12 setembro 2018

Public Letter to the European Deputies and the European Commission Members

Dear European Deputies
and
Dear European Commission Members
IF, you in the European Parliament, or in the European Commission, are really worried about the people that lives in the European countries;
IF you are intelligent and wants (really) to resolve the European problems,
I recommend, that you must implement the following measures:
1. Return to the Rome Treaty, or more precisely, return to the spirit of the majority of the Founding Fathers, and restore “The Union of the Sovereign States of Europe”; Meaning – the Cooperation spirit;
2. That means that you should abandon the Maastricht, the Amsterdam, the Nice and the Lisbon treaty’s, and return to the basics, in order to maintain a Peaceful Union between the European Nations/Peoples;
3. Promote the immediate stop of the Illegal immigration, that comes from Muslin Countries and Africa;
4. Repatriate immediately, (by an air bridge), all the illegal immigrants that are now in the European countries;
5. Built up, in the strict Cooperation terms, on the field of Security, a Common Program;
6. Abandon immediately the so called “Stability Pact” on their actual terms, leaving to the States their Sovereignty on those matters, namely the Budgeting Policies;
7. Stop immediately the production of the European regulations, that affects negatively all the people;
However, those measures collides with your intentions of dominate the People and the different States. Isn’t?
However, the result of that positioning of yours will be the destruction of the E.U., because the majority of the People does not want and are fed-up of your command.
I am a convict Portuguese and Europe’s person.
However, not on your terms because those leads to a Federal Community dominated by the major countries.
On the contrary, I, and millions and millions of others, want a Cooperation Organization, (without Sovereign Power Transfers to the European Union).
In other words, the return to The Rome Treaty – The EEC.
Please just think carefully about those measures, before taking any others that will leed us to a Federation.
Best Regards
Miguel Mattos Chaves
Master and Doctorate in European Studies
Portugal
 

01 setembro 2018

INTERVENÇÃO de OUTROS ESTADOS na VENEZUELA ?

COMENTÁRIO POLÍTICO

INTERVENÇÃO de OUTROS ESTADOS na VENEZUELA ?
Estimados amigos e leitores
...
Em resposta à Pergunta:
- DEVEM os OUTROS ESTADOS VIZINHOS da VENEZUELA intervir na VIDA INTERNA DESSE PAÍS? …
direi o seguinte:
-O Direito internacional Público, base de todos os Tratados e Instrumentos de regulação do Sistema internacional, contem nomeadamente um Princípio que estipula a:
- “Não ingerência de outros Estados, na vida de um Estado Terceiro".
Este Princípio Fundamental garante a Autodeterminação dos Povos e a capacidade de Autogoverno das Nações, bem como a Soberania dos Estados que as governam, princípio garante da Independência Política dos Estados, face a outros terceiros.
...
Assim, no meu ponto de vista, nem a ONU tem Poderes para violar esta Norma que foi aceite por todos os Estados em devido tempo a qual respeita a Individualidade dos Povos que constituíram um Estado que os Governa
...
Face a isto, a minha posição é, e sempre foi, que se deve seguir à risca este Princípio.
O seu não cumprimento já levou aos desastres bélicos, humanitários, políticos, económicos, no Iraque, na Líbia e na Síria, que agora todos (na Europa) estamos a pagar muito caro.
Isto para não falar de outros desastres mais, provocados pelas intervenções de países terceiros na vida de outros países.
Essas intervenções sabem-se como começam;
sabe-se quais foram os pretextos, que as motivaram, (falsos – a maioria - ou verdadeiros);
...
mas hoje também se sabe que acabaram SEMPRE MAL e a prejudicar MUITO as Populações desses países, ao invés de as beneficiarem.
Assim, sempre defendi, e continuo a defender que deve caber ás Instituições Civis e Militares ou Políticas de cada País a tarefa de resolverem internamente os seus assuntos, seja por forma pacífica ou por forma violenta.
Isto, seja em que sentido político ou ideológico for.
Como sabem, todos os que me conhecem e fazem o favor de ler o que escrevo, sou um Forte Adversário Ideológico e Político do Regime actual da Venezuela.
Não percebo como é que as Instituições Militares, Políticas e Civis da Venezuela falam, falam, protestam, protestam, mas nada fazem na verdade para mudarem esse regime.
Mas essa minha oposição face ao regime vigente nesse País, não me faz mudar a minha posição de Princípio.
Mas, mais uma vez, defendo que isso é um problema dos Venezuelanos e eles é que têm que decidir de forma Pacífica ou Violenta (não de abandono) o caminho que querem percorrer.
É que SE por causa de não concordarmos com um determinado regime desatamos a autorizar a intervenção de Outros Estados num determinado Estado terceiro, (neste caso na Venezuela), abrem-se as portas a coisas muito complicadas que podem um dia voltar-se contra nós próprios.
Muito mais poderia dizer, quer em termos do Direito Internacional, quer em termos Políticos, mas já vai longa esta minha opinião.
Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves
PhD em Estudos Europeus

27 agosto 2018

As Afirmações Falsas produzidas com a aparência de "Estudos Cientificos"

BREVE REFLEXÃO 
- CIÊNCIA ou ESPECULAÇÃO? -

A quem aproveita esta situação de transmissão de falsidades?

Até quando vamos assistir impávidos e serenos a esta destruição e à imposição de afirmações que não são Ciência?

(1).- COMO SE PRODUZ CIÊNCIA?
...
Vejamos em primeiro lugar como se produz ciência.
A "Ciência" tornou-se (nalguns campos) um lugar pouco recomendável pois foi subvertido o Conceito que deveria incluir como Método:

1.1). A formulação de uma Hipótese;

1.2). A formulação de uma Tese e da sua possível Antítese;

1.3). e finalmente partir para a Demonstração inequívoca, clara e sem margem para dúvidas, da justeza da Hipótese e da respectiva Tese!
...
1.4). Ou da sua negação!

Isto, cumpridas as fases e comprovação, é Ciência.
...
(2).- VEJAMOS O QUE NÃO É CIÊNCIA
...
Mas o que vemos, hoje em dia, é que cada vez mais a dita “Ciência” (em alguns campos) se tornou numa situação de Pura Especulação, quando não "desejos", sobre vários temas porque:

- 2.1). Ou convêm política e ideologicamente a algum poder ou grupo;

- 2.2). Ou convêm ao formulador da especulação, para obter Fundos Públicos e Privados para a sua "investigação".

(3).- RESULTADOS DA NÃO CIÊNCIA
...
Daqui resulta uma crescente desinformação das populações e a destruição gratuita de muitos Valores e Referências, sem qualquer base verdadeiramente ciêntifica que o justifique.

