24 julho 2019

As Novas Nomeações na União Europeia

COMENTÁRIO POLÍTICO
AS NOVAS NOMEAÇÕES NA UNIÃO EUROPEIA
A PERDA DE SOBERANIA DOS ESTADOS
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Caros Amigos e Estimados Leitores,
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Embora tenha reticências sérias sobre o posicionamento da nova Presidente da Comissão, dou comigo a pensar que talvez tenha sido a melhor, das piores, possibilidades.
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Dentro da nossa sempre saudável troca de ideias permitam-me que partilhe algumas das minhas preocupações e reflexões que básicamente consistem no seguinte:
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Entende-se por Soberania de um Estado "o poder do Estado em relação às pessoas e coisas dentro do seu território, isto é, nos limites da sua jurisdição" e como Autonomia "a competência conferida aos Estados pelo Direito Internacional que se manifesta na afirmação da liberdade do Estado nas suas relações com os demais membros da comunidade internacional, confundindo-se com a independência" (LITRENTO, 2001, 116).
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Igualmente quando analisada no âmbito do Direito Internacional, a Soberania dos Estados pode ser analisada em dois planos:
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a) - No plano horizontal, pois todos os Estados se apresentam numa mesma situação de igualdade;
ou seja, no plano internacional os Estados Soberanos têm o direito de serem respeitados como entidades políticas autónomas e o dever de respeitarem essa mesma circunstância face aos demais Estados do Sistema.
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b) - No plano vertical, quando os Estados livremente aceitam submeter-se às regras internacionais.
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Nesta matéria da Soberania é, no entanto, significativo por exemplo o texto do Acórdão nº 06/64 do Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias, no qual se admite claramente que existe uma “Limitação na Soberania dos Estados”.
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(...) ao criar uma comunidade de duração ilimitada dotada de instituições próprias, de personalidade, de capacidade jurídica, de capacidade de representação no plano internacional e, mais precisamente, de efectivos poderes oriundos de uma limitação de soberanias ou de uma transferência de poderes dos Estados para a Comunidades, estes limitaram os seus poderes soberanos e, assim, criaram um corpo de leis aplicável tanto aos seus respectivos cidadãos como a eles próprios (...).
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Embora esta disposição seja um pouco atenuada pelo “Princípio da Subsidiariedade”, pelo qual “(…) os Estados-membros decidiram confiar a órgãos comuns, apenas os poderes necessários ao desempenho das tarefas que esses podem realizar de forma mais satisfatória que os Estados considerados isoladamente. (…)
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Posto isto, é evidente que um Estado Soberano, com um Poder Político que se quer sem igual no Plano Interno, e sem superior no Plano Internacional, agindo como representante legítimo de um Povo/Nação, deve atender, em primeiro lugar, aos interesses da Nação que representa sem, no entanto, beliscar ou pôr em causa a autodeterminação política e consequente capacidade de autogoverno do Povo que representa, nem afrontar as mesmas capacidades das outras Nações, (ou conjunto de Nações agrupadas num mesmo Estado Soberano - i.e. Espanha, Bélgica, etc.).
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Ora esta questão da conquista da autodeterminação e da capacidade de autogoverno foi aliás, durante séculos, a razão de inúmeros conflitos armados entre os vários Povos que habitam o Continente Europeu (mas óbviamente, não só).
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Por tal facto, o ADN dos diversos povos não desapareceu. Vidé os 78 movimentos independentistas que existem no Continente de que os Catalães são apenas “a parte mais visível do iceberg”.
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Será a destruição do Direito á Autodeterminação, (que a crescente federalização dos temas acarreta), dos Povos/Nações a forma mais inteligente e segura de assegurar a Paz?
Não o creio!
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Na verdade, o conceito subjacente de Soberania é expresso por vários autores modernos como “a qualidade do poder supremo do Estado de não ser obrigado ou determinado senão pela sua própria vontade, dentro da esfera de sua competência e dos limites superiores do Direito” (PAUPÉRIO, 2000,137).
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É justamente esta característica de Independência no seio do Sistema Internacional que assegura aos Estados a capacidade de se relacionarem saudávelmente uns com os outros.
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No pós-guerra, (no caso da então CEE – Tratado de Roma - até ao Tratado de Maastricht), uma das formas de relacionamento entre Estados é a adesão dos mesmos à integração económica, e, para que isto ocorra, torna-se imprescindível que o conceito de soberania comporte restrições.
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E até aqui, no campo da Economia no seu sentido lato, tudo bem.
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Na verdade “... ocorrem inúmeras limitações à plena extensão teoricamente atribuível ao conceito de soberania, em razão da necessidade de convivência e coordenação dos interesses dos diferentes Estados, restringindo a possibilidade de seu exercício, sem que por isso seja cabível falar em supressão da soberania, qualificando-se a perda da extensão teórica da soberania, em função dos imperativos de convivência dos Estados com os demais, sob a regência das normas de direito internacional geral “ (RIBEIRO, 2001, 37).
