12 maio 2022

Comentário Político - "GORDURAS" do Estado

Esta é uma questão mais complexa do que se possa supor.

Nenhum Governo atacou até hoje este complexo problema que contribui para:
- Termos dos Impostos mais altos do Mundo sobre as Pessoas e as Empresas;
- Termos Índices de corrupção muito elevados.
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Quais são as “Gorduras” do Estado?
Vou tentar descrever de forma breve:
Ponto prévio: Os Seres humanos nunca podem ser considerados gorduras;
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Gastos inúteis (gorduras) e que provocam ineficiências e ineficácia do Estado são, por exemplo:
(1º) As Rendas excessivas da EDP;
(2º) As Rendas excessivas das Parcerias Público Privadas das Auto-estradas;
(3º) Os consumos excessivos de fotocópias, papel etc., nos serviços do Estado;
(4º) Os Abusos no uso dos telefones e no uso dos cartões de crédito;
(5º) A duplicação e sobreposição de funções, em muitos serviços;
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Igualmente, são gorduras do Estado:
(6º) A contratação de serviços externos da área jurídica, económica, etc. que podiam e deviam ser desempenhadas internamente;
Estes serviços podiam e deviam ser desempenhados internamente pelos Juristas e Advogados e pelos Economistas que trabalham no Estado;
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(7º) O Uso abusivo de automóveis do Estado por parte de funcionários e dirigentes;
(8º) Os Serviços do Estado que inventam burocracia unicamente para tentarem auto justificar a sua existência;
Numa palavra, a mais que deficiente, incompetente e descuidada gestão dos Recursos Humanos que estão ao serviço do Estado e que nós todos pagamos
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Para além destes factores e a somar a todas estas gorduras temos ainda:
(9º) Os cerca de 1.400 institutos e observatórios do Estado;
(10º) As mais de 400 empresas Municipais que apenas se destinam a dar empregos aos “boys” partidários, sem nenhum benefício para o Cidadão que paga Impostos;
(11º) As mais de 600 Fundações a quem são concedidas isenções fiscais, na esmagadora maioria dos casos, sem qualquer utilidade para o País.
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CONCLUSÃO
Precisamos de um Governo que reforme e altere tudo isto, em benefício de Portugal e dos Portugueses.
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Tempos estranhos estes em que os dinheiros dos Contribuintes são desperdiçados
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Miguel Mattos Chaves
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15 março 2022

Candidato a Presidente do CDS-Partido Popular - Moção de Estratégia Global ao 29º Congresso

 

MOÇÃO de ESTRATÉGIA GLOBAL

ao XXIXº - CONGRESSO do CDS-Partido Popular

1º Subscritor: Miguel Francisco Loureiro de Mattos Chaves

Título da Moção: “O Futuro para o CDS-Partido Popular” – 18 de Janeiro de 2022

O CDS-PP é um Partido de Direita, democrático, na linha dos seus Partidos congéneres Partido Popular espanhol, Partido Conservador inglês, Partido Republicano francês, Partido Republicano americano, União Democrática Cristã (CDU) alemã e outros, que prossegue e defende a linha de pensamento e acção dos Conservadores e dos Democratas-Cristãos.

Em síntese enuncio de seguida o essencial das minhas propostas.

Aos militantes do CDS-Partido Popular caberá a última palavra de decisão quanto a esta Moção.

Parte 1ª). – Os Valores e as Referências

Parte 2ª). – Linhas Programáticas

Parte 3ª). – Algumas medidas organizativas para o Partido e para a sua acção

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Parte 1ª). – Os Valores e as Referências

O CDS-Partido Popular é um Partido que se baterá:

1. – Pelos Valores da Cristandade, matriz fundadora da Civilização Ocidental e de Portugal e inspiração doutrinária dos democratas-cristãos;

2. – Pelo Municipalismo e Descentralização - contra a Regionalização e a consequente criação de mais lugares políticos e divisão do País, sem nenhuma utilidade para os portugueses;

3. – Pela Revisão das Leis Eleitorais e o estabelecimento de um limite de mandatos para os Deputados, a exemplo do que acontece com os mandatos autárquicos;

 

4. – Pela Europa das Nações Soberanas, a Europa da Cooperação entre os Estados da Europa que assegure a auto-determinação, a independência política, da Nação/Povo portuguesa e o nosso direito ao auto-governo, a soberania do Estado português; contra o Federalismo e a construção de um Estado Europeu, por de cima dos Estados nacionais;

