07 fevereiro 2019

O Discurso da União - EUA - o que disse o Presidente

ANÁLISE do DISCURSO da UNIÃO do
45º PRESIDENTE dos EUA - de 6 de Janeiro de 2019

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Face à desinformação e às “Fake News” veiculadas pela Comunicação Social Portuguesa e Europeia, não quis deixar de vos relatar, tal como prometi, o que de mais importante foi dito pelo 45º Presidente dos EUA.

Sem comentários meus, a não ser no final do artigo.
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Meus Caros Amigos e Estimados Leitores,
Tal como prometido partilho convosco as minhas notas retiradas da visualização e audição em directo, na Fox News, do Discurso anual mais importante que é proferido pelo Líder do nosso Aliado e Vizinho Marítimo.

(1º). - Começo por resumir do seu discurso de 01h34m, as performances numéricas alcançadas pela América nos dois primeiros anos da sua administração:
 
..
(1.1). - Números da ECONOMIA e COMÉRCIO
(NOTA PRÉVIA: os resultados quantitativos e qualitativos alcançados por esta administração, até ao fim do 3º Trimestre de 2018, estão inscritos no meu artigo anterior)

O Presidente referiu apenas os números anualizados que já estão fechados pelo FED (Federal Reserve) Banco Central Federal dos EUA e que são os seguintes:

- Num total (de 2016 até final de Dezembro de 2018) foram criados 5,3 milhões de novos empregos;
- 600.000 dos quais na Indústria;

- 5 Milhões de americanos, por via da criação de emprego, saíram do Programa de auxílio alimentar;

- Estão a trabalhar em empregos regulares 157 milhões de americanos, o número mais elevado em décadas;

- Só em Janeiro de 2019 qua agora findou, a Economia americana produziu 304.000 novos empregos;

- 58% dos novos empregos criados, foram ocupados por mulheres;

- O Défice Comercial com a China reduziu-se a favor dos EUA em 250 milhões de dólares, graças a Tarifas Alfandegárias que o país impôs à entrada de produtos chineses;

(1.2). – Números da DEFESA
- NATO – os aliados europeus desta organização defensiva contribuíram em 2018 com mais 100 mil milhões de dólares (do que o faziam anteriormente) para as despesas da organização, em resultado da nova atitude mais firme da sua administração;

- As intervenções dos EUA no Afeganistão, Síria e na luta contra o ISIS/DAESH custaram aos americanos 7 Triliões de dólares. O Presidente americano vai gradualmente retirar as forças americanas após o términus das negociações em curso para obtenção da Paz, de forma a diminuir o seu esforço financeiro na região;

Resumiu a sua atitude da seguinte forma:
- “As Grandes Nações não combatem Guerras sem fim”.

- Dos 20.000 Kms2 que o ISIS/DAESH chegou a controlar restam poucos e até ao final de 2019 pensa que este grupo deixará de controlar qualquer território;

- Continuará a investir na capacidade militar dos EUA, de forma a manter a sua capacidade de dissuasão e de intervenção.
O valor de investimento para o corrente ano é de 700 mil milhões de USD;
….
(2º). - Esgotado o tema dos números (o factor Quantitativo) vou então a partir de agora alinhar os temas Qualitativos tratados pelo Presidente Norte-Americano, que foram resumidamente os seguintes:

(2.1). -- MEDIDAS em DEFESA da VIDA e da FAMÍLIA

- Duplicou o Abono de Família;

- Em DEFESA da VIDA – face á indignidade das Leis aprovadas no Estado de Nova Iorque e da Virgínia (Governadores Democratas) em que o Aborto passa a ser possível até aos 9 meses (na Virgínia a proposta é que seja possível até ao fim do 1ª dia após o nascimento) vai pedir ao Congresso (Senado + Câmara dos Representantes) que Aprove uma Lei Federal que proíba o Aborto nos EUA.
OBS: por leitura da sua proposta a mesma vai no sentido de proibir o aborto, para além das seguintes situações até às 10 semanas de gestação: - perigo de vida da Mãe – malformação grave e extrema do feto – violação;

- Resumindo a sua Política nesta matéria proferiu a seguinte frase:
- “Queremos Celebrar a Vida dos Inocentes, nascidos ou não, e termos as nossas crianças protegidas”;

