15 julho 2015

EXPERIÊNCIA aliada às COMPETÊNCIAS ... um valor esquecido

REFLEXÃO sobre o CISMA GRISALHO criado pelo actual 1º Ministro
Num tempo em que se deitam fora, em Portugal e na Europa, COMPETÊNCIAS aliadas à EXPERIÊNCIA
deixo-vos um COMENTÁRIO, após o texto seguinte, sobre esta situação. (VER ponto 2)
Este episódio que tem passado na Internet, é uma homenagem a todos/as os/as que têm mais de 45 anos
1) Um jovem muito arrogante, que estava a assistir a um jogo de futebol, tomou para si a responsabilidade de explicar a um senhor já maduro, próximo dele, porque era impossível a alguém da velha geração entender esta geração.
Dizia o rapaz:
"Vocês cresceram num mundo diferente, um mundo quase primitivo!".
O estudante disse isto alto e e bom som de modo a que todos à volta pudessem ouvi-lo.
E prosseguiu:
"Nós, os jovens de hoje, crescemos com a Internet , com os telemóveis, a televisão, os aviões a jacto, as viagens espaciais, astronautas na Lua, naves a visitar Marte. Nós temos energia nuclear, carros eléctricos e a hidrogênio, computadores com grande capacidade de processamento e ....," - fez uma pausa para beber um gole de cerveja.
O senhor aproveitou o intervalo do gole para interromper a liturgia do estudante na sua ladainha e disse:
- Você está certo, meu caro. Nós não tivemos essas coisas quando éramos jovens porque estávamos ocupados em inventá-las. E você, um arrogante dos dias de hoje, o que é que está a fazer para deixar para a próxima geração?
*Foi aplaudido de pé, por todos os circunstantes !
2) MEU COMENTÁRIO:
Na década de 1980 surgiu nos EUA a moda dos YUPPIES (Young Urban Professionals). Estes caracterizavam-se por ser jovens (dos 20 aos 30 anos), licenciados. Foram chamados ao comando das empresas e todos os que tinham mais de 40 anos foram compulsivamente reformados e dados como inúties.
Esqueceram-se duas coisas fundamentais:
1) A Experiência, que só os anos trazem, não se aprende nas Universidades;
E esta é vital, sobretudo no que se refere à gestão de equipas de trabalho, ao enquadramento profissional que permita um desenvolvimento capaz das novas gerações, e ao evitar de erros graves oriundos da inexperiência normal de quem ainda viveu poucos anos profissionais;
2) Esta experiência e consequente saber fazer é fundamental para se fazer a transição harmoniosa entre gerações.
RESULTADO: os americanos são de adoptar modas, mas também se descartam delas com muita facilidade se percebem que estavam errados.
Assim em 1992, um jovem de 24 anos, procedeu a operações financeiras ruinosas que levaram o Banco Berings à falência.
Este Banco era considerado dos bancos mais sólidos e seguros do mundo.
Em resultado do escandalo que esta falência provocou, em 6 meses apenas, foram chamados,ao Activo, Todos os Quadros de mais de 45 anos que tinham sido mandados embora.
E desde 1993 que nos EUA para se ser Director de 1ª linha de empresas é necessário:
- Minimo de 15 anos de experiência profissional, após o terminus da Licenciatura; (+- 40 anos)
E desde 1993 que nos EUA para se ser Director Executivo de Topo ou Administrador é necessário:
- Minimo de 20 anos de experiência profissional, após o terminus da Licenciatura; (+- 45 anos)
e um Minimo de 5 anos como Director de 1ª Linha.
(Consultar sites dos Head Hunters de Nova Iorque, Boston, S. Francisco, Chicago, Dallas, Houston... etc... e sites de Universidades como: Harvard, Yale, UCCLA, Baltimore, etc...)
E em Portugal ?
A moda chegou nos anos de 1990, como sempre depois de outros.
E AINDA não foi abandonada!
É notável a incapacidade do nosso empresariado e dos nossos governantes.
Não é por mero acaso que em Portugal 95% das empresas são micro ou pequenas empresas.
Falta-lhes SABER FAZER aliado ao SABER SABER.
Por tal facto o seu crescimento, por falta de Visão e Competências comprovadas, nunca se dará.
E nas grandes em que seguiram a moda já bandonada dos EUA, cujo melhor exemplo é a PT, foi o que se viu.
Enfim ... deixo mais apreciações e mais comentários para quem os quiser fazer.
Apenas uma Nota final:
- Nos EUA, "país pobre e atrasado", menos experiência é igual a oferta de remuneração mais baixa;
Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves

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