5. – Pela Diversificação das Alianças e das inter-dependências Externas de Portugal, mantendo a nossa pertença à U.E., mas estreitando relações com os EUA, com o Reino Unido e com os PALOP’s, como forma de preservar a auto-determinação e o auto-Governo dos Portugueses e de Portugal;

 

6. – Pela Defesa da Família natural e antropológica, (Pai, Mãe e Filhos), como estrutura-base da sociedade, defendendo para tal as Políticas que favoreçam a sua constituição e estabilidade; uma pequena observação para dizer que a figura simbólica e antropológica do “Casamento” simboliza a forma de união matrimonial entre homem e mulher e só a esta se deve aplicar; para as uniões civis entre homossexuais deverá ser encontrado outro termo simbólico, que não este;

7. - Pela Defesa do Mérito individual e do Trabalho - Combatendo de forma clara e veemente o nepotismo, o compadrio e a corrupção;

8. - Pelo respeito pela Natureza do Ser Humano – na natureza existem apernas dois sexos – Feminino e Masculino – iguais entre si em direitos e deveres, mas respeitando as suas naturais diferenças;

9. - Contra a falsa “Ideologia do Género”, e o seu “ensino” nas escolas, segundo a qual a definição do masculino e do feminino é apenas um produto histórico-cultural desenvolvido pela sociedade. Ora tal não corresponde, nem antropologicamente, nem cientificamente, à realidade;

10. – Contra o Aborto como método contraceptivo. Como causas admissíveis, pelo bom senso e espírito cristão, apenas a do perigo grave de vida para a mãe, a gravidez resultante de violação criminosa da mulher, ou a malformação grave do feto, devidamente verificados medicamente, bem como contra a Eutanásia; para nós o Valor Supremo é a Vida desde a sua concepção;

10. – Contra a Adopção de crianças pelas uniões civis entre homossexuais. Isto porque uma criança precisa, para ser equilibrada, de ser educada por um elemento feminino e por um elemento masculino. O nosso dever é proteger a estabilidade psicológica das crianças e o seu futuro;

 

11. – Pela dignificação e pelo reforço das capacidades das Forças Armadas e das Forças de Segurança. Lutaremos igualmente pela dignificação e reconhecimento dos Ex-Combatentes;

12. – Pelo Respeito pela História de Portugal, suas figuras e acontecimentos. “Um Povo que não respeita o seu Passado, não tem Futuro”; o passado é o Património mais importante da Nação;

 

13. – Contra a Imigração Ilegal. As pessoas de outras origens nacionais serão bem-vindas. Mas naturalmente têm que cumprir as autorizações e as Leis de Portugal, tal como qualquer de nós as cumpre noutros Países, bem como as nossas respectivas Leis e Costumes; ou seja, tem que haver, muito clara, a obrigação de os Imigrantes Legais respeitarem a Constituição, as Leis e os Costumes em vigor em Portugal; os Ilegais, infringem as nossas Leis e por tal não são bem-vindos;

14. – Pela Revogação do Acordo Ortográfico que destrói a Língua, um dos maiores Patrimónios de Portugal;

 

15. – Pela Direito e pela Liberdade Económica, mas esta temperada pela proteção e amparo aos mais fracos e pelo incentivo aos mais capazes, pois ambos os grupos fazem falta à sociedade;

16. – Pelo Direito e pela Liberdade de Livre Escolha por parte dos Pais, sobre qual o Estabelecimento de Ensino que os seus filhos frequentarão, ajudando as famílias mais débeis económicamente, através de um Cheque-Ensino.

17. – Pelo Direito e pela Liberdade de Livre Escolha dos cidadãos, que precisem de cuidados de Saúde, sobre qual o Médico ou o estabelecimento de Saúde a que recorrerão em caso de necessidade, ajudando os mais débeis económicamente, através de um Cheque-Saúde.

 

18. – Pelo Restaurar da Autoridade dos Professores nas Escolas e nas Universidades. À Família cabe educar e ensinar a viver em sociedade. À Escola e à Universidade cabe ensinar e instruir, nos diversos campos do saber, preparando os jovens para a vida profissional futura.