- Família e Saúde – conseguiu a maior redução do preço dos medicamentos em décadas, ao mesmo tempo que continua a pressionar as empresas hospitalares no sentido de estas reduzirem drásticamente os custos da prestação dos cuidados de saúde para os doentes;
- Vai exigir, por Lei, que os Preços dos cuidados nos Hospitais sejam Públicos de forma a incentivar a concorrência no sentido da baixa de preços praticados;
- Vai criar um Fundo de Investimento Federal destinado a promover a Investigação Científica aplicada ao Combate do Cancro Infantil;
Vai promulgar uma Lei Federal destinada a proteger os Doentes Crónicos;

(2.2). - Medidas e resultados no campo da ECONOMIA
- Eliminou dezenas de Regulamentos e Procedimentos (Burocracias) que dificultavam a vida das empresas e que eram prejudiciais ao bom funcionamento das mesmas;

- Menor taxa de desemprego de sempre, na história dos EUA, nas comunidades Latina e Afro-americana;

- Menor taxa de desemprego de sempre no grupo das pessoas com alguma deficiência;

- Vai propor uma Política de Investimento para a requalificação das Infraestruturas;

- Várias empresas americanas que tinham deslocalizado as suas unidades produtivas estão a regressar aos EUA dada a nova política fiscal e a diminuição da burocracia;

- CHINA /EUA - Através da imposição de medidas fiscais (taxas alfandegárias de entrada) e das negociações encetadas com a China, está a diminuir o défice comercial desastroso para a América, que existia;
Vai continuar as negociações com a China, até se obter um Acordo equilibrado que defenda os interesses em presença e que diminua o défice comercial americano;

- ex-NAFTA – face à destruição de milhares de empregos nos EUA que esse Tratado causou, acabou com ele.
Formalizou novos acordos bilaterais com o México e com o Canadá que reequilibraram os interesses americanos, voltando a possibilitar que mais produtos possam exibir a etiqueta “Made in USA”;

- Relações Comerciais Internacionais (mensagem dirigida sobretudo à Europa, mas não só):
- “Vamos promulgar uma nova Lei Comercial ao abrigo da qual se um qualquer País impuser Taxas a Produtos Americanos, nós aplicaremos uma Taxa igual aos produtos desse País que o fizer”.

(2.3). - Na ENERGIA
Anunciou que os EUA são, a partir deste ano, o maior Produtor Mundial de Petróleo e Gás Natural e que pela 1ª vez na história do país serão exportadores líquidos dessas matérias-primas energéticas;

(2.4). - Na JUSTIÇA
Está em curso a Reforma Penal, com o apoio dos Partidos Republicano e Democrata, de forma a reduzir as penalizações excessivas, que ainda existem, por crimes não violentos, sobretudo quando são cometidos por pessoas sem antecedentes – “Lei First Step”;
(exs citado: uma mulher apanhou 30 anos de prisão pela posse de apenas 3grs, de uma substância proibida, sem ter qualquer antecedente criminal);

(2.5). - Na SEGURANÇA e IMIGRAÇÃO
O Presidente para caracterizar a sua Política proferiu a seguinte frase-síntese:
- “Os imigrantes legais são bem-vindos aos EUA, os ilegais serão impedidos de entrar e os que o conseguirem serão repatriados, em especial os que ainda por cima tenham cometido crimes em solo americano”;
Venham para os EUA, mas cumpram as formalidades legais e as autorizações necessárias para tal é a sua síntese sobre este tema.

Quanto ao MURO – EUA/México – o Presidente voltou a frisar a necessidade de o mesmo ser completado.
... “No passado a construção do Muro foi aprovada mas ainda não foi concluída”, numa referência clara aos Presidentes que o antecederam, desde Bill Clinton (Democrata) o iniciador da construção do mesmo e à contradição do Partido Democrata nesta matéria;

Deu como exemplo, dos benefícios que se podem obter com esse Muro, a situação que se vive hoje em duas Cidades fronteiriças: - El Paso (México) e - San Diego (EUA).

Antes de existir o muro, que já está construído nessa zona da fronteira há alguns anos, as duas cidades tinham uma alta taxa de criminalidade e de insegurança. Hoje em dia são duas cidades pacíficas e a taxa de criminalidade decresceu drasticamente.

