05 outubro 2015

RESULTADOS ELEIÇÕES - breve comentário

COMENTÁRIO aos Resultados Provisórios das Eleições
Prezados amigos e Leitores


ANÁLISE PROVISÓRIA da EVOLUÇÃO dos NÚMEROS e comentários breves.
1.- ELEITORES e os seus VOTOS expressos:
2.- O comportamento da Abstenção:
3.- o Número de Deputados atribuídos a cada força política
4.- Para já DUAS NOTAS FINAIS:
5.- OBSERVAÇÃO:


1.- ELEITORES e os seus VOTOS expressos:

ELEITORES
 
 
 
 
 
(PROV)
 
2002
2005
2009
2011
2015
PSD
2.181.672
1.653.425
1.653.665
2.159.181
 
CDS
475.515
416.415
592.778
653.888
 
PSD+CDS
2.657.187
2.069.840
2.246.443
2.813.069
2.079.132
 
 
 
 
 
 
PS
2.055.986
2.588.312
2.077.238
1.566.347
1.740.300
PCP
378.640
433.369
446.279
441.147
444.319
BE
149.543
364.971
557.306
288.923
549.153
PS+PCP+BE
2.584.169
3.386.652
3.080.823
2.296.417
2.733.772
 
 
 
 
 
 

 
NOTAS: Ainda sem os resultados definitivos de 2015 (faltam 4 Deputados por atribuir)
...
1.1.- verifica-se que o PSD e o CDS-PP juntos obtêm o seu pior resultado desde o início do século XXI (2002) em número de Pessoas/Eleitores que depositaram o seu voto nas urnas em 2015. O seu melhor resultado conjunto observou-se em 2011.
...
De 2011 para 2015 perdem, em conjunto e até hoje dia 5 (17h10m), 743.937 pessoas que deixaram de neles votar, sendo natural que este número diminua um pouco.
...
1.2.- O PSD obteve o seu melhor resultado em 2002 e o pior em 2005;
1.3.- O CDS-PP obteve o seu melhor resultado em 2011 e o pior em 2005;
...
1.4.- O PS obteve o seu melhor resultado em 2005 e o pior em 2011;
De 2011 para 2015 o PS obteve até hoje dia 5 (17h10m), mais 173.953 pessoas que neles decidiram votar agora.
...
1.5.- O PCP obteve o seu melhor resultado em 2009 e o pior em 2002;
De 2011 para 2015 o PCP obteve, até hoje dia 5 (17h10m), mais 3.172 pessoas que neles decidiram votar agora.
...
1.6.- O BE obteve o seu melhor resultado em 2009 e o pior em 2002;
De 2011 para 2015 o BE obteve, até hoje dia 5 (17h10m), mais 260.230 pessoas que neles decidiram votar agora.
...
1.7.- PS e PSD juntos obtêm o seu melhor resultado em 2005 com 4.241.737 pessoas a votarem neles, e o seu pior em 2011 com 3.725.528 pessoas a votarem neles.
...
1.8.- O CDS-PP que vinha a subir de votantes tem um resultado incógnito em números reais, podendo, no entanto, estimar-se que se poderiam situar à volta dos 500.000 nestas eleições de 2015.
.......

 

2.- O comportamento da Abstenção:

 
 
 
 
 
(PROV)
 
2002
2005
2009
2011
2015
ABSTENÇÃO
3.283.025
3.072.122
3.836.175
4.039.249
4.065.288
VOTANTES
5.433.924
5.713.640
5.678.147
5.584.884
5.374.363
ELEITORES
 
 
 
 
 
INSCRITOS
8.716.949
8.785.762
9.514.322
9.624.133
9.439.651

 

NOTAS: Ainda sem os resultados definitivos de 2015 (faltam 9 Deputados por atribuir)
...
2.1- Desde o início do séc. XXI, o ano em que se abstiveram mais pessoas foi em 2015, com 4.065.288 pessoas a não irem votar.
Desde o início do séc. XXI o ano em que menos eleitores se abstiveram foi em 2005 com 3.072.122 eleitores que não votaram.
De 2011 para 2015 mais 26.039 pessoas que se abstiveram.
...
2.2.- Desde o início do séc. XXI, o ano em que houve maior número de inscritos recenseados nos cadernos eleitorais foi em 2011 com um total de 9.624.133 pessoas inscritas para votar. (estes números incluem, para além dos círculos do Continente e Ilhas os Emigrantes);
...
De 2011 para 2015 o número de pessoas inscritas nos cadernos eleitorais para poderem votar diminuiu em 183.482 pessoas que, ou morreram, ou mudaram de residência e não activaram a sua inscrição.
...
2.3.- Em termos do número de pessoas que exerceram o seu direito de voto, desde o início do séc. XXI verifica-se que o ano em houve mais pessoas a votar foi em 2005 com 5.713.640 pessoas a exercerem o seu direito de voto.
O ano em que houve menos pessoas a votar foi em 2015 em que foram votar 5.374.363 pessoas.
...
De 2011 para 2015 os eleitores que foram votar conheceram uma diminuição de 210.521 pessoas.
...