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Parte 2ª). – Linhas Programáticas

1. - O CDS como defensor dos Contribuintes; lutando pela diminuição dos Impostos Directos sobre o trabalho e sobre as pensões de reforma; defendendo a estabilidade do quadro fiscal, por forma a torná-lo previsível, sendo isto fundamental para os cidadãos e para os investidores; aliviar os cidadãos e as empresas, dos impostos e taxas, já hoje claramente excessivos, que sobre eles recaem. A Liberdade de cada um poder usufruir livremente dos seus rendimentos é inalienável;

 

2. - O CDS como defensor dos Reformados; lutando pela actualização das pensões de reforma e de invalidez, actualizando-as anualmente conforme o Índice da Inflação previsto;

 

3. - O CDS como defensor dos Agricultores e dos Pescadores; defendendo e incentivando o sector Primário como vital e essencial á economia, à defesa, à coesão e ao bem-estar dos portugueses; reflorestar o País; incentivar a expansão das Marinhas nacionais; promover a exploração e a defesa do Mar português (+- 4.000.000 kms2) e proceder ao urgente reequipamento dos Portos;

 

4. – O CDS como defensor da Liberdade de Iniciativa Empresarial Privada, respeitando os direitos e os deveres de cada interventor (capital e trabalho); defensor da desburocratização das autorizações para a entrada em funcionamento de estabelecimentos industriais e comerciais, de forma a tornar os respectivos procedimentos mais rápidos, mais simples e mais baratos;

 

5. - O CDS defensor da Liberdade e da Atração de Investimento, sobretudo no sector da Indústria, pois este sector é o que proporciona mais riqueza, melhores remunerações e maior estabilidade de emprego; concessão de um Crédito Fiscal ao Reinvestimento dos Lucros, a 100%, se este for alocado à ampliação da capacidade produtiva (instalações, equipamentos e pessoal); De forma a tentar atenuar os desequilíbrios territoriais, dar apoio suplementar aos investidores industriais, traduzidos em apoios administrativos e incentivos financeiros e fiscais, reais e atractivos, às empresas que queiram investir no interior do País;

 

6.- O CDS como defensor do Modelo de Sociedade baseado nos Valores Humanistas/Personalistas, que premeia o mérito, a honra, a seriedade, a honestidade, o livre acesso à iniciativa privada; que possibilite a cada um o seu desenvolvimento pleno;

 

7. - O CDS como Partido que protege os mais fracos e estimula os mais capazes, evitando que qualquer um destes grupos violente o outro; que proporcione a cada um destes grupos o papel e a dignidade que merecem, numa sociedade que se quer desenvolvida, pacífica e justa;

 

8. - O CDS como defensor de um Estado Forte, que deverá manter na esfera das suas competências exclusivas e responsabilidade, as definições, a organização e funções dos Factores Fundamentais da Soberania, a saber: - Política Externa, Política de Segurança Interna; Política de Defesa; Política de Justiça e Legislação Interna; Política Fiscal, Financeira e Orçamental;

 

9. - O CDS como defensor de um Estado forte na Supervisão, Fiscalização e na Regulação das boas práticas e na Resolução dos conflitos existentes na Sociedade; promover uma justiça célere e isenta;

 

10. - O CDS como defensor do Estado enquanto detentor da Propriedade de Estruturas Económicas e Financeiras, mas apenas das que sejam consideradas vitais para a manutenção da Soberania do Estado e da Independência de Portugal.

 

11. – O CDS como Partido aberto ao Mundo, que pretende estreitar as Relações Internacionais com o Partido Popular espanhol, o Partido Conservador inglês, o Partido Republicano francês, o Partido Republicano americano, a Christian Democratic Union alemã e outros congéneres, do nosso espaço político-ideológico.

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Parte 3ª). – Algumas medidas organizativas para o Partido e para a sua acção

Objectivos: 1º). - Recuperar as finanças do Partido;

2). - Envolver numa maior participação política as estruturas distritais e concelhias e todos os militantes em geral, segundo as suas capacidades, nos destinos e na actuação do Partido.