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Pode-se assim afirmar que este processo de flexibilização da concepção da soberania, que tem por base o movimento gerado no pós-2ª guerra mundial em favor de uma cooperação cada vez mais estreita entre as Nações, ocasionou algum desgaste dos Poderes Soberanos dos Estados.
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Esta realidade, “perda da extensão teórica da soberania, em função dos imperativos de convivência dos Estados com os demais” está aliás bem expressa no Direito Comunitário, onde se constata alguma abdicação voluntária de parte das Soberanias, por parte dos Estados-Membros.
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Está aí consagrada uma verdadeira subordinação das Ordens Jurídicas nacionais ao interesse comunitário, (i.e., supremacia do Direito Comunitário) etc.
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Para não ir mais além, direi que estou de acordo com a maioria, não todas, destas mudanças no significado e no conteúdo do Conceito de Soberania, ou seja, no poder do Estado Soberano, que representa a Nação, ou as Nações,
mas isso não legitima, na minha opinião, o excessivo “Aprofundamento, Integração, Federalização” de outros temas e questões, para além das de carácter Económico, no seu sentido lato.
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Até porque neste campo, o Económico – (Aduaneiro - Comercial – Financeiro nas suas várias disciplinas, etc.) – todos estamos de acordo, pelo menos no objectivo de interligar, de estreitar, as relações entre Estados e entre Povos.
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E mesmo os fundadores estavam, quase todos, de acordo que este devia ser o campo de um maior aprofundamento, integração, que por ser importante para a vida real das pessoas faria com que todos teriam a ganhar com isso;
como tal, esta integração seria um contribuinte líquido para a Paz e o Progresso, bem como faria com que os custos de saída de uma aliança deste tipo, e neste campo, fossem demasiado desinteressantes para quem a abandonasse.
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Mesmo assim este tema, no período antes da CEE e na vigência da CECA, (1951-1958) não foi pacífico!
(i.e., os Governos do Reino Unido e os restantes seis países fundadores da EFTA).
Mas o que é um facto é que com o nascimento da CEE ele foi sendo progressivamente aceite, até por estes.
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Onde as divergências se fazem notar, e sempre se fizeram notar desde o pós-guerra, no campo dos Europeístas (Intergovernamentalistas e Federalistas), é na extensão do conceito de Integração/Aprofundamento ás matérias que fazem parte do denominado “coração”, ou núcleo central da Soberania dos Estados e Independência das Nações.
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Refiro-me naturalmente, aos campos da Soberania/Independência que, quanto a mim e quanto á esmagadora maioria dos denominados “pais fundadores” da que é hoje a U.E., devem estar Excluídos da Delegação de Poderes por parte dos Estados Soberanos, nos Órgãos da União Europeia, dada a profundidade das suas implicações, as quais determinam o desaparecimento do Direito à Autodeterminação e Autogoverno dos Povos.
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E estes são:
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1. - A definição da Política Externa, a celebração de Tratados (ou Acordos) Internacionais bilaterais ou multilaterais – o “Ius tractum” - e do estabelecimento de Relações Diplomáticas bilaterais entre Estados Soberanos, ou multilaterais dos Estados com as Organizações Internacionais Intergovernamentais - “Ius representationis”;
Cada Estado tem que continuar a poder livremente e sem qualquer constrangimento comunitário a estabelecer relações de qualquer tipo com outros Estados do Sistema.
Não pode a União sobrepor-se a qualquer Estado nesta matéria.
Se a U.E. celebrar acordos com terceiros, cada Estado-membro tem que ser livre de os integrar ou deles não fazer parte, segundo os seus interesses próprios.
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2. - A Política de Defesa, para fazer face às diversas possibilidades de ameaças externas (antigas ou modernas). Definição da respectiva Estratégia, definição de Alianças e alocação dos meios necessários à sua operacionalização, bem como o “Ius belli” ou o direito de fazer a guerra ou de celebrar a paz; este último Direito que embora algo limitado pela Convenção das Nações Unidas, continua a ser exercido pelos Estados, fora ou dentro da Cooperação em blocos colectivos de defesa, tais como a NATO, sem que a Soberania de nenhum dos seus Membros seja colocada sobre a mesa, mesmo à luz do seu Art.º 5º (ataque de terceiros a um dos membros da organização).
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3. - A definição da Política de Justiça e Leis próprias, e Regulação dos Assuntos Internos, dando corpo à definição de Poder sem igual no Plano Interno e sem superior no Plano Internacional no que toca à resolução dos conflitos entre os nacionais e ao Poder que sobre eles o Estado exerce por delegação da Nação - o “Ius civile”, - bem como a regulação das relações jurídicas entre os seus nacionais e os estrangeiros - o “Jus gentium”.
