16 novembro 2016

Ainda a Eleição do novo Presidente dos USA

Minhas caras amigas, meus prezados amigos,
Caros leitores
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Ao continuar a assistir (nos ditos meios de comunicação social), aos comentários sectários, extremistas e nada rigorosos sobre o novo Presidente dos USA, surgem-me algumas reflexões que agora quero partilhar convosco:
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Ficou claro que o actual Presidente eleito venceu contra a "barragem" de insultos das televisões, e dos jornais (excepto a Fox News, o The Telegraph e pouco mais);
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Ficou também claro, que foi sobretudo através do Facebook, Twiter e Instagram, que Donald Trump conseguiu fazer chegar às pessoas as suas mensagens e Programa Político;
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Tal facto pode ajudar a explicar muita desta incomodidade, que se lê e ouve, no seio dos "jornalistas do regime" e nos dirigentes dos principais partidos políticos;
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Foi visível a "incomodidade" da jornalista do "60 minutos" da CBS, quando o Presidente eleito lhe disse, que o seu meio de falar com as pessoas, continuará a ser muito através do contacto pessoal e através destas redes sociais:
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Isto porque:
- Se o fizer, como o fez, a comunicação social deixa de "dominar" e influenciar as mentes dos cidadãos menos informados;
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- Se o fizer, como o fez, a comunicação social em geral (propriedade de grupos de interesses políticos e financeiros), deixam definitivamente de ter o monopólio de dizer o que querem, sem que ninguém os contradiga;
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Ora isto é terrível para vários grupos, a saber:
- Para os "comentadores" e pretensos " analistas", que têm imposto a "sua verdade";
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- Para os "jornalistas" que deixam de ter a imagem (ainda que falsa) de serem "os donos da verdade";
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O nervosismo e a falta de inteligência, da maioria destas pessoas, têm sido flagrantes e denota um nível de inteligência bastante abaixo do que eu esperava.
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PROGRAMA do novo Presidente
Dito isto, de forma pública e clara, pretendo agora dar alguma informação, tendo por base - o Programa Político - do futuro 45º Presidente, sobre as reais intenções do mesmo e que estão a deixar muito nervosos e incomodados os dirigentes políticos do "sistema":
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1º) Imigração - o que está no seu programa - (não comento discursos de campanha) - é:
a) Vigiar mais efectivamente as fronteiras dos EUA, sobretudo com o México;
b) Repatriar os Imigrantes Ilegais, sobretudo os que já tiverem cadastro policial por infrações à lei americana;
c) Impedir a entrada de novos imigrantes ilegais;
d) Vedar mais a fronteira dos EUA/México, quer com redes de segurança, quer com muros, (que já existem em boa parte da mesma) quer em policiamento para suster a imigração ilegal, o contrabando, o tráfico de drogas, e de armas;
e) Estabelecer especial vigilância sobre os imigrantes que queiram entrar nos EUA, sobretudo os oriundos dos países muçulmanos;
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2º) Economia -
a) Baixar os impostos sobre as pessoas, reformulando os escalões;
b) Baixar os impostos para as empresas;
c) Requalificar as infra-estruturas rodoviárias dos EUA, construídas nas décadas de 1950 e 1960, que estão em estado de degradação visível, recorrendo sobretudo a joint-ventures com investidores privados;
d) Requalificar hospitais e aeroportos que estão a ficar obsoletos;
e) Tentar repatriar boa parte da indústria americana, que se tinha deslocalizado para outros países;
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3º) Saúde -
a) Substituir o "Obamacare" por outro programa;
b) Eliminar do mesmo o que custa muito dinheiro, e que está a arruinar o orçamento dos EUA, e repor os programas pré-existentes de seguros, e programas de reforma em vigor;
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4º) Política Externa -
a) NATO - desde 1945 que os países europeus quase nada contribuem, quer em meios militares, quer em orçamento, para as despesas da organização.
Pretende que, sobretudo a França, a Alemanha e o Reino Unido, passem a contribuir com mais meios e mais dinheiro e aliviem assim as correspondentes contribuições dos EUA;
b) TTIP - anulação das negociações;
c) NAFTA – renegociação dos acordos em vigor;
d) Restabelecer as negociações com a Rússia, por forma a pacificar a zona euro-asiática;
e) Reexaminar o acordo nuclear feito com o Irão;
f) Introduzir direitos niveladores aos produtos oriundos dos países asiáticos, em que vigorem esquemas de remuneração que distorcem a concorrência sã, e que estão a prejudicar a economia americana; - (salários de miséria, inexistência de férias, trabalho infantil, etc);
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5º) Supremo Tribunal - nomeação de um novo Juiz que defenda a Vida - pró-vida - contra o aborto e suas práticas, para além das razões médicas que antes já estavam contempladas;
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Estas são as medidas mais significativas que o novo Presidente se propõe levar a cabo, durante o seu mandato.
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O resto, meus caros amigos, foram os discursos excessivos que AMBOS (Hilary e Trump) os candidatos proferiram durante a campanha eleitoral, os quais não comento.
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Apenas uma nota:
- É curioso que os insultos e acusações constantes de Hilary Clinton a Donald Trump têm passado em branco e que só os que este proferiu em relação e ela tenham sido motivo de notícia nos "órgãos de informação".
Curioso... Mas significativo!
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Se cumprir o programa que está escrito e anunciado, e apesar de isso poder "prejudicar" a União Europeia, Donald Trump tem o meu respeito e apoio.
Se eu fosse americano, e à luz deste programa, que os "jornalistas" e "analistas" se esforçaram, e esforçam, por não divulgar ou distorcer, tinha votado nele.
Que fique muito claro.
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ATITUDE de PORTUGAL para o futuro
Como Português: espero que nos aproximemos novamente dos EUA e do Reino Unido, pois está em formação, de novo e com nova força, o Eixo Londres-Washington.
Já o previa, embora não por estas razões, há alguns anos (2001), num trabalho que publiquei sobre Portugal e o Mar.
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Tal acção trar-nos-ia várias vantagens económicas, financeiras e políticas, pois:
- Somos um País que está no Centro do Mundo Atlântico;
- O Reino Unido é o nosso mais antigo Aliado (Tratado de Windsor);
- Este eixo reconstruído, será o eixo mundial mais forte, em termos dos capítulos acima enunciados;
- Evitaremos ser dominados pela Alemanha;
- Aliviaremos o domínio excessivo da U.E. sobre o nosso país, que tenho vindo a denunciar.
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Á vossa reflexão.
Já agora merecia a pena pensar bem no que convosco acabei de partilhar.
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Uma última nota: é multimilionário, não precisa dos "lobbyes" para nada, nem do partidos políticos e prescindiu do seu ordenado de Presidente dos USA. Isto deixa muitas pessoas "à beira de um ataque de nervos". Percebo bem porquê!
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Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves
 

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