A Base Cientifica, como vimos no ponto 1., resulta da demonstração inequívoca, clara e sem margem para dúvidas, da justeza da Hipótese e da respectiva Tese!
...
Ora tal não é feito em várias áreas.

Mas o que aparece em público são meras formulações de hipóteses e/ou de teses, e não uma Demonstração Cientifica, ou seja verdadeira Ciência!

Veja-se o que acontece, por exemplo, com as Especulações
que são publicadas à volta dos Temas:

> - Ambiente, (alterações climáticas, aquecimento global, etc)
> - Origem do Ser Humano (com que que normalmente pretendem negar a existência de Deus),
> - Origem do Planeta Terra e do Universo;
Etc… etc… etc…

São apenas afirmações, Teses ou Hipóteses, pois não demonstram nada de nada, por falta da tal Demonstração.
...
(4).- NOTAS FINAIS:
Ora, esta situação transmite sinais muito preocupantes sobre os tempos em que vivemos:

4.1.- É um Sinal claro da Demissão, ou do Desaparecimento, das verdadeiras Élites Intelectuais;

4.2.- É um Sinal grave da Demissão Ética das Academias, em geral, (com poucas excepções) mais interessadas actualmente no "negócio" da Instrução, do que na verdadeira transmissão de conhecimentos e formação intelectual e prática dos seus alunos.

4.3.- Em consequência, e a partir dessas Hipóteses e/ou Teses, que são, como já vimos, apenas Afirmações - muitas vezes falsas por carecerem de comprovação;

Que Não São Ciência;
(embora apareçam vestidas muitas vezes com o rótulo falso de “estudo cientifico”)

4.4.- E por via destas actuações, assistimos à imposição:

a. - Da “Teoria do Relativismo” (tudo é relativo) – (a Honra, a Honestidade, a Educação, o Respeito, Deus, a Família, etc…);

b. – Da Destruição dos Valores, Referências perenes da Humanidade, em geral, e da Civilização Ocidental, em particular;

c. - Bem como, de boa parte dos Costumes de Base inscritos nas Tábuas de Moisés (Dez Mandamentos) que dada a sua qualidade intrínseca, deram origem e foram incorporadas em todos os Códigos do Direito, pelo menos na Civilização Ocidental.

(5).- PERGUNTAS FINAIS PARA REFLEXÃO
...
Tudo isto visto e analisado, colocam-se duas perguntas fundamentais:
...
5.1.- >> A quem aproveita esta situação?

5.2.- >> Até quando vamos assistir impávidos e serenos a esta destruição e à imposição de afirmações que não são Ciência? mas que são apresentadas falsamente como tal?

Deixo estas interrogações à vossa reflexão!

Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves

18 agosto 2018

Imigração do Norte de África - Um problema GRAVE de Segurança

COMENTÁRIO POLÍTICO
...
Caros amigos e leitores,
...
Interrompo o meu silêncio de férias por me estarem a chegar várias notícias de graves tumultos, em vários países da Europa.
(Espanha, Suécia, Alemanha, França, Holanda, Bélgica, Dinamarca,..).
...
Tumultos gerados e provocados por Imigrantes oriundos de 27 países de África e do Oriente Médio, maioritáriamente Muçulmanos.
...
Esses acontecimentos vão desde:
- A agressão, em grupo, pura e dura a cidadãos brancos (sejamos muito claros);
...
- A vandalização de bens (incendiarem carros, destruírem montras de estabelecimentos, etc...);
...
- A agressão de Agentes de Autoridade desses países e (muitas vezes) a destruição dos respectivos carros de Polícia;
...
etc... etc... etc...
....
Tudo o que acima se descreve está profusamente documentado em Vídeos publicados no Youtube e noutras plataformas.
...
MAS escondidos da Opinião Pública pela dita comunicação social tradicional que não os noticia.
...
(gostava de saber o porquê desta atitude e quais os interesses que estão por detrás desta atitude dos ditos "jornalistas").
...
Face a este quadro, meus queridos amigos e leitores:
...
- Temo que estejamos só no princípio do que virá a ser "uma Convulsão Social Grave", eufemismo de Guerra.
...
- É sabido que a Resiliência das pessoas, alvos destas agressões e actos de violência, tem limites.
...
- Daí que, na minha opinião, não tardará muito para que as pessoas, os cidadãos comuns, se revoltem e se organizem para derrotar os que agora molestam os cidadãos,
só por estes serem brancos, católicos, ou simplesmente não muçulmanos, e europeus.
...
Depois sempre quero ver se:
- Os Dirigentes Políticos (leia-se Governantes e Partidos apoiantes desta "invasão"), que estão a ser Cúmplices Objectivos do incendiar da Europa, serão julgados e punidos nos Tribunais;
...
- Ou se fugirão para um qualquer país da América do Sul, como "refugiados políticos"...
...
E lanço Duas perguntas:
...
1ª) - Para quando seguirem o exemplo de Itália, Malta, Grécia, Bulgária, Áustria, Hungria, Polónia, etc... que já fecharam as suas fronteiras e não admitem mais Imigrantes oriundos dessas paragens?
...
2ª) - Sabendo-se que as embarcações/barcos em que os mesmos chegam à Europa são muito caras e portanto não podem ter sido compradas por esses Imigrantes;
...
Sabendo-se que várias ONG's utilizam fundos Públicos - através dos subsídios que alguns Governos lhes dão;
....
Sabendo-se que existem alguns Privados (com interesses inconfessáveis) a financiarem a compra desses barcos;
...
Para quando o julgamento dos Dirigentes dessas Organizações e a punição dessas ONG'S e dos financiadores privados, que estão a desestabilizar os vários países europeus e a criarem uma situação de conflito grave nos mesmos?
...
Por último:
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- Que vão fazer os Cidadãos Conscientes e Amantes da Paz, e defensores dos Costumes, Valores e Referências ocidentais,
(Vós meus caros amigos e leitores)
em próximas Eleições?
...
Que vão fazer face a este desconchavo de atentado grave contra a Segurança dos Cidadãos,
provocado pelos Dirigentes Políticos que apoiam esta invasão e destruição da civilização ocidental?
...
Estou verdadeiramente preocupado com esta situação indesejável e explosiva!
...
À vossa reflexão. !!
...
Até para a semana.
...
Melhores cumprimentos e saudações cordiais,
Miguel Mattos Chaves
Auditor de Defesa nacional

29 julho 2018

Sugestões de Leitura




SUGESTÃO de LEITURAS
Em tempo de Férias perdoem-me que lhes sugira a leitura de dois Livros que escrevi e Publiquei 
- um em Abril de 2005, o outro em Dezembro de 2013.
...
Faço esta recomendação pública dado o "boicote" político de que tenho sido alvo em vários meios.
...