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4. - A definição da sua Política de Segurança face às ameaças internas, bem como forma de obrigar ao cumprimento das Leis estabelecidas pelo Estado Soberano, aplicáveis tanto a nacionais como a estrangeiros que se encontrem em território nacional.
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Dito isto, voltemos aos Modelos de Poder e Organização e temos os DOIS principais, nos quais estou em desacordo com a nova Presidente da Comissão Europeia, quanto á melhor escolha:
1) O Modelo Federal, isto é, o modelo dos Estados Unidos da Europa;
2) O Modelo Intergovernamental, isto é, o modelo da Europa das Nações.
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Sem me querer alongar direi o seguinte:
1º) - O Modelo Federal tem por base a ideia da construção de um Estado Soberano que se sobreponha aos Estados Nacionais.
Assim sendo as Decisões sobre as Políticas Soberanas: Justiça, Defesa, Segurança, Relações Externas, Fiscalidade, Orçamento, Estratégia de Desenvolvimento, passariam para a esfera de um Governo Central Europeu; (algumas destas matérias já o estão).
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Este primeiro modelo tem o grave defeito de se "esquecerem" os 10.000 anos de guerras pela Autodeterminação dos Povos, bem como o de tentar afastar as diferenças de culturas, costumes, história, língua, religião (embora neste último tema a matriz seja algo idêntica) e a capacidade de decidir sobre os destinos de cada Povo, segundo os seus próprios interesses.
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É o Modelo Federal de Jean Monnet, Altiero Spinelli, Joseph Rettinger, Denis de Rougemont e Alexandre Marc e que a Presidente da Comissão defende e que eu recuso.
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2º) - O Modelo Intergovernamental, a Europa das Nações, o qual tem por base a ideia de construção de uma Cooperação Estreita e Permanente entre Estados Soberanos em que as questões que são decididas centralmente são as 4 Liberdades (circulação de bens, pessoas, serviços e direito de estabelecimento), o Mercado Comum, a Pauta Aduaneira Comum, a PAC e outras políticas comerciais e financeiras.
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Este segundo modelo tem a vantagem de que cada Povo continua a ser autónomo nas suas decisões e na sua capacidade de autogoverno.
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É o Modelo Intergovernamental defendido por Aristide Brian, Robert Schumann, Konrad Adenauer, Alcide De Gasperi, Aldo Moro, Charles De Gaulle, Paul Henry Spaak, Van der Zeland, entre centenas de outros Políticos, Pensadores, Professores Universitários e Estadistas europeus.
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POR MIM, como sabem os que me vão lendo
- Acredito e Defendo o Modelo Intergovernamental, a Europa das Nações.
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- Não acredito e Recuso o Modelo de Integração / Aprofundamento / Federal que significa que Portugal com quase 900 anos deixará de ser políticamente Autodeterminado, com um Estado Soberano que governa uma Nação Independente, pelo qual deram o seu sangue e a vida milhares de antepassados nossos.
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Muito mais poderia discorrer sobre esta matéria da Soberania, (que do meu ponto de vista deverá ser INALIENÁVEL), mas vamos a outro ponto da minha divergência.
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A).- A Origem da nova Presidente da Comissão Europeia
De nacionalidade alemã – a Alemanha que quis dominar a Europa, tem agora mais um instrumento, desta vez pacífico, para o fazer.
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Não sejamos ingénuos: - A Alemanha e os seus Governos defendem em primeiro lugar os seus interesses (vidé - Crise das Dívidas Soberanas, - Reconhecimento Unilateral da Croácia – 1992, - Conversações Bilaterais Merkel-Putin - Gás natural, etc…). E bem, digo eu.
Ora acontece que não penso que a nova Presidente da Comissão vá esquecer quem a lá colocou – o Poder Soberano Alemão.
Nas Relações Internacionais – “As Nações não têm Amigos … Defendem Interesses”.
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B).- A origem da nova Governadora do Banco Central Europeu
De nacionalidade Francesa – sem mais comentários, pois não lhe faço a injustiça de lhe explicar as potenciais incidências deste facto.
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C). - Para além de cargos como os de Presidente do Conselho Europeu, do Parlamento Europeu (este o que menos me inquieta dados os seus exíguos poderes) e de outros que nem nos Tratados figuram, (como é o caso do denominado “Presidente do Eurogrupo”) mas que estão na mão de Internacionalistas militantes, contrários à Autodeterminação dos Povos/Nações.
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D). - Quanto à “democraticidade” dos órgãos comunitários:
Para haver democraticidade teria que haver Informação, Esclarecimento, Discussão Pública sobre os temas.