Quanto às “caravanas” anunciou que mais uma está a caminho da fronteira sul, desta vez fazendo-se transportar em camiões provenientes da Guatemala e das Honduras, e que deu ordem a mais 3.500 militares para impedirem a entrada desses imigrantes ilegais; Informou ainda que esses Países vão deixar de receber a ajuda financeira dos EUA que vinham recebendo de há décadas a esta parte, em retaliação pelo seu papel na organização dessas “caravanas”.

(2.6). – Na POLÍTICA INTERNACIONAL

Estão a abrir a nova Embaixada dos EUA em Jerusalém, conforme tinha sido decidido pelo Congresso americano ainda no mandato do Presidente Clinton;

Ponto de situação, país a país:
...
(A). - Afeganistão - Estão em curso negociações com as autoridades do Afeganistão e com os Talibãs de forma a tentar alcançar uma solução política que permita a obtenção de um Acordo de Paz;

(B). - Coreia do Norte – no dia 27 de Fevereiro haverá uma nova reunião entre os Presidentes dos EUA e da Coreia do Norte, no Vietname. Face às negociações que têm estado a decorrer mostra-se optimista.
Os resultados visíveis desde que organizou a 1ª Cimeira foram que:
(a). - A Coreia do Norte deixou de fazer testes com armas nucleares;
(b). - Os Presidentes da Coreia do Norte e do Sul têm mantido contactos e reuniões periódicas;
(c). - Desapareceu o clima de tensão na Península Coreana que se vivia desde o inicio do séc. XXI;

(C). - Venezuela – reconhecimento do Presidente Interino e vai manter a exigência da realização de Eleições Livres no país;

(D). - Rússia – face a vários e sucessivos incumprimentos por parte da Rússia, do Tratado sobre a não Proliferação de Armas Nucleares, que os EUA tinham com a Rússia, decidiu abandonar os mesmos até que novos Tratados e possibilidades de verificação sejam celebrados;
... “Não faz sentido estar num Tratado que não é cumprido por uma das partes”:

(E). - Irão – como potência que patrocina o Terrorismo Internacional; como potência que quer destruir Israel; como potência que quer possuir a Bomba Atómica; os EUA continuarão a combater a “Ditadura Corrupta do Irão”, “o Regime Radical”, através da imposição de sanções mais duras a esse país até que seja possível reverter estas atitudes do Irão;

(3). – POLÍTICA GERAL
Lutará por todos os meios ao seu alcance, para que os EUA nunca venham a ser um Estado Socialista;
A Liberdade dos Americanos está cima de tudo e não quer um Estado Socialista em que o Governo tudo domina.

CONCLUSÃO:
Meus Caros Amigos e Estimados Leitores,
Face à desinformação e às “Fake News” veiculadas pela Comunicação Social Portuguesa e Europeia, não quis deixar de vos relatar, tal como prometi, o que de mais importante foi dito pelo 45º Presidente dos EUA.

Até aqui, até hoje, continuo a afirmar o seguinte:
- SE eu fosse americano, votaria sem hesitação de espécie nenhuma no Presidente Donald J. Trump para a sua reeleição.

NOTA FINAL:
É mal-educado? Para os padrões europeus - Sim, sem dúvida.
Mas o americano médio é assim.

Por mim, estou farto dos nossos "senhorecos" muito bem-educados, MAS que nos têm levado à ruína e ao empobrecimento.
Por mim, falta a Portugal e à Europa um Presidente/1º Ministro que CUMPRA TODAS as PROMESSAS que fez.

Ele tem CUMPRIDO e tem feito progredir os EUA, bem como tem melhorado a vida dos Americanos com as suas Políticas.

É isso que irrita os "senhorecos" muito bem-educados, desta terra e de outras na Europa, mas que nos têm atirado para a decadência civilizacional.

Desculpem a extensão deste Artigo, mas a tal fui obrigado pela promessa que Vos fiz e pela riqueza de conteúdo Prático do Discurso da União, proferido pelo o Presidente do nosso Aliado: - os EUA, perante o Congresso (conjunto do Senado e da Câmara dos Representantes), Altos Comandos das Forças Armadas, Juízes do Supremo Tribunal de Justiça e outras entidades de topo da Administração Americana.