1º LIVRO - 2005 - "Portugal e a Construção Europeia - Mitos e realidades"
- Editora: Setecaminhos
...
Assuntos tratados:
Economia, Diplomacia, Política, Tratados assinados, Organizações Internacionais Intergovernamentais, História.
...
Neste Livro descrevo, nos campos acima citados, a História de Portugal e também a da CEE/CE/UE,
....
Período descrito no Livro:
Desde 1945 a 2000, a par e passo, com os Factos mais relevantes.
...
Fontes utilizadas no Livro:
Livro baseado em Documentos Oficiais de Embaixadores, em documentos do Arquivo Histórico e Diplomático do MNE de Portugal, da Comissão Europeia, do Banco Mundial, da OCDE, e de outras organizações internacionais.
...
Prefácio:
Prof Doutor Ernâni Rodrigues Lopes
....
2º LIVRO - 2013 - "As negociações de Adesão de Portugal à CEE"
- Editora: Livraria Almedina
...
Assuntos tratados:
Economia, Política, Reuniões das Negociações, Dossiês negociados e conclusões, Diplomacia, Calendário negocial, Intervenientes por Portugal e pela CEE.
...
Neste livro descrevo as negociações dos principais dossiês negociados entre Portugal e a Comunidades, as propostas de Portugal, as propostas das Comunidades, o que foi aceite, o que não foi aceite, e as conclusões.
...
Período descrito no Livro:
Desde 1977 a 1986, a par e passo, dossiê a dossiê, com os Factos mais relevantes.
...
Fontes utilizadas no Livro:
Livro baseado em Documentos Oficiais pertencentes ao Prof. Doutor Ernâni Lopes, documentos na posse de Embaixadores, em documentos da Secretaria de Estado dos Assuntos Europeus, MNE de Portugal, da Comissão Europeia, do Banco Mundial, da OCDE, e de outras organizações internacionais.
...
Se os lerem verão que muitas coisas que Vos são ditas, não correspondem à verdade dos Factos.

Na verdade, MUITOS FACTOS inquestionáveis que descrevo em ambos, são "incómodos", como poderão verificar, para a classe política, e daí o tal "boicote".
...
Boa Leitura, para os que assim o desejarem.
...
Boas férias.
Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves
Doutorado em Estudos Europeus pela Universidade Católica



28 julho 2018

DUAS - REAIS e GRAVES - AMEAÇAS

AS DUAS - REAIS e GRAVES - AMEAÇAS sobre o OCIDENTE
E, em sentido mais lato, sobre o Norte do Globo
– De Vladivostok a Los Angeles -

Uma questão mais que estudada e estabelecida há anos são as ameaças que espreitam o Ocidente (Norte-Atlântico e a Zona Euro-Asiática - a Eurásia)

1.- A primeira é a ameaça da China, esta de carácter Político-Económico-Militar.

Paulatinamente as empresas do Estado Chinês estão a comprar Empresas dos vários países europeus e norte-americanos.

A consequência imediata é que o PODER económico e o Controlo passam directamente de Cidadãos Ocidentais para o Governo Chinês.

Em consequência, os LUCROS gerados por essas empresas vão beneficiar os Chineses e não os Europeus que os produzem e geram.

Em Portugal já são conhecidos vários casos como os da REN, parte da EDP, TRANQUILIDADE, etc…
...
que, ao contrário da Propaganda, não foram Privatizadas (passagem da propriedade de um Estado para a mão de Privados)
mas sim Vendidas a Outro Estado – o Estado Chinês.

Ora isto é Gravíssimo, e ninguém levantou a questão, mas fico por aqui, para já!

SE em tempo de paz ainda se poderá falar de riscos controláveis, em tempo de conflito diplomático, económico, etc… estaremos a falar de questões muito mais graves e perigosas para todos nós.

2.- A esta ameaça há que juntar uma outra, esta de cariz mais profundo dados os seus efeitos potenciais de destruição da Civilização Ocidental:

- Refiro-me à “Invasão Pacífica da Europa” (pacífica pelo menos à chegada) por parte de pessoas oriundas da "Cintura Verde", Muçulmana, da África do Norte e da Península Arábica e vizinhos.

Esta ameaça, de que já na década de 1980 se falava nos meios Académicos, e que já é hoje uma realidade em alguns países, prefigura uma Revolução de Costumes, Valores e de Religião, com a Destruição destes factores vigentes na Europa e sua tendencial substituição pelos “importados”.

Esta última ameaça, tal como a primeira, está tentativamente, (com a Cumplicidade dos Órgãos de Comunicação Social e ONG’s ao serviço de interesses inconfessáveis), a ser desvalorizada pelos dirigentes políticos da Espanha, França e Alemanha.

Ora se, como é hábito, os nossos dirigentes de Portugal imitarem o que se está a passar nesses países, (imitam sempre os maus exemplos) estaremos também em grave perigo.

Vamos ver!

Os sinais não são tranquilizadores, como já o escrevi noutros textos recentemente publicados por mim.

3.- Curioso é o facto de tanto Vladimir Putin como Donald Trump já terem, por diversas vezes, alertado os dirigentes dos vários países europeus para esta Grave Ameaça e para as suas potenciais consequências negativas.

Mas estes Avisos, destes dois dirigentes de duas das Potenciais Mundiais, não têm tido nenhum destaque na Comunicação Social tradicional, por razões que todos sabem.

Portanto, aqui está mais uma razão para que eles (Donald Trump e Vladimir Putin) devam juntar esforços, para além do objectivo declarado na Cimeira de Helsínquia de juntarem esforços no combate ao Terrorismo Internacional Organizado, e ao Tráfico ilegal de Armas Químicas, Biológicas e Nucleares e de Pessoas.

Esta deveria ser uma razão Poderosa para que os dirigentes dos vários países da U.E. adoptassem uma atitude inteligente de se juntarem à Rússia e aos Estados Unidos nestes “bons combates”.

MAS REPITO ...
Infelizmente creio que isso será pedir muito, pois o Q.I. dos actuais políticos europeus está em decadência acentuada.

NOTA FINAL:
- Assim creio que restará aos Eleitores (às Pessoas - Cidadãos) dos diversos Países da Europa, manifestarem-se (na Rua, no Voto, ou através destes dois instrumentos de Intervenção Cívica), contra o favorecimento da concretização destas Ameaças que pairam sobre todos nós, Cidadãos Europeus.