3.- o Número de Deputados atribuídos a cada força política

DEPUTADOS
 
 
 
 
 
(PROV)
 
2002
2005
2009
2011
2015
PSD
102
75
81
108
86
CDS
14
12
21
24
18
PSD+CDS
116
87
102
132
104
 
 
 
 
 
 
PS
95
121
97
74
85
PCP
12
14
15
16
17
BE
3
8
16
8
19
PS+PCP+BE
110
143
128
98
121
 PAN

 
3.- o Número de Deputados atribuídos a cada força política
...
NOTAS: Ainda sem os resultados definitivos de 2015 (faltam 4 Deputados por atribuir)
...
3.1- Verifica-se que o melhor ano do PSD e CDS em conjunto foi em 2011 e o pior em 2005;
...
3.2.- o PSD diminui o seu número de Deputados de 2011 para 2015 ainda sem se poder dar um número concreto.
...
3.3.- A Coligação PSD+CDS poderá alcançar cerca de 105/107 deputados.
Os dois obtiveram o seu melhor desempenho em 2011 e o pior em 2005.
...
3.4.- O PS obtém o seu melhor resultado em 2005 e o pior em 2011.
...
3.5.- O PCP obtém o seu melhor resultado em 2015 e o pior em 2002.
...
3.6.- O BE obtém o seu melhor resultado em 2015 e o pior em 2002.
...
Dada a incerteza sobre os números finais fico-me por aqui.
Voltarei no dia em tivermos os resultados finais.
....
4.- Para já DUAS NOTAS FINAIS:
...
(A)- Parabéns ao PSD e ao CDS-PP por terem vencido as eleições em circunstâncias muito adversas e após uma política que, tendo aspectos positivos, teve muitas questões negativas as quais tive a ocasião de criticar ao longo destes 4 anos, ao mesmo tempo que propus medidas positivas para a sua substituição.
...
Espero que neste NOVO Ciclo de governação tenham mais atenção às pessoas e corrijam alguns dos erros (na minha opinião) cometidos.
...
Assim tenham agora mais a noção de responsabilidade face às Pessoas e Famílias, correspondente a estes mandatos que devem exercer em representação dos Eleitores a Bem de Portugal, diminuindo a brutal carga de impostos e devolvendo o poder de compra às pessoas
...
De qualquer forma parabéns pela vitória, extensivos a todos os que nela tiveram um papel activo. Saibam ser dignos da vitória é o que lhes peço.
...
(B) Parabéns aos 5.374.363 pessoas que decidiram exercer a sua CIDADANIA RESPONSÁVEL e votaram em todas as forças partidárias presentes a eleições, conforme as suas convicções.
A vida é feita de escolhas e TODOS estes estão de parabéns.
Portugal precisa de CIDADÃOS RESPONSÁVEIS e ACTIVOS:
...
(C) Parabéns igualmente ao BE pelo número recorde de mandatos obtidos. Assim tenha agora a noção de responsabilidade correspondente a estes mandatos que devem exercer em representação dos Eleitores a Bem de Portugal.
...
5.- OBSERVAÇÃO:
Ainda bem que não há maioria absoluta para qualquer força política pois assim terão que moderar, TODOS, as suas próprias posições e negociar as medidas fundamentais que afectam as pessoas. Na minha opinião isso é bom.
...
Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves
Militante do CDS-PP


 

 

30 setembro 2015

as MENTIRAS e a REALIDADE

A DESPESA do ESTADO - RECEITAS - REFORMAS - SALÁRIOS
o ESTADO da ECONOMIA e as MENTIRAS propaladas

Dadas dúvidas e afirmações proferidas pelo Governo e por alguns Comentadores, surgidas em órgãos de Informação, venho agora divulgar para Vosso conhecimento o seguinte:

A.- DESPESAS do Estado sobre RECEITAS do Estado
B.- DESPESAS do Estado sobre o PIB de Portugal

Em Dois factores:
a) Salários Líquidos da Função Pública; (custos reais)
b) Reformas e Pensões Líquidas; (custos reais)
“””””””””””””””””””””””””””””””””””””
“””””””””””””””””””””””””””””””””””””
1.- TOTAL de RECEITAS do Estado (mil milhões de euros)
(Receitas Fiscais, Contribuições Sociais, Outras Receitas Correntes, Receitas de Capital)
- 2011 - 77.043,20 €
- 2012 - 67.592,40 €
- 2013 - 72.409,60 €
….
2.- PIB Português (mil milhões de euros)
- 2010 - 172.859,50 €
- 2011 – 171.126,20 €
- 2012 – 165.107,40 €
- 2013 - 165.666,30 €
“”””””””””””””””””””””””””””””””””””””
“”””””””””””””””””””””””””””””””””””””
3.- SALÁRIOS LÍQUIDOS da Função Pública (mil milhões de euros)
- 2011 – 19.422,50 €
- 2012 – 16.510,00 €
- 2013 - 17.788,60 €

3.1.- PESO % Salários da FP s/ a DESPESA do ESTADO e s/ o PIB

3.1.1.- Peso em % sobre a DESPESA do Estado
- 2011 - 25,21%
- 2012 - 24,43%
- 2013 - 24,57%