Se tal existe em França, na Alemanha, no Reino Unido e noutros poucos mais países, não existe de facto na esmagadora maioria dos Estados-Membros.
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E dá-se uma situação curiosa:
- Nos países onde a discussão pública é feita com mais vigor, a contestação a este modelo de integração / aprofundamento / federalização é crescente.
- Nos outros, entre os quais Portugal, a obediência e eventual “satisfação” advém da ignorância do que está realmente em causa.
Na verdade em Portugal NADA se discute, nem se esclarece a População, nem os Quadros, sobre o que está em causa e suas possíveis consequências.
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Dito tudo isto, e apresentando desde já as minhas desculpas pela extensão deste texto, apenas motivada pelas novas nomeações, direi que:
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- Sou um europeísta convicto; mas recuso o caminho federalizante que está a ser seguido;
- Preocupação minha agora agravada pelo facto de ver que os novos Postos Cimeiros da organização estão na mão de pessoas originárias dos Estados mais poderosos da União Europeia e são todos eles manifestamente Internacionalistas;
mas como é obvio defenderão os interesses dos seus países de origem, criando o Directório das Potências Dominantes.
- Cada vez tenho menos esperança na sobrevivência desta U.E. por todas as razões acima apontadas.
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Muito mais poderia dizer, mas fico-me, por agora, por aqui.
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Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves
Doutorado em Estudos Europeus (Universidade Católica)
Auditor de Defesa Nacional (Instituto da Defesa Nacional)
Gestor de Empresas

16 junho 2019

Mudança na Direita Conservadora e Democrata-Cristã


A POSSÍVEL MUDANÇA de LIDERANÇA no CDS-PP
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Meus caros Amigos e estimados Leitores,
Esta mensagem é dirigida a todos quantos são Democratas, mas muito em especial, para os Cidadãos que se reclamam da Direita Conservadora ou da Democracia-Cristã.
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Foram lançados na “opinião pública” alguns nomes para a sucessão, mais do que desejável da actual Presidente do CDS-PP.
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Pessoalmente, a nível de relação pessoal, gosto de todos eles.
Tenho simpatia pessoal por todos eles.
Sempre distingui a diferença entre relações de amizade ou apreço pessoal, das relações políticas ou de pensamento.
É saudável fazê-lo e não misturar as duas coisas.
Uma coisa são amizades ou apreço pessoal, outra bem diferente são as “amizades políticas”.
Podem coincidir entre si, ou não. Mas uma não pode, não deve, saudávelmente afectar a outra.
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Dito isto, a nível político já não digo o mesmo.
Com pensamento e conhecimento estruturado;
com capacidade para realmente representar e motivar a esmagadora maioria das pessoas que está na Abstenção, por não se sentir representada por esta "amalgama" de medidas em cima dos joelhos;
Reconheço apenas dois, dentre os nomes vindos a público.
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Gostaria, no entanto, de dizer o seguinte:
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Ao nível das Ideias e consequente Modelo de Sociedade:
- Gostaria de ter um Partido Aberto em que as Estruturas Locais e Distritais tenham Voz e sejam ouvidas e com quem se conversa.
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- Não gostaria de continuar a ver este Partido fechado em Gabinetes de cliques de amigos.
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A Direita e os Democratas-cristãos, não têm sido representados. Sentem-se “órfãos” politicamente falando.
Daí uma grande parte da Abstenção.
Donde se este partido quiser realmente progredir tem que perceber o que defende e porque o faz.
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Apenas alguns tópicos:
1). - Partido Amigo dos Contribuintes;
O Estado quer dar tudo e mais alguma coisa, quanto mais não seja para que o partido que está no Governo, em cada momento, ganhe Votos e Eleições.
Esta postura tira Liberdade ás Pessoas.
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Desde logo Liberdade de Escolha sobre o que querem fazer do seu dinheiro em vez de ser o Estado a gastá-lo conforme convém ao partido que estiver no Governo.
O Dinheiro do Orçamento de Estado não é dos Governos. É das pessoas que pagam Impostos.
As pessoas que pensam á direita querem mais Liberdade e menos do Estado.
portanto, querem menos Impostos sobre os seus legítimos rendimentos e esforço. Querem ficar com mais dinheiro no fim do mês para fazerem dele o que muito bem entenderem.
Não querem o Estado a cobrar tantos Impostos e a aplicar tão mal o seu (deles pessoas) dinheiro (ex. financiar bancos e banqueiros, financiar abortos, financiar a corrupção, etc).
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Logo o pensamento, o estudo e análise, deve centrar-se no como se pode aliviar o bolso dos contribuintes, isso acarreta a definição clara sobre:
- Que funções deve o Estado assegurar
- e quais a que deve remeter para a iniciativa privada
de forma a aliviar as pessoas da “canga” dos elevadíssimos impostos, taxas e taxinhas que oprimem os portugueses.