Será pedir muito?
….
Já agora … pensem nisto!

Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves

01 julho 2018

Um ALERTA e uma PERGUNTA aos PORTUGUESES

Um ALERTA e uma PERGUNTA aos PORTUGUESES
...
- Não seria de apenas bom-senso e verdadeira humanidade, primeiro tratar dos nossos concidadãos para acabar com as milhares de situações iguais à desta Senhora e SÓ DEPOIS acolhermos os outros, de outros países?

1).- INTRODUÇÃO
Em 1º lugar a esmagadora maioria das pessoas que chegam à Europa em barcos financiados, por terroristas e traficantes de seres humanos, NÂO provêm de países em guerra.
...
A Esmagadora maioria das pessoas que chegam à Europa em barcos financiados, por ONG’S ditas de defensoras dos direitos humanos (que apenas querem desestruturar a sociedade ocidental, para imporem o famigerado “homem novo”), NÂO provêm de países em guerra.

Assim sendo NÃO SÃO refugiados!

São sim, na sua esmagadora maioria, emigrantes, pessoas à procura de melhor vida, sobretudo à custa do “Estado Social” vigente no Ocidente europeu.
Tal não é censurável, pois é legítimo que as pessoas procurem melhor vida.

O que é Censurável é que, na sua esmagadora maioria, NÃO queiram trabalhar para ganhar o seu sustento de forma digna e positiva nos países de acolhimento e recusem integrar-se nas sociedades/países que os acolhem.

Em 2º lugar na Europa existem mais de 20 milhões de pessoas à procura de emprego, que não o encontram, ou que acabam por encontrar, mas recebendo salários muito baixos, de que resulta o engrossarem a enorme massa de “Novos Pobres”.

Isto é, pessoas que, apesar de trabalharem e receberem um salário, esse não chega nem de perto nem de longe para terem uma vida digna ou as suas necessidades de sobrevivência física asseguradas.

Em 3º lugar a boa parte destes imigrantes económicos são atribuídos Subsídios (que todos pagamos com os nossos altíssimo impostos), Casas para viverem, (pagas por todos nós), quando milhares ou milhões de europeus não as têm, etc…

Em 4º lugar uma parte dos que vêm, são oriundos de movimentos Terroristas que desta forma têm acesso a, de forma violenta (atentados vários), tentarem destruir a nossa sociedade e a paz alcançada.

Estima-se em 6.000 o número de pessoas que vêm misturados com os Imigrantes económicos, e que preparam novos atentados na Europa. Os Serviços Secretos dos vários países não sabem onde param, nem onde estão.

2).- HOJE - UMA SITUAÇÃO REVOLTANTE, de HOJE
Ainda hoje um familiar meu, muito próximo, me contou (naturalmente revoltada) ao chegar a casa que se deparou pessoalmente com a seguinte situação:

- Uma Senhora portuguesa, de muletas, com mais de 70 anos de idade, Reformada depois de 35 anos de trabalho, abordou-a dizendo baixinho:
- “Minha Senhora, dê-me alguma coisa pois preciso de comer.”

A Revolta que senti foi enorme e surgiu-me na mente imediatamente uma pergunta:
- Temos esta Senhora, nossa compatriota, que trabalhou toda uma vida, a pedir envergonhada “… alguma coisa pois preciso de comer.”
Para comer alguma coisa!!!!!

E agora os nossos Governo e Partidos da Oposição, propõem-se dar casas, subsídios e alimentação a outros que vêm de outros países, quando temos situações destas no nosso País?

Segundos os números publicados existem em Portugal mais de 2.000.000 de portugueses com fome, sem dinheiro, muitos a viverem em casas de favor (problema apenas minimizado pelas organizações da Igreja Católica que lhes dão assistência).

3).- E PERGUNTO:
- Não seria de apenas bom-senso e verdadeira humanidade, primeiro tratar dos nossos concidadãos para acabar com as milhares de situações iguais à desta Senhora e SÓ DEPOIS acolhermos os outros, de outros países?

A minha Revolta é Imensa quando ouço alguns políticos portugueses dizerem que têm casas prontas a acolher os ditos “refugiados” (que na verdade não o são) e não tratam de acolher os nossos e de alimentá-los.

A tentativa de “agradarem” aos outros políticos da europa (propositadamente com letra pequena) tem que ter limites!

Desculpem o meu desabafo mas sou um cidadão de pleno direito e tenho o Direito à Indignação e à Revolta que toda esta situação me causa.

Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves

28 junho 2018

COMENTÁRIO POLÍTICO - A visita do Presidente da República ao Presidente dos EUA

COMENTÁRIO POLÍTICO
A visita do Sr. PRESIDENTE da REPÚBLICA ao 45º PRESIDENTE dos EUA
Efectuada em 27 de Junho de 2018
...
Assisti ontem com curiosidade à visita que o Presidente da República Portuguesa fez ao Presidente dos Estados Unidos da América, e conversei em seguida com alguns colegas americanos, dado que sigo com muita atenção e interesse a relação de Portugal com o nosso Aliado, do outro lado do Atlântico.

1).- ENQUADRAMENTO POLÌTICO - ANTECEDENTES
Antes de entrar propriamente no comentário da visita e na análise ao que se passou, relembro que a relação com os EUA sempre foi muito importante para o nosso País, quer pela negativa, quer pela positiva.

1.1).- Pela positiva:
a).- Portugal gozou, até à sua entrada na então CEE, de um regime especial de Tarifas Aduaneiras, o que proporcionou aos industriais do nosso país exportarem para os EUA com condições muito vantajosas, pois os nossos produtos pagavam menos à entrada do que os produtos da esmagadora maioria dos nossos concorrentes e aliados europeus.

b).- Portugal captou, durante a década de 1960, inúmeros Investimentos directos de carácter industrial e comercial, de que cito apenas dois ou três exemplos: a Schering Plough, a Dun & Bradstreet, a IBM, e muitas outras, colossos mundiais das respectivas áreas, que escolheram o nosso país para investir, e que criaram milhares de empregos, remunerados acima das empresas nacionais, e que transferiram muita da sua tecnologia (métodos de organização, de trabalho, de fabrico, etc.) que nos foram muito úteis.

c).-Portugal recebeu também cerca de 48 milhões de dólares (a preços de 1948) de ajudas várias, no âmbito do Plano Marshall, o que permitiu ao nosso país investir em infraestruturas que eram muito necessárias no pós-guerra, em que a Europa estava destruída e vivia descalça e com fome e ao nosso país que, embora não tendo entrado na guerra, tinha sofrido muito com a mesma, dados os racionamentos e faltas de bens de toda a ordem, derivados de anos de “economia de guerra”.

d).- Os EUA patrocinaram e forçaram a nossa entrada na ONU em 1956, depois de negociarem com a então URSS despois desta ter vetado a nossa entrada de início;
Tiveram, apesar de o início ter sido atribulado, uma presença importante (do ponto de vista militar, económico e politico) nos Açores para os dois países;
Convidaram-nos para sermos membros fundadores da NATO;

E muito outros factores.