3.1.2.- Peso % sobre o PIB
- 2011 – 11,35%
- 2012 – 10,00%
- 2013 - 10,74%
“”””””””””””””””””””””””””””””””
“”””””””””””””””””””””””””””””””
“”””””””””””””””””””””””””””””””
4.- PENSÕES e REFORMAS (mil milhões de euros)
- 2011 – 14.131,00 €
- 2012 – 14.134,60 €
- 2013 - 14.400,00 €
….
4.1.- PESO % REFORMAS e PENSÕES
s/ a DESPESA do ESTADO
e s/ o PIB
….
4.1.1.- Peso % sobre a DESPESA do Estado
- 2011 – 18,34%
- 2012 – 20,92%
- 2013 - 19,89%

4.1.2.- Peso % sobre o PIB
- 2011 – 8,26%
- 2012 – 8,56%
- 2013 - 8,69%
“”””””””””””””””””””””””””””””””
“”””””””””””””””””””””””””””””””
COMENTÁRIOS:
5. “ … a Contabilidade do Estado é feita pelo Estado de acordo com a chamada “Contabilidade Pública” (base de caixa) e o I.N.E. faz com base em Contas Nacionais (em geral, base de responsabilidades) e poder haver, nomeadamente no lado da despesa, discrepâncias muito significativas - LCC”,

5.1.- Na verdade, uma conclusão eu posso retirar: os números divergem de fonte para fonte, o que me deixou verdadeiramente surpreendido;
A única explicação é a acima citada.

5.2.- “A verdade” – a versão - divulgada pelos governantes e pelos comentadores nos órgãos de informação, era a que Salários mais Pensões significariam entre 80% e 90%.

5.3.- A realidade é bem diferente, ou seja:
1 - As Pensões (líquidas) significam entre os 18,34% e os 20,92% sobre as Receitas Totais do Estado;
...
2 - Os Salários (líquidos) da Função Pública significam entre os 24,43% e os 25,21% sobre as Receitas Totais do Estado;
...
3 - Somados não significam de modo nenhum os anunciados 75%, 80% ou mesmo 90%, mas sim entre 43,55% e 45,34% sobre as Receitas Totais do Estado, ou seja sensivelmente metade do anunciado.

(A) As Pensões (líquidas) sobre o PIB significam entre 8,26% e os 8,69%;
...
(B) Os salários (líquidos) sobre o PIB significam entre 10% e os 11,35%;
...
(C) A SOMA, destas duas rubricas da despesa do Estado, sobre o PIB significam entre 18,56% e os 19,61%.

6. DEIXO, mais uma vez, apenas UMA pergunta:
- É SÉRIO o que tem aparecido em público?
...
É Insustentável ?
A UE e o FMI em relatórios recentes confirmam que não!
Aliás no ano de 2014 houve um excedende de Receitas da Segurança Social, face às Despesas de cerca de 210 milhões de euros.
....
À Vossa Reflexã e Comentários.

Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves

23 setembro 2015


As transformações na economia europeia e o desenvolvimentismo português

(excertos do Livro “Portugal face à Construção Europeia – Mitos e Realidades” de Maio de 2005 de minha autoria, editado pela “Sete Caminhos”)

§1º

A Economia Europeia

1.      A Economia Europeia nas décadas de 1950, 1960 e início da de 1970

A Europa, saída da guerra era uma zona do mundo, e não mais aquilo que tinha sido - o centro do mundo – a zona dominante. Esse papel passou a ser desempenhado por duas superpotências, uma euro-asiática e a outra americana.

Todavia a Europa lentamente começou a recuperar da situação de destruição por que tinha passado, quer pelo crescimento individual dos Estados, quer pelas formas de cooperação que conseguiu construir no seu seio, entre esses mesmos Estados, as quais desembocaram na actual situação de se estar a finalizar algo de inédito, em tempo de paz: a correspondência, quase total, entre continente e bloco de cooperação económica e política.

Na verdade, a formação de sistemas de cooperação entre Estados, no pós-guerra, auxiliou bastante a recuperação económica da Europa.

Três grandes Estados, a França, a Itália e a República Federal Alemã atravessaram a guerra, sentiram-na no seu território, foram devastadas por ela, quer em termos humanos, quer em termos económicos e recuperaram de tal forma que no final dos anos sessenta tinham recuperado grande parte do seu poder económico, prestígio e padrões de vida.

Claro que demorou tempo. Logo no final da guerra sentiram-se dificuldades com a falta de dólares necessários para comprar aos EUA os materiais que eram necessários à reconstrução das cidades, das infra-estruturas em geral, e as matérias-primas necessárias para pôr em funcionamento o tecido produtivo.

Do outro lado do Atlântico viria a ajuda no valor de 13 mil milhões de dólares, para os países da OECE, para o período que mediou entre 1948 e 1952 ([1]). Esta ajuda foi fundamental para a rapidez da recuperação.

A RFA recebeu entre 1948 e 1954 cerca de 1.472,6 milhões de dólares do plano, a França 3.103,8 milhões, a Itália 1.577,8 milhões o Reino Unido 3.585,6 milhões, isto para falar somente dos países que receberam a maior fatia da ajuda. Os 4 receberam cerca de 66% da ajuda total. ([2])

A produção industrial dos países da OECE, calculada em relação ao valor de 1938 (base 100) foi de 87% em 1947, de 98% em 1948, de 110% em 1949, de 122% em 1950 e de 134% em 1951.

É a partir desse ano que se começa a falar, por exemplo, do «milagre alemão».

