10 março 2021

Uma Contribuição para o Conhecimento

 

Contribuição para um PLANO ESTRATÉGICO para PORTUGAL

(1ª Parte)

Miguel Mattos Chaves

Mestre e Doutor em Estudos Europeus pela Universidade Católica,

Auditor de Defesa Nacional pelo Instituto da defesa Nacional

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AS RELAÇÕES TRANSATLÂNTICAS

Europa versus Estados Unidos da América

Passado e Prospectiva

INTRODUÇÃO

O objecto deste trabalho é a descrição, de forma resumida, da relação entre os dois lados do Atlântico Norte, tendo como pano de fundo as questões fundamentais da Economia, da Segurança e da Defesa.

Os objectivos são:

1 – Descrever, até à data, de forma breve os acontecimentos mais relevantes na Europa e as relações entre os dois lados do Atlântico, desde a 2ª Guerra Mundial;

2 - Em segundo lugar, proporcionar uma pequena panorâmica sobre a forma como Portugal se colocou no xadrez das referidas relações;

3 - Por último, dar uma contribuição sobre a análise actualidade recente e uma prospectiva sobre os eventuais cenários que as Relações Transatlânticas poderão conhecer.

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Metodologicamente seguiu-se o esquema de:

1 - Em primeiro lugar, fazer um enquadramento do tema, descrevendo algumas das principais questões internas europeias e da relação de parte desta (os países do denominado bloco ocidental) com os EUA, desde a 2ª Guerra Mundial;

2 - Em segundo lugar, abordar um pouco a relação - União Europeia - EUA - e as contradições existentes no seio da organização europeia;

3 - Guardando para o final do texto uma tentativa de, prospectivamente, tentar perceber qual será o futuro dessas relações inter-atlântico norte e de que forma Portugal se poderá colocar por forma a obter vantagens.

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Como consultas bibliográficas foram utilizados documentos oficiais da OTAN, da U.E., e do Arquivo Histórico e Diplomático do MNE de Portugal, para além de vários autores europeus e portugueses, nos quais se incluem as obras do autor deste trabalho.

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1.   AS  RELAÇÕES  TRANSATLÂNTICAS

do pós-guerra a 1991 - O Pilar Europeu da O.T.A.N. – N.A.T.O.

Factos e factores:

A Aliança Atlântica foi criada em 1949 em Washington por 12 países do então denominado bloco ocidental, entre os quais Portugal.

Desde o seu início se percebeu que a Liderança efectiva da Aliança pertenceria aos EUA. O Objecto desta era a Defesa do Ocidente, face à ameaça da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, liderada pela Rússia.

Estava formalizado um quadro em que os Adversários eram conhecidos e em que se prefigurava uma luta política, ideológica, económica e eventualmente militar entre o Leste e o Oeste, do hemisfério Norte do globo.

A Base deste conflito de posições era claramente ideológica. Defrontavam-se duas formas de ver o Mundo e a sua organização:

- Uma, a Comunista,

- Outra, a Capitalista.

Era também um Conflito latente, de base Militar, no hemisfério Norte, entre dois Blocos antagónicos de Poder, que usaram como instrumento estratégico principal a Dissuasão Nuclear, bem como meios da denominada “guerra suja” protagonizada por vários serviços secretos dos diversos actores em presença.

Já no hemisfério Sul do Globo as coisas foram diferentes pois as duas Super Potências (EUA e URSS) queriam dominar os Continentes Americano (Sul), Asiático e Africano, para cercar o adversário.

E aí, sobretudo em África, os conflitos sucederam-se.

Foi um conflito militar Leste/Oeste travado por actores secundários, (de que Portugal sofreu graves consequências) mas subservientes ou aliados de cada um dos verdadeiros beligerantes.

Os americanos tentavam colocar no terreno as consequências da sua Doutrina inscrita na Teoria da Contenção, que procurava deter, e confinar, o Poder Soviético nas suas fronteiras do Leste Europeu.

Os soviéticos procuravam cercar o bloco ocidental, tentando conquistar-lhe as posições até aí detidas no continente africano e asiático.

Ambos os blocos procuravam alcançar a supremacia do poder internacional.