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2). - Partido Amigo e Defensor da Iniciativa Privada;
Como princípio básico a direita defende o livre acesso à iniciativa económica privada dos seus cidadãos, cabendo neste caso ao Estado o papel de Regulação, Supervisão, mas também de Facilitador da mesma, de forma a criar mais emprego, mais riqueza para o País e para os cidadãos.
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3). - Partido Amigo dos Reformados mas não pactuando com "pensionistas políticos ao fim de 2 ou 3 mandatos",
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4). - Partido Anti-Corrupção e Defensor das Forças Armadas e de Segurança e do seu Prestígio; ou seja, que defenda a reposição da Ideia de que o Estado tem que ser uma “Pessoa de Bem”;
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5). - Partido Amigo da Família (Pai, Mãe, Filhos e sua Defesa); base de uma sociedade saudável e tranquila;
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6). - Partido Defensor da Ordem necessária à harmonia da vida em sociedade e seu progresso;
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7). - Defensor da Cristandade; valor fundador e fundamental da Civilização Ocidental;
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8). - Que impede a IMIGRAÇÃO Ilegal; defendendo os direitos e deveres, em primeiro lugar dos seus cidadãos, e só depois de outros que aceitem viver segundo os Valores e Referências da nossa Sociedade;
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9). - Partido que Defende a "Europa das Nações" sem delegações de Soberania por parte de Portugal; que respeite a nossa individualidade, os nossos costumes, os nossos hábitos de vida, a nossa História e sobretudo a nossa Autodeterminação enquanto Nação que tem quase 900 anos de existência;
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10). - Que Recusa a União Bancária e a tentativa da política fiscal unificada; etc... etc... de forma a deixar-nos com a necessária Liberdade de Diversificar as nossas Dependências, enquanto Nação Livre.
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NOTA FINAL:
- Na ABSTENÇÃO estão milhares e milhares de Pessoas que defendem estes Valores e Referências.
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Não sei o que cada um dos nomes apontados pela comunicação social defende isto que acabo de escrever, bem como o que tenho escrito nas Moções de Estratégia que apresentei aos Congressos do CDS-PP.
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E mais não digo, até porque ainda é cedo e porque podem e devem aparecer outros nomes, quiçá menos conhecidos da Comunicação Social, mas com iguais ou mesmo superiores capacidades intelectuais.
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Isto para que a Direita Conservadora e os Democratas-Cristãos tenham finalmente razões para votarem e voltarem a Acreditar que algo pode ser melhor na Sociedade Portuguesa.
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Para terminar lanço um último desafio:
- QUE o próximo Presidente do CDS-PP seja escolhido/a através de ELEIÇÕES DIRECTAS pelo, UNIVERSO dos MILITANTES e SIMPATIZANTES, tal como o venho defendendo desde 1993.
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Na Política, como na Vida, não há insubstituíveis, nem inevitabilidades.
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O MEU DESEJO: - é Que cada UM dos Militantes e Simpatizantes pense pela sua cabeça e exija definições claras a quem se propuser, depois das eleições para o Parlamento nacional, a ser Candidato a Presidente do CDS-PP.
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Saudações cordiais
Miguel Mattos Chaves

08 maio 2019

VÃO TAXAR os LEVANTAMENTOS no MULTIBANCO?

DIRIGENTES BANCÁRIOS - QUEREM
TAXAR as OPERAÇÕES do MULTIBANCO
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Numa recente Conferência os Dirigentes Bancários presentes dizem: - não ser justo os Bancos não poderem Taxar as Operações feitas pelos Depositantes, através das Caixas de Multibanco.
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MEU COMENTÁRIO:
O que não é justo Srs. Dirigentes Bancários (que eu saiba não são donos dos bancos e como tal não são Banqueiros, como se auto intitulam) é os Portugueses terem que Vos Pagar 21 mil milhões de euros, desde 2009.
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Nesta matéria o que eu espero é que a Justiça investigue bem quais de vós, dirigentes bancários, merecem punição pelo que fizeram a todos os Cidadãos.
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Quanto a mais esta tentativa de verdadeiro "esbulho" que querem fazer aos vossos depositantes, relembro-vos que com a Introdução do Cartão Multibanco:
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 Reduziram acentuadamente os Vossos Custos de operação.
 Este instrumento, permitiu-vos despedir milhares de empregados.
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Assim sendo que só têm que agradecer que este instrumento de movimentação do Dinheiro (que NÃO É VOSSO) exista e NADA MAIS.
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Felizmente, até agora, o Poder Político tem impedido, e bem, que levem a vossa intenção de mais este “esbulho” para a frente.