A RFA sob a orientação do chanceler democrata-cristão Konrad Adenauer e do seu Ministro da Economia Ludwig Erhard conheceu uma recuperação notável, de tal forma que em 1956 entrava na era da prosperidade ([3]), graças a um forte e prolongado aumento da taxa de crescimento, que só seria interrompido por uma crise, nos anos de 1966 e 1967. Baseada numa moeda forte e num crescente fluxo de exportações, a RFA tornou-se uma das principais potências económicas.

Na Itália a economia teve um crescimento rápido, sobretudo nas regiões do Norte e do Centro. Os sectores que mais contribuíram para esse crescimento foram os sectores automóvel e de electrodomésticos.

A França teve crescimentos fortes e contínuos até ao choque petrolífero de 1973.

Daí que os franceses quando se referem a este período da sua história, lhe chamam «les Trente Glorieuses», tornando a França numa das principais potências industriais.
…………..
Assim e em termos das taxas anuais médias de crescimento do PNB:

a Alemanha entre 1950 e 1970 cresceu 5,5%, a França 4,8%, e a Itália 5,4%, sendo comum a estes países o facto de ser no quinquénio 1965/1970 que tiveram maiores taxas médias de crescimento anual, respectivamente 6,3%, 5,4% e 6,3%.([4])
……………….
No que se refere ao PIB per capita, a preços de 1990, comparando os anos de 1950 e 1973 a RFA passou de 4.281 para 13.152 USD, a França de 5.221 para 12.940 USD, a Itália de 3.425 para 10.409 USD e o Reino Unido de 6.847 para 11.992 USD. Ou seja a RFA e a Itália triplicaram o seu produto por habitante, e a França mais que duplicou os seus resultados.
……………
Ao mesmo tempo, na Europa, a média passou de 3.568 USD em 1950 para 8.814 USD em 1973, mais que duplicou. Portugal, como se verá, passou de um PIB per capita de 2.218 para 7.568 USD, ou seja mais que triplicou neste período o seu produto interno bruto por habitante.

Comparando com o resto do Mundo a Europa teve um desempenho acima da média, pois enquanto o PIB per capita Mundial subia de 2.138 para 4.123 a Europa andava por valores próximos do dobro.

Quadro IV – 1 - PIB per capita – Preços de 1990 – Valores em USD

País
Zona
Ano
 
 
1950
 
 
1973
 
 
Var %
MUNDO
2.139
4.123
92%
EUROPA
3.568
8.414
136%
EUA
9.573
16.607
73%
RFA
4.281
13.152
207%
FRANÇA
5.221
12.940
148%
ITÁLIA
3.425
10.409
204%
REINO UNIDO
6.847
11.992
75%
ESPANHA
2.630
8.739
232%

Foi este o panorama geral do crescimento económico europeu, medido a partir de um índice que permite algumas comparações.

*
2.      O Choque petrolífero de 1973/1974 e as mutações económicas

Na sequência da guerra do Yom Kippur, travada entre Israel, por um lado e o Egipto e a Síria por outro, iniciada no dia 6 de Outubro de 1973, o petróleo tornou-se uma “arma” no contexto das relações internacionais ([5]). Os EUA ao irem em apoio do seu aliado do médio oriente, provocaram uma reacção por parte da OPEC([6]) que ia no sentido de um embargo generalizado, por parte dos países árabes membros da referida organização, ao fornecimento de petróleo aos países ocidentais. Crise de que também a URSS aliada dos países árabes se aproveitou, como importante produtor de petróleo que era.

Esta crise grave, que afectou práticamente todas as economias ocidentais, foi provocada pelos países produtores de petróleo, sobretudo os do Médio Oriente, que impuseram uma descida dos níveis de produção. Este facto acarretou uma subida dos preços do barril de petróleo dos cerca de 1 dólar para quase 4 dólares ([7]), (quadruplicando o seu valor). Esta atitude provocou uma recessão generalizada das economias ocidentais, por duas razões principais:

            A primeira pelo facto de as economias ocidentais estarem baseadas, em termos do abastecimento de energia, no petróleo e seus derivados. Na verdade as fábricas, os transportes, máquinas agrícolas, a iluminação pública e privada, o aquecimento, etc... funcionavam a partir dos diversos subprodutos do petróleo, como por exemplo, as gasolinas de todo o tipo, gasóleos de todo o tipo, querosene, fuel, óleos lubrificantes, óleos pesados etc., pelo que a subida do seu custo implicou uma subida nos seus respectivos custos de produção, ou de laboração, e consequentemente provocou uma subida dos preços de venda dos serviços prestados por essas empresas e uma subida generalizada dos preços de venda dos produtos por elas fabricados, ou produzidos.

O resultado de tudo isto foi que os preços nos consumidores, privados ou públicos, individuais ou empresariais subiram muito, em pouco tempo.

Esta subida generalizada dos preços provocou uma quebra no poder de compra por parte do consumo, o que por sua vez provocou uma necessidade de abrandamento da produção, por abrandamento da procura, induzindo uma grave crise económica.

As crises, sobretudo a primeira por completamente inesperada, podem ser caracterizadas, de um modo simples e curto, por uma trilogia de factores, que coincidiram no tempo e no espaço: (1) Os preços do petróleo subiram, (2) A Economia deixou de crescer, por abrandamento quer do investimento quer do consumo, (3) os preços dos bens e serviços subiram. Assim juntou-se a inflação, à paragem do crescimento da economia e como consequência o desemprego subiu.