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1.1. RELAÇÕES de PODER no período da “GUERRA FRIA” (1945/1991)

Portanto, e em resumo, tínhamos o seguinte quadro geral de leitura do Sistema Internacional:

Duas Superpotências:

- Estados Unidos da América

- União das Repúblicas Socialistas Soviéticas e seus países satélites;

Polarização das forças de defesa, em duas Alianças Militares:        

- Organização do Tratado do Atlântico Norte

- Pacto de Varsóvia;

Polarização em dois blocos económicos/comerciais:

- OECE/OCDE, do lado Ocidental

- Comecon, do lado de Leste;

Sistema Internacional:   

- Bipolar - dois centros de decisão hegemónicos sobre o Sistema Internacional;

Equilíbrio do Terror entre os dois blocos: assente na Base das armas Nucleares; 

Actores Principais: duas potências dominantes (EUA e RÚSSIA), líderes de dois blocos ideológicos distintos: 

a)         o bloco Ocidental que adoptou o modelo Capitalista

b)         e o bloco Oriental que adoptou o modelo Comunista

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1.2 - A situação Militar, Política e Económica da Europa, após o termo da 2ª Guerra Mundial

(Antecedentes do projecto de construção de uma unidade Europeia de Segurança e Defesa e dos instrumentos mais relevantes das Relações Transatlânticas)

O continente europeu foi palco, durante “dez séculos, de guerras pela supremacia na Europa”.

A época em que temos o privilégio de viver é completamente anormal face à que tem sido a vida na Europa ao longo dos séculos precedentes.

Daí que alguns autores deem o nome de “2ª Belle Époque” ao período que decorreu desde o fim da 2ª guerra mundial até ao choque petrolífero de 1973.

Neste período áureo da história europeia (1945/1973) o crescimento médio do PIB nas economias mais avançadas, andou à volta dos 4,9%.

Este período foi caracterizado por um crescimento das economias europeias e por uma melhoria dos padrões de vida das populações, em geral.

Foi denominado assim por contraponto à “Mauvaise Époque”, (1914 a 1947), em que o crescimento médio do PIB foi de apenas 1,8%.

Raramente a Europa viveu um período de paz tão longo, como o actual.

Este facto possibilitou, a par de outros factores, o avanço das ciências médicas, da investigação no sector agro-alimentar, da melhoria das condições de higiene pública e uma melhoria nas condições de vida, em geral.

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1.3 - Consequências Económicas, Psicológicas e Demográficas

No final da 2ª grande guerra a Europa estava destruída psicológica e economicamente.

Nos países da Europa central faltava tudo: alimentação para todos, calçado, vestuário e, em muitas Cidades, faltava habitação e infra-estruturas de abastecimento de água, electricidade e gás.

A produção agrícola na Europa sofreu uma redução para cerca de metade, do que se produzia no período de antes da guerra.

Terminada a guerra na Europa, em 7 e 8 de Maio de 1945 pela rendição da Alemanha, a guerra duraria, no entanto, mais algum tempo na frente do Pacífico.

Nesta frente a guerra só terminou quando os EUA lançaram sobre Hiroxima e Nagasaky duas bombas atómicas que arrasaram as duas cidades, respectivamente em 6 de Agosto e em 8 de Agosto de 1945. O resultado foi devastador o que obrigou o Imperador a anunciar a rendição do Japão a 10 de Agosto.

A assinatura da rendição fez-se a bordo do couraçado Missouri, ao largo da baía de Tóquio na presença do General MacArthur.

Esta guerra que começou por ser europeia, e que passou a guerra mundial com a entrada dos EUA no conflito, no final do ano de 1941, após o ataque japonês a Pearl Harbour, provocou, só na Europa, entre 40 a 50 milhões de mortos, e 1.700 cidades ou vilas destruídas.

Do outro lado do Atlântico viria a ajuda no valor de 13 mil milhões de dólares, para os países da OECE, para o período que mediou entre 1948 e 1952. Esta ajuda foi fundamental para a recuperação europeia.

Esta ajuda revelou-se fundamental para a recuperação da economia europeia.

A produção industrial dos países da OECE, calculada em relação ao valor de 1938 (base 100) foi de 87% em 1947, de 98% em 1948, de 110% em 1949, de 122% em 1950 e de 134% em 1951.