1.2).- Pela negativa:
a).- Politicamente nem sempre as relações foram cordiais e estiveram sempre um pouco á mercê de quem era o Presidente dos EUA.

b).- Assim por exemplo durante o consulado do Presidente Kennedy, oriundo do Partido Democrata, as relações foram algo tensas, dada a visão deste face ao nosso Ultramar, o que levou os EUA a financiarem a FNLA e mais tarde a UNITA.

c).- Esta tensão durou, com maior ou menor intensidade, até ao consulado do Presidente Nixon, quando o seu Secretário de Estado, Henry Kissinger declarou no Senado Americano que “Portugal era fundamental à estabilidade da África Austral” e que a nossa presença em África “era importante para a defesa do mundo ocidental”.
Não obstante, e mesmo assim, os EUA nunca permitiram que fosse aprovada qualquer Resolução no Conselho de Segurança (órgão real de Poder nas Nações Unidas) contra o nosso país.

- Portanto, e em resumo muito resumido, as nossas relações com a Potência dominante do Século XX tiveram sempre muita importância e, na minha opinião, devem continuar a ter.

- Com a nossa entrada na CEE os privilégios e acordos preferenciais entre Portugal e os EUA foram perdendo intensidade.

2).- A VISITA do CHEFE de ESTADO ao 45º PRESIDENTE
Vistas as declarações iniciais e finais do Sr Presidente da República Portuguesa, as mesmas sugerem-me os seguintes comentários:

2.1).- A conversa decorreu em ambiente cordial e descontraído e foi globalmente positiva para ambos os lados.

2.2).- Ambos os Presidentes estavam à vontade, roçando em algumas alturas uma, pelo menos aparente, informalidade.

2.3).- O nosso Presidente, no seu estilo habitual, não resistiu a falar de futebol.
Ora fazê-lo para o Presidente de um país onde o futebol nada significa, (pois os seus desportos nacionais são o Basebol, Futebol americano (derivação do Rugby europeu) e o Basquetebol) não deixo de considerar como um “laivo de provincianismo” de que eu não estava à espera, dado o inegável nível cultural do Prof. Marcello Rebelo de Sousa.

2.4).- Não tendo o Presidente da República Portuguesa qualquer Poder Executivo, (apesar de estar devidamente coordenado com o nosso 1º Ministro), e sabendo o Presidente Norte-americano desses factos, tal levou a:

Uma descontração mútua, como acima referi, dado que nada de muito importante estava em cima da mesa;

A uma declaração de intenções, por parte do Presidente português apenas, que denota que a conversa foi cordial e que pode ter contribuído para uma reaproximação entre os dois países ou, pelo menos, para que os Estados Unidos não nos olhem como um “aliado feroz” da Alemanha, face ao futuro incerto e complicado que se adivinha nas relações entre os EUA e esse país.

2.5).- Tentou o nosso Presidente, de alguma forma, levar o Presidente Americano a olhar para Portugal como um Aliado Autónomo, com o qual se podem estabelecer Acordos Bilaterais vantajosos para ambas as partes, (mais para Portugal dadas as diferenças de dimensão) independentemente do que aconteça nas relações EUA/UE.

2.6).- Tentou o Presidente português, sinalizar aos potenciais investidores americanos e á comunidade portuguesa de negócios que reside nos EUA, que Portugal está mais aberto a relacionamentos frutuosos com os EUA, do que alguns dos seus parceiros europeus.

2.7).- Tentou o Presidente português posicionar-se como eventual “facilitador” ou eventual “mediador” de negociações futuras entre os EUA e a U.E e mesmo entre os EUA e Rússia ao mencionar a sua conversa com o Presidente Puttin, acerca dos EUA.

3).- Em resumo, esta visita tinha, a meu ver, como objectivos principais:
1. – Conquistar o apoio da Administração americana para a atração de potenciais investimentos americanos para Portugal;
2. - Evitar uma deterioração das relações bilaterais, eventualmente motivadas pelas crescentemente tensas relações entre a Alemanha e os EUA;
3. - Proporcionar a abertura de um novo caminho para a negociação à volta do tema Açores – Base das Lajes, invertendo o caminho seguido pelo anterior Presidente dos EUA de abandonar essa parcela do nosso território;
4. - Sinalizar aos Estados Unidos que Portugal, independentemente de pertencer à União Europeia, está disposto e muito interessado em aprofundar as relações bilaterais entre os dois Estados;

4).- Em conclusão direi que:
- Foi parcialmente conseguida a boa-vontade do actual Presidente dos EUA;
- Foi iniciado o caminho que permitirá ao nosso 1º Ministro e ao nosso competente Corpo Diplomático negociarem, a partir de agora, em maior detalhe plataformas mais específicas de entendimento que nos possam trazer benefícios e que nos devolvam alguma autonomia internacional face à U.E. em declínio.

5).- Não posso deixar de referir, como nota final, que para que este quadro tenha sido possível, e ser possível o seu desenvolvimento, muito contribuiu, é preciso salientar, o enorme cuidado que o Sr. Presidente da República e o Sr. 1º Ministro têm tido de nunca terem alinhado em fazerem comentários públicos desagradáveis em relação ao 45º Presidente do nosso Aliado, os EUA, não seguindo assim o exemplo imprudente e muito pouco inteligente de alguns dos dirigentes europeus.

Esta é, em síntese, e muito resumidamente, a minha análise e o meu comentário à visita do Sr. Presidente da República de Portugal ao Sr. Presidente dos Estados Unidos da América que foi globalmente positiva.

Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves

23 junho 2018

O Antes, o Durante e o Day After da Cimeira de Singapura - O Mundo


A CIMEIRA entre os EUA e a COREIA do NORTE
(o antes e o imediatamente depois)

Caros amigos e leitores,
1.      Porque sou avesso a que me obriguem a seguir os esquemas mentais e propagandísticos, de certos sectores políticos, sobre o que deve, ou não ser, ser considerado o “politicamente correcto”;
2.      Porque sou pouco dado a aceitar os contra-valores que esses sectores têm imposto à nossa sociedade, com os resultados que agora querem imputar a outros;
3.      Decidi-me, mais uma vez, a analisar friamente uma situação que reputo de extraordinariamente importante da forma mais isenta e analítica possível.
4.      Neste caso refiro-me ao antes, ao durante, e ao imediatamente depois da Cimeira dos EUA com a República da Coreia do Norte, realizada em Singapura.
5.      Como gosto de partilhar e discutir o que penso, e dada a receptividade, no meio académico e no meio empresarial, de três artigos que escrevi sobre o tema, venho agora partilhá-los convosco.
6.      Óbviamente que estarei à vossa disposição para ler comentários que entendam fazer sobre os mesmos.
Espero que este documento seja, de alguma forma, útil.
O Antes da Cimeira, escrito e publicado em 11 de Junho às 16:31 ·
A Próxima Cimeira - EUA - - - COREIA do NORTE
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Não tenho dúvidas nenhumas que, SE o actual Presidente dos EUA alcançar um Acordo de Paz com a Coreia do Norte, vão aparecer logo na hora seguinte milhões de pessoas a dizer que SEMPRE o acharam bom e inteligente.
 ...
A falta de carácter de muitas pessoas e a falta de informação de muitas mais, leva a este tipo de atitudes erráticas.
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Aliás até no nosso país já as vimos muitas vezes, como por exemplo, logo no dia 25 de Abril de 1974 quando apareceram do dia para a noite milhares de "democratas de longa data". Por exemplo, os mesmos 40.000 que 4 dias antes tinham aplaudido de pé o Prof Doutor Marcello Caetano quando ele entrou no velho Estádio de Alvalade, e que depois foram para o Largo do Carmo pedirmos a sua prisão ou a sua morte.
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Neste caso do Presidente Americano há uma coisa que os "invertebrados" e/ou "liberais dos costumes" não conseguem perceber:
- Estão na presença de um Homem que tem ideias claras sobre como refazer os EUA e de como dar novamente bem-estar aos americanos.

A estes que não percebem, ou não querem perceber, recomendo que, ao invés de verem ou ouvirem o que por cá lhes dizem os ditos “órgãos de informação”, consultem, no Departamento de Estado Americano, os números da Economia e do Emprego, os quais dispararam positivamente desde que ele é Presidente.

Isto para não falar de ele ter baixado o IRS das pessoas e de ter baixado o IRC das empresas (como tinha prometido) resultante da sua proposta legislativa aprovada em 22 de Dezembro, 2017.
(VER os LINKS abaixo - IRS GOV e CNBC)
https://www.google.com/url…
OU
https://www.google.com/url…
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Outra coisa que lhes custa a engolir é o facto de ele estar a CUMPRIR todo o seu Programa Eleitoral.

Ou seja, estar a cumprir o que Prometeu, nomeadamente de lutar contra o Aborto (que não seja por razões médicas antes previstas) e outras causas “fracturantes” dos liberais dos costumes e da extrema-esquerda seus aliados que se têm entretido a destruir os Costumes e os Valores Perenes da Humanidade.
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E percebo que não percebam isto, ou não queiram perceber, pois o que vemos na Europa é que as Promessa Eleitorais ou não são de todo cumpridas ou são-no apenas num ou noutro ponto menor.

Percebo muito bem este incómodo pois ele tem recusado ir pelo caminho da Decadência da Civilização Ocidental para o qual alguns os dirigentes europeus nos têm progressivamente atirado.
(ver meu artigo de 25 de Maio sobre esta matéria
- https://mattoschaves.blogspot.com/…/a-decadencia-acelerada-…)
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Vai ser muito interessante observar o que se vai passar nas próximas 72 horas.
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Termino com um desejo: - Para bem da Humanidade (inclusive para os tais "liberais dos costumes" e para os tais "invertebrados") espero que o Presidente Norte-Americano consiga alcançar um Acordo com o Presidente da Coreia do Norte.
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Passemos agora à análise da Cimeira, que dividi em dois artigos:
1º Artigo: Em 12 de Junho às 20:03 publiquei o seguinte:
Os CRONISTAS “ILUMINADOS” e
Os “ESPECIALISTAS” que o não são!
O “incómodo” dos liberais dos costumes!

Depois de uma Reunião entre os EUA e a COREIA do Norte tenho ouvido e lido coisas inacreditáveis.

Realmente a falta de Seriedade Intelectual, vigente nos auto-proclamados “órgãos de informação” e dos auto-proclamados “analistas” e “especialistas”, é algo que se agravou com esta Cimeira entre o Presidente dos EUA e o Presidente da Coreia do Norte e que me tem deixado profundamente chocado.

Depois de dias a ouvir as lamentáveis e pretensas “análises” e os inacreditáveis comentários de autodenominados “especialistas”, vamos então ver o que aconteceu na REALIDADE.
 
1.- Os Antecedentes da Negociação da Cimeira?
 As “estratégia comunicacionais
Este problema da Coreia do Norte já vem dos anos imediatamente seguintes ao fim da 2ª grande guerra.

Nenhum Presidente Americano até agora tinha tomado posições tão duras face a esse país e só um negociador habituado a “jogos” de poder e de negociação como é inegavelmente o Presidente Trump (dada a sua longa experiência nos negócios) poderia começar esse “jogo” de resultados incertos, ao abrigo de uma estratégia anteriormente bem definida pela sua equipa.

O Presidente Trump, como qualquer pessoa habituada a negociar, tinha essa estratégia que consistia em ir para a mesa das negociações com posições de muita força.
Posições iniciais que depois vão perdendo intensidade á medida que as negociações começam e os resultados das etapas negociais, de compromisso, vão aparecendo.

Foi o que assistimos no último ano (em que os fraquíssimos dirigentes políticos europeus diziam que eram dois loucos e que iriam provocar uma guerra mundial),
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e é o que estamos agora a assistir, neste começo de negociações “a dois” em Singapura e que terá o seguimento natural em próximas reuniões bilaterais entre quadros políticos e de negócios dos dois países e numa mais que certa próxima Cimeira a realizar em Washington e outra em Pyongyang, com a assinatura final dos acordos a que se chegar eventualmente numa Cidade Neutra.

É óbvio que o Presidente Norte Coreano também fez pressão antes-negociações, de forma a partir com alguma “força” para a mesa das mesmas.
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Ou seja AMBOS tiveram e desenvolveram a estratégia adequada no período dos antes-negociações, ao contrário do que se tem lamentavelmente ouvido.
...
Mas isso os “analistas” e “comentadores” não fazem a mínima ideia que é assim, e depois vêm dizer os disparates que dizem, com apenas uma ou duas excepções.