A desconfiança de investidores e consumidores instalou-se, com prejuízo para o bom andamento e desenvolvimento da economia dos países ocidentais.

Ao contrário, os países produtores de petróleo tiveram crescimentos exponenciais nos seus rendimentos. Nalguns o efeito generalizado foi benéfico para a melhoria das condições de vida dos seus habitantes, noutros foi apenas a sua classe dirigente que beneficiou com esta situação.

Os reflexos destas crises começaram a deixar de se fazer sentir a partir de 1983, mas o desemprego, sobretudo na França e no Reino Unido, perdurou por mais alguns anos, a taxas elevadas. ([8]) No entanto estas crises tiveram alguns efeitos positivos. Esta situação, provocada pela primeira crise de 1973, juntamente com o segundo choque petrolífero de 1979, em que o barril de petróleo passou para os cerca de 16 dólares ([9]), (triplicando de valor) chegando o “arabian light” a 34 dólares o barril em 1981 ([10]), provocou a necessidade de se encontrarem fontes de energia alternativas ao petróleo. Esta necessidade contribuiu, e continua a contribuir, para um maior progresso tecnológico da humanidade. Quer pelas tentativas de diminuir a dependência do consumo do petróleo e seus derivados, quer porque em termos de ambiente se assistiu, e se continua a assistir, a algumas melhorias, em algumas zonas, por diminuição de emissões resultantes da queima destes produtos. Surgiram algumas indústrias de energias renováveis, como a eólica, outras levaram um novo impulso, a hidroeléctrica. As maquinarias industriais, mercê da investigação tecnológica, começaram a produzir mais, gastando menos energia.

Por outro lado os agentes económicos começaram a ser mais criteriosos e cuidadosos no uso da energia, a aproveitá-la melhor e mais eficazmente, quer pela introdução de sistemas de controlo específicos, quer pela introdução de novas tecnologias.

…………….

De qualquer forma esta crise internacional, pode dizer-se que acabou com os cerca de trinta anos da “segunda Belle Époque” que se tinham caracterizado por um acentuado crescimento do nível de bem-estar das populações, - pelo menos das europeias e americanas, - da economia internacional, em geral e da portuguesa, em particular.

Por via destas crises, o desenvolvimento do processo da criação da UEM conheceu uma paragem forçada e, o mesmo, só viria a ser retomado no final da década de 1980 e início da década de 1990, do século XX, como veremos.

… (CONTINUA) ....

Miguel Mattos Chaves

Gestor de empresas

Doutorado em Estudos Europeus (dominante: Economia)

Auditor de Defesa Nacional


Web link: http://pt.linkedin.com/in/miguelmattoschaves


21 setembro 2015

o Incómodo da Grécia

POLÍTICA INTERNACIONAL - "O Incómodo da Grécia"
....
E ao 4º Capítulo desta relação conturbada da Grécia com o resto da União Europeia (ver meus artigos anteriores sobre o tema) o quadro político clarifica-se e algumas conclusões se podem tirar.
...
O País e a População (as Pessoas) da Nação "berço da democracia" decidiram que:...
- Não querem mais o PASOK (equivalente ao PS) a governar a Grécia e práticamente eliminaram-nos do panorama político;
- Não querem também a ND - Nova Democracia (equivalente ao PSD) a governar;
....
Porquê?
...
- Porque durante mais de 40 anos estes dois Partidos atiraram a Grécia para a presente crise!
...
E em Janeiro elegeram um desconhecido e um partido, até aí inexistente, (respectivamente o Sr. Tsipras e o Syriza), para governar o país;
...
E mesmo após aquilo a que chamei de "Vitória de Pirro" da União Europeia ao impor condições de austeridade mais graves (após o fracasso do Syriza em negociar com a UE) os Gregos disseram duas coisas:
...
- Apesar de tudo, não queremos mais o Centrão a governar a Grécia, dada a sua actuação dos últimos mais de 40 anos;
...
- Quem manda na Grécia são os Gregos, mesmo que tenhamos que, por enquanto obedecer (vamos ver em que grau) às regras da União Europeia.
...
E de caminho mostraram que:
- É possível um pequeno partido ou um desconhecido ser eleito para Governar;
- Basta que para isso os cidadãos usem o seu Voto e não se limitem a votar no "seu" clube, ou pretensamente usarem o dito "voto útil".
...
Sou de Direita e Conservador, mas tenho, em nome do rigor e da verdade, que "tirar o chapéu" a dois protagonistas deste quadro:
...
- Em 1º lugar, às Pessoas, aos Eleitores, da Grécia que afastaram quem os atirou para a presente crise - a Nova Democracia e o PASOK;
...
- Em 2º lugar, ao eleito novamente 1º Ministro Tsipras e sua força política que disseram claramente que a Soberaniia Política da Grécia, pertence aos Gregos, mesmo que subordinados a regras económico-políticas da presente União Europeia.
...
Dada a complexidade do tema, e suas futuras implicações, não vou agora discorrer mais sobre este assunto e suas consequências futuras, nem sobre o que a União vai ter que ceder, nem sobre o que o Governo da Grécia vai ter que acomodar.
...
Deixo apenas uma reflexão de Louvor às Pessoas da Grécia por terem "escovado" quem os prejudicou durante mais de 40 anos.
...
Dada a corrupção dos anteriores partidos, dados os erros e prejuízos que ambos (ND e PASOK) causaram à Grécia, os Gregos apostaram em pessoas diferentes (indiferentes a "sondagens ou pressões de outros países) exercendo assim o seu direito Soberano de mudarem.
...
Vamos ver se a aposta foi boa.
Mas decidiram e mudaram exercendo o direito à SUA vontade.
Nada será o mesmo, nem na Grécia nem na União Europeia, a partir daqui.
...
À Vossa Reflexão.
...
Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves
Cidadão de Portugal
Militante do CDS-PP

17 setembro 2015

Eleições de 4 de Outubro ... que faço ? ...

Caras Amigas, Caros Amigos, Prezados Leitores,
...
Estando em marcha a campanha eleitoral para as eleições de dia 4 de Outubro p.f.;
...
Havendo o "ruído" normal destas alturas em que as várias candidaturas se entreteem a atacar os seus adversários políticos;...
...
Havendo poucas propostas diferenciadas para o futuro, para a melhoria da qualidade de vida dos portugueses e para uma maior afirmação de Portugal;
....
Verificando que nada mudará em relação aos últimos anos, dado que ou PSD ou o PS ganharão as eleições, por vontade dos cidadãos, sem que isso signifique nada de melhorias reais para as pessoas, para as famílias e para as empresas;
...
Não sendo eu candidato a nenhum lugar político, ou de influência política;
...
Sendo a minha preocupação o futuro de Portugal e dos Portugueses, para o qual tenho, por aqui e noutros foruns, contribuído com várias ideias e medidas concretas;
...
Não tencionando votar no meu partido (o CDS-PP) por estar coligado a uma força que nada propõe de melhorias reais e que durante 4 anos nada fez de bem aos cidadãos reformados e aos que trabalham por conta de outrém;
....
Nem indo votar noutro dos responsáveis pelo actual Estado da Nação Portuguesa, o PS;
...
Tencionando votar, pois não quero com a minha abstenção contribuir para favorecer o que vier a ser mais votado;
...
Abster-me-ei de produzir mais documentos e textos de opinião e análise política até dia 4 de Outubro próximo.
...
Vejo que alguns continuam sensíveis ao chamado "Voto Útil".
O "voto útil" é sempre útil para quem o recebe e não para quem o tem dado.
...
Pensem e Vejam bem se tal voto é útil para vós e para a vossa família.
...
Com 30% de pessoas Indecisas, Qualquer Partido que concorra (pequeno ou grande) pode ganhar as Eleições.
...
Serão vós, Caras Amigas, Caros Amigos, Prezados Leitores, a decidir do que será o futuro de Portugal e da Vossa Família, nos próximos 4 anos, através do Vosso Voto.
...
É essa a Vossa, e a Minha, Responsabilidade.
...
Boa reflexão para vós.
...
Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves


NOTA FINAL:
para os que dizem que Portugal foi salvo pergunto: os 356 Institutos Públicos; as 635 Fundações, as 343 Empresas Municpais, as 87 PPP's , foi isso que salvaram?
E os que trabalham por conta de outrém? E os reformados?
Fortes com os Fracos; Fracos com os Fortes tem sido esse o lema do Centrão (PSD e PS).
Já agora .... vale a pena pensar nisto.

10 setembro 2015

o debate? Comentário...

COMENTÁRIO ao Debate Nacional entre o 1º Ministro e o Líder da Oposição

Tive a ocasião de ver e ouvir o referido debate nas televisões generalistas.
Tenho-me como observador atento do fenómeno político que sempre segui, na esperança de conseguir identificar:
- Uma Estratégia clara para Portugal,
- Caminhos claros a percorrer pelo país,
- Propostas concretas para a melhoria de vida dos cidadãos do meu País.

Tive a ocasião de produzir apenas seis simples perguntas dirigidas aos dois potenciais responsáveis pela governação do meu país.

Não obtive qualquer resposta às mesmas por parte de qualquer dos dois.
Por mim tudo bem.

Apenas fiquei apreensivo porque aos meus compatriotas não foi dada nenhuma resposta aos seus anseios mais prementes, nomeadamente nas questões referentes aos brutais impostos que incidem sobre quem trabalha e sobre quem está reformado.

Dir-se-á: Sou ingénuo por continuar a acreditar que algo de claro e positivo poderá vir deste tipo de manifestações públicas do sistema democrático vigente: os debates.

Na verdade tenho para mim que um 1º Ministro e um pretendente a sê-lo, têm responsabilidades acrescidas e o dever de esclarecer os cidadãos do país.
Penso ser essa a essência do regime democrático.

O que assisti foi, neste aspecto, verdadeiramente lamentável.
Lamentável porque nenhum dos dois esclareceu o que vai fazer;
Lamentável porque o 1º Ministro não prestou contas verdadeiras sobre o seu governo que agora se apresenta a eleições, fazendo crer que não existem cerca de 2 milhões de pobres e mais 1 milhão a caminho de o ser e o que pensa fazer para minorar esta realidade;

Tanto mais que os dois têm programas:
- O do Governo já entregue em Bruxelas mas não explicado aos Portugueses;
- Sei, pela leitura do referido documento, que prossegue na linha da actual actuação do governo o que nos manterá por tempo indeterminado com a mesma carga de impostos.
- Mas o 1º Ministro não o explicou e não o divulga aos portugueses, o que é lamentável.

- O do líder da oposição que não expos o seu programa que já li, ainda por cima, tem conteúdo e é viável; Podia tê-lo explicado melhor e quantificado.
- Tem o mérito de o ter apresentado e quantificado.
- Foi lamentável que o não tivesse divulgado no debate, nas suas linhas mestras.

Lamentável porque o 1º Ministro não disse o que iria fazer e que ainda não me tenha facultado, como cidadão eleitor, um programa claro e quantificado, tal como fez o líder da oposição.
Cabe na verdade aos 1º Ministros ser mais claros que a oposição.
….
Por tudo isto, dou o desconto de ter sido um espectáculo mediático para entreter os portugueses e que deve ter dado muito gozo a jornalistas e comentadores do regime, mas de conteúdo pobre, para ser delicado.

É isto a política?
São estes os protagonistas?

Dado a minha conclusão ser grave, dispenso-me de mais comentários.

O resto do circo vai alimentando os telejornais e restantes programas, mas não tenciono seguir esse espectáculo por agora.

Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves
Militante do CDS-PP

09 setembro 2015

1º Ministro e Líder da Oposição... RESPOSTAS ?

DEBATE NACIONAL
PERGUNTAS ao Sr. 1º MINISTRO e ao Sr. Líder da Oposição
Pergunta nº 1 – Reposição das Taxas de IRS – sobre salários, pensões e reformas?
Pergunta nº 2 – Reposição da Contribuição Especial (CES)?
Pergunta nº 3 – Reposição do pagamento do Subsídio de Natal em Dezembro?
Pergunta nº 4 – Preços dos Combustíveis – GSC 95 e do Gasóleo?
Pergunta nº 5 – Diminuição do Preço das Portagens das Auto-estradas)?
Pergunta nº 6 – Medidas de combate aos Incêndios Florestais?
…………………………………………………………………………………………………………………………….
Pergunta nº 1 – Reposição das Taxas de IRS – sobre salários, pensões e reformas?
SE … for eleito para governar vai repor as tabelas e as taxas de IRS no nível anterior à crise, eliminando os Impostos Brutais que incidem sobre os cidadãos que trabalham ou que estão reformados?
Se sim… em que prazo concreto?
….
Pergunta nº 2 – Reposição da Contribuição Especial (CES)?
SE .. for eleito para governar, vai eliminar esta absurda taxa extraordinária?
Se sim… em que prazo concreto?
….
Pergunta nº 3 – Reposição do pagamento do Subsídio de Natal em Dezembro?
SE … for eleito para governar, vai repor o pagamento integral do Subsídio de Natal em Dezembro (e não o seu fracionamento) a quem trabalha e aos Reformados?
Se sim… em que ano? Em 2016? Quando?
….
Pergunta nº 4 – Preços dos Combustíveis – GSC 95 e do Gasóleo?
Feitas as contas o preço da gasolina sem chumbo devia estar a custar 1,0247 euros por litro.
O gasóleo devia estar a custar 0,853 euros por litro.
SE … for eleito vai obrigar o Regulador a actuar?
SE… for eleito vai pressionar publicamente as petrolíferas?
Quando ?
….
Pergunta nº 5 – Diminuição do Preço das Portagens das Auto-estradas)?
Ir de Lisboa ao Porto e voltar, custa 43,00 euros em portagens, ou seja quase 10% do Salário Mínimo Nacional.
Se juntarmos a gasolina que se gasta, estaremos a falar em mais 75 a 80 euros.
Ou seja para ir e voltar ao Porto um cidadão despende á volta de 123,00 euros, ou seja gasta numa só viagem 25% do Salário Mínimo Nacional.
SE… for eleito vai obrigar as PPP’s, as Concessionárias, a baixar os preços das portagens?
SE… for eleito vai eliminar algumas portagens, proporcionando uma maior mobilidade aos cidadãos e empresas?
SE … sim quando?

Pergunta nº 6 – Medidas de combate aos Incêndios Florestais?
Assistimos a um dos maiores negócios do século. Assistimos ao escândalo de termos uma Força Aérea com meios suficientes e equipados para o combate a incêndios e ao contrário do Interesse Nacional contratam-se empresas privadas de aviões para tal fim.
SE… for leito o que vai fazer?
Vai repor o Interesse nacional ou vai continuar a prejudicar Portugal?
Se sim… quando?

SE … não responderem concretamente e não com subterfúgios e fugas às respostas;
SE… usarem as mesmas táticas usadas pelo Sr. Vice-1ºMinistro nos últimos debates, em que este não deu UMA ÚNICA resposta concreta;
SE … as respostas não forem claras;
….
Fico a saber que V.Exas., os três, não fazem nenhuma falta a Portugal e aos Portugueses.
Antes pelo contrário.
Espero que não.
….
Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves
Cidadão Português
Militante e ex-dirigente nacional do CDS-PP

04 setembro 2015

4 Perguntas ao Sr. 1º Ministro de Portugal ...

Nº 1 – Incêndios Florestais
Nº 2 – Preço das Portagens das AE – Exs. Lisboa-Porto-Lisboa – 43,00 euros
Nº 3 – Preços dos Combustíveis - devia custar: 1,024 eur/Litro
Nº 4 - IRS – sobre salários, pensões e reformas
…………………………………………………………………………..
.......................................................................................................
PERGUNTA nº 1 - INCÊNDIOS FLORESTAIS
Porque não são reequipados os meios aéreos da Força Aérea, para a época de incêndios que seria muito mais barato do que alugar aviões privados ?
Porque é que a Força Aérea e a GNR não desenvolvem missões de vigilância preventiva de detecção e resposta rápida a incêndios?
Porque é que à Engenharia Militar não lhes é atribuída a missão de abrir estradas corta-fogos nas matas nacionais?

PERGUNTA:
Vai modificar esta situação em benefício de Portugal ou não?
.........................................................................
.........................................................................
PERGUNTA nº 2 – AUTO-ESTRADAS – Lisboa-Porto-Lisboa – 43,00 eur
O Imposto Único de Circulação automóvel, o IA, IVA automóvel, o Imposto sobre os Combustíveis, as receitas das multas, coimas que todos pagamos, não deveriam ser suficientes para suportar os custos respectivos de construção e manutenção das auto-estradas?
...
É que, entre todos estes Impostos, Taxas e Coimas, estamos a falar de Receitas para o Estado de milhares de milhões de euros, por ano, que deviam chegar e sobrar para pagar os custos de construção e manutenção das mesmas.
...
Dado que estamos em vésperas de novas eleições gerais, que pretendem V.Exas. fazer neste domínio?
Por EXEMPLO:
o percurso Lisboa-Porto-Lisboa custa 43,00 euros (classe 1) ou seja quase 10% do salário mínimo nacional. Acha bem Sr. 1º Ministro?
...
Vai continuar a deixar empresas privadas ganhar milhões por mês com um Bem Público e estratégico para a mobilidade e o desenvolvimento, em prejuízo dos Portugueses?

PERGUNTA:
Vai modificar esta situação em benefício dos Portugueses ou não?
.....................................................................
.....................................................................
PERGUNTA nº 3 – PREÇO da GASOLINA - devia custar: 1,024 eur/Litro
Tendo em conta o quadro de evolução dos preços e cotações abaixo descriminados:
...
Quadro de evolução dos Preços 2013 a 2015
(A). - BARRIL de BRENT (Petróleo) em:
• Em 2013 estava a 108 dólares o Barril
• Em 2014 estava a 103 dólares o Barril.
• Em 2015 ESTÁ a 49,31 USD o Barril
....
(B). PREÇOS da GASOLINA sem CHUMBO 95
- Em 2013 - Litro de Gasolina sem Chumbo 95 custava 1,621 Eur/litro.
- Em 2014 - Litro de Gasolina sem Chumbo 95 custava 1,576 Eur/litro.
- Em 2015 - Litro de Gasolina sem Chumbo 95 custa 1,456 Eur/litro.
....
(C). O Dólar versus o Euro
• Em 2013 – 1,3526 - Em 2014 – 1,3133 - Em 2015 – 1,10773
...
(D). EVOLUÇÃO PERCENTUAL de 2014 para 2015
C1) Barril do Petróleo – para não maçar com miudezas
– cerca de 50% MENOS que em 2014
C2) Dólar - – para não maçar com miudezas
– cerca de 15% menos que em 2014.
Conclusões:
Ou seja, simplificando, um diferencial que devia ser transmitido em proveito do Consumidor Português de cerca de 35%.
Ou seja, de forma simplista o Litro da Gasolina sem Chumbo 95 devia estar a custar ao Consumidor: - 1,0244 EUROS por LITRO
Porque é que a gasolina sem chumbo 95 não está em cerca de 1 euro por litro?
….
PERGUNTA: Vai modificar esta situação em benefício dos Portugueses ou não?
………………………………………………………………
......................................................................................
PERGUNTA nº 4. - IRS – sobre REFORMAS, PENSÕES, SALÁRIOS
Vai ou não baixar estes impostos brutais, em 2016 /2017?
O que o Vice-1º Ministro disse na SIC é que NÃO! Que só baixarão só a taxa suplementar e só em 2018!

Vai ou não cobrar mais 600 milhões de euros aos Reformados e Pensionistas?
o Vice-1º Ministro nada disse sobre essa matéria.
E não me fale de Espanha onde Mariano Rajoy não mexeu em NADA nos pensionistas e Reformados a não ser aumentá-los “apenas” a 1% ao ano durante estes 4 anos.
….
PERGUNTA: Vai modificar esta situação em benefício dos Portugueses ou não?
………………………………………….
.................................................................
MINHA POSIÇÃO e ACÇÃO nas ELEIÇÕES:
1). SE as respostas forem negativas, não votarei em si!
2). SE não der resposta a estas, não votarei em si!
……………………………………........
Os restantes compatriotas não sei o que farão.
Cada um que pense por si próprio em absoluta liberdade e Responsabilidade.
..........................................................
Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves
Cidadão Português
Militante e ex-dirigente nacional do CDS-PP