Em termos das taxas anuais médias de crescimento do PNB a Alemanha entre 1950 e 1970 cresceu 5,5%, a França 4,8%, e a Itália 5,4%, sendo comum a estes países o facto de ser no quinquénio 1965/1970 que tiveram maiores taxas médias de crescimento anual, respectivamente 6,3%, 5,4% e 6,3%.

No que se refere ao PIB per capita, a preços de 1990, comparando os anos de 1950 e 1973 a RFA passou de 4.281 para 13.152 USD, a França de 5.221 para 12.940 USD, a Itália de 3.425 para 10.409 USD e o Reino Unido de 6.847 para 11.992 USD. Ou seja, a RFA e a Itália triplicaram o seu produto por habitante, e a França mais que duplicou os seus resultados.

Ao mesmo tempo, na EUROPA OCIDENTAL, a média passou de 3.568 USD em 1950 para 8.814 USD em 1973, mais que duplicou.

Comparando com o resto do Mundo a Europa teve no período de recuperação, um desempenho acima da média, pois enquanto o PIB per capita Mundial subia de 2.138 para 4.123 a Europa andava por valores próximos do dobro.

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PORTUGAL acompanhou essa recuperação, tendo passado de um PIB per capita de 2.218 Dólares em 1949 para 7.568 Dólares, em 1973.

Ou seja, Portugal teve um crescimento, nesse período, no Rendimento por Pessoa, de mais de 241%, ou seja, quase triplicou neste período o seu produto interno bruto por habitante.

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(CONTINUA)

Melhores cumprimentos

Miguel Mattos Chaves



 

23 fevereiro 2021

UM POVO QUE NÃO RESPEITA O SEU PASSADO, NÃO TEM FUTURO!