Acções:

1. - Recursos Humanos – neste campo as palavras-chave são reorganizar e dinamizar.

a). – Assumo que não receberei qualquer Salário do Partido até à Regularização e satisfação do passivo financeiro (dívidas à banca e a fornecedores) do CDS-PP;

b). - Será reorganizada a estrutura de Pessoal da Sede Nacional;

2. - Recursos Financeiros e Gestão rigorosa – o objectivo neste campo é a eliminação do passivo financeiro, bem como a obtenção de fundos para a projecção de novas actividades futuras;

 

3. - Actividades (a iniciar já em 2022)

Para além destes dois capítulos fundamentais, será levado a efeito um Programa de Actividades, dirigidos aos Militantes e Simpatizantes e aos potenciais Eleitores, com três objectivos principais:

a). –  Formação Política – 1 acção por cada Distrito, por ano – serão ministrados Cursos de Formação com vista a dar uma Formação Política a todos os nossos militantes e simpatizantes, com o objectivo de se conseguir uma coesão de pensamento, de ideias, desde Monção a Vila Real de Santo António, que nos tornem um Partido diferente dos outros, coerente e sério;

 

b). –  Apoios aos Autarcas

Organização e realização de Três Convenções Anuais de Trabalho Autárquico – 1 no Norte, 1 no Centro e 1 no Sul. O objectivo é manter a coesão entre todos, bem com dar formação para o trabalho autárquico e trocar experiências entre todos, de forma a:

         Proporcionar uma entreajuda eficaz e eficiente na resolução de problemas do dia-a-dia da gestão autárquica. Estes cursos terão a participação, como Oradores e Formadores, de pessoas dos quadros internos do CDS-PP, bem como de convidados externos;

 

Para além disso, deverão ser constituídos os seguintes grupos de trabalho em permanência:

a). –  Grupos de Trabalho de apoio Autárquico Distrital – constituído, em sistema de rotação, pelos diversos Autarcas do Partido de forma a ajudar e a responder às tarefas e dificuldades dos nossos Autarcas, em cada Concelho de cada Distrito;

Este capítulo da organização interna destina-se a dar um apoio constante e real aos nossos Autarcas das Câmaras, das Assembleias Municipais e das Assembleia e Juntas de Freguesia.

 

b). – Grupo de Trabalho com profissionais da área Informática - para a gestão das redes sociais. O CDS tem que comunicar de uma forma sistemática, eficaz e eficiente com os portugueses, por todas as formas tradicionais e também através destes novos meios de comunicação.

 

4. - A Eleição Directa do Presidente do Partido – proponho que deverá passar a ser feita pelo Universo de todos os Militantes, abrindo assim o Partido à Sociedade e á participação mais activa de todos os militantes de base;

5.- Reorganizar operacionalmente a Secretaria-geral;

6.-Gabinete Sombra” - De forma a se constituir como um Partido alternativo a qualquer Governo, construir um “gabinete sombra” constituído por porta-vozes sectoriais/ministeriais para cada pasta da Governação, que analisarão e estudarão a respectiva área de actuação e apresentarão propostas alternativas aos Portugueses, reservando para o/a Presidente do partido a tomada de posições de alternativa ao Primeiro-Ministro, sejam elas de crítica, ou da apresentação aos Portugueses de propostas alternativas.

 

7. – Algumas Actividades de Divulgação e conquista de Adesões

a). – “Universidades de Verão” anuais, a realizar na Primavera, em cinco Regiões: Norte, Centro, Sul, Madeira e Açores; o objectivo será o da formação política e a troca de experiências;

 

b). – Conferências Políticas quadrimestrais nas Capitais de Distrito, com a participação de oradores Convidados Internos e Externos, com especial incidência nos vários temas da actividade política de cada distrito, bem como de temas de âmbito nacional e ideológicos;

c). - Tertúlias de Discussão de temas locais, Concelhios - abertas à sociedade civil, para discussão dos temas respeitantes a cada Concelho ou Região, com painéis compostos por Militantes do CDS e Convidados, preferencialmente dentre as pessoas do Concelho;

 

d). – Acções de Divulgação do nosso Pensamento Político, e Propostas - para a governação do País, a realizar em vários Concelhos do País, nas Escolas, nas Universidades e junto das várias Associações Empresariais e Recreativas, espalhadas por todos os Distritos de Portugal;

Em resumo pretendo, organizar um conjunto de Actividades, pelo país fora, que nos permitam promover:

I.          A adesão das pessoas,

II.        A coesão dos militantes e simpatizantes, em torno de objectivos comuns,

III.       Bem como angariar receitas extraordinárias que nos ajudem a pagar o Passivo;

Em todas estas acções será cobrada uma importância simbólica aos Participantes, que assim contribuirão para um complemento de Receitas para o Partido, de forma a se conseguirem os objectivos de nos permitir financiar as próximas campanhas eleitorais para o Parlamento Europeu em 2023, para as Eleições Autárquicas e Regionais em 2025 e para as Eleições Legislativas de 2026, sem termos que recorrer a financiamento bancário.

