25 novembro 2018

OS DIAS DO ... FIM ?

COMENTÁRIO POLÍTICO
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OS DIAS do FIM?

Meus caros Amigos e Leitores,
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Esta Europa NÃO É, como bem devem saber os que estudam estas matérias, o que a esmagadora maioria dos Fundadores conceberam.

Falo dos Fundadores De Gaulle, Adenauer, Spaak, Schuman, De Gasperi, Van Zeeland, Briand, Sandys, etc…etc... etc...!

Estes, porque eram verdadeiros Estadistas, cultos, inteligentes, conhecedores da História da Europa e do Mundo, sabiam que "A União Europeia das Nações Soberanas", baseada na Cooperação entre Estados, sem transferências da Soberania, podia e deveria ter êxito, pois unia os países em matérias de interesse mútuo tais como o comércio, as liberdades de circulação de pessoas, bens e serviços, e matérias aduaneiras correspondentes.

E teve-o.!
Teve sucesso, esta Visão e este Caminho que eles propuseram!

A prova é que até ao Acto Único isso aconteceu e a sua capacidade de atrair novos países foi enorme.

De tal forma que até os países da E.F.T.A. (zona de comércio livre, sem transferências de soberania) se dispuseram (excepto a Noruega e a Suíça) a juntar-se à então C.E. - (Comunidade Europeia) - a qual agrupou as 3 Comunidades Originais -CEE, CEEA e CECA -, o que acabaram por fazer em vagas sucessivas.

Os problemas e as divisões começaram quando os ditos e auto-proclamados “iluminados” da linha internacionalista e federalista de Jean Monnet, mais recentemente chefiados por Delors, Juncker, ... Macron, Merkell, (estes dois últimos para melhor mandarem nos restantes países) e sucessores em diversos países, acharam que o caminho Federal seria melhor!

E impuseram o Tratado de Maastricht!
Sem consultarem os Povos!

Este tratado (Maastricht) impôs, pela primeira vez, como única linha do “europeísmo”, a “inclusão”, o “aprofundamento”, a “integração”, eufemismos de Federação.

Introduziram nesse Tratado, (e nos que lhe sucederam até ao Tratado de Lisboa e Tratado Orçamental), feito nas Costas dos Povos, matérias próprias das capacidades e funções primárias de um Estado Soberano, tais como:
- Defesa e Segurança, Política Externa, Assuntos Internos e Justiça, Política Orçamental, Política Câmbial e Política Monetária.

Tudo isto sem nunca terem a coragem de chamarem os nomes às coisas - leia-se sem nunca proferirem a verdadeira palavra e conceito que está por detrás, ou seja:
- Federação.

E a partir daí logo começaram as desavenças, as discordâncias e a conflitualidade que levou primeiro à Europa das “duas velocidades” (o Euro) e mais recentemente à Europa das várias velocidades.

Tal situação, (era inevitável que isso acontecesse, desde Margareth Tatcher que isso ficou visível) levou agora à saída do Reino Unido, e
talvez de mais alguns, com a Itália à cabeça, (vamos ver).

E, mais capciosamente, mentirosamente (para ser educado) chamam de anti-europeístas aos primeiros. Primeiros que foram a corrente maioritária fundadora, os da União Europeia de Estados Soberanos, os da Cooperação Intergovernamental, que estava a ter sucesso e capacidade de atracção.

Dito isto, o que se tem visto é que os Federalistas de Jean Monnet, Jacques Delors e outros minoritários e seus sucessores, auto-proclamados de “iluminados”, têm vindo a destruir o que a Maioria Esmagadora dos Ideólogos e Fundadores queriam e sabiam ter sucesso e que estava a colocar a Europa no bom caminho da Paz e do Progresso.

E, cada vez mais, têm vindo a deitar tudo a perder.
Por falta de seriedade intelectual e política;
Por incompetência e …
Por outras coisas que não digo, por agora;

E agora os Federalistas, os Aniquiladores das Soberanias, que não têm NENHUMA Legitimidade Política para tal, (pois nunca consultaram ou pediram autorização aos respectivos Povos) chamam de “populistas”, “extremistas”, “fascistas”, e outras imbecilidades semelhantes, a todos quantos se estão a revoltar nas Urnas de Voto contra este des/caminho.

CONCLUSÃO:

Termino:
- Eu que sou um europeísta convicto, partidário da “União Europeia das Nações Soberanas”, da Cooperação entre Estados Soberanos, dos fundadores esclarecidos e realistas, (no princípio deste texto enunciados)
...
- Não me revejo nesta nova U.E. (já federalista),
e para mais
- Descristianizada,
- Corrupta,
- Entregue a interesses financeiros Ilegítimos, e
- Descaracterizada,
e só quero que esta acabe o mais depressa possível,
...
Se não se regressar ao Tratado de Roma e Acto Único, que Uniram os Estados e as Nações e que contribuíram para o enriquecimento dos Países e Populações, então o caminho é o Fim...
...
pois neste modelo, esta "U.E.", já é mais prejudicial que benéfica para os Cidadãos dos diversos países europeus,
Portugueses incluídos, claro está.

Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves
Mestre e Doutorado em Estudos Europeus
Universidade Católica Portuguesa

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