AS ORIGENS da presente crise em BREVES linhas...
Os Banqueiros, em primeiro lugar como grandes causadores das Dívidas Soberanas. Mas também os anteriores 1º Ministros, a saber: Prof. Cavaco Silva, António Guterres, Durão Barroso e José Sócrates que permitiram os desmandos do sector bancário e acordaram em endividar o Estado para socorrer a banca.
NA VERDADE:
A Banca andou a "investir" em Swaps, Derivados, Futuros, Obrigações mais que duvidosas, etc., desde a década de 1980, a partir da desregulação progressiva do dito "mercado de capitais"..
Ora esses papéis que Não criam UM ÚNICO emprego estrutural perderam valor na crise de 2008. O Dr. Barroso, leia-se UE, obrigou os Estados Soberanos a RECAPITALIZAREM a banca injectando milhões de euros para "segurar" o sistema, provocando o grosso da Dívida Soberana dos Estados.
Basta lerem, em retrospectiva apenas os Títulos constantes do Financial Times de Junho ou Julho de 2008, e do ano de 2009 e da imprensa portuguesa.
Mas se quiserem, por maior facilidade, podes sempre consultar o Boletim de 2008 e 2009 do Banco de Portugal ou o Eurostat também dos mesmos anos.
para já não falar de dois interessantissimos documentários da BBC sobre o tema que passaram o mês passado (embora em horários pouco frequentados) e que desmascaram toda esta crise chamando os bois pelos nomes, passados na TVI 24 horas.
E aqui, Não estou a falar de créditos mal concedidos aos particulares com as medidas prudênciais que se impunham. Nem estou a falar dos créditos aos Estados. Estou a falar de uma descapitalização da banca provocada por MAUS "investimentos" da mesma como os fundos dos depositantes e que obrigaram os Estados a socorrer o sistema, com a premissa de que se não o fizessem isso iria prejudicar os depositantes.
O que sendo em parte, apenas em parte (por causa dos fundos de garantia) verdade esconde os Erros próprios e o desbaratar dos dinheiros alheios num cenário pretensamente liberal a que eu chamo libertinagem.
Quanto ao PIB per capita e cobertura da divida.
Ao permitir-se a comunhão de bancos comerciais com bancos de investimento; ao não se ter reconvertido a indústria, agricultura e pescas, que são os sectores que providenciam emprego mais estável e ter-se permitido á banca o não financiar estes sectores ou financiá-los a taxas que roçam a agiotagem, chegou-se a este estado de diminuição do PIB e consequente aumento percentual das percentagens de cobertura da divida.
Ao não se ter incentivado, com instrumentos de Fomento REAL (e não a mistificação de pretensas sociedades de capital de risco) o aparecimento de Novas Unidades Industriais e Agricolas proporcionando aos idelologos desses projectos meios para os levarem por diante, criando mais emprego e contribuindo para um crescimento do PIB (dimunuindo assim a percentagem da divida sobre o PIB) criou o sistema político (por não ter sabido manter a sua supremacia sobre o poder financeiro) as condições para a ganância sem limites do sistema bancário.
Penso ter sido MUITO CLARO sobre o que aconteceu e não devia ter acontecido se tivessemos ESTADISTAS em vez de políticos medianos e impreparados.
Eis a minha modesta contribuição para a compreensão deste fenómeno que agora estamos a pagar (cidadãos) sem para ele termos contribuído.
Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves
Os Banqueiros, em primeiro lugar como grandes causadores das Dívidas Soberanas. Mas também os anteriores 1º Ministros, a saber: Prof. Cavaco Silva, António Guterres, Durão Barroso e José Sócrates que permitiram os desmandos do sector bancário e acordaram em endividar o Estado para socorrer a banca.
NA VERDADE:
A Banca andou a "investir" em Swaps, Derivados, Futuros, Obrigações mais que duvidosas, etc., desde a década de 1980, a partir da desregulação progressiva do dito "mercado de capitais"..
Ora esses papéis que Não criam UM ÚNICO emprego estrutural perderam valor na crise de 2008. O Dr. Barroso, leia-se UE, obrigou os Estados Soberanos a RECAPITALIZAREM a banca injectando milhões de euros para "segurar" o sistema, provocando o grosso da Dívida Soberana dos Estados.
Basta lerem, em retrospectiva apenas os Títulos constantes do Financial Times de Junho ou Julho de 2008, e do ano de 2009 e da imprensa portuguesa.
Mas se quiserem, por maior facilidade, podes sempre consultar o Boletim de 2008 e 2009 do Banco de Portugal ou o Eurostat também dos mesmos anos.
para já não falar de dois interessantissimos documentários da BBC sobre o tema que passaram o mês passado (embora em horários pouco frequentados) e que desmascaram toda esta crise chamando os bois pelos nomes, passados na TVI 24 horas.
E aqui, Não estou a falar de créditos mal concedidos aos particulares com as medidas prudênciais que se impunham. Nem estou a falar dos créditos aos Estados. Estou a falar de uma descapitalização da banca provocada por MAUS "investimentos" da mesma como os fundos dos depositantes e que obrigaram os Estados a socorrer o sistema, com a premissa de que se não o fizessem isso iria prejudicar os depositantes.
O que sendo em parte, apenas em parte (por causa dos fundos de garantia) verdade esconde os Erros próprios e o desbaratar dos dinheiros alheios num cenário pretensamente liberal a que eu chamo libertinagem.
Quanto ao PIB per capita e cobertura da divida.
Ao permitir-se a comunhão de bancos comerciais com bancos de investimento; ao não se ter reconvertido a indústria, agricultura e pescas, que são os sectores que providenciam emprego mais estável e ter-se permitido á banca o não financiar estes sectores ou financiá-los a taxas que roçam a agiotagem, chegou-se a este estado de diminuição do PIB e consequente aumento percentual das percentagens de cobertura da divida.
Ao não se ter incentivado, com instrumentos de Fomento REAL (e não a mistificação de pretensas sociedades de capital de risco) o aparecimento de Novas Unidades Industriais e Agricolas proporcionando aos idelologos desses projectos meios para os levarem por diante, criando mais emprego e contribuindo para um crescimento do PIB (dimunuindo assim a percentagem da divida sobre o PIB) criou o sistema político (por não ter sabido manter a sua supremacia sobre o poder financeiro) as condições para a ganância sem limites do sistema bancário.
Penso ter sido MUITO CLARO sobre o que aconteceu e não devia ter acontecido se tivessemos ESTADISTAS em vez de políticos medianos e impreparados.
Eis a minha modesta contribuição para a compreensão deste fenómeno que agora estamos a pagar (cidadãos) sem para ele termos contribuído.
Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves
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