AOS IGNORANTES da HISTÓRIA - aos que NÂO MERECEM SER PORTUGUESES
Aqui vos deixo um BREVE resumo da nossa História e da nossa importância passada no Sistema Internacional e do nosso possível futuro.
Para desgraça de Portugal temos agora no Poder Governativo e Legislativo, um conjunto de ignorantes e pessoas de má-fé intelectual.
Para eles, aqui vai este breve texto para que, de futuro, não digam tantas barbaridades.
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Perguntarão:
- Que Papel Portugal desempenhou no processo de globalização e desenvolvimento mundial, no passado, e como o poderá aproveitar, no futuro? Vejamos:
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A 1ª Globalização – a do Comércio Internacional – teve origem em Portugal, com a empresa dos Descobrimentos, nos séculos XV e XVI;
Tal facto, levou o nosso País a ser a Potência Mundial dominante do Sistema Internacional, da altura.
Criámos relações de comércio e desenvolvimento com os Continentes Africano, Americano (Sul) e Asiático, bem como com parte da Oceânia.
Isto, quando tínhamos apenas 1,5 milhões de habitantes (10 vezes menos dos que hoje temos) e não podíamos ser considerados de ricos.
Tínhamos era Governantes competentes, sérios e com ambição de engrandecer Portugal.
Tínhamos Governantes, da altura, que com Visão e Estratégia alcandoraram Portugal a um papel cimeiro a nível Mundial.
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A 2ª Globalização – a da Produção em Massa – teve origem no Reino Unido, nos séculos XVIII e XIX.
Neste campo, Portugal só “acordou” nos anos de 1950, no regime do Estado Novo, e fez a Industrialização da nossa Economia;
Na verdade, e com este processo de Industrialização e Modernização, passámos de País essencialmente agrícola, a País industrializado e de serviços, tarefa que demorou a construir, até ao final da década de 1960, portanto, duas décadas.
Na verdade, Portugal em 1950 tinha 49% da sua população ocupada na Agricultura e Pescas, 19% na Indústria e 31% nos Serviços;
tendo passado em 1970,
para 31% na Agricultura e Pescas, 23% na Indústria e 44% nos Serviços.
Isto foi possível graças a uma estratégia bem definida vertida em planos indicadores para a Economia privada e de cumprimento obrigatório para a Economia pública. – Os Planos de Fomento.
Para tal tarefa e desenvolvimento da Economia, muito contribuiu a nossa entrada para a EFTA (clube de países ricos e industrializados) através de negociações bem feitas que levaram a que, na prática, Portugal pudesse exportar tudo para esses países, sem que estes pusessem barreiras alfandegárias a boa parte dos nossos produtos de exportação.
Ao mesmo tempo que pudemos proteger, durante 20 anos (período de carência acordado), a produção nacional com barreiras à entrada de produtos vindos desses países.
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A 3ª Globalização – a actual – a liberalização da Circulação da Informação e da Circulação de Capitais, foi “detonada” pelas Convenções do GATT/OMC, na década de 1980.
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Em RESUMO:
Dito isto, estamos assim na 3ª Globalização.
a) Demos origem, criámos a Primeira Globalização;
b) Sobrevivemos à segunda e aproveitámo-la bem, embora com algum atraso, pois na década de 1950 a ela nos juntámos;
c) A esta terceira, Portugal tem demorado a reagir, embora com alguns sucessos, mas pontuais e desgarrados.
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Ora para que Portugal consiga dar uma resposta positiva às características desta nova globalização, na minha opinião, falta-lhe:
 a definição de uma Estratégia Pública, uma Estratégia enquanto País.
Já a tivemos. Mas há 46 anos que navegamos apenas tendo como pano de fundo e desiderato a Europa, desejando que ela resolva os nossos problemas. O que não faz, como é óbvio.
 a existência de Governantes com Visão, com Estratégia para o País, com ambição e com Seriedade intelectual.
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Ao contrário, desde 1986 temos tido uma posição minimalista e preguiçosa, esquecemos a nossa posição Atlântica e Africana.
Esquecemos a nossa potencialidade Global.
E enfeudámo-nos a outros países europeus, sobretudo à Espanha e à Alemanha, com a “desculpa” da tal Europa que nos iria dar “mundos e fundos” e que tomaria conta de nós, como um pai.
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 Esquecemos os EUA, com quem tínhamos relações privilegiadas;
 esquecemos os países de Língua Portuguesa;
 esquecemos o “bom nome” que Portugal tem no Oriente;
 esquecemos as potencialidades de Portugal no Oriente;
 esquecemos, numa palavra, o que sabíamos desde Dom João II até 1974 - que um pequeno país, para sobreviver no Sistema Internacional, tem que ter uma Estratégia, presidida por um conceito poderoso - a Diversificação de Dependências e Alianças, como forma de manutenção da nossa capacidade de auto-governo e autodeterminação.
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CONCLUSÕES:
Portugal sempre respondeu aos desafios internacionais, quando os Portugueses foram motivados para tal.
Com essa atitude angariámos Admiração e o Respeito da Comunidade Internacional,
mas também a Inveja de parte dos Países, que nunca perceberam como é que um pequeno País tinha conseguido tais feitos.
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Ainda tenho esperança de que um dia, Portugal voltará a conquistar a admiração do Sistema internacional. ■
 Tal Não será possível com estes Governantes, nem com estes Deputados.
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Ao menos estes respeitem:
 - A Memória daqueles que deram a sua Vida por Portugal;
 - Aqueles que tornaram possível que alguns, embora não o mereçam, ocupem os lugares que ocupam.
Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves


01 fevereiro 2021

Os Princípios e Valores que deviam nortear a actividade Governativa

 MANIFESTO aos PORTUGUESES - Curto e Claro

SIM ou NÃO? A minha resposta!
Sempre estive, estou e estarei ao lado dos que defenderem os seguintes Princípios e Valores assumindo a defesa:
1. - Dos Reformados da Classe Média, que há 11 anos estão a empobrecer;
2. - Dos Contribuintes, da Classe Média, que está a ser atirada para a pobreza;
3. - E da Classe mais desfavorecida;
4. - Da Iniciativa Privada com regras e de uma Indústria forte;
5. - Da Família antropológica, natural, Pai, Mãe e Filhos como forma de organização de base de uma Sociedade feliz e equilibrada;
6. - Da Vida e Contra todas as formas da sua destruição, seja o aborto, eutanásia ou outras formas que atentem contra ela;
7. - Da Agricultura e das Pescas;
8. - De um Portugal membro da Europa das Nações Soberanas e contra o federalismo europeu;
9. - Do direito à Auto-determinação do Povo Português e sua Independência no seio do Sistema Internacional;
10. - Da Cristandade e dos seus Valores.
11. – Da Segurança das pessoas que cumprem a Lei e contra as que a desrespeitam;
12. – Da Defesa de Portugal em qualquer situação, face a ameaças internas ou externas.
13. – Da Liberdade de Escolha do Médico ou do estabelecimento de Ensino pelos Pais, para os seus Filhos;
14. – Contra um Estado asfixiante, que em tudo quer mandar;
15. – Contra a Corrupção dos detentores do Poder Político ou Económico;
16. - Contra as Teorias da Esquerda;
17. - Contra as atitudes falsamente “politicamente correctas” da Esquerda, e seus discursos e medidas de "ideologias de género" e outros disparates semelhantes, que destroem a sociedade.

