29 abril 2016

o jogo Win-Win na dita Europa ...

DEMOCRACIA?
Só a que obedecer aos ditames de Bruxelas, leia-se da França e da
Alemanha.
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As chantagens do Ministro da Economia francês ao dizer que os ...
Britânicos se saírem da U.E. "estarão mortos" e
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a chantagem do Ministro das Finanças Alemão, Schäuble ao dizer que a Alemanha será "dura" se o Reino Unido sair,
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culminou com a desastrada intervenção do Presidente norte-americano Obama, que é capaz de ter dado a vitória aos que querem sair da UE, obtendo assim o contrário do que pretendia (ou talvez não!).
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Este tipo de atitudes já se tinham visto quando a Noruega abandonou a CEE (em resultado de um referendo à sua população);
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foi assim quando na Dinamarca e Irlanda os cidadãos, em Referendo, se pronunciaram contra Maastricht e contra a Moeda.
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Nestes dois casos os poderes de Bruxelas, junto dos governos respectivos destes países, exerceram pressão e chantagem forçando à repetição dos referendos, até que obtiveram o resultado que queriam.
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Recorde-se que Bruxelas entre o primeiro referendo e o segundo, em cada um dos países, prometeu o Céu e a Terra aos cidadãos desses países se dissessem (na repetição do rerendo) que ficavam, o que acabou por dar o resultado pretendido.
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Posto isto pergunta-se: que democracia é esta em que os cidadãos são ameaçados com cenários apocalípticos se tomarem qualquer decisão que vá contra a U.E. federalista?
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Seja qual for a resposta dos cidadãos Britânicos, Bruxelas sai
mal desta situação.
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E seja qual for a resposta a Grã-Bretanha já ganhou.
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Se o sim a ficar se verificar, já obteve o que queria da UE, ou seja na prática está ao abrigo apenas de parte do Tratado de Roma (isso mesmo), como já expliquei noutro artigo.
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Se sair da União, depois de um "teatro" dos "ofendidos", com dramatização inicial, o Reino Unido seguirá o seu caminho sem perder o sono, nem a sua pujança na cena internacional.
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Seria bom os governantes e a oposição portuguesa reflectirem muito sobre tudo isto e estudarem, por uma vez, a questão em profundidade para se saber: - o que é melhor para Portugal?
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Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves

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