18 março 2016

Reflexões sobre o XXVIº Congresso do CDS-PP

Caras e caros Militantes do CDS-PP

Caros amigos,

Depois de dez anos de ausência, foi um prazer, para mim, participar outra vez num Congresso do partido.
Tive o gosto de rever velhos amigos, conhecer outros e de falar com muitas pessoas que têm dedicado tempo e trabalho a esta organização política, sobretudo falar com muitos jovens, da Juventude Popular, a quem auguro um futuro positivo.

Nesta reflexão quero, em primeiro lugar, agradecer públicamente, mais uma vez, a todos quantos subscreveram a minha Moção D – “Uma Estratégia para Portugal” possibilitando que a mesma fosse apresentada em Congresso. A todos vós o meu muito obrigado.
….
Em segundo lugar quero endereçar as minhas felicitações democráticas e pessoais á nova Presidente do Partido – Drª Assunção Cristas - pela sua eleição para este cargo temporário e de Serviço ao partido e a Portugal. Desejo-lhe os maiores sucessos nesta sua nova função.

Quanto á minha Moção e ao meu Posicionamento:

Apresentei-a excluindo propositadamente “sound-bites”, ou facilitismos populistas, do meu discurso de apresentação e de fecho.

A matéria tratada na Moção é demasiado séria para que eu cedesse á tentação de produzir frases que levantassem a audiência e produzissem muitas palmas sem mais sentido que o momento.

De facto apontei caminhos para Portugal, (que há 42 anos está sem uma Estratégia definida que motive os portugueses, que lhes dê referências e indicações sobre o futuro), e descrevi algumas medidas que, a serem adoptadas, poderão levar o país pelo caminho do progresso e da relevância no Sistema Internacional.

Por ser uma matéria muito séria, fiz a sua divulgação através de vários sítios da internet e através de e-mails dirigidos a cerca de 4.000 portugueses, cerca de 1 mês antes do Congresso.

Por essas vias tive o prazer de receber muitas centenas de mensagens de felicitação pelo conteúdo da Moção, de militantes activos, mas e sobretudo, de pessoas que não sendo militantes activos entenderam concordar com os caminhos que apontei.

E este facto fez-me sentir que CUMPRI o MEU DEVER enquanto português e enquanto militante de um Partido Político. Fiquei satisfeito com isso.

Como não busco lugares políticos, nem privilégios que não os derivados do meu trabalho sério do dia-a-dia, achei que deveria ouvir os militantes em congresso pronunciar-se sobre o conteúdo de “Uma Estratégia para Portugal”.

Daí ter ido com ela até ao fim.

Na verdade a minha Moção não era destinada a fazer-me eleger para qualquer cargo partidário. Não era, ao contrário de outras, um mero enunciado de títulos jornalísticos ou propagandísticos do dia-a-dia. Era, e é, um documento de reflexão sobre os Caminhos para o Engrandecimento de Portugal.

E submeti-me por Convicção, por Acreditar, a levá-la a Votos dos Militantes.
Repito não me candidatei, como sabem bem todos os que estiveram em Gondomar, a nenhum cargo. Nem era esse o meu objectivo.

E democráticamente submeti-me à vontade dos Congressistas.

Na verdade, tal como estava pré-montado o Congresso, esperava zero votos, pois cedo compreendi que o que os Congressistas queriam era consagrar apenas a nova liderança e não discutir nada de importante para Portugal.

E assim resta-me agradecer os 11 votos de cidadãos e militantes que estiveram em congresso que me transmitiram o facto de terem lido a Moção e de a mesma lhes ter merecido o seu respeito e o seu acordo.

Muito obrigado a todos eles.

A todos os outros 871 quero agradecer o terem ouvido a minha última intervenção.

Gostei de participar novamente numa reunião magna do CDS, foi um prazer para mim.

Agora sem votos, nem discursos, espero que o texto que vos expus vos mereça alguma reflexão
E que consciencializem, longe dos ruídos, que quis prestar um SERVIÇO ao CDS e a Portugal.

Continuarei a fazê-lo dentro e fora do CDS pois sou, acima de tudo, Português e quero deixar ás Novas Gerações um País melhor.
Quero, e continuarei a fazê-lo, honrar os nossos antepassados que lutaram com sangue, suor e lágrimas, para que Portugal fosse grande, para que Portugal fosse importante e autónomo, para que Portugal fosse relevante nos Sistema Internacional.
...
A situação difícil que hoje atravessamos não é uma inevitabilidade.
Se TODOS quiserem e trabalharmos para isso, em conjunto, poderemos ter um futuro risonho e próspero.
Por mim trabalho para isso, dentro das limitações de não ter Poder.
Nem por isso desistirei de o fazer.

Acabo como comecei:
Parabéns á nova Presidente do Partido – Drª Assunção Cristas - pela sua eleição para este cargo temporário e de Serviço ao partido e a Portugal. Desejo-lhe os maiores sucessos nesta sua nova função e se quiser aproveitar o que escrevi, ficarei muito contente com isso.

Melhores cumprimentos a todas e a todos quantos me leram até aqui.
Miguel Mattos Chaves

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