Mantiveram os anteriores Presidentes americanos uma situação dúbia, de pára-arranca, deixando perdurar uma situação tensa, sem fim prático à vista, com sanções crescentes, mas de resultados mais que duvidosos, dando desta forma tempo à Coreia do Norte para adquirir o Poder Nuclear.

Ameaça esta que o actual Presidente dos EUA percebeu que se estava a tornar muito perigosa para os seus aliados, (a Coreia do Sul e Japão) e que punha em causa o papel dos EUA na Ásia.

Face a isto resolveu actuar. Como?

Ameaçando publicamente o Regime da Coreia do Norte com “fogo e fúria” forte, e destruição eventual desse país.

Nunca antes tal tinha sido feito.

Por seu lado o Regime da Coreia do Norte percebendo que desta vez as ameaças eram a sério, resolveu um dilema que se lhe colocava:
...
1. – OU usar a sua potência nuclear, com resultados mais que duvidosos nos danos que causaria, o que a acontecer provocaria seguramente uma resposta imediata, quer por parte da Coreia do Sul, quer por parte dos EUA, essa com resultados potencialmente catastróficos para a Coreia do Norte;
...
2. - OU usar essa potência nuclear adquirida para efeitos de “argumento” para negociação com os EUA, tentando obter destes:
2.1.- o fim das sanções internacionais, em geral, e dos EUA, em particular,
2.2- a par de tentar obter ajuda financeira dos EUA para o seu necessário desenvolvimento,
2.3.- assegurando com isso a sobrevivência da Coreia do Norte e do seu Regime.

Conclusão:
O Presidente Trump tornou-se na realidade e de facto o Líder do Mundo Ocidental e teve a Coragem de inciar este Processo Negocial.
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O resultado inicial é melhor do que se poderia esperar.
...
Na próxima semana, depois de ler o documento final desta Cimeira de Singapura e de recolher informação de Fontes Fidedignas e Sérias, falarei sobre os seguintes pontos:
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2.- O que Mudou?
3.- O que ficou Estabelecido/Negociado?
4.- O porquê da posição do Irão?
5.- O porquê da posição da China?
6.- O porquê da posição dos dirigentes políticos europeus?
7.- Os Resultados REAIS desta Cimeira?
8.- O caminho que as negociações vão tomar?
9.- O Vencedor perante o Ocidente?
10.- O Vencedor perante o Mundo?

2º Artigo: Em 18 de Junho às 20:22 publiquei o seguinte:
ANÁLISE POLÍTICA

Tal como tinha PROMETIDO aqui está a
ANÁLISE sobre - - a CIMEIRA EUA-COREIA do NORTE - - (Parte IIª)
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Na passada semana escrevi sobre esta Cimeira e prometi que depois de investigar, junto de Fontes Credíveis e junto do Departamento de Estado Norte-Americano, escreveria sobre esta importante Cimeira dada a confusão das opiniões, não isentas, sobre o que realmente se passou e o que foi assinado.

Prometi responder (P.F. Consultar o meu artigo de dia 12/6 às 20:03, Intitulado “Os CRONISTAS “ILUMINADOS” - Os “ESPECIALISTAS” que o não são! - O “incómodo” dos liberais dos costumes!”) às seguintes questões:
...
2.- O que Mudou?
3.- O que ficou Estabelecido/Negociado?
4.- O porquê da posição do Irão?
5.- O porquê da posição da China?
6.- O porquê da posição dos dirigentes políticos europeus?
7.- Os Resultados REAIS desta Cimeira?
8.- O caminho que as negociações vão tomar?
9.- O Vencedor perante o Ocidente?
10.- O Vencedor perante o Mundo?

HOJE responderei aos PONTOS 2.- 3.- 7.e - 8.-

2.- O QUE MUDOU?
A.- Mudou a relação entre os EUA e a Coreia do Norte e o nível de percepção na Ásia sobre a Segurança na região.
...
B.- Mudou igualmente a forma de fazer política externa de alto nível, entre os EUA e vários actores internacionais, recuperando os EUA o “Poder de Iniciativa” face a décadas de hesitações, e de inconsistência nas Relações internacionais que caracterizavam os EUA, desde o consulado do Presidente Ronald Reagan.
...
C.- Mudou a percepção e a atitude da Coreia do Norte e da China face aos EUA face à nova atitude mais assertiva, e mesmo mais aguerrida, da nova Administração Americana, ao perceberem que, desta vez, esta administração poderia passar das “palavras aos actos”.

3.- O QUE FICOU ESTABELECIDO/NEGOCIADO?

Na declaração conjunta - (ver Departamento de Estado dos EUA) – “Joint Statement of President Donald J. Trump of the United States of America and Chairman Kim Jong Un of the Democratic People’s Republic of Korea at the Singapore Summit” ficou escrito e estabelecido o seguinte:

Segue-se a minha Tradução Livre do documento assinado entre os dois:

“O Presidente Trump e o Chairman Kim Jong Un tiveram uma aprofundada e sincera troca de opiniões sobre assuntos relacionados com o fomento de uma nova relação EUA/COREIA do NORTE com vista á construção de um regime de paz permanente e duradoura na Península da Coreia.”

“O Presidente Trump comprometeu-se em providenciar garantias de segurança à Coreia do Norte, e o Chairman Kim Jong Un reafirmou o seu firme e inabalável compromisso de completar a Desnuclearização da Península da Coreia.”

“Convencidos de que o estabelecimento de uma nova relação entre os EUA e Coreia do Norte, e reconhecendo que a construção de confiança mútua pode promover a desnuclearização da Península da Coreia, o Presidente Trump e o Chairman Kim Jong Un acordam o seguinte:”

“1.- Os EUA e a RDPCN comprometem-se a estabelecer uma nova relação entre ambos de acordo com o desejo dos povos dos dois países de paz e prosperidade.”

“2.- Os EUA e a RDPCN juntarão esforços para construírem um regime de paz duradoura e estável na Península da Coreia.”

“3.- Reafirmam a Declaração de Panmunjom de 27 de Abril de 2018, em que a República da Coreia do Norte se comprometeu a trabalhar para a completa desnuclearização da Península da Coreia.”

“4.- Os EUA e a RDPCN comprometem-se a trocar e a repatriar imediatamente os respectivos prisioneiros, já identificados.”

“Tendo conhecimento de que a Cimeira EUA- RDPCN – a primeira na História – foi um acontecimento épico de grande significado, depois de décadas de desconfianças, tensões e hostilidades entre os dois países, para a abertura de um futuro novo, o Presidente Trump e o Chairman Kim Jong Un comprometem-se a implementar completamente e rápidamente o estipulado nesta declaração conjunta.”