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Quanto ao resto:
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Estudem, Sejam Competentes e arranjem outras formas de serem rentáveis;
- Mas sem penalizarem quem Confia o seu dinheiro a vós e a quem os Srs. Devem SERVIR.
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O DINHEIRO que ESTÁ DEPOSITADO NOS VOSSOS BANCOS - - NÃO É VOSSO!
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Desafio os Dirigentes Nacionais do meu partido (CDS-PP) a tomarem uma - Posição Pública e Inequívoca, - contra mais esta tentativa de "esbulho" dos Portugueses.
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Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves
Dirigente Concelhio do CDS-PP
Doutorado em Estudos Europeus

03 maio 2019

Está tudo Doido OU Estamos num concurso para ver Quem é mais Populista?

COMENTÁRIO POLÍTICO
PROFESSORES - A ATITUDE INQUALIFICÁVEL DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA
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- Está tudo doido - - ou estamos num concurso para ver quem é mais populista? ...
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Caros Amigos e Estimados Leitores,
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Confesso que estou algo incomodado com a votação da AR sobre a contagem de tempo dos Senhores Professores.
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Do meu lado político, a Direita Conservadora, sempre defendemos que o Estado tem que ser uma “pessoa de bem” (o que de há muito se perdeu) e que o dinheiro de nós todos (do Estado) deve ter uma aplicação parcimoniosa e sempre tendo em vista os interesses nacionais.
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E os interesses nacionais, nesta matéria do governo dos dinheiros públicos, têm que forçosamente estar reflectidos nas boas contas.
Ou seja, o Estado deve pedir o menos possível aos Cidadãos (Impostos), por um lado, e por outro lado, deve sempre gastar menos do que recebe (orçamento com superavit).
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Mandam as boas práticas governativas (quer se trate de uma Família, Empresa ou Estado) que em tempo de crescimento económico se constituam reservas financeiras de forma a assegurar que em tempos mais difíceis o País não seja chamado a grandes sacrifícios.
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(1º). - ANTECEDENTES
De 2008 a 2015, dada a crise financeira internacional gerada pelos bancos e pelo sistema financeiro (ver artigos anteriores que escrevi na altura), e a más práticas governativas do governo Sócrates, Portugal assinou (por intermédio do PS e do PSD) um “Memorando de Entendimento” que previa a ajuda de três instituições de que Portugal é Sócio, Membro Efectivo e Paga Quotas: U.E., BCE e FMI.
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O Governo seguinte, (PaF – PSD com CDS) decidiu que a forma de atingir as metas do referido Memorando era a de congelar salários, pensões, subir Impostos sobre o Rendimento, (IRS, Sobretaxa), do Trabalho e das Pensões.
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Isto, ao invés do que é a prática normal da Direita Conservadora e Democrata-cristã quando esteve no Poder em vários países do Mundo e precisou de fazer face à Dívidas Públicas ou Crises Financeiras.
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A Direita, quando Governa e quer fazer face a estas situações, Taxa o Consumo, sobretudo o de Bens não Essenciais como forma de arrecadar receitas extraordinárias, e deixa intocados os Rendimentos acima referidos.
Foi o que Rajoy (por exemplo) fez. Inclusivamente veio à TVE pedir desculpa aos Reformados e Trabalhadores “pedir desculpa por só os poder aumentar 1%”.
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Na altura insurgi-me e chamei a atenção para o Erro monumental que estávamos a cometer.
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Congelou-se a progressão de rendimentos de práticamente TODAS as Profissões e dos Reformados.
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(2º). - A INCONSISTÊNCIA e a DEMAGOGIA (ou populismo)
E agora, ao invés do que seria de esperar;
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Depois da atitude populista do Presidente da República em mandar a AR “estudar e decidir” sobre os Professores;
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Depois dos extremistas de esquerda BE e PCP, para quem as Contas do Estado são apenas um “fait-divers” pois querem conquistar populisticamente o poder de qualquer maneira e sabem que isso só com um grande descontentamento poderia acontecer, andarem a reclamar o que sabem ser gravoso para as Contas Públicas;
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Vemos o PSD a desdizer o que fez e votar no agravamento das Contas do Estado; (a estratégia do quanto pior melhor);
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Vemos igualmente o meu Partido (o CDS-PP) a embarcar (mais uma vez fazendo de idiota útil, sem rumo) votar o que NUNCA deveria ter acontecido que é, na prática, o dispêndio mais uns Milhões de Euros em favor de apenas uma Classe Profissional;
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Dos populistas e demagogos da extrema-esquerda não me ocupo de momento.
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Para o meu Partido e para os restantes actores políticos, fica o Alerta:
- Como fomos TODOS afectados no período 2008 a 2015,
- Agora TODOS vamos querer o que deram inopinadamente e de forma irresponsável aos Professores.