Todo este conjunto de Princípios e Valores, destina-se, na minha visão e convicção profundas, a favorecer Portugal e os portugueses e a melhorar as suas condições de vida.

É para isso que eu intervenho, que eu trabalho.
Miguel Mattos Chaves


22 outubro 2020

– As DECLARAÇÕES do PAPA sobre os Homossexuais -

Tenho defendido há muito tempo uma posição que agora partilho para Vossa Reflexão.
Os homossexuais se se querem unir civilmente, juridicamente, devem poder fazê-lo. Chame-se-lhe por exemplo “União Civil entre Homossexuais” ou “Contrato de partilha entre pessoas do mesmo sexo”, o que quiserem.
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O QUE NÃO podem, nem devem, é querer chamar de Casamento a essa união civil.
O CASAMENTO é entre Homem e Mulher e nada mais.
A Família Natural, antropológica, é constituída por Pai, Mãe e Filhos.
Assim tem sido desde que o homem é homem, ainda não havia Conservatórias de Registo Civil, nem Igreja.
Não tenho - nem nada contra, - nem nada a favor, - da homossexualidade.
Isso diz respeito a cada um.
Não podem é querer IMPÔR isso aos outros!
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Também o que estranho é que o Chefe da Igreja se venha pronunciar sobre o assunto.
Mas para me pronunciar melhor, tenho que estudar mais em profundidade o que realmente disse, dada a má qualidade de Imprensa que temos.
Uma coisa é certa, espero que não venha também a defender a adopção de Crianças, que têm que ter natural e antropologicamente Pai e Mãe.
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EM CONCLUSÃO:
SE – chamou a esse direito dos homossexuais se unirem de qualquer forma mais jurídica, - “União Civil” - tudo bem, embora ache estranho (para ser educado) que se tenha pronunciado sobre este tema, sendo o Chefe da Hierarquia da Igreja Católica Apostólica Romana!
Mas isso ficará para outra altura.
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SE – chamou Casamento, então tenho que o dizer claramente:
- Então ESTE Papa é a pessoa errada, na função errada.
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Mas, como já disse, vou estudar o que realmente disse e não o que vem na imprensa, a qual perdeu toda a credibilidade.
Miguel Mattos Chaves


 

03 outubro 2020

A Luta Ocidente / China - A luta entre a Civilização Ocidental e os seus Inimigos Internos

COMENTÁRIO POLÍTICO 

 A Luta Ocidente / China 

 A luta entre a Civilização Ocidental e os seus Inimigos Internos 

 As eleições de Novembro nos EUA 

 O comportamento do Governo socialista português face aos EUA 

 

Nos Estados Unidos (e no mundo ocidental) o que está hoje em causa é a luta entre o socialismo e comunismo, (com a aliança dos Liberais, que defendem o mundialismo ou internacionalismo, destruidor da coesão das Nações), e a Direita Conservadora e Democrata-cristã, que defendem o soberanismo, o patriotismo, ou seja, o direito à auto-determinação dos Povos/Nações e à sua capacidade de auto-governo. . 

É a tentativa da esquerda, com a cumplicidade e o financiamento activo de inúmeros empresários ricos, de impor uma Nova Ordem Mundial. Esta ordem em que existirá um Governo Mundial, por de cima dos Estados Soberanos construídos por vontade dos diversos Povos. . 