“Os EUA e a RDPCN comprometem-se a realizar mais negociações, conduzidas pelo Secretário de Estado Mike Pompeo, e por funcionários superiores e relevantes da RPCN, no mais breve espaço de tempo possível, para implementação dos resultados da Cimeira EUA-RDPCN.”

“O Presidente Donald J. Trump dos EUA e o Chairman da Comissão de Assuntos de Estado da República Democrática Popular da Coreia Kim Jong Un comprometeram-se a cooperar no desenvolvimento de novas relações EUA- RDPCN e a promover a paz, prosperidade, e segurança da Península da Coreia e do Mundo.”

Assinaturas dos dois Presidentes – 12 de Junho de 2018 – Ilha de Sentosa – Singapura.

7.- OS RESULTADOS REAIS desta Cimeira?
Uma pequena introdução para explicar aos menos familiarizados com estas cimeiras o seguinte:

Numa primeira Cimeira como esta foi, os dois lados das negociações querem:
7.1.- Perceber se o seu parceiro/adversário é digno de crédito ou não e se tem real vontade de negociar ou não;
...
7.2.- Estabelecer os pontos de partida de negociações futuras, estabelecendo os temas principais que deverão ser negociados, a partir daí, entre os seus “staffs”;
...
7.3.- Perceber se há campo aberto de negociação e se as possibilidades de êxito, com as necessárias cedências de parte a parte, são reais ou apenas encenação de qualquer dos lados;

Minha percepção e análise:
Vistas as reportagens do início e abertura da Cimeira feitas pelos órgãos de informação (TV’s) asiáticas, através das quais segui com atenção a Cimeira, pude ver que as atitudes de um e de outro dos intervenientes indiciaram uma real abertura ao diálogo e mesmo alguma simpatia mútua.
Ou seja esforçaram-se por criar as condições, que interessavam a ambos, de abrir um diálogo construtivo.

Vistas igualmente as reportagens do final da Cimeira, os comentários de ambos e os comentários da maioria dos jornalistas asiáticos, tudo leva a crer que esta declaração final assinada pelos dois Presidentes é para levar a sério.

8.- O CAMINHO que as negociações vão tomar?
8.1.- Assim sendo e sabendo os NORTE-COREANOS que:
a) - Os americanos têm uma informação muito completa sobre os seus arsenais nucleares e que não vão permitir “mentiras” ou “omissões” neste campo, dada a sua superioridade de Sistemas de Informação via satélite e de “Intelligence”;
...
b) - Os americanos querem de forma real e inequívoca assegurar a segurança da Coreia do Sul e do Japão e não vão pactuar com novas “ameaças”;
...
c) - Os americanos, agora com este Presidente, já não estão mais dispostos a admitir “ameaças” nucleares ou outras na região e que passou o tempo das “hesitações” das administrações americanas anteriores, e que estão mesmo dispostos a ir até onde for preciso para o assegurarem;
...
d) - Que se alcançarem um acordo com a única Super-Potência Mundial existente de momento isso poderá beneficiar o Regime existente, através do fim das sanções económicas e de potenciais investimentos produtivos no seu país;
...
e) - Que esta é a única oportunidade que tiveram durante os últimos 65 anos de poderem prosperar e de ver garantida a sua Independência no seio do Sistema Internacional, sem as ameaças, tensões e sanções que os afectaram até aqui;

CONCLUSÃO:
Estão ávidos de chegar a um Acordo final, cujas condições estão na declaração Final, ou seja a de regredirem nos gastos com Armas Nucleares e, como consequência, nos gastos com a sua defesa militar, o que lhes possibilitará libertar meios financeiros importantes para proporcionar mais bem-estar ao seu Povo e assim solidificarem o seu regime, seguindo quase de certeza o sistema realista adoptado pela China de:
- “Um País dois Sistemas” –

8.2.- Assim sendo e sabendo os AMERICANOS que:
a).- Se chegarem a um acordo satisfatório com a Coreia do Norte esse facto os libertará de gastos importantes e muito significativos com a defesa da Coreia do Sul e do Japão;

b).- Se chegarem a acordo alcançarão um prestígio político sem precedentes na região do Extremo-Oriente Asiático e que isso lhes trará enormes benefícios financeiros numa área de enorme crescimento potencial;

c).- Que essa situação de acordo os beneficiará indirectamente na sua recuperada “Política de Contenção” de ameaças, que foi noutros tempos utilizada para fazer face à extinta URSS e que possibilitará levar por diante, com maior folga, a política do “América First”;

d).- Que a actual administração do 45º Presidente se tornará “de facto” um Poder Real Mundial e dificilmente questionável pela esquerda mundial e pelos “liberais dos costumes”;

CONCLUSÃO:
Estão os americanos igualmente ávidos de chegarem a um tal acordo.
- Mais a mais porque, de forma realista, se deixaram de frases sem conteúdo e de atitudes falsamente moralistas que eram apanágio dos Presidentes americanos de há décadas a esta parte;

- Indo directamente ao que interessa: a paz e o progresso, respeitando cada um com o seu regime, cada um com a sua independência, cada um com o seu direito ao auto-governo;

- Recuperando um Princípio do Direito Internacional Público que estipula:
 “A Não Ingerência nos assuntos internos de cada País”.

NOTA FINAL:
Assim, e ao contrário de certos “analistas” e de pretensos “especialistas” (com algumas, poucas, excepções) do nosso país que não conseguem esconder o incómodo que lhes causou esta iniciativa do 45º Presidente do nosso Aliado, os Estados Unidos da América, direi que:

- A).- Foi uma excelente iniciativa do Presidente dos EUA;

- B).- Acabou com o “diálogo” agressivo que caracterizava os dois Presidentes no “espaço público”;

- C).- Criaram, os dois, condições objectivas para uma paz duradoura na Península da Coreia, com potenciais grandes benefícios económico-financeiros e de segurança, para ambos e para o conjunto da região;

- D).- Foi um excelente Ponto de Partida para as negociações de detalhe que se seguirão.

POR FIM:
Sobre estes dois Pontos, que tinha prometido responder e analisar, é o que se me oferece dizer por agora.
Os restantes pontos serão objecto de um novo artigo talvez ainda esta semana pois este já vai muito longo e não quero abusar da vossa paciência em me lerem.
Espero ter sido útil.

Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves

Doutorado em Estudos Europeus
Auditor de Defesa Nacional
Lisboa, Junho de 2018