Abraço com amizade
Miguel Mattos Chaves

04 fevereiro 2019

ELEIÇÕES EUROPEIAS - Porque Mentem os Governos de Portugal e os Burocratas de Bruxelas


ELEIÇÕES EUROPEIAS 2019
É preciso DESMASCARAR
os GOVERNOS de Portugal
e os “BUROCRATAS” de BRUXELAS!
Neste Documento:
(1º). - As Mentiras, as Omissões e uma Meia Verdade;
(2º). – Esclarecimentos iniciais;
(3º). - O que fizeram os GOVERNOS e os Burocratas de Bruxelas;
(4º). - Em CONCLUSÃO;
(5º). – Em RESUMO.
__________________________________
Caros Amigos e Leitores,
Este ano terão lugar Eleições para o Parlamento Europeu, em 26 de Maio, e Eleições para o Parlamento Português, em 6 de Outubro.
Porque é que junto estas duas eleições neste meu trabalho?
Porque os Governos continuam a querer alienar o que Herdámos dos nossos Antepassados e que eles conquistaram com “sangue, suor e lágrimas”.

E porque os Governos que temos tido dizem que estão legitimados para a “Integração”, o “Aprofundamento” da União europeia é forçoso que os desmascare.
Na verdade, NENHUM Governo está legitimado, (pelo menos sem Consultar a Nação/Povo em Referendo) para Alienar a Independência da Nação/Povo nem a Soberania do Estado Português.

Foram muitos milhares os Portugueses que lutaram e morreram para que Portugal tenha conquistado a sua Autodeterminação e a sua capacidade de Autogoverno.
Por outras palavras, foram milhares os que deram a sua vida para que Portugal fosse uma Nação/Povo Independente, com um Estado Soberano que a represente.
Por respeito a todos eles, e também por respeito pelos Portugueses Vivos, é meu dever desmascarar o que está a ser feito nas costas do Portugueses actuais, de forma furtiva, o que se continuar a ser feito afetará negativamente, também, as futuras gerações.

(1º). As MENTIRAS, as OMISSÕES e uma MEIA VERDADE
Dizem os Burocratas e os nossos Governos (PS e PSD) o seguinte:

1º). - Que é preciso “Aprofundar” a “Integração” Europeia e que Portugal deve estar na “Linha da Frente”

2º). - “… que em nenhuma parte dos Tratados está escrita a palavra “Federação”, nem que tal está previsto em nenhum dos Tratados …”.

3º). – A meia verdade que é dita com todo o descaramento: “Portugal já não é Independente ou já não há Nações Independentes”.


(2º). ESCLARECIMENTO
- Em 1º lugar – A palavra “Federação” não está realmente inscrita em nenhum dos Tratados. Isso é verdade e agrava a mentira que nos têm contado no espaço público.

- Em 2º lugar – Em sua substituição figuram as palavras “Integração”, (sinónimo político de assimilar, absorver, incorporar) e “Aprofundamento” (caminho a percorrer para chegar à Federação Plena), as quais figuram abundantemente no Tratado de Lisboa e anteriores desde Maastricht;

- Em 3º lugar, não estando inscrita a tal palavra, (mas sim os seus sinónimos) o Tratado de Lisboa de 2007 obedeceu ao seguinte Princípio:
- Seguir a “Estratégia dos pequenos passos - de Integração Sector a Sector (spillover)” - preconizada por Jean Monnet (e seguida no Relatório Delors), até à Integração Final, (leia-se Federação).

Ora a palavra Federação, por ser demasiado explicita, nunca tiveram a coragem de a escrever nos Tratados pós-Maastricht, pois bem sabem que a esmagadora maioria dos diversos Povos da Europa nunca a aceitarão, tal como se vê agora em Itália, Áustria, Hungria, Polónia, Países de Visegrado, e outros, e igualmente se começa agora a ver em França e na Alemanha.

- Em 4º lugar, Independente quer dizer: - Livre, Emancipado, Soberano. Livre e Emancipado para tomar as suas decisões para a sua comunidade, através do seu Estado que emana da Nação e cujos órgãos políticos, o Governo, o Parlamento, os Tribunais tomam as decisões que afectam os seus nacionais ou residentes, segundo os interesses próprios;