Um exemplo disso mesmo é a União Europeia ao querer impor um Governo Regional europeu, por de cima dos governos das Nações Soberanas (Federalismo), mesmo contra a vontade da esmagadora maioria dos Fundadores e dos Povos, que queriam uma Europa Unida pelo factor economia, comercial e liberdades de circulação, deixando intacta a soberania dos Estados-Membros (Europa das Nações Soberanas). . 

Esta luta sente-se e vê-se também quanto ao tema do controlo da imigração/migração, defendido pela actual administração americana (partido Republicano). 

Ao contrário Biden e o partido Democrata (socialistas) pretendem seguir a política de “porta aberta” deixando entrar todos os que quiserem, sem “rei nem roque”, a exemplo do que a UE socialista e liberal tem feito; . 

É também a luta pela defesa da família tradicional, família natural, e dos valores Judaico-Cristãos, contra a agenda da “teoria do género”, movimentos LGBT, etc..; numa palavra, a defesa dos valores cristãos, contra o marxismo cultural. 

Marxismo cultural que tem levado à imposição na mente das pessoas, via Imprensa (hoje controlada pela esquerda), de que o homem é deus e como tal toda a espécie de subversões da natureza humana são aceitáveis e até “progressistas”. . 

Na verdade, o que se vê e lê é que a esquerda não tem qualquer problema em mentir. Em inventar mentiras. Em aproveitar frases desgarradas para distorcer o pensamento e a acção de quem se lhes oponha. Em chamar de “populistas” e de “fascistas” a todos os que não sejam a favor destas agendas destruidoras da Civilização. 

Mente aos Povos prometendo-lhes dinheiro, melhor vida, direitos “a torto e a direito”, evitando falar (enquanto não está no Poder), em Deveres. Fá-lo valendo-se da pouca informação e iliteracia da maioria. . Mas o que está a acontecer nos EUA e na Europa é que os Povos estão a acordar e a perceber que há mais de 40 anos que a esquerda promete “tudo e mais um par de botas”, mas que, ao contrário do que lhes têm prometido, a sua vida piora, em vez de melhorar. . 

Várias eleições vão ter lugar no próximo ano. A importância das dos Estados Unidos é que serão “um farol” para muitos países, para muitas Nações, para muitos Povos. 

Se a direita (partido Republicano, chefiado pelo actual Presidente e candidato) ganhar, a esquerda sabe que perderá poder em todo o Mundo Ocidental. . 

Daí o seu evidente pânico e campanha de mentiras, sobre mentiras, destinadas a tentar deslustrar os resultados da actual administração americana. Só que o americano médio tem visto no seu bolso, na sua carteira, na realidade, a sua vida a melhorar, apenas agora um pouco prejudicada pela actual pandemia do vírus exportado pela China. Se não fosse esta pandemia o resultado, da actual administração nas eleições de Novembro levaria a uma derrota estrondosa e esmagadora da esquerda de Clinton, Obama, Biden. Mesmo assim creio que, para bem da Civilização Ocidental, o agora recandidato Donald Trump vencerá as eleições. . 

 

Uma NOTA FINAL: Nestes últimos dias assisti a uma troca de notas entre o Embaixador dos EUA e o Ministro dos Negócios Estrangeiros português, a propósito da “Rede 5G”, que os Chineses pretendem impor a Portugal. 

É sabido que essa rede 5G tem por detrás de si uma tentativa do Estado Comunista da China de dominar e espiar, a seu belo prazer, as redes de comunicações ocidentais. . 

Contra esta rede já se pronunciaram, e bem, o Reino Unido, os EUA, o Japão, a Austrália, e outros países, pois os Governos destes países não querem ser cúmplices da estratégia desenvolvida pelo Partido Comunista da China e do seu líder JijiPing, de dominarem o Ocidente. . 

É sabido que o PS, PCP e BE são a favor desta Rede 5G, bem como alguns ignorantes (?) ou cúmplices liberais, que só veem e defendem o seu Lucro possível e imediato (o seu bolso) e não a defesa dos interesses geoestratégicos do Ocidente. . 

E, como é timbre desta administração americana, na defesa dos seus interesses e na defesa dos interesses da Civilização Ocidental, o Embaixador fez uma advertência ao Governo socialista de Portugal: - “(…) Se aderirem à rede 5G passarão a ser aliados da China, logo, passarão a ser adversários políticos e económicos dos EUA. (…)” . 