 

9. - A Escolha dos Candidatos a Deputados do CDS-PP à Assembleia da República

proponho que esta deverá passar a ser feita por Eleições Primárias em cada Distrito.

Para o efeito qualquer Militante poderá candidatar-se a ser nomeado candidato à AR pelo CDS.

Se se quiser candidatar a ser Candidato a Deputado, em representação do CDS-PP, enviará a sua candidatura à Comissão Política Distrital.

Esta estrutura publicará os nomes dos Candidatos, junto dos Militantes do Distrito.

De seguida será organizada uma Eleição Distrital, em que todos os militantes serão chamados a votar no/s nome/s, na/s pessoa/s que entenderem.

Em resultado desta eleição, os nomes dos Candidatos que se submeteram à votação dos militantes do seu distrito, serão ordenados pelo número de Votos que obtiverem e o resultado será publicado.

De seguida serão enviados à Comissão Política Nacional para Ratificação e Homologação.

Antes do acto eleitoral atrás descrito, a Assembleia Distrital, reunida para a apreciação e análise dos Candidatos que se tenham proposto a sê-lo, poderá vetar uma candidatura para Candidato a Candidato a Deputado, se o mesmo estiver envolvido em processos judiciais graves, ou por o mesmo ter reconhecida e públicamente assumido ataques graves aos Valores e às Referências defendidos pelo Partido.

Ao Presidente do Partido caberá, nesta matéria:

a)       – Escolher o cabeça de lista do Partido nos Distritos de Lisboa, Porto, Aveiro e Braga.

b)      – Terá o direito de Veto a algum Candidato resultantes das Eleições Primárias Distritais,

devidamente justificado pela existência de processos judiciais graves que possam envolver o nome vetado, ou por o mesmo ter reconhecida e públicamente assumido ataques graves aos Valores e Referências defendidos pelo Partido;

c)       – Poderá o Presidente ser Candidato a Deputado à AR, pelo Distrito que entender;

Em síntese é isto o que proponho, para aprovação, aos Militantes presentes ao XXIXº Congresso do CDS-Partido Popular.

Aos militantes do CDS-Partido Popular cabe a última palavra de decisão livre.

Miguel Mattos Chaves

Candidato a Presidente do CDS-Partido Popular

(Mestre e Doutorado em Estudos Europeus (dominante Economia) pela Universidade Católica Portuguesa - Auditor de Defesa Nacional pelo Instituto da Defesa Nacional - Gestor de Empresas)



28 janeiro 2022

VOTAR - Qual é o Objectivo? Há algum "Voto Útil"?

Infelizmente a esmagadora maioria dos Portugueses julga que nestas Eleições estão a Votar para eleger o Primeiro-Ministro de Portugal.

Lamento informar que NÃO É ASSIM!

O que os Portugueses vão votar no Domingo é para Eleger Deputados à Assembleia da República.

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Ora isto tem consequências práticas, que infelizmente os Portugueses têm medido mal, apesar de em 2015 ter ficado claro para os mais informados quais poderiam ser.

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VAMOS POR PARTES

Há diversos sectores de ideias na população sobre o que deveria ser o País, como este deveria ser governado, e sobre o que deveria ser feito para nos proporcionar a todos uma melhor qualidade de vida.

Num Sistema Democrático, este é tanto mais forte, rico de ideias e saudável quanto maior for a Alternativa entre as Diversas Propostas.

Propostas no campo económico, propostas no campo social, no campo das relações externas de Portugal, no campo da segurança e defesa, no campo da justiça, da educação, da saúde, e por aí fora.

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MAS ... ao contrário de outros países, em que as Alternativas de Modelo de Sociedade e de Desenvolvimento se sucedem no Poder, de 4 em 4 anos, ou em períodos um pouco mais alargados, em Portugal vivemos num sistema em que Não Tem havido Alternativas de ideias e projectos, mas sim, e apenas, Alternância de PESSOAS que ocupam o Poder Governativo.