Mas, Independente também quer dizer Autónomo. E aqui os defensores do Internacionalismo socorrem-se desta nuance para dizer a tal meia verdade. Ora tudo depende do Grau de Autonomia que se entende. Sabido é que nenhuma Nação/Povo, nunca foi 100% autónoma, independente pelo menos materialmente.
Porquê?
Porque nenhum Território, de nenhuma Nação, produz tudo o que é necessário para a vida do seu Povo/Nação, quer se trate de bens essenciais à vida física, quer se trate de bens e serviços destinados a satisfazer desejos que vão para além da sobrevivência física da pessoa humana.
Logo as Nações/Povos SEMPRE foram Interdependentes porque sempre tiveram a necessidade de Trocar Bens e Serviços entre si, para satisfazerem as necessidades dos seus Povos.
Agora invocar esta realidade com a não existência da Independência Política, que é do que estamos a tratar, é, no mínimo, estranho para não ser mais acutilante.
Para todos os efeitos, portanto, há Nações/Povos Independentes no sentido Político, com Estados Soberanos que as representam e defendem, e continua a haver e creio que ainda haverá por muito tempo.
Isto, não obstante, a tentativa dos Internacionalistas de as destruírem.

(3). O QUE FIZERAM OS GOVERNOS INTERNACIONALISTAS
E OS BUROCRATAS DE BRUXELAS
Vejamos o que, nas costas das populações, de forma furtiva, fizeram os Governos de Portugal e os Burocratas de Bruxelas, (o que outros fizeram não está no âmbito deste trabalho):

(3.1). – Logo no preâmbulo do Tratado de Lisboa figura a seguinte frase:
- “RESOLVIDOS a instituir uma Cidadania Comum aos nacionais dos seus países…”; reforçado esta intenção pelo Artº. 20.º nº1. Que postula que … “É instituída a cidadania da União.  É cidadão da União qualquer pessoa que tenha a nacionalidade de um Estado-Membro”.
Destinado a ser deixado cair está o parágrafo final que diz: - “A cidadania da União acresce à cidadania nacional e não a substitui.”

(3.2). – Mais adiante e ainda voltando ao Preâmbulo afirma o Tratado o seguinte:
- “RESOLVIDOS a executar uma política externa e de segurança que inclua a definição gradual de uma Política de Defesa Comum que poderá conduzir a uma Defesa Comum, de acordo com as disposições do artigo 42.º, fortalecendo assim a Identidade Europeia e a sua Independência, …”;

(3.3). – Ainda no mesmo passo inscreveram …. “na Perspectiva das Etapas Ulteriores a transpor para fazer progredir a Integração europeia

(3.4). – Ao querer uma Cidadania Comum (leia-se da U.E.) estão a tentar construir uma Cidadania, (um Povo da U.E.), por de cima da dos Estados Nacionais!

(3.5).Identidade Europeia (leia-se da U.E.)
– Estão a tentar construir algo que não existe, acima das Identidades dos Estados Soberanos, por de cima das Nações!

(3.6).Independência (leia-se da U.E,)
– Quem é Independente são as Nações, as quais têm um Poder Político (sem poder igual no plano interno e sem poder superior no plano externo) – o Estado Soberano – que as representa no Plano Externo e no Plano Interno.
Ao falar na Independência da União Europeia estão a tentar Substituir a Independência das Nações, pela Independência de uma nova unidade política que se situará por de cima das Nações existentes.

1º Comentário:
Ainda não saímos do Preâmbulo do Tratado e já temos as seguintes palavras que têm conceitos muito precisos associados:
(a). - Cidadania;
(b). - Identidade - Europeia;
(c). - Independência - (da U.E.);
(d). - Defesa Comum;
(e). - Integração europeia (leia-se federação);

- Ou seja, em primeiro lugar, temos a construção de uma “Cidadania”;
- Em segundo lugar a criação de uma “Identidade Europeia”;
- Em terceiro lugar a imposição da “sua Independência” (leia-se da EU);
- E de uma Defesa Comum, leia-se um “Exército Comum” (ver Secção 2 - Art.º 42º - disposições relativas à P. Externa) pois não há Defesa Comum sem Forças Armadas Comuns que lhe dão sentido, para defender o “Território” da U.E.;

NOTA:
Ora é sabido que os 4 Pilares de um Estado Soberano são:
- Território, Povo, Poder Político e Reconhecimento Internacional.
- 1º - Território – que neste Tratado querem substituir, como veremos, pelo Território da U.E.;
- 2º - Povo/Cidadãos – Os Estados são as únicas entidades a poderem atribuir o estatuto de Cidadão;
- 3º - Poder Político – sem Poder Igual na Ordem Interna e sem Poder Superior na Ordem Externa;
- 4º - Reconhecimento Internacional do Estados.
Em conjunto, todos estes factores caracterizam a Independência de um Povo/Nação.

