O INVESTIMENTO em PORTUGAL
...
As discussões sobre quem captou mais ou menos investimento tornaram-se numa arma de arremesso partidário.
…
Isto é, ao invés de os sucessivos Governos e Oposição envidarem todos os esforços, em conjunto, para criarem as condições necessárias para favorecer o investimento em Portugal, quer por parte de empresários portugueses, quer por parte de empresas estrangeiras, assistimos a uma “guerra” entre actores políticos e a uma profusão de discursos vazios e ocos de conteúdo!
…
O Poder Político/Legal está nas mãos do Estado, e este na mão dos eleitos pelos cidadãos (para o gerirem em proveito do País).
…
Cabe por definição aos dirigentes eleitos, gizarem políticas destinadas a captar empresas ou empresários para investirem em Portugal.
…
Como tenho dito por várias vezes, para tal são precisas três condições que, quando estabelecidas, sejam seguidas e cumpridas por qualquer Governo, seja este oriundo de que partido for.
…
Estas condições são:
…
(1).- Quadro Fiscal Previsivel
O estabelecimento de um Quadro Fiscal, claro, simples e duradouro.
...
Não digo impostos e taxas baixos ou altos.
Digo duradouro, previsível para quem tem que gerir.
Ou seja, um Quadro Fiscal que tem que permanecer imutável por largos anos.
…
(2).- Quadro Legal Estável
Uma segunda condição de atração do investimento, consiste na necessidade de existirem Leis Estáveis, Transparentes, Claras e Duradoras.
...
Isto implica, que não exista uma Assembleia da República, ou um qualquer Governo que, “para mostrar trabalho”, passem a vida a mudar as Leis e regulamentos que afectam a vida das empresas.
É o que tem acontecido.
…
Ainda neste campo, é preciso que exista um sistema de aplicação da Justiça que funcione, isto é, que seja célere, que resolva os conflitos legais no mais curto espaço de tempo.
…
(3).- Burocracia
A terceira condição é, também ela, muito simples:
- é fundamental que exista um Processo Burocrático de autorização do funcionamento de empresas industriais muito rápido, simples e muito claro, com apenas uma ou duas entidades a intervirem no sentido de facilitarem (e não de complicarem) o processo de investimento e a abertura de novas empresas, sejam elas escritórios de serviços, sejam elas fábricas, hotéis, ou outras.
…
Ora para que estas condições existam em Portugal é preciso que se estabeleça um acordo entre as forças políticas, nesta matéria.
…
Isto é vital para o bem-estar dos cidadãos e para o crescimento de Portugal, no seu todo. É preciso, portanto, que os dirigentes partidários se deixem de “birras” que só nos têm prejudicado a todos.
…
Como estas três condições não existem em Portugal, por causa das tais “birras” e por causa das lutas espúrias e inúteis entre os egos dos vários dirigentes principalmente, do PSD e do PS, o país está como está – a definhar, não obstante alguns sucessos motivados por conjunturas pontuais, que não estruturais!
…
Toda esta situação, tem como resultado prático e muito claro, que nenhum partido (ou coligação) pode “cantar vitória”, ou recolher qualquer “louro” neste campo.
…
TODOS, neste Séc. XXI, deixaram os números do investimento PIORES do que os encontraram, quando tomaram posse.
…
Todos, mas sobretudo os do “centrão” - PSD e PS -, têm sido incompetentes e irresponsáveis, nesta matéria.
É chegada a altura de chamar as coisas pelo seu nome.
…
Em artigo que republicarei, (no meu blogue e que por aqui partilharei), demonstrarei por números aquilo que afirmo.
...
Nesse estudo utilizei apenas números oficiais.
À base deles, produzi apenas uma análise curta e despida, tanto quanto possível, de academismos.
…
Convido assim os portugueses, em geral, e os meus estimados leitores habituais, em particular, a lê-lo e a tirarem as vossas próprias conclusões.
…
Antes de terminar não resisto a deixar duas perguntas:
(A). - Quando é os dirigentes dos Partidos, pelo menos dos maiores, se sentam à mesa para discutir e dar corpo às três condições de investimento, (acima enunciadas), como pessoas adultas e responsáveis?
…
(B).- Quando é que os Executivos das Câmaras Municipais, (muitos têm descurado esta questão, sobre a qual têm alguns e importantes poderes de resolução) passam a olhar para esta necessidade, de frente?
…
Portugal e os Portugueses continuam à espera!