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Na verdade, e desde 1976, (descontando o período do PREC), os Portugueses têm escolhido mais do mesmo, entre PS e PSD, Partidos esses que têm mais em comum, no campo das propostas das políticas acima descritas, do que diferenças.

Na verdade, ambos são sociais democratas, portanto de esquerda.

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E esta situação faz com que Portugal tenha vivido a ser governado por dois Partidos que têm ideias muito semelhantes, que fazem os seus militantes ocuparem à vez os lugares públicos e os lugares nas administrações das empresas públicas, sem que NADA mude de substancial em favor dos cidadãos.

Em 2015 recordemos o que se passou:

- O PS perdeu as Eleições, para o PSD.

- O PS elegeu MENOS Deputados, portanto foi derrotado.

- O PSD elegeu mais Deputados e foi o vencedor das Eleições.

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MAS ... como o PS fez um Acordo Parlamentar com o PCP e com o Bloco de Esquerda, somando os Deputados destes três Partidos mais do que os Deputados eleitos pelo PSD e CDS, o PS subiu ao Poder conquistando o Poder de Governar, por esse Bloco de três Partidos ter tido a maioria dos Deputados Eleitos.

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É este o quadro do que pode vir a acontecer, para um lado ou para o outro no próximo Domingo.

ISTO quer dizer que:

- 1ª hipótese - o PSD poderá ser o Partido mais votado e ter eleito mais Deputados, MAS ... se os Partidos com quer fazer Coligação, nomeadamente o CDS-PP, para governar tiverem poucos Deputados, de nada valerá ao PSD tal vitória.

- 2ª hipótese - o PS poderá ser o Partido mais votado e ter eleito mais Deputados, MAS ... se os Partidos com quer fazer Coligação, nomeadamente o BE e PCP, tiverem poucos Deputados, de nada valerá ao PS essa vitória.

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Daqui resulta o seguinte:

Cada Pessoa deverá Votar no Partido e nas Ideias com que mais concorda.

Porquê?

Porque será o somatório dos Deputados dos dois blocos que decidirá quem Governa ou quem ficará na Oposição.

Tão simples quanto isto.

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Portanto NÃO HÁ VOTO ÚTIL.

As pessoas devem sim Votar naquele Partido que defende o que pensam.

SE ... o não fizerem e forem tentados a embarcar nas histórias da comunicação social, de que existe voto útil ou no PS ou no PSD, poderão ficar sem NENHUM DEPUTADO, ou Partido, que defenda na Assembleia da República as suas Ideias e o Modelo Social e Político que se coaduna com o seu próprio pensamento.

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Muito mais poderia explicar, mas tentei ser sintético e fazer um resumo do que Vos Espera no dia 30.

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E as perguntas a que CADA UM deve responder para si próprio, são as seguintes:

1. - Querem continuar a ter só os sociais-democratas a governar como até hoje (PSD e PS)?

2. - Ou querem uma ALTERNATIVA de ideias de modelo de sociedade, votando para isso noutros Partidos?

3. - Ou querem que a Vossa Corrente de Opinião tenha representação Parlamentar, para obrigar os dois Partidos Sociais-democratas a pensarem melhor o País, os interesses de Portugal e os interesses dos Portugueses?

4. - OU querem que tudo continue na mesma, e nesse caso votarão outra vez no PSD ou no PS?

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CONCLUSÃO

Portugal está "doente" e a definhar!

Quem trouxe esta situação? PS e PSD!

PERGUNTA:

Querem curar o "doente" com os mesmos remédios, ou seja, com os mesmos Votos?

Querem obter resultados diferentes com remédios que se provou não curarem "o doente"?

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NOTA FINAL

No próximo dia 30 verei se aqueles que se dizem de direita, e que defendem pelo menos em voz baixa o que eu defendo, se votarão em massa no CDS-PP ou se irão novamente votar nos dois partidos, até agora grandes, os quais são ambos da esquerda social-democrata.

A escolha é Vossa, de CADA um de Vós.

Miguel Mattos Chaves



 

Mestre e Doutorado em Estudos Europeus – Universidade Católica

Auditor de Defesa Nacional – Instituto da Defesa Nacional

Gestor de Empresas