COMENTÁRIO POLÍTICO
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OS DIAS do FIM?
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Meus caros Amigos e Leitores,
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Esta Europa NÃO É, como bem devem saber os que estudam estas matérias, o que a esmagadora maioria dos Fundadores conceberam.
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Falo dos Fundadores De Gaulle, Adenauer, Spaak, Schuman, De Gasperi, Van Zeeland, Briand, Sandys, etc…etc... etc...!
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Estes, porque eram verdadeiros Estadistas, cultos, inteligentes,
conhecedores da História da Europa e do Mundo, sabiam que "A União
Europeia das Nações Soberanas", baseada na Cooperação entre Estados, sem
transferências da Soberania, podia e deveria ter êxito, pois unia os
países em matérias de interesse mútuo tais como o comércio, as
liberdades de circulação de pessoas, bens e serviços, e matérias
aduaneiras correspondentes.
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E teve-o.!
Teve sucesso, esta Visão e este Caminho que eles propuseram!
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A prova é que até ao Acto Único isso aconteceu e a sua capacidade de atrair novos países foi enorme.
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De tal forma que até os países da E.F.T.A. (zona de comércio livre, sem
transferências de soberania) se dispuseram (excepto a Noruega e a
Suíça) a juntar-se à então C.E. - (Comunidade Europeia) - a qual agrupou
as 3 Comunidades Originais -CEE, CEEA e CECA -, o que acabaram por
fazer em vagas sucessivas.
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Os problemas e as divisões
começaram quando os ditos e auto-proclamados “iluminados” da linha
internacionalista e federalista de Jean Monnet, mais recentemente
chefiados por Delors, Juncker, ... Macron, Merkell, (estes dois últimos
para melhor mandarem nos restantes países) e sucessores em diversos
países, acharam que o caminho Federal seria melhor!
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E impuseram o Tratado de Maastricht!
Sem consultarem os Povos!
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Este tratado (Maastricht) impôs, pela primeira vez, como única linha do
“europeísmo”, a “inclusão”, o “aprofundamento”, a “integração”,
eufemismos de Federação.
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Introduziram nesse Tratado, (e nos
que lhe sucederam até ao Tratado de Lisboa e Tratado Orçamental), feito
nas Costas dos Povos, matérias próprias das capacidades e funções
primárias de um Estado Soberano, tais como:
- Defesa e Segurança,
Política Externa, Assuntos Internos e Justiça, Política Orçamental,
Política Câmbial e Política Monetária.
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Tudo isto sem nunca
terem a coragem de chamarem os nomes às coisas - leia-se sem nunca
proferirem a verdadeira palavra e conceito que está por detrás, ou seja:
- Federação.
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E a partir daí logo começaram as desavenças, as discordâncias e a
conflitualidade que levou primeiro à Europa das “duas velocidades” (o
Euro) e mais recentemente à Europa das várias velocidades.
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Tal
situação, (era inevitável que isso acontecesse, desde Margareth Tatcher
que isso ficou visível) levou agora à saída do Reino Unido, e
talvez de mais alguns, com a Itália à cabeça, (vamos ver).
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E, mais capciosamente, mentirosamente (para ser educado) chamam de
anti-europeístas aos primeiros. Primeiros que foram a corrente
maioritária fundadora, os da União Europeia de Estados Soberanos, os da
Cooperação Intergovernamental, que estava a ter sucesso e capacidade de
atracção.
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Dito isto, o que se tem visto é que os Federalistas
de Jean Monnet, Jacques Delors e outros minoritários e seus sucessores,
auto-proclamados de “iluminados”, têm vindo a destruir o que a Maioria
Esmagadora dos Ideólogos e Fundadores queriam e sabiam ter sucesso e que
estava a colocar a Europa no bom caminho da Paz e do Progresso.
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E, cada vez mais, têm vindo a deitar tudo a perder.
Por falta de seriedade intelectual e política;
Por incompetência e …
Por outras coisas que não digo, por agora;
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E agora os Federalistas, os Aniquiladores das Soberanias, que não têm
NENHUMA Legitimidade Política para tal, (pois nunca consultaram ou
pediram autorização aos respectivos Povos) chamam de “populistas”,
“extremistas”, “fascistas”, e outras imbecilidades semelhantes, a todos
quantos se estão a revoltar nas Urnas de Voto contra este des/caminho.
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CONCLUSÃO:
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Termino:
- Eu que sou um europeísta convicto, partidário da “União Europeia das
Nações Soberanas”, da Cooperação entre Estados Soberanos, dos fundadores
esclarecidos e realistas, (no princípio deste texto enunciados)
...
- Não me revejo nesta nova U.E. (já federalista),
e para mais
- Descristianizada,
- Corrupta,
- Entregue a interesses financeiros Ilegítimos, e
- Descaracterizada,
e só quero que esta acabe o mais depressa possível,
...
Se não se regressar ao Tratado de Roma e Acto Único, que Uniram os
Estados e as Nações e que contribuíram para o enriquecimento dos Países e
Populações, então o caminho é o Fim...
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pois neste modelo, esta "U.E.", já é mais prejudicial que benéfica para os Cidadãos dos diversos países europeus,
Portugueses incluídos, claro está.
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Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves
Mestre e Doutorado em Estudos Europeus
Universidade Católica Portuguesa
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