armadas e o orgulho de pertencerem e Servirem nas diversas Instituições Militares, de forma limitada no tempo ou de forma permanente.
E por isso todos os cidadãos, sem excepção, devem cumprir um Serviço Militar Obrigatório nas fileiras e deve ser dignificada a Carreira Militar.
Por outro lado as forças de Segurança estão em permanente desentendimento entre elas.
Por causa das áreas de sobreposição de competências, por falta de um Comando Unificado, por falta de Sistemas de Comunicações e Telecomunicações Integrados e Eficazes.

(5.11) Lusofonia – Comunidade dos Países de Língua Portuguesa – Portugal como matriz dessa Comunidade de Estados Independentes e Soberanos deve ser o motor e o articulador das vontades políticas dos Estados.

Este Bloco de Países terá tudo a ganhar, e Portugal também, se se constituir um verdadeiro Bloco de Interesses Comuns aos níveis Político, Económico, Militar e Cultural.
Se este Bloco conseguir articular os seus Denominadores Comuns nas Organizações Intergovernamentais Internacionais, cada um dos Estados-Membros adquirirá uma força superior à unidade.
Cada Estado adquirirá uma Força e uma Relevância Superior no Sistema de Relações Internacionais.
Cabe a Portugal o papel de dinamizador dessa Comunidade Lusófona.

Não com palavras, mas sim com actos concretos e visíveis.

(5.12) NEGÓCIOS ESTRANGEIROS – a palavra-chave é: DIVERSIFICAÇÃO das dependências de Portugal e DEFESA dos interesses nacionais.

Portugal tem uma posição geoestratégica privilegiada.
Deve potenciá-la.

Deve reequilibrar os seus interesses vitais na Europa, com as Vertentes Atlântica e Africana, de forma a não estar excessivamente dependente de nenhuma das vertentes e poder, assim, desenvolver-se melhor e defender os seus interesses com Nação Soberana e Independente.
Deve manter-se na União Europeia, mas construir o Triangulo Estratégico – Europa – África – Brasil, e buscar o apoio dos Estados Unidos e Canadá.

Por isso deve recusar qualquer aventura FEDERALISTA tentada por parte de alguns dos Estados Europeus, seus parceiros na União Europeia, sob pena de se tornar irrelevante no Sistema Internacional e prejudicar a Nação, hipotecando o seu futuro a interesses alheios.
(VER TEXTOS SOBRE o TRATADO de LISBOA e os textos sobre a CONSTRUÇÃO EUROPEIA)

(6) Sucintamente estão acima elencados alguns dos interesses e das posições Doutrinárias e Ideológicas dos Cidadãos que se dispõem a SERVIR PORTUGAL, organizando a DIREITA Democrática e Moderna, agrupando as suas Tendências Conservadora e Democrata-Cristã.

A DIREITA quer,
O PAÍS precisa,
A NAÇÃO espera que:

(6.1) Se Reorganize o único Partido da Direita Portuguesa (CDS-PP) que agrupa e dá voz aos Conservadores e aos Democrata-Cristãos Portugueses numa força política organizada, competente, séria, que pode ser sem complexos vir a ser o motor da Governação, (por delegação no voto, dos Portugueses), segundo a Doutrina, os Valores e o Modelo de Sociedade defendidos pela Direita;

(6.2) Se Reorganize o País;

(6.3) Se Devolva a Esperança no futuro, aos Portugueses;

(6.4) Se Criem as condições para o desenvolvimento do Trabalho Sério, Honesto, Saudável, Remunerador (psicológica e materialmente);

(6.5) Se Favoreça o espírito de Iniciativa dos mais fortes e dos mais capazes, mas protegendo os mais fracos de abusos de Poder e de Autoridade;

(6.6) Se construa uma Sociedade mais Motivada e mais Activa;

(6.7) Se construa uma Sociedade com Valores que induzam a SERIEDADE, a HONRA, o Cumprimento da PALAVRA, a ORDEM e o PROGRESSO, o ESPÍRITO de MISSÂO de Dirigentes Políticos e Empresariais, o Espírito do Cumprimento do DEVER em TODOS, a começar pelos DIRIGENTES;

(CONTINUA NA PRÓXIMA SEMANA)
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Miguel Mattos Chaves
Senior Corporate's Director
Senior Corporate's Consultant
Master in European Studies (economics)
& Master in Marketing Management by
Universidade Católica Portuguesa

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