(3.7). - Logo no Artigo 3.º do Tratado de Lisboa pode ler-se:
- Nº 1 - “A União tem por objectivo promover a paz, os seus valores e o bem-estar dos seus povos.”;
- Nº 2 – “A União proporciona aos seus cidadãos …”;

2º Comentário:
Face à grelha de Leitura que acima enunciei, vê-se que o Legislador, (Governos sem autorização dos Povos e Comissão Europeia que ninguém, elegeu) deste Tratado, vai directamente ao ponto fundamental:
- “… dos seus povos” - isto é, dos Povos da União Europeia, substituindo-se ao conceito dos Povos dos Estados Soberanos Europeus, como deve ser;

(3.8). - Desmascarando-se ainda mais claramente, para o observador atento, com a frase inscrita no nº2.
– “A União proporciona aos seus cidadãos…”.
Isto é a U.E. pretende que passará a ter os SEUS cidadãos, a sua Cidadania, a sua Nacionalidade por de cima dos Estados-Nação.

3º Comentário:
Esta matéria está disfarçada nos seus reais propósitos finais na forma como o Legislador construiu o Artigo 9.º. Vejamos como foi:
Em todas as suas actividades, a União respeita o princípio da igualdade dos
seus cidadãos, que beneficiam de igual atenção por parte das suas instituições, órgãos e organismos. É cidadão da União qualquer pessoa que tenha a nacionalidade de um Estado-Membro.”
Aqui está o objectivo claro.

Mas para disfarçar este objectivo a atingir, o Legislador acrescentou ainda no final do mesmo que:
- “A cidadania da União acresce à cidadania nacional, não a substituindo.” Percebe-se claramente que esta frase final será deixada cair em oportunidade futura.

Até porque o Legislador desmascara-se a si próprio no Artigo 10º - nº 4 ao determinar que:
- “Os partidos políticos ao nível europeu contribuem para a criação de uma consciência política europeia e para a expressão da vontade dos cidadãos da
União.

(3.9). - Em matéria de Política Externa reza o Artigo 8º do Tratado:
Nº 1. - “A União desenvolve relações privilegiadas com os países vizinhos, …”;
e
Nº 2 – “Para efeitos do n.º 1, a União pode celebrar acordos específicos com os países interessados. Esses acordos podem incluir direitos e obrigações recíprocos, …

4º Comentário:
Aqui entra a U.E. em matéria que igualmente faz parte do “Coração das Soberanias” – A Política Externa que contempla:
- O “Ius legationis” – ou seja o Direito de exercerem a sua relação de Representação Diplomática e Consular com outros Estados, credenciando e recebendo representantes diplomáticos
e
- O “Ius tratctum” – ou seja o Direito de celebrar Acordos ou Tratados com países ou blocos, que vinculam ambas as partes, segundo os seus interesses; ou seja, o direito assegurado a todo Estado Soberano, de assinar, ratificar, aderir e denunciar tratados.

Ou seja, está a U.E. a assumir que pode estabelecer Relações Diplomáticas e Celebrar Acordos ou Tratados com Países exteriores à U.E., por de cima dos Estados/Nação, os quais depois serão de cumprimento obrigatório por todos os Estados Soberanos membros da U.E.

(3.10). – Quanto ao “Território da União Europeia” expresso no Art.º 3º nº 3:
A União promove a coesão económica, social e territorial, e a solidariedade entre os Estados-Membros.”
Mais uma vez, esta entidade (a U.E.) está a tentar colocar-se acima do Factor de um Estado Soberano, criando o seu próprio: - Território.

(4). EM CONCLUSÃO
- Estão, os Senhores sediados em Bruxelas e em Estrasburgo, com a CUMPLICIDADE de alguns Governantes dos ESTADOS-membros (os quais não pediram AUTORIZAÇÃO para o fazerem);
- Nas COSTAS dos POVOS das diversas Nações Europeias,
- A construir uma FEDERAÇÃO, sem pedirem autorização aos mesmos; fazem-no “furtivamente” sem nunca proferirem a palavra Federação, pois sabem que se o fizerem as Populações revoltar-se-ão contra isso!