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Refiro-me brevemente, às Forças Armadas, aos Médicos, Enfermeiros, Professores Universitários, Técnicos Superiores e Dirigentes da Administração Pública, Reformados e Pensionistas e por aí adiante que agora, e mais que JUSTIFICADAMENTE, vão pedir os mesmos reajustamentos que foram dados.
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Fica claro? . . .
Srs. Inconscientes e Populistas de esquerda e da direita?
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E agora até dão, (com esta absurda atitude), uma “escapatória” ao PS para eles se vitimizarem e nos fazerem esquecer:
- o Nepotismo,
- a Corrupção,
- a Falta de captação de Investimento Privado,
- o anémico crescimento económico, e outras.
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É o que se chama de Hino à Estupidez,
esta atitude,
com a cumplicidade do Sr Presidente.
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Veremos o quadro dos próximos dias.
Não prevejo nada de positivo.
Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves
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26 abril 2019

Até 1974 - ESTAVA PORTUGAL ISOLADO do MUNDO ?

COMENTÁRIO POLÍTICO
ESTAVA PORTUGAL ISOLADO DO MUNDO?
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Meus queridos Amigos e Estimados Leitores,
Um pouco farto da ignorância e má-fé de vários comentários, transcrevo agora parte de um Estudo Académico de Investigação que produzi, recorrendo a FONTES PRIMÁRIAS e DOCUMENTAIS.
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Esta frase do "Portugal Isolado" é apenas mais outra frase tirada da “vox populi” sem qualquer base científica, técnica ou mesmo relação ou ligação com a realidade dos Factos. .
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Vejamos:
O princípio afirmado e anunciado públicamente, pelo Presidente do Conselho de então, era o de que “Portugal deveria colaborar lealmente com os seus aliados, no limite das suas possibilidades”.
Mas também era claramente dito que “Portugal deveria defender-se de quaisquer tentativas que pudessem afectar a sua soberania”.
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(1º). - - EM RELAÇÃO À C.E.E.
As diligências diplomáticas de aproximação às Comunidades e o acordo de 1972 – (1962-1972)
Face aos desenvolvimentos observados no seio da EFTA e no seio da OCDE, Portugal pediu, pela primeira vez, por Carta datada de 18 de Maio de 1962, dirigida ao Presidente do Conselho da CEE, a abertura de negociações visando «estabelecer os termos da colaboração que o governo português pretendia ver estabelecida, num futuro próximo, entre Portugal e o conjunto dos países da CEE» e “abertura de negociações para o efeito de se encontrar a fórmula de relações entre Portugal e a CEE, que melhor realizasse os interesses comuns”.
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Esta carta foi entregue pessoalmente pelo nosso Embaixador Dr. José Calvet de Magalhães, que tinha sido nomeado Embaixador de Portugal junto daquela organização ( ), na pessoa do Sr. Couve de Murville, Presidente do Conselho das Comunidades. ( )
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Num périplo efectuado pelo Dr. Correia de Oliveira pelas capitais europeias obteve da maior parte o apoio à pretensão de Portugal. ( )
Assim recebeu apoios claros de:
- Hallstein – Presidente da Comissão;
- Couve de Murville – MNE França e Presidente do Conselho;
- Edward Heath do Reino Unido;
- Paul Henri Spaak da Bélgica - (que refere que apesar das diligências de alguns países africanos para impedir a entrada de Portugal, não dará guarida a tais posições);
- L. Erhard Ministro dos Negócios Estrangeiros da República Federal Alemã – que se declara pessoalmente partidário da admissão não só do Reino Unido como de todos os membros da EFTA e mesmo da Espanha;
- Joseph Luns da Holanda – que na altura transmitiu aos seus colaboradores a instrução de que “.. não eram de admitir argumentos contra Portugal baseados em razões de ordem política ou de organização política interna..”
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Já posição diferente tomaram os EUA face aos pedidos de 1962.
Em comunicação de Frank Figgures, Secretário-geral da EFTA, aos Embaixadores EFTA, após reunião com o Sr. Ball – Subsecretário para os Assuntos Económicos do Departamento de Estado “...os EUA defendem a adesão ou associação de todos os Estados EFTA à CEE...” mas com reticências expressas e clarificadas na segunda parte da sua comunicação: “...no caso de Portugal, mas que interessa igualmente o Reino Unido, o Sr. Ball mencionou o regime de relações económicas entre os territórios do ultramar e a Comunidade Europeia, uma vez as Metrópoles entradas, ou associadas com a mesma comunidade, O Sr. Ball exprimiu a opinião que os EUA não poderiam ver com simpatia e até teriam que se manifestar oposição, na devida oportunidade, que a integração europeia desse lugar ao estabelecimento de arranjos preferenciais para vastas zonas do Continente Africano.....”.