…
Cordiais saudações
Miguel Mattos Chaves
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As discussões sobre quem captou mais ou menos investimento tornaram-se numa arma de arremesso partidário.
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Isto é, ao invés de os sucessivos Governos e Oposição envidarem todos os esforços, em conjunto, para criarem as condições necessárias para favorecer o investimento em Portugal, quer por parte de empresários portugueses, quer por parte de empresas estrangeiras, assistimos a uma “guerra” entre actores políticos e a uma profusão de discursos vazios e ocos de conteúdo!
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O Poder Político/Legal está nas mãos do Estado, e este na mão dos eleitos pelos cidadãos (para o gerirem em proveito do País).
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Cabe por definição aos dirigentes eleitos, gizarem políticas destinadas a captar empresas ou empresários para investirem em Portugal.
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Como tenho dito por várias vezes, para tal são precisas três condições que, quando estabelecidas, sejam seguidas e cumpridas por qualquer Governo, seja este oriundo de que partido for.
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Estas condições são:
…
(1).- Quadro Fiscal Previsivel
O estabelecimento de um Quadro Fiscal, claro, simples e duradouro.
...
Não digo impostos e taxas baixos ou altos.
Digo duradouro, previsível para quem tem que gerir.
Ou seja, um Quadro Fiscal que tem que permanecer imutável por largos anos.
…
(2).- Quadro Legal Estável
Uma segunda condição de atração do investimento, consiste na necessidade de existirem Leis Estáveis, Transparentes, Claras e Duradoras.
...
Isto implica, que não exista uma Assembleia da República, ou um qualquer Governo que, “para mostrar trabalho”, passem a vida a mudar as Leis e regulamentos que afectam a vida das empresas.
É o que tem acontecido.
…
Ainda neste campo, é preciso que exista um sistema de aplicação da Justiça que funcione, isto é, que seja célere, que resolva os conflitos legais no mais curto espaço de tempo.
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(3).- Burocracia
A terceira condição é, também ela, muito simples:
- é fundamental que exista um Processo Burocrático de autorização do funcionamento de empresas industriais muito rápido, simples e muito claro, com apenas uma ou duas entidades a intervirem no sentido de facilitarem (e não de complicarem) o processo de investimento e a abertura de novas empresas, sejam elas escritórios de serviços, sejam elas fábricas, hotéis, ou outras.
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Ora para que estas condições existam em Portugal é preciso que se estabeleça um acordo entre as forças políticas, nesta matéria.
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Isto é vital para o bem-estar dos cidadãos e para o crescimento de Portugal, no seu todo. É preciso, portanto, que os dirigentes partidários se deixem de “birras” que só nos têm prejudicado a todos.
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Como estas três condições não existem em Portugal, por causa das tais “birras” e por causa das lutas espúrias e inúteis entre os egos dos vários dirigentes principalmente, do PSD e do PS, o país está como está – a definhar, não obstante alguns sucessos motivados por conjunturas pontuais, que não estruturais!
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Toda esta situação, tem como resultado prático e muito claro, que nenhum partido (ou coligação) pode “cantar vitória”, ou recolher qualquer “louro” neste campo.
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TODOS, neste Séc. XXI, deixaram os números do investimento PIORES do que os encontraram, quando tomaram posse.
…
Todos, mas sobretudo os do “centrão” - PSD e PS -, têm sido incompetentes e irresponsáveis, nesta matéria.
É chegada a altura de chamar as coisas pelo seu nome.
…
Em artigo que republicarei, (no meu blogue e que por aqui partilharei), demonstrarei por números aquilo que afirmo.
...
Nesse estudo utilizei apenas números oficiais.
À base deles, produzi apenas uma análise curta e despida, tanto quanto possível, de academismos.
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Convido assim os portugueses, em geral, e os meus estimados leitores habituais, em particular, a lê-lo e a tirarem as vossas próprias conclusões.
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Antes de terminar não resisto a deixar duas perguntas:
(A). - Quando é os dirigentes dos Partidos, pelo menos dos maiores, se sentam à mesa para discutir e dar corpo às três condições de investimento, (acima enunciadas), como pessoas adultas e responsáveis?
…
(B).- Quando é que os Executivos das Câmaras Municipais, (muitos têm descurado esta questão, sobre a qual têm alguns e importantes poderes de resolução) passam a olhar para esta necessidade, de frente?
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Portugal e os Portugueses continuam à espera!
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Cordiais saudações
Miguel Mattos Chaves
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