Para os que tiverem interesse em aprofundar o seu conhecimento sobre a matéria, poderei (se me fornecerem o seu e-mail) enviar o Relatório Completo que produzi em 2008 sobre o Tratado de Lisboa no qual desmascaro estas e outras matérias e de que aqui reproduzi apenas alguns excertos-síntese.

(5). EM RESUMO
Pelo acima exposto, podemos verificar apenas por alguns (e aqui só estão alguns) FACTOS e pelo Espirito da Letra do Tratado de Lisboa, que Estamos já na PRÁTICA numa FEDERAÇAO PARCIAL, em diversas matérias e que se os deixarmos continuar neste caminho, em breve estaremos numa FEDERAÇÃO PLENA.

Já nem falo da entrega das Políticas Câmbial, Orçamental e Monetária. Nem na entrega da Produção de Leis (Regulamentos e Directivas de transposição automática ou obrigatória para o Ordenamento Jurídico Português) para o qual inclusivamente teve que ser modificado o Art.º 8º da Constituição Portuguesa, sem que o Povo Português tenha dado Autorização para tal.

Nem refiro neste artigo a quantidade de Decisões do Conselho (que agrupa os Chefes de Estado e de Governo) que passam a ser tomadas por MAIORIA em vez de o serem por UNANIMIDADE.

É que, minhas Senhoras e meus Senhores nestas matérias estamos a falar do Legado, da Herança, que recebemos dos Nosso Antepassados:
- A Independência de Portugal e a Soberania do Estado Português, no contexto do Sistema Internacional, matéria sobre a Qual NENHUM GOVERNO está autorizado a alienar.

Como europeísta convicto, defensor da Linha Esmagadoramente Maioritária dos Fundadores da então CEE, a Europa das Nações Soberanas, a Europa da Cooperação Intergovernamental, sem alienação de Soberania, rejeito este MODELO FEDERALIZANTE que está em marcha, nas costas dos Povos/Nações da Europa.

Peço desculpa aos meus Amigos e aos estimados Leitores de os ter maçado com esta matéria, mas algumas pessoas que reputo de ou ignorantes ou de estarem de má-fé não me deixam outra alternativa senão a de ter de esclarecer estas matérias.

Dadas as Eleições Europeias que se aproximam, bem como as Eleições Gerais previstas para Outubro deste ano, peço que Reflictam bem o Vosso sentido de Voto.

As escolhas são simples:
(a). - PS e PSD – estão de acordo em alienar a Soberania do Estado Português, a Independência Nacional, em favor da União Europeia; estão de acordo com a Federação Europeia;
(b). - CDS-PP – é composto, na sua maioria, por pessoas que defendem a união dos Estados Soberanos da Europa, a Europa das Nações Soberanas, que não querem a alienação da Soberania do Estado nem a alienação dos factores de Independência Política;
(c). - ALIANÇA – por um lado diz que será critico, MAS nomeia para seu Cabeça de Lista ao Parlamento Europeu uma personalidade que defende o Federalismo absoluto. Isto é, que defende a alienação da Soberania do Estado Português, a Independência Nacional em favor da União Europeia;
(d). - PCP e BE – são contra esta União Europeia, seja ela Federalista ou união de Estados Soberanos pois defendem uma outra construção internacionalista, esta de inspiração Comunista, Marxista, Leninista ou Maoísta conforme a orientação de um e de outro.

Portanto, sobretudo em 26 de Maio, o que está em causa é a SUA escolha da opção com que concorde: - a), - b), - c) ou - d).

Aos Portugueses a Palavra.
Por mim a opção é clara e digo-a de forma clara para quem não o saiba ainda:
- Votarei nos defendem a união dos Estados Soberanos da Europa, a Europa das Nações Soberanas, que não querem a alienação da Soberania do Estado nem a alienação dos factores de Independência Política.

Portugal tem quase 900 anos de Independência, que nos foi legada pelos nossos Antepassados, que lutaram e deram a sua vida por um Portugal Soberano e Independente.
Por mim, Não os vou Atraiçoar!

Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves

Vice-Presidente da Comissão Europeia da Sociedade de Geografia
Mestre e Doutorado em Estudos Europeus (Universidade Católica)
Auditor de Defesa Nacional (Instituto da Defesa Nacional)
Gestor de Empresas