Ora, (é só olhar para o Mapa Mundi), os nossos interesses, (mesmo sem considerar a ideologia), sempre estiveram e estão no Atlântico Norte e Sul e não na China. 

Daí que a declaração pública do MNE português ou é apenas uma reacção “para Inglês ver” (assim o espero) ou é demasiado estúpida, (ou no mínimo imprudente), para ser verdade. . 

Precisamos tanto da Aliança com os Estados Unidos, como da Aliança com os diversos Países da Europa. 

Não precisamos de certeza da aliança com a China e com o seu Partido Comunista. 

Temos que escolher como, cruamente, disse o Embaixador dos EUA. 

E a escolha é por demais evidente qual deve ser. . 

Aconselho assim o Sr. MNE português a ter esses “desabafos” em sua casa, com os seus amigos, e a não adoptar públicamente uma atitude de hostilidade para com os EUA, o que nos sairia muito caro e que prejudicaria Portugal e os Portugueses de forma muito profunda. . 

Ao Sr Presidente da República peço-lhe o favor de ter (ao menos por UMA vez) bom-senso e estar calado nesta matéria. Miguel Mattos Chaves

26 agosto 2020

ATAQUE À LIBERDADE de PENSAMENTO e de EXPRESSÃO


O ATAQUE À LIBERDADE de 
PENSAMENTO e de EXPRESSÃO
- O PS quer instituir a Nova Censura, com a desculpa de querer “Monitorizar a Violência”;
- O BE e o PCP querem destruir a democracia plural, a liberdade de expressão e o livre pensamento
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A esquerda ao ver a possibilidade, que começa a ser cada vez mais visível, de perder o Poder, começou a fazer o que sempre fez:
- Criar o medo!
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A cor da pele Nunca foi um tema em Portugal.
Que há pessoas, (brancas, pretas, mulatas ou amarelas) que têm atitudes de rejeição face a outrém, sempre existiu e sempre existirá.
Mas isso não chega para Caracterizar uma Sociedade de Racista.
No nosso caso, no caso de Portugal, então esta acusação é pura e simplesmente ridícula.
Ora este era um Não Tema até que a esquerda extremista, populista e demagoga, se apropriou de um (repito) - Não Tema - para fazer Demagogia e Atirar as Pessoas umas contra as outras.
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A Esquerda puxa pelo pior do Ser Humano.
As suas práticas e discursos destroem a Humanidade.
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Sobre a alegada manifestação de “soberanistas brancos”:
a. nos EUA, desde a sua fundação, existe tal movimento. Mas existe isso em Portugal?
b. Esta manifestação cheira-me a mais uma 'Inventona" da extrema-esquerda, com o apoio de rectaguarda do PS,
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Neste contexto, venho pedir publicamente às Entidades da Justiça do nosso País, o seguinte:
1. - Que a Polícia Judiciária investigue até ao fim esta situação, bem como as pretensas ameaças!
2. - Que o faça de forma Rápida;
3. - Que Divulgue os Resultados dessa investigação, no final da mesma, doa a quem doer!
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Seria inaceitável que num Regime Democrático houvesse um "arquivamento por falta de provas", sobretudo se o resultado for aquele que eu suspeito.
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Sejamos muito claros:
- O que a extrema-esquerda, com a cumplicidade dos órgãos de comunicação social e do PS, está a tentar provocar é que se instale a Censura de Expressão e de Pensamento em Portugal.
Não defendem a Liberdade para todos, defendem sim a sua (para eles) Liberdade.
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Citando um artigo do Prof António Barreto, na sua parte final,
“(…) estes senhores não querem apenas combater o que entendem ser o fascismo, o racismo ou o populismo.
Querem também destruir a democracia plural, a liberdade de expressão e o livre pensamento- São mesmo perigosos, não é conversa! … (…) fim de citação.
Atenção, sobretudo à última Frase e ao último Parágrafo.
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Até quando é que a Maioria dos Portugueses vai permitir que:
- A extrema esquerda continue a destruir Portugal,
- Com a cumplicidade do PS,
que agora quer instituir a Nova Censura, com a desculpa de querer “Monitorizar a Violência”?
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Miguel Mattos Chaves