Por outras palavras, os EUA viam com receio uma Comunidade que integrasse dois países com interesses em vastíssimas áreas africanas que pusesse em causa os seus próprios interesses no continente africano.
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A Data de Abertura das Negociações entre Portugal e a CEE estava marcada para 13 de Fevereiro de 1963. Acontece que o Gen De Gaulle Vetou o alargamento por causa do Reino Unido em Janeiro de 1963 e as negociações ficaram adiadas "sine die". Só viriam a ser retomadas em 1970 e dariam origem ao Acordo Comercial e Financeiro de 1972.
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(2º). - FACE A OUTRAS O.I’S – EUROPEIAS E MUNDIAIS
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(2.1º). - No plano ECONÓMICO-FINANCEIRO INTERNACIONAL
Portugal, nos anos de 1940, 1950 e 1960, seguindo as linhas traçadas, foi:
- Membro Fundador da O.E.C.E., a que sucedeu em 1960 a Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Económicos (O.C.D.E.) ( ).
- Membro e Fundador das instituições saídas da criação do denominado sistema de Bretton Woods - Fundo Monetário Internacional (F.M.I.)( ), Banco Mundial e de todos os seus braços, agências ou dependências - Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento (B.I.R.D.)( ), - Sociedade Financeira Internacional (S.F.I.).
- Membro Fundador da E.F.T.A., de que adiante se falará.
De referir que nesta área o Governo Português tomou a decisão de formar um grupo de trabalho denominado de Comissão Técnica de Cooperação Económica Externa, encarregue de estudar todas as formas de cooperação internacional em que Portugal pudesse estar interessado.
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(2.2º). - No plano POLÍTICO-MILITAR Portugal foi membro fundador da N.A.T.O.;
E em 14 de Dezembro de 1955, após negociações entre os EUA e Inglaterra de um lado e URSS do outro, foi admitido na O.N.U. depois de ter sido vetado pela URSS.
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(3º). - FACE À EFTA
A Convenção final foi assinada, por Portugal e pelos seus parceiros, em Estocolmo no dia 4 de Janeiro de 1960. Portugal conseguiu assegurar a abertura de mercados importantes para as suas exportações, ao mesmo tempo que conseguiu manter relativamente protegidos alguns sectores, criando boas condições para o “boom” industrial e económico que se viveu, em especial na década de 1960, no nosso país. Assistiu-se, com efeito, a um crescimento extraordinário da nossa economia bem como das nossas exportações.
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Em 1959 este bloco económico pesava cerca de 18% das nossas exportações, a CEE 23% e os Estados Unidos 12%.
As exportações para os países da EFTA aumentaram em cerca de 17% ao ano entre 1959 e 1970, sendo que as exportações dos produtos abrangidos pelo anexo G aumentaram cerca de 8 vezes no mesmo período ( ).
O concentrado de tomate, as conservas de peixe, bem como o tratamento preferencial dado aos vinhos, permitiu uma forte expansão das exportações destes produtos.
Houve ainda sectores como os têxteis, o vestuário e a pasta de papel que saíram beneficiados desta associação de Portugal com a EFTA. Aliás datam da década de 1960 grandes investimentos privados, como os que foram feitos no concelho da Figueira da Foz, em fábricas de celulose.
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O que o nosso país conseguiu, em resumo, nas negociações foi algo de verdadeiramente notável:
Em primeiro lugar, sendo a nossa economia, da altura, a mais frágil dos sete, e não sendo um país industrializado, conseguiu ser fundador de uma organização de países industrializados;
Em segundo lugar conseguiu-o negociando verdadeiras derrogações da Convenção de Estocolmo, em matérias fundamentais para o espírito desse documento internacional;
Em terceiro lugar, e no âmbito dessas derrogações obtidas, enquanto os outros Estados aboliram os direitos aduaneiros em 1966, Portugal gozou de um período excepcional de mais 20 anos (até 1986) de protecção aduaneira de boa parte dos seus produtos, incluindo os têxteis, o vestuário e a pasta de papel.
Podemos afirmar que a participação de Portugal na EFTA, especialmente no período de 1963 a 1973, se saldou por um rotundo sucesso para a economia do país. Pode-se ainda dizer que Portugal, integrou o movimento de integração europeia com a sua entrada na E.F.T.A., e isso provocou mudanças estruturais na economia do país, como veremos.
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(4º). - CONCLUSÃO:
Mais uma vez, é necessário ter alguma prudência com estas frases sem qualquer conteúdo.
Isolados diplomaticamente?
Política de Isolamento em relação à Europa e ao Mundo?
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"O que faria se não o estivéssemos", como diz a “vox populi”. É tempo de se acabar com as mentiras propaladas.
"Um Povo que não respeita o seu passado, não tem futuro"..
Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves