2ª PARTE - O Modelo Europeu - Que Caminho?
No seguimento do artigo anterior, vamos então tratar de cada um dos modelos, para o que o leitor faça a sua própria escolha em consciência informada e não por seguidismo.
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O 1º Modelo – o da Europa das Nações Soberanas – sem alienação de Soberania em favor, para simplificar, de Bruxelas. O modelo que eu defendo.
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Uma nota introdutória para referir que, nesta minha posição, não estou, nem estive, sózinho na defesa deste modelo pois ele corresponde à corrente largamente maioritária dos Pensadores e Estadistas que fundaram a então CEE.
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Ou seja esta era a corrente de pensamento perfilhada pela maioria dos denominados “Pais Fundadores” das Comunidades Europeias: CEE (Comunidade Económica Europeia) e CEEA (Comunidade Europeia de Energia Atómica), instituídas pelo Tratado de Roma de 1957, que tinham tido como antecessora a CECA (Comunidade Económica do Carvão e do Aço), instituída pelo Tratado de Paris de 1951.
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Com a fusão destas três Comunidades Europeias, no Acto Único Europeu, assim chamado por isso mesmo, em 1986, apareceu a denominação de CE (Comunidade Europeia) e depois mais tarde a denominação actual de UE.
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Este primeiro modelo, o do Tratado de Roma, o tratado considerado como o Fundador, consistia no seguinte:
- Os países uniram-se em três matérias:
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(A) Numa União Aduaneira,
(B) Mercado Comum – (que a prazo deveria conduzir a um Mercado Único) isto é, as mercadorias, os serviços, os capitais importados ou exportados deste conjunto de países, de ou para outros países que não pertençam à União, são objecto de medidas iguais adoptadas por todos os países membros da União.
Entre si acordam que existe a livre circulação destes bens ou serviços, entre estes, sem que nenhum deles possa impôr taxas de importação entre si.
(C) A consagração das quatro Liberdades fundamentais, propostas por Aristide Briand na década de 1920, a saber:
- a Liberdade de Circulação de Pessoas;
- a Liberdade de Circulação de Mercadorias;
- a Liberdade de circulação de Capitais;
e a Liberdade de Estabelecimento.
...
De forma mais simples:
Um Mercado Comum é o passo seguinte a uma União Aduaneira e contem políticas comuns de regulamentação de produtos e a liberdade de circulação de todos os três fatores de produção (pessoas, serviços e capitais).
Assim a circulação de capital, trabalho, bens e serviços entre os membros deve ser tão livre, como dentro do território de cada participante.
...
Posto isto é de lamentar a posição de vários responsáveis políticos que, por defenderem a constituição de uma Federação, classificaram todos os outros quatro grupos, misturando-os de propósito, de “anti-europeus”, “retrógrados”, antieuropeístas”, enfim como lhes vinha à cabeça.
...
Porque o fizeram?
Uns por ignorância pura e dura. Isto é, por pura falta de estudo sobre estas matérias.
...
Outros por pura má-fé.
Estes últimos subdividem-se em dois sub-grupos:
- os que defendem como modelo a utopia do Internacionalismo, com a constituição a prazo de um Governo Mundial;
- os outros que defendem que se não houver uma Federação, (leia-se Integração) a Europa não se unirá, e, portanto, querem impôr de qualquer forma este modelo, como se de modelo único se tratasse.
Devo dizer que a maioria é por pura ignorância e falta de estudo, com um misto de tiques de totalitarismo pois querem impor o seu modelo a todos os outros.
...
Em resumo, o modelo da Europa das Nações - Soberanistas – Intergovernamentalistas – Cooperação Europeia entre Estados Soberanos defendido por milhões de pessoas em toda a Europa.
...
A defender este modelo estiveram vários outros fundadores da CEE, tais como Winston Churchill – Charles de Gaulle - Aristide Briand - Konrad Adenauer - Paul Henri Spaak - Paul Van Zeeland - Robert Schuman - Alcide de Gasperi e muitos outros.
...
A sua proposta de construção europeia ia, portanto, no sentido de uma Europa das Nações Soberanas, isto é uma Europa de cooperação inter-Estados, portanto intergovernamental.
...
Defendiam que pelo facto de os Estados-Nação serem as únicas entidades legítimas da comunidade internacional, não reconheciam essa mesma legitimidade, no mesmo plano, às Organizações Internacionais.
...
Para eles as Nações deveriam cooperar e concertar posições, no seio das Comunidades a constituir. As Nações deveriam cooperar e concertar posições entre si mas sem nunca abdicarem da respectiva Independência, nem da Soberania dos seus Estados.
...
Para eles a construção europeia poderia conduzir eventualmente a uma Confederação, mas nunca a uma Federação.
...
Este modelo, em Portugal, é defendido pela maioria dos dirigentes Conservadores, Democratas-Cristãos e Sociais-democratas liberais, e por largas camadas da população.
...
Actualmente, dada a desorientação reinante, sobretudo por parte dos dirigentes, nem se percebe o que defendem, ou se têm mesmo alguma ideia sobre o tema.
...
No próximo artigo descreverei as outras posições.
...
Grato pela sua atenção
Miguel Mattos Chaves
Candidato a Presidente da Câmara da Figueira da Foz
...
Doutorado em Estudos Europeus (UCP)
Auditor de Defesa Nacional (IDN)
Gestor de Empresas
05 junho 2017
03 junho 2017
MODELO EUROPEU - 1ª Parte - Que opiniões - Quem é quem nos mesmos
Modelo Europeu – as várias hipóteses de atitude das pessoas face à união Europeia
*Miguel Mattos Chaves
...
É tempo de ser o mais claro possível e dizer às pessoas o que está em causa com a velha discussão sobre o Modelo de Organização Europeu, para que cada um decida por si próprio o que quer defender.
......
Como cidadão que estuda estas matérias há já vários anos, cumpre-me o Dever de informar os Cidadãos, sobre o que realmente se passa em matéria de política europeia.
*Miguel Mattos Chaves
...
É tempo de ser o mais claro possível e dizer às pessoas o que está em causa com a velha discussão sobre o Modelo de Organização Europeu, para que cada um decida por si próprio o que quer defender.
......
Como cidadão que estuda estas matérias há já vários anos, cumpre-me o Dever de informar os Cidadãos, sobre o que realmente se passa em matéria de política europeia.
Assim e começando pelo princípio:
- Quem é Europeu convicto? Ou seja, quem é a favor da Europa Unida?
...
Actualmente existem três modelos, três grupos de opinião.
(1º) - Os que defendem a Europa das Nações Soberanas, a Europa intergovernamental;
...
(2º) - Os que defendem a Europa Federal, os da Integração Europeia;
...
(3º) - Os que defendem a Europa a duas ou mais velocidades.
...
Todas as pessoas que integram estes três grupos são europeístas convictas, todos estes grupos de opinião são europeístas, embora defendam modelos diferentes, entre si, de organização da Europa.
...
Por outro lado, - Quem é contra a Europa unida?
Mas também existem outros dois grupos que são Contra esta União europeia:
...
(4º) - Os que rejeitam esta U.E. capitalista pois queriam ver, em sua substituição, uma Europa comunista.
...
(5º) - Um outro grupo, que são os denominados “Eurocépticos”. Estes ou por desconhecerem os modelos diversos dos europeístas, acima enunciados, ou por opção de pensamento, têm grandes dúvidas sobre a bondade, sobretudo, da Europa Federal, a da Integração.
...
Nota: - Que fique muito claro o que acima se disse.
Estes são os factos.
...
O resto do que se tem dito denota ou uma pura e grave ignorância ou, pior do que isso, uma gravíssima má-fé e um desrespeito total pela informação e formação a que todos os portugueses devem ter direito.
´...
Acresce que todos estes grupos de pensamento são legítimos, pois todas as pessoas têm o direito a pensar e a defender o que entendem.
A não ser assim, não me falem em democracia.
...
Antes de descrever cada um dos cinco grupos de pensamento, desvendo já a minha preferência, ou seja aquele que é o modelo que eu defendo:
...
- Como o venho dizendo desde 1990, defendo o 1º grupo, ou seja os que defendem a Europa das Nações.
A União de países, voluntária, unidos na Paz e no Progresso, mas sem qualquer transferência ou alienação dos direitos Soberanos dos Estados Nacionais.
...
No próximo artigo descreverei o porquê desta minha posição.
...
Igualmente descreverei o conteúdo das outras opções existentes, para que o Leitor possa, de forma informada, optar segundo a sua própria cabeça, sobre o caminho a seguir.
...
Grato pela sua atenção
Miguel Mattos Chaves
Candidato a Presidente da Câmara da Figueira da Foz
Doutorado em Estudos Europeus pela Universidade Católica
Auditor de Defesa Nacional
Gestor de empresas
- Quem é Europeu convicto? Ou seja, quem é a favor da Europa Unida?
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Actualmente existem três modelos, três grupos de opinião.
(1º) - Os que defendem a Europa das Nações Soberanas, a Europa intergovernamental;
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(2º) - Os que defendem a Europa Federal, os da Integração Europeia;
...
(3º) - Os que defendem a Europa a duas ou mais velocidades.
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Todas as pessoas que integram estes três grupos são europeístas convictas, todos estes grupos de opinião são europeístas, embora defendam modelos diferentes, entre si, de organização da Europa.
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Por outro lado, - Quem é contra a Europa unida?
Mas também existem outros dois grupos que são Contra esta União europeia:
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(4º) - Os que rejeitam esta U.E. capitalista pois queriam ver, em sua substituição, uma Europa comunista.
...
(5º) - Um outro grupo, que são os denominados “Eurocépticos”. Estes ou por desconhecerem os modelos diversos dos europeístas, acima enunciados, ou por opção de pensamento, têm grandes dúvidas sobre a bondade, sobretudo, da Europa Federal, a da Integração.
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Nota: - Que fique muito claro o que acima se disse.
Estes são os factos.
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O resto do que se tem dito denota ou uma pura e grave ignorância ou, pior do que isso, uma gravíssima má-fé e um desrespeito total pela informação e formação a que todos os portugueses devem ter direito.
´...
Acresce que todos estes grupos de pensamento são legítimos, pois todas as pessoas têm o direito a pensar e a defender o que entendem.
A não ser assim, não me falem em democracia.
...
Antes de descrever cada um dos cinco grupos de pensamento, desvendo já a minha preferência, ou seja aquele que é o modelo que eu defendo:
...
- Como o venho dizendo desde 1990, defendo o 1º grupo, ou seja os que defendem a Europa das Nações.
A União de países, voluntária, unidos na Paz e no Progresso, mas sem qualquer transferência ou alienação dos direitos Soberanos dos Estados Nacionais.
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No próximo artigo descreverei o porquê desta minha posição.
...
Igualmente descreverei o conteúdo das outras opções existentes, para que o Leitor possa, de forma informada, optar segundo a sua própria cabeça, sobre o caminho a seguir.
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Grato pela sua atenção
Miguel Mattos Chaves
Candidato a Presidente da Câmara da Figueira da Foz
Doutorado em Estudos Europeus pela Universidade Católica
Auditor de Defesa Nacional
Gestor de empresas
01 junho 2017
COMUNICADO aos CIDADÃOS do CONCELHO da FIGUEIRA da FOZ
COMUNICADO AOS CIDADÃOS do
CONCELHO da FIGUEIRA da FOZ
…
Venho por esta via informar-vos que aceitei o Convite da Comissão Política Concelhia do CDS-PP da Figueira da Foz, para ser o Vosso Candidato a Presidente da Câmara Municipal.
…
A minha aceitação de tão amável convite deu-se numa reunião que teve lugar no dia 30 de Maio, entre mim e a Presidente da Comissão Política Concelhia do CDS-PP da Figueira da Foz, que se encontrava acompanhada por alguns dos seus colegas.
…
É para mim uma grande honra poder retribuir de alguma maneira à Figueira da Foz e aos seus amáveis cidadãos toda a simpatia e amizade com que sempre fui recebido nessa cidade.
…
Por agora, e porque não gosto de fazer promessas que depois não possa cumprir, (como infelizmente é hábito no nosso país em tempos de eleições), o que vos posso dizer é que vou fazer os possíveis e os impossíveis por Honrar a Memória de meu Avô Dr. José Mattos Chaves, Conservador do Registo Predial da Figueira durante muitos anos, e de meu Pai, Dr. Francisco Teles de Mattos Chaves, o qual nasceu (Freguesia de São Julião), brincou, estudou e viveu nessa cidade e que me incutiu o amor, que ainda perdura em mim, por essa terra, a sua.
…
Ao longo dos anos que levo de vida passei muitos, e muito agradáveis, períodos de férias nessa cidade, onde tenho alguns bons amigos Figueirenses que espero, dadas as suas capacidades, que me ajudem nesta empresa.
…
Sempre tive da Política a noção de que esta actividade se deve definir como de “Uma Missão de Serviço aos cidadãos”.
…
Princípio, de resto, que me foi incutido pelo meu Pai e Professores, dentre os quais ressalto o, infelizmente já desaparecido, Prof. Doutor Ernâni Lopes, e que eu tenho feito tudo para respeitar e honrar.
…
Infelizmente não é o que se tem assistido. E como é público, não têm sido poucos os que têm visto a Política como uma actividade destinada a servirem-se dela para recolher benefícios próprios.
…
Sempre censurei esse facto e essas pessoas por várias formas, quer através das Conferências, Aulas e Escritos que tenho produzido ao longo dos anos da minha vida profissional, quer em conversas com inúmeras pessoas, na minha vida pessoal.
…
Portanto, e hoje, a minha única promessa é a de colocar todos os meus conhecimentos adquiridos quer na minha vida profissional, enquanto dirigente de empresas, quer enquanto professor universitário e como cidadão, ao Vosso Serviço e trabalhar muito para benefício da comunidade figueirense.
…
Terei a oportunidade de vos ouvir atentamente, de forma a encontrar a melhor forma de Vos Servir, a Vós Cidadãos do Concelho da Figueira da Foz, no cargo de Presidente da Vossa Câmara Municipal, se for essa a Vossa Vontade.
…
Espero ter o prazer de Vos conhecer, pelo menos ao maior número possível, em breve aí na bela cidade do Mondego, Porta do Atlântico da Região Centro, do nosso amado Portugal.
…
A Todas e a Todos os que leram esta comunicação que Vos escrevi, dirijo as minhas melhores saudações e o meu muito obrigado pela Vossa atenção.
...
NOTA FINAL: esta Candidatura está ABERTA a TODOS os Figueirenses de Boa Vontade que queiram candidatar-se ou que queiram ajudar esta candidatura;
e conta também com o apoio do PPM e do PURP de quem muito espero em trabalho, saber e conselhos para juntos levarmos a bom porto esta Missão de Servir os cidadãos do Concelho da Figueira da Foz.
...
Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves
…
Doutorado em Estudos Europeus pela Universidade Católica
Auditor de Defesa Nacional pelo Instituto de Defesa Nacional
Gestor de Empresas Industriais
Docente Universitário
CONCELHO da FIGUEIRA da FOZ
…
Venho por esta via informar-vos que aceitei o Convite da Comissão Política Concelhia do CDS-PP da Figueira da Foz, para ser o Vosso Candidato a Presidente da Câmara Municipal.
…
A minha aceitação de tão amável convite deu-se numa reunião que teve lugar no dia 30 de Maio, entre mim e a Presidente da Comissão Política Concelhia do CDS-PP da Figueira da Foz, que se encontrava acompanhada por alguns dos seus colegas.
…
É para mim uma grande honra poder retribuir de alguma maneira à Figueira da Foz e aos seus amáveis cidadãos toda a simpatia e amizade com que sempre fui recebido nessa cidade.
…
Por agora, e porque não gosto de fazer promessas que depois não possa cumprir, (como infelizmente é hábito no nosso país em tempos de eleições), o que vos posso dizer é que vou fazer os possíveis e os impossíveis por Honrar a Memória de meu Avô Dr. José Mattos Chaves, Conservador do Registo Predial da Figueira durante muitos anos, e de meu Pai, Dr. Francisco Teles de Mattos Chaves, o qual nasceu (Freguesia de São Julião), brincou, estudou e viveu nessa cidade e que me incutiu o amor, que ainda perdura em mim, por essa terra, a sua.
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Ao longo dos anos que levo de vida passei muitos, e muito agradáveis, períodos de férias nessa cidade, onde tenho alguns bons amigos Figueirenses que espero, dadas as suas capacidades, que me ajudem nesta empresa.
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Sempre tive da Política a noção de que esta actividade se deve definir como de “Uma Missão de Serviço aos cidadãos”.
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Princípio, de resto, que me foi incutido pelo meu Pai e Professores, dentre os quais ressalto o, infelizmente já desaparecido, Prof. Doutor Ernâni Lopes, e que eu tenho feito tudo para respeitar e honrar.
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Infelizmente não é o que se tem assistido. E como é público, não têm sido poucos os que têm visto a Política como uma actividade destinada a servirem-se dela para recolher benefícios próprios.
…
Sempre censurei esse facto e essas pessoas por várias formas, quer através das Conferências, Aulas e Escritos que tenho produzido ao longo dos anos da minha vida profissional, quer em conversas com inúmeras pessoas, na minha vida pessoal.
…
Portanto, e hoje, a minha única promessa é a de colocar todos os meus conhecimentos adquiridos quer na minha vida profissional, enquanto dirigente de empresas, quer enquanto professor universitário e como cidadão, ao Vosso Serviço e trabalhar muito para benefício da comunidade figueirense.
…
Terei a oportunidade de vos ouvir atentamente, de forma a encontrar a melhor forma de Vos Servir, a Vós Cidadãos do Concelho da Figueira da Foz, no cargo de Presidente da Vossa Câmara Municipal, se for essa a Vossa Vontade.
…
Espero ter o prazer de Vos conhecer, pelo menos ao maior número possível, em breve aí na bela cidade do Mondego, Porta do Atlântico da Região Centro, do nosso amado Portugal.
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A Todas e a Todos os que leram esta comunicação que Vos escrevi, dirijo as minhas melhores saudações e o meu muito obrigado pela Vossa atenção.
...
NOTA FINAL: esta Candidatura está ABERTA a TODOS os Figueirenses de Boa Vontade que queiram candidatar-se ou que queiram ajudar esta candidatura;
e conta também com o apoio do PPM e do PURP de quem muito espero em trabalho, saber e conselhos para juntos levarmos a bom porto esta Missão de Servir os cidadãos do Concelho da Figueira da Foz.
...
Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves
…
Doutorado em Estudos Europeus pela Universidade Católica
Auditor de Defesa Nacional pelo Instituto de Defesa Nacional
Gestor de Empresas Industriais
Docente Universitário
19 maio 2017
2ª Parte - A Notável Coerência do Reino Unido face à Europa
A COERÊNCIA
DO REINO UNIDO FACE À EUROPA (IIª Parte)
Outros sete países iriam criar a EFTA - Zona de Livre Comércio.
Gestor de Empresas
*Miguel Mattos Chaves
Termino hoje a análise,
iniciada na semana passada, sobre as atitudes do Reino Unido, face á Europa,
onde fica demonstrada a coerência deste país no que se refere às políticas,
desde sempre, seguidas, quer por Governos Conservadores, quer por Governos
Trabalhistas, em matéria de Política Externa.
A posição da
Inglaterra face ao Tratado de Roma
O referido tratado entrou em
vigor em 14 de Janeiro de 1958.
Pelo mesmo foi criada a
Comunidade Económica Europeia (CEE) e a CEEA – Comunidade Europeia de Energia
Atómica, mais conhecida por Euratom.
E estavam, assim, concluídos
os denominados Tratados das três Comunidades Originais, que são uma fonte relevante
e muito importante do Direito Comunitário.
- Não foram previstas
transferências de soberania por parte de nenhum dos Estados.
- Foi um Tratado em que houve
a nítida preocupação de se encontrar um equilíbrio entre a vontade dos Estados
e a vontade da Comunidade.
- O resultado foi que este
tratado foi muito mais intergovernamental.
- Notou-se um nítido recuo da
tónica federalista
O Tratado CEE tinha como
características e propósitos mais importantes a criação de uma União Aduaneira,
cujo objectivo seria a de dar o primeiro passo para o estabelecimento de um
Mercado Comum, o qual se previa que viesse a ser constituído num prazo de 12
anos (1970)
É um Tratado - Quadro, dado
que apenas enuncia os princípios e os objectivos que se pretendem atingir, com
o mesmo. Salvo no que se refere à União Aduaneira, é um Tratado que enuncia
princípios gerais, o que também o diferencia do Tratado CECA. Este, era um
Tratado – Regra dado que descrevia em pormenor todas as matérias sobre as quais
pretendia regular, os princípios e os objectivos que prosseguia.
- Em matéria de princípios o
Tratado CEE estabelecia que a Comunidade se regeria pelos da diversidade e
solidariedade. A solidariedade teve expressão num conjunto de Políticas Comuns,
entre as quais se destacaria, pela sua importância, a Política Agrícola Comum
(PAC).
A realidade que o Tratado
criou, traduziu-se num sucesso.
Neste caso, e ainda se
verificando um quadro geral de incertezas, Portugal preferiu aguardar
calmamente o desenrolar das situações, aderindo ao que não contrariava a sua
política e os seus interesses da altura, e analisando a todo o tempo as
posições do seu aliado preferencial.
De facto, havia algo de comum
nas preocupações de Inglaterra e Portugal:
(1) Eram parceiros comerciais
importantes, sendo essa importância mais marcante para Portugal do que para o
seu velho aliado;
(2) Ambos tinham territórios
ultramarinos importantes e
(3) Ambos tinham alguma
desconfiança face à estratégia da França.
Por outro lado um dos receios
da Inglaterra, de Portugal e de outros países, de ver nascer uma Federação de
Estados tinha-se diluído face à prática das actividades da CEE.
É que no início do processo
dos seis países da CEE, tinha-se formado a primeira comunidade – a CECA –, que
era verdadeiramente uma organização do tipo federal, e havia o receio de que os
desenvolvimentos posteriores lhe seguissem as pisadas, o que não agradava a Ingleses,
e a outros governos, o de Portugal incluído.
As fracturas no bloco
ocidental europeu – década de 1950
A resposta britânica
face à França
Como já vimos, o Reino Unido
desde o final guerra mostrou-se interessado numa união europeia, mas com um
modelo diferente do preconizado por outros países do bloco ocidental, então
apenas agrupados na OECE.
Começou por advogar, pela voz
do seu Primeiro-Ministro Winston Churchill, em Zurique, a construção dos
Estados Unidos da Europa, mas na qual a Inglaterra não entraria. Modelo
federal.
O seu europeísmo era,
sobretudo, uma reacção contra a União Soviética; era, na sua opinião, o caminho
que a Europa deveria seguir para fazer face à ameaça Soviética.
Porém, nessa arquitectura só
participariam os países do Continente. O Reino Unido ficaria de fora. Para
Churchill, como para muitos Ingleses, a Europa era, e é, o continente. As ilhas
Britânicas são uma coisa diferente.
As suas relações comerciais e
políticas desenvolviam-se, principalmente, num espaço criado por eles – o
Commonwealth - em que pontificavam, e o qual não queriam partilhar com outros.
Londres, por causa do seu
Império, não queria uma União Aduaneira, e portanto a ela não aderiu.
Por outro lado a sua aliança
preferencial continuava a ser com a sua antiga Colónia, os Estados Unidos da
América. Potência, ainda por cima, em crescente afirmação internacional.
Com a sua individualidade
muito marcada, os britânicos não queriam delegar poderes de decisão nacionais
em organismos comuns.
Face à constituição do bloco
dos seis, procuraram encontrar uma alternativa.
O Bloco Inglês (EFTA)
como resposta ao Bloco Francês (CEE)
Dois blocos se formaram.
Os seis, que como já vimos,
seguiram a via da União Aduaneira. Outros sete países iriam criar a EFTA - Zona de Livre Comércio.
A criação da AECL. /
EFTA
Entretanto as negociações
entre os grupos, dos seis (CEE) e dos sete (EFTA), fracassavam por recusa da
França em criar uma Zona de Comércio Livre, entre todos estes países.
Perante o fracasso da
tentativa de agregar todos os países europeus num modelo de Zona de Comércio
Livre e perante a organização dos Seis numa União Aduaneira, a Inglaterra
começou a desenvolver os esforços para a constituição de uma Associação de
Comércio com os restantes países da OECE.
Esta nasce indiscutivelmente
da iniciativa inglesa.
É a consumação da divisão da
Europa ocidental, em dois blocos económicos.
De fora, de qualquer dos
blocos dos países do chamado “mundo livre”, resultantes da formação da CEE e da
EFTA, ficavam apenas a Irlanda, a Grécia e a Turquia.
A Grécia e a Turquia tentaram
associar-se à CEE.
Ficaram ainda de fora a
Islândia, que em 1970 iria pedir a sua adesão à EFTA, e a Finlândia.
Em Dezembro de 1957 foi
convocada pela Inglaterra, em grande segredo, uma reunião que se deveria
realizar em Genebra entre estes, a Áustria, Dinamarca, Noruega, Suécia e Suíça.
Reunião esta em que Portugal
também participou.
Nascia uma nova organização
económica, a AECL. / EFTA estruturada em moldes organizativos diferentes dos
propostos pela França e pelos outros membros do Clube dos Seis.
Era a contraposição entre a
criação de uma Zona de Comércio Livre, proposta pelos ingleses e a criação de
uma União Aduaneira, adoptada pelos Seis.
Esta contraposição foi,
também, determinada pela necessidade de estes países não ficarem isolados
comercialmente, situação a que a criação do Mercado Comum poderia votá-los.
Estava instalada e visível a
cisão, ao nível económico, entre os países membro da OECE.
A EFTA tinha como objectivos
o livre comércio dos produtos industriais e a eliminação progressiva dos
direitos aduaneiros entre os países do bloco.
Era uma organização de
cooperação, sem órgãos supranacionais, e onde as decisões eram tomadas por
unanimidade.
Teve adesões posteriores da
Islândia, em 1970 e como membro associado a Finlândia em 1961.
A OECE e
EFTA – Os Ingleses e Portugueses
O.E.C.E. /
O.C.D.E.
|
Membro Fundador
|
16 de Abril de 1948
|
A.E.C.L. / E.F.T.A.
– Associação Europeia de Comércio Livre
|
Membro Fundador
|
4 de Janeiro de 1960
|
PIB per Capita a preços de 1990 - USD
País
Zona
Ano
|
1950
|
1973
|
Var. %
|
Mundo
|
2.138
|
4.123
|
93%
|
Europa
|
3.568
|
8.414
|
136%
|
Grã-Bretanha
|
6.847
|
11.992
|
75%
|
Portugal
|
2.218
|
7.568
|
241%
|
A mudança de posição
do Reino Unido
O Reino Unido foi convidado,
desde o início, a participar e a integrar as Comunidades, nascentes, da década
de 1950.
Não o quis fazer pelas razões
já explicadas.
Mas posteriormente, face ao
sucesso visível da Comunidade Económica Europeia, e aos seus efeitos no
crescimento económico dos Seis, resolveu mudar a sua posição de desconfiança
inicial.
Contribuíram, também, para
esta mudança de atitude a perda de algumas das suas Colónias e alguma
dificuldade crescente, na altura, no seu relacionamento com os EUA.
A juntar a tudo isto
sobreveio uma crise económica.
Todas estas razões
concorreram para incentivar Londres a pedir a adesão às Comunidades o que
aconteceu, pela primeira vez, em 31 de Julho de 1961.
Mas o Reino Unido queria
garantias adicionais para os produtos oriundos da Commonwealth.
Esta excepção às regras do
bloco dos seis foi recusada pelos franceses.
O General De Gaulle, então
Presidente da República francesa, vetou em Janeiro de 1963 a sua entrada na
CEE.
De Gaulle tinha uma posição
sustentada, de carácter político, contra a Grã-Bretanha.
Achava, ele, que esta não era
verdadeiramente uma potência europeia.
Era um aliado fiel dos
Estados Unidos e o seu braço na Europa.
Pelo que não queria o Reino
Unido numa comunidade europeia.
Em 1967, a França novamente
pela voz do General De Gaulle, negou mais uma vez a possibilidade de este país
aderir às comunidades.
Janeiro de 1972 - os
Tratados de Adesão do Reino Unido, da Irlanda, Dinamarca e da Noruega.
Finalmente a França tinha
mudado a sua posição face ao Reino Unido. E isto por várias razões.
Em primeiro lugar a França
queria um parceiro nuclear, não só no Conselho de Segurança, mas também na
Comunidade Económica Europeia, a fim de dotar esta de uma voz mais forte no
panorama internacional.
Em segundo lugar, porque
agora tinha assumido o poder, em França, um novo Presidente que tinha uma outra
visão das questões comunitárias e do dossiê Reino Unido. Esse homem era Georges
Pompidou.
Pompidou subiu ao poder em 15
de Junho de 1969 e propôs aos parceiros da comunidade três objectivos: (1) o
Aprofundamento da comunidade pela integração económica, (2) o Acabamento – ou a
finalização da construção do Mercado Comum e (3) o Alargamento – a levar a cabo
através da adesão de novos membros – Reino Unido, Irlanda e Dinamarca.
(A Noruega acabou por não
entrar, devido a um referêndum interno desfavorável a essa entrada).
Na Dinamarca e na Irlanda a
possível adesão às comunidades foi submetida a Referendo da população. Foi
aprovada.
Na Noruega, igualmente posta
a proposta de adesão a Referendo, esta foi chumbada pelos cidadãos noruegueses,
pelo que o Governo da Noruega não pôde formalizar a adesão deste país.
No Reino Unido a adesão foi
Ratificada pela Câmara dos Comuns e posteriormente foi consultada a
população que se pronunciou a favor.
A Europa dos Seis passava,
assim, a Nove pela entrada, do Reino Unido, da Irlanda e da Dinamarca.
O Mercado Comum alargou-se em
número de países e em número de consumidores.
Como consequência, o
peso específico, a nível internacional, das Comunidades aumentou.
Os EUA face aos
pedidos de Inglaterra e de Portugal de 1961 e 1962
Em comunicação de Frank
Figgures, Secretário-geral da EFTA, aos Embaixadores EFTA, após reunião com o
Sr. Ball – Subsecretário para os Assuntos Económicos do Departamento de Estado
fez saber que “...os EUA defendem a adesão ou associação de todos os Estados
EFTA à CEE...” mas com reticências expressas e clarificadas na segunda parte da
sua comunicação:
“...no caso do Reino Unido,
mas que interessa igualmente a Portugal, o Sr. Ball mencionou o regime de
relações económicas entre os Territórios do Ultramar e a Comunidade Europeia,
uma vez as Metrópoles entradas, ou associadas com a mesma comunidade. O Sr.
Ball exprimiu a opinião que “os EUA não poderiam ver com simpatia e até teriam
que se manifestar oposição, na devida oportunidade, que a integração europeia
desse lugar ao estabelecimento de arranjos preferenciais para vastas zonas do
Continente Africano”.
Por outras palavras, os EUA
viam com receio uma Comunidade que integrasse dois países com interesses em
vastíssimas áreas africanas, que pusesse em causa os seus
próprios interesses no continente africano.
A definição da União
Económica e Monetária
Como objectivo a atingir em
1970, mas realmente atingido em 1968, a CEE propunha-se aprofundar, ainda mais,
as relações entre os seus Estados Membros e construir um Mercado Comum.
Este modelo define uma
construção que vai para além da Zona de Comércio Livre e da União Aduaneira,
pois às características destas acrescenta a criação das liberdades de
circulação de pessoas, bens e capitais.
Ou seja, dentro do espaço
assim criado, os bens produzidos em qualquer dos países, ou entrados nos mesmos,
os capitais e todas as pessoas nacionais de um Estado Membro, podem circular
livremente por todos os outros Estados do conjunto assim formado.
O passo seguinte, já nas
décadas de 1980 e 1990, foi a tentativa de constituição de uma União Económica
e Monetária. Esta veio a nascer oficialmente em 1 de Janeiro de 1999, e foram
seus membros fundadores, além de Portugal, outros dez - dos quinze - países
membros da União Europeia a saber: Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha,
Finlândia, França, Holanda, Irlanda, Itália, Luxemburgo.
Ficaram de foram por sua
livre iniciativa e opção, não só o Reino Unido, mas também a Dinamarca e a
Suécia, todos eles ex-membros da EFTA.
O Reino Unido nas
Comunidades
Já vimos que os ingleses
estiveram sempre ao lado dos países da Europa continental, sempre que as
organizações políticas, económicas ou militares, que nasceram neste espaço, não
contivessem em si princípios ou acções que implicassem a diminuição da Soberania
do seu Estado e sobretudo do seu Parlamento.
Típico deste pensamento
político, e demonstrativo deste, estão as várias atitudes do Reino Unido antes
de Maastricht e no pós-Maastricht:
- Logo em 1974, no seio das
Comunidades, a Grã-Bretanha pediu, em Abril, a renegociação dos termos da sua
adesão, pondo em causa o 1º alargamento das Comunidades realizado em Janeiro de
1973;
- O Governo Conservador,
presidido por Margareth Thatcher, despoletou nos anos 1980, a denominada “Crise
do Orçamento” ao exigir a redução da sua contribuição para o orçamento
comunitário, o que conseguiu;
- O Governo inglês exigiu,
mais tarde nas negociações, várias excepções (opting-outs) ao Tratado de
Maastricht, e nomeadamente recusou aderir à União Económica e Monetária, por
esta transferir para Bruxelas vários dos seus poderes Soberanos;
Em conclusão
O Reino Unido sempre teve uma
posição coerente de defesa da sua Autonomia política, da Soberania do seu
Estado, numa palavra, da sua Independência.
Fez vários “avisos”, ao longo
dos anos, à Comunidade Europeia, e à União Europeia, no sentido de não irem no
sentido do aprofundamento, integração, federalização, por isso contrariar a sua
tradição, o seu pensamento político e o seu posicionamento estratégico.
Mas os políticos internacionalistas,
que dominam a União há umas décadas, não quiseram ouvir ou respeitar estes
avisos.
Cá está o resultado dessa
falta de atenção, sobretudo perante um país poderoso e forte.
Assim, os dirigentes
políticos da Europa Continental têm que se queixar apenas de si próprios.
Na verdade, os federalistas
têm tido um comportamento anti-democrático, arrogante, muito visível
sobretudo quando se auto-intitulam abusivamente de serem eles os europeístas,
ignorando propositadamente a outra corrente fundadora – Os da Europa das
Nações, - esta mais legitima que eles, por mais numerosa e representativa, o
que lhes poderá sair caro, mais tarde ou mais cedo.
Por fim, se os federalistas
continuarem a querer aprofundar, integrar, federalizar, numa palavra, se
continuarem a querer tirar poderes aos Estados-membros, mais tarde ou mais cedo
outros países sairão desta União Europeia Federal, que retira poderes dos
Estados Soberanos, contra a vontade das suas populações.
Miguel Mattos Chaves
Vice-Presidente
da Comissão Europeia
da
Sociedade de Geografia
Doutorado
em Estudos Europeus (UCP)
Auditor
de Defesa Nacional (IDN)Gestor de Empresas
14 maio 2017
Política Externa do Reino Unido - Um Exemplo de Coerência
A COERÊNCIA DO REINO UNIDO
FACE À EUROPA (Iª Parte)
FACE À EUROPA (Iª Parte)
Face a algumas declarações,
oriundas de vários sectores, que classificaram o Brexit como uma “surpresa”, ou
como uma atitude surpreendente tomada por pessoas pouco ilustradas ou mesmo
analfabetas (os Ingleses que disseram que queriam sair da U.E.), considerei ser
urgente desmistificar este assunto. Faço-o em duas partes, de que hoje se
publica a primeira.
Faço-o por sentir que essas
classificações não eram justas, e são pelo contrário “desculpas de mau
pagador”, Isto da parte dos dirigentes da União Europa e de alguns dos seus
membros.
Os Ingleses no fundo
recuperaram as atitudes de um povo, de um país, que detém a mais antiga
democracia (dos tempos modernos) do mundo. São agora atacados por que não
quererem pertencer a uma organização que continua a querer (nas costas das
vontades das populações) aprofundar, integrar, federalizar, ou seja retirar
poderes aos Estados Soberanos.
Como o demonstrarei, esta atitude
de certos dirigentes europeus, defensores do federalismo encapotado, (a que
chamam eufemisticamente aprofundamento ou integração) não é séria e é mesmo
prejudicial à manutenção da Paz e do Progresso na Europa.
Talvez por falta de leitura
da História, alguns no nosso país, tenham também e apressadamente seguido esses
juízos.
Vamos então aos factos.
Uma pequena introdução
Os factores políticos, quer se queira ou não, são os
mais importantes na medida em que condicionam todos os outros. É no plano
político que são tomadas as decisões que podem influir, (e muitas vezes
fazem-no de uma forma definitiva), em matérias como as finanças, a economia, a
política social, a política cultural, a política externa, a política de defesa,
etc.
Tome-se como exemplo a decisão tomada pelos
representantes dos Estados membros sobre a criação da Moeda Única.
Foi uma decisão puramente política, já que ao nível
técnico uma União Económica e Monetária faz-se pela fixação irrevogável de
câmbios, no campo monetário, entre as diversas moedas envolvidas, não sendo
necessária e existência de Moeda Comum para essa União existir e funcionar.
Os Ingleses e
o Congresso da Haia de 1948
Em
Dezembro de 1947 surge, por sua iniciativa, um «Comité Internacional dos
Movimentos para a Unidade Europeia» em que Duncan Sandys (genro de Wiston
Churchill) era o Presidente, e Retinger o Secretário-geral. No seio dessa
organização acordaram, então, que o referido Congresso teria lugar na Haia.
Assim
aconteceu. Reuniram-se em Haia, capital da Holanda, entre 7 e 11 de Maio de
1948, cerca de 800 personalidades de grande relevo, de diversos países, sob a
presidência de Winston Churchill.
Estiveram
presentes, pela Inglaterra, entre outros Anthony Eden, Lorde Layton, Harold
MacMillan, e Winston Churchill.
De
vários países do continente estiveram, entre outros, Paul Van Zeeland, François
Miterrand, Konrad Adenauer, Coudenhove Kalergi, Aristid Briand, Jean Monnet,
Paul Henri Spaak, Alcide De Gasperi, Joseph Retinger, Schuman, Alexandre Marc,
René Pleven.
Neste
Congresso defrontaram-se várias ideias, e projectos, de construção europeia que
tinham expressão, ou não, em correntes ou movimentos de opinião.
Os
membros do movimento Europa Unida (E.U.), 1947, na altura chefiado por Duncan
Sandys (genro de Winston Churchill) anunciaram que queriam juntar os movimentos
pró-europeus que defendessem uma linha de Cooperação Intergovernamental, em que
não haveria delegações de soberania por parte dos Estados.
Anunciaram
que defendiam a ideia de que a Europa deveria ser construída numa linha de
aprofundamento das relações entre Estados, e respectivos Governos, admitindo
que alguns domínios do poder dos Estados, pudessem ficar sob orientação central,
mas rejeitando toda e qualquer delegação que implicasse a perda de soberania
dos mesmos.
Era
o princípio de um Estado, um Voto. A Europa das Nações.
Isto
é, uma construção baseada na junção de vontades de Estados Soberanos e Iguais,
em que não haveria lugar a transferências de factores de Soberania, que queriam
criar uma organização, na qual as tomadas de decisão se baseassem no princípio
de que a cada Estado caberia um voto.
Uma
união baseada, portanto, na Cooperação Política permanente entre Estados
Soberanos. A Europa das Nações de que falou mais tarde De Gaulle.
Em
resultado da luta política entre as várias correntes, que tiveram um ponto alto
neste Congresso, poder-se-ia dizer que os elementos do movimento da Europa
Unida conseguiram travar os ímpetos dos Federalistas, sinal que a Europa, ali
representada por cerca de 800 das mais proeminentes figuras europeias, não
queria ir por esse caminho.
A consequência
imediata do Congresso: A criação do Conselho da Europa
É
uma resultante da vontade do Congresso da Haia, de se criar uma Assembleia
Europeia. É a primeira tentativa, no pós-guerra, de se criar uma organização
intergovernamental, esta de carácter político.
O
Conselho da Europa foi fundado, pela Convenção de Londres de 5 de Maio de 1949,
inicialmente por 10 países a saber: Bélgica, França, Grã-Bretanha, Holanda e
Luxemburgo, (países da UEO - União da Europa Ocidental) a que se juntaram a
Dinamarca, Irlanda, Itália, Noruega e Suécia.
Um
dos resultados das suas actividades foi a elaboração da Carta Europeia dos
Direitos do Homem, datada de 1950, em que os representantes ingleses
colaboraram activamente.
A Visão de Churchill – a posição face á organização
europeia futura
Winston
Churchill, foi 1º Ministro da
Grã-Bretanha durante o período aceso da 2ª guerra mundial. Tornou-se notado, no
processo de construção europeia do pós-guerra, entre outras coisas, por uma
proposta que fez em Zurique em 19 de Setembro de 1946, em que propôs, como
reacção à ameaça soviética, a criação dos Estados Unidos da Europa.
Para
Churchill estes Estados Unidos da Europa deveriam ser alicerçados numa Aliança
Franco-Alemã porque, segundo ele era necessário assegurar uma paz duradoura
entre estes países, como base da estabilização necessária ao continente.
Porque
sendo estes os países de maior potencial da Europa Ocidental Continental,
caber-lhes-ia a liderança natural da região, na defesa do “mundo livre”.
Mas
a proposta de Churchill deixava a Inglaterra de fora desse projecto dadas as
suas relações com os EUA e pelo facto de ser a cabeça da Commonwealth, que é
constituída, como se sabe, por países espalhados pelo mundo, nos cinco
continentes e pelo facto de o Reino Unido ser completamente contrário a
qualquer organização que implicasse qualquer alienação de partes da sua
Soberania.
O Reino Unido
e a questão Alemã e a ameaça da URSS
No
final da guerra a desconfiança existia no interior do bloco ocidental, face à
Alemanha, que acabava de ser derrotada e, em parte, reunificada. Esse clima de
desconfiança gerou a assinatura, em 4 de Março de 1947, do Tratado de
Dunquerque, entre a França e a Grã-Bretanha, com vista a garantir assistência
mútua em caso de nova agressão. Visava este acordo, para os signatários, a sua
defesa face a uma eventual ameaça, futura, da Alemanha.
A
Alemanha tornou-se o pomo da discórdia. Ambos os blocos procuraram fortalecer
as suas posições no seu território e nenhum deles pretendia ver uma Alemanha
unida, com um sistema político eventualmente diferente do seu. Apesar disso, a
política do Reino Unido e dos Estados Unidos era a de reconstruir
económicamente a Alemanha, unificando para tal as respectivas zonas.
A
França via a Alemanha como um inimigo de longa data que era preciso controlar
e, se possível, manter fraco. Opunha-se, portanto, aos projectos ingleses e
americanos de a reconstruir. Acabaria, apesar disso, por ceder às posições dos
seus aliados, sobretudo pela pressão exercida pelos Estados Unidos e aceitou
que a sua zona se juntasse às outras duas.
Ingleses
e americanos queriam evitar a reedição dos ressentimentos que a 1ª grande
guerra deixara na mente dos alemães, obrigados a pagar pesadíssimas reparações
de guerra, e que tinha possibilitado a eleição do Partido Nacional-Socialista
para o governo.
O
objectivo principal era o de tentar reequilibrar a balança do poder na zona
europeia continental pois, para eles, a ameaça vinha do leste, da URSS, e não
da Alemanha.
E
para fazer face a esta ameaça identificada, em 1948, foi celebrado o Tratado de
Bruxelas, entre a França, o Reino Unido e o Benelux, estabelecido exactamente
para fazer face à potencial ameaça da União Soviética.
A Inglaterra e o Tratado do Atlântico Norte – A OTAN/NATO
A
Europa saiu da 2ª guerra mundial incapaz de se defender pelos seus próprios
meios.
A
percepção deste facto, tinha feito com que, já em Agosto de 1941, Churchill e Roosevelt
tivessem assinado a «Carta do Atlântico» na qual se previa a organização do
mundo democrático, ou ocidental, após a previsível vitória dos aliados sobre a
Alemanha.
A
Inglaterra e os EUA e foram os grandes impulsionadores da formação da nova
organização internacional, esta de carácter militar.
Foram
seus membros fundadores a Bélgica, o Canadá, a Dinamarca, os Estados Unidos, a
França, o Reino Unido, a Holanda, a Islândia, a Itália, o Luxemburgo, a Noruega
e Portugal que aceitou o convite formal dos EUA e do Reino Unido para entrar na
NATO, como membro fundador.
A inclusão da Europa Ocidental no sistema do
Atlântico provocou, na altura, a discussão sobre o que é que a Europa deveria
fazer para se ver livre da guerra. Uns propunham a neutralização da Europa,
independente dos EUA e da URSS. Estavam neste caso a Itália e a França, onde
havia Partidos Comunistas fortes e alguma simpatia pelas ideias comunistas. A
Inglaterra e outros defendiam o alinhamento Atlântico com os EUA. Venceu esta
tese, como se sabe.
A Inglaterra e
a OECE - Organização Europeia de Cooperação Económica
Reuniu-se
em Paris, de Julho a Setembro de 1947, uma Conferência Intergovernamental,
denominada de Conferência Económica Europeia na qual estiveram presentes todos
os países que acederam ao plano Marshall de auxílio americano. Desta
conferência saiu a decisão de se criar um organismo que canalizasse,
controlasse e governasse, as ajudas do plano e que fosse um dinamizador de uma
maior liberalização do comércio internacional.
Esta
organização destinada a coordenar a ajuda americana, nasceu e tomou a designação
de OECE – Organização Europeia de Cooperação Económica.
Foi
constituída em 16 de Abril de 1948, e “no seio da qual se aprofundaram os
debates, se concertaram as primeiras medidas e se consagrou formalmente o
programa económico comum no quadro do qual estava definida a ajuda americana
entretanto aprovada pelo Congresso dos EUA”.
Foi
a primeira organização europeia do pós-guerra, de âmbito económico. Foi uma
organização de cooperação intergovernamental.
Fizeram
parte da OECE desde o início, como seus membros fundadores, a Áustria, a
Bélgica, a Dinamarca, a França, o Reino Unido, a Grécia, a Irlanda, a Islândia,
a Itália, o Luxemburgo, a Noruega, os Países Baixos, Portugal, a Suécia, a
Suíça e a Turquia, aos quais se juntou a RFA, quando foi constituída.
Esta
organização foi substituída em 1960 pela O.C.D.E. – Organização de Cooperação e
Desenvolvimento Económico, à qual aderiram os Estados Unidos e o Canadá
deixando, deste modo, de ser uma organização de âmbito regional, para passar a
ser uma organização de âmbito mundial.
Em
Março de 1958 o Comité da OECE abordou um problema delicado para Ingleses e Portugueses:
o problema da inclusão das províncias ultramarinas portuguesas, na futura Zona
de Livre-câmbio.
A
Inglaterra propôs que a criação da Zona de Livre-câmbio, englobasse os países
que futuramente fariam parte do Mercado Comum e os restantes países
industrializados da OECE.
No
seguimento desta proposta foi criado um grupo de trabalho, (Grupo de Trabalho
Nº 17), destinado a proceder aos estudos necessários à verificação da
viabilidade da mesma. Estudos que tiveram o seu final, com a conclusão dos
trabalhos do referido grupo, em Dezembro do mesmo ano, em que se concluía pela
viabilidade da proposta Inglesa.
A proposta
Francesa de criação da CEE e de recusa da Zona de Livre-câmbio europeia
Entretanto,
Spaak elaborava um relatório, a que seria dada a forma de “Memorando dos Países
do Benelux, aos Seis Países da CECA”, em que propunha, a estes, a criação de
uma Comunidade Económica.
Em
1 e 2 de Junho de 1955 os seis Ministros dos Negócios Estrangeiros da CECA,
debruçaram-se sobre o “memorando do Benelux”, na chamada Conferência de
Messina.
Decidiram
convidar o Reino Unido a participar dos trabalhos.
Novo
confronto se verificou no que respeita à luta entre a visão federal e a visão intergovernamental,
a qual dominou parte importante dos trabalhos.
De
um lado o Comité de Acção de Jean Monnet. Neste agrupamento procurava-se saber
“...como levar os governantes a transferirem cada vez mais competências para
instituições comuns...”. A sua atitude perante os novos cenários que se
avizinhavam estavam expressos no pensamento de que “uma simples cooperação
entre Estados não era suficiente” e que seria, na sua opinião, indispensável
que os Estados delegassem alguns dos seus poderes em instituições federais
europeias..”
Do
outro lado estavam os adeptos da cooperação intergovernamental que queriam
criar uma nova entidade internacional, sem transferências de soberania.
O
resultado dos trabalhos e das respectivas consultas, feitas pela Comissão
Spaak, foi apresentado em Maio de 1956 em Veneza, como base de partida para as
negociações. Foi aprovado um relatório, na sequência do qual foram abertas em
Bruxelas, em Junho do mesmo ano, as negociações finais. Negociações nas quais
foram discutidas questões importantes tais como as da fixação de uma tarifa
exterior comum e a harmonização de políticas económicas.
Foram
ainda tratadas questões como a da possível associação dos Territórios do
Ultramar à nova organização, posição essa defendida pela França.
Estas
negociações tiveram um resultado importante traduzido na aprovação e assinatura
do denominado Tratado de Roma, o que aconteceu em Março de 1957.
(Continua e
termina na semana que vem)
Miguel Mattos Chaves
PhD
11 maio 2017
FÁTIMA - ALTAR do MUNDO
NOTA de INTRODUÇÃO: as TV's Vão tansmitindo mensagens de que já não há lugar para carros, etc, de forma a tentarem incentivar as pessoas a Não Virem a Fátima. Inacreditável...! Depois vão filmar as "clareiras" para tentarem mostrar que Portugal não é Católico
...
FÁTIMA - ALTAR do MUNDO
...
Comemorando o 100º Aniversário da 1ª Aparição de Nossa Senhora, Rainha de Portugal por vontade dos Portugueses, que teve lugar a 13 de Maio de 1917;
...
Comemorando a Santificação dos pastorinhos, Jacinta e Francisco, que testemunharam as aparições de Nossa Senhora; ...
e que transmitiram a Sua Mensagem aos Portugueses;
...
Recordando todos os que acompanharam os pastorinhos nas aparições de Maio, Junho, Julho, Agosto, Setembro e Outubro de 1917, - o Povo simples, Professores da Universidade, Médicos, Advogados e outras classes ilustradas - que nos deixaram o seu testemunho do que presenciaram;
...
Recordando todos eles;
Recordando que muitos deles que testemunharam o que presenciaram, e por isso foram perseguidos por esses testemunhos que deram;
...
A "NAÇÃO FIDELISSIMA", o PORTUGAL de 900 ANOS, Deseja as Boas-Vindas ao PAPA FRANCISCO, a dois títulos:
...
1º - Como CHEFE da IGREJA CATÓLICA - a quem Portugal muito deve, desde a sua Fundação como Estado Independente e Soberano;
...
2º - Como CHEFE de ESTADO do VATICANO - nosso aliado desde a Fundação da nacionalidade;
...
- Desejo, que a Mensagem de Nossa Senhora seja recordada e revivida, pelos portugueses, nestes tempos conturbados, de mentes perturbadas,
...
- Desejo que a Santificação dos pastorinhos, contribua para o Re-Acordar da Nação Portuguesa para os seus Valores de sempre, que têm andado muito esquecidos por alguns;
...
- Desejo que a Sua Visita, caro Papa Francisco, contribua para que os Portugueses possam re/encontrar um Rumo para as Suas Vidas.
...
Miguel Mattos Chaves
Cidadão de Portugal, Sem Dúvidas sobre o que aconteceu em Fátima, em 1917
Peregrino, nesta data de 12 e 13 de Maio de 2017.
...
FÁTIMA - ALTAR do MUNDO
...
Comemorando o 100º Aniversário da 1ª Aparição de Nossa Senhora, Rainha de Portugal por vontade dos Portugueses, que teve lugar a 13 de Maio de 1917;
...
Comemorando a Santificação dos pastorinhos, Jacinta e Francisco, que testemunharam as aparições de Nossa Senhora; ...
e que transmitiram a Sua Mensagem aos Portugueses;
...
Recordando todos os que acompanharam os pastorinhos nas aparições de Maio, Junho, Julho, Agosto, Setembro e Outubro de 1917, - o Povo simples, Professores da Universidade, Médicos, Advogados e outras classes ilustradas - que nos deixaram o seu testemunho do que presenciaram;
...
Recordando todos eles;
Recordando que muitos deles que testemunharam o que presenciaram, e por isso foram perseguidos por esses testemunhos que deram;
...
A "NAÇÃO FIDELISSIMA", o PORTUGAL de 900 ANOS, Deseja as Boas-Vindas ao PAPA FRANCISCO, a dois títulos:
...
1º - Como CHEFE da IGREJA CATÓLICA - a quem Portugal muito deve, desde a sua Fundação como Estado Independente e Soberano;
...
2º - Como CHEFE de ESTADO do VATICANO - nosso aliado desde a Fundação da nacionalidade;
...
- Desejo, que a Mensagem de Nossa Senhora seja recordada e revivida, pelos portugueses, nestes tempos conturbados, de mentes perturbadas,
...
- Desejo que a Santificação dos pastorinhos, contribua para o Re-Acordar da Nação Portuguesa para os seus Valores de sempre, que têm andado muito esquecidos por alguns;
...
- Desejo que a Sua Visita, caro Papa Francisco, contribua para que os Portugueses possam re/encontrar um Rumo para as Suas Vidas.
...
Miguel Mattos Chaves
Cidadão de Portugal, Sem Dúvidas sobre o que aconteceu em Fátima, em 1917
Peregrino, nesta data de 12 e 13 de Maio de 2017.
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