REFLEXÃO: a HESITAÇÃO
de PORTUGAL - a FALTA de OBJECTIVOS NACIONAIS
...
1 - o AVANÇO dos
BRIC'S (Brasil, Rússia, Índia, China a que se junta a Africa do Sul);
2 - o BANCO de
FOMENTO e o que deveria ser o seu Verdadeiro papel;
3 - Portugal fica
para trás e mais uma vez subordinado a interesses do Sistema Financeiro da UE,
com prejuízo próprio;
4 - A preocupante e
continuada falta de Visão dos Governantes Portugueses;
...
Meus Amigos e Leitores,
1 - estes países (os BRIC´s) perceberam que
com o FMI e outras instituições financeiras internacionais não conseguem levar
os seus países aos níveis de Industrialização e Desenvolvimento que pretendem e
de que necessitam.
Assim e face ao quadro do Sistema Financeiro
Internacional, ineficaz, decidiram criar um BANCO de DESENVOLVIMENTO, entre
eles ESTADOS.
Devia fazer reflectir os NOSSOS Governantes.
LINK:
http://rt.com/business/173008-brics-bank-currency-pool/
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...
2- De há muito que venho defendendo a criação
de um BANCO destes em Portugal, como forma de fazer crescer o número de
empresas, de empregos e de riqueza nacional.
.
Aqui relembro parte da minha proposta:
2.1 - em Setembro de 2008 entreguei a seguinte
Proposta ao Sr. Presidente do CDS-PP, actual Vice-1º Ministro;
Em Setembro de 2011 escrevi esta mesma
Proposta aos Srs. Ministros das Finanças e da Economia.
.
..... na alínea 7. MECANISMOS SUPLETIVOS DE
APOIO á INDÚSTRIA por parte do Estado
Em consequência deste panorama real, (mas
convenientemente ausente dos discursos políticos) proponho, neste documento, a
criação de Mecanismos de apoio ao surgimento de Novas Empresas e a Criação de
MECANISMOS SUPLETIVOS de APOIO á INDÚSTRIA, de capitais públicos, (dada a falta
de visão e a ausência de interesse por parte dos privados).
APOIO a NOVOS PROJECTOS de INVESTIMENTO
INDUSTRIAIS
De origem nacional
(A) Devido ao conhecimento e reconhecimento
comprovado e indesmentível de que o Sector Financeiro Privado português é
avesso á tomada de risco em investimentos de médio e longo prazos, no sector
industrial;
(B) Devido ao conhecimento e reconhecimento
comprovado e indesmentível de que o sector financeiro privado português é
avesso á tomada de risco em investimentos em “Start-Ups”, isto é na criação de
novas empresas, em que os proponentes não possuem recursos financeiros para os
construir e sedimentar;
.
(C) proponho que:
1 - O Estado deveria tomar o papel de
liderança na área do apoio a Novos Investimentos em Pequenas e Médias Empresas
Industriais, sem nenhuns complexos, através
- Da criação de um Banco de
Fomento Nacional, que poderia hoje ter a denominação (dados os complexos
idiotas de alguns) de Banco de Desenvolvimento Português ou Banco da
Industrialização de Portugal.
Essa Instituição Financeira deveria ter as
seguintes Características:
- Capitais 100% Públicos
– Funcionaria como Banco de
Análise/Correcção/Implementação de Novos Projectos Industriais;
- Funcionaria como Banco de apoio
efectivo, na empresa criada, nomeadamente nas áreas da organização e gestão dos
novos empreendimentos, durante o período em que o empréstimo estivesse em
vigor; Isto é a nova empresa industrial financiada teria o acompanhamento de
gestores (nomeados pelo banco para acompanhar e ajudar no nascimento da empresa
e criar as condições do seu fortalecimento) para as áreas sensíveis
(Estratégia, recursos humanos, organização e planeamento da produção,
financeira e comercial);
- Após o projecto estar em
condições verificadas de funcionar por si próprio e estar reconhecidamente
sólido no plano da produção industrial, e nos planos económico, financeiro e
comercial, o Banco retirar-se-ia do apoio á gestão.
.
Fonte de Financiamento do Banco
– Orçamento Geral do Estado;
- Mercado financeiro nacional e internacional,
com o aval do Estado;
- Remuneração dos empréstimos
concedidos;
.
Esta é uma medida fundamental, simples, e de
efeitos benéficos para:
- a renovação industrial do País;
- a criação de emprego;
- a fixação de jovens e seniores,
com boas ideias, bons projectos, mas sem dinheiro para os fazer nascer;
- para a criação de riqueza;
- para a regulação dos preços do
dinheiro no mercado empresarial;
- para o desenvolvimento
sustentado do País.
Foi um instrumento poderoso de
industrialização. Poderá e deverá ser novamente posto em marcha, dada a falta de
vocação da Banca Privada.
É tempo de se acabar com complexos sem
sentido,
E aproveitar algumas boas lições do passado,
que permitiram a Industrialização do País."......
.
Caíu em "saco roto". O que está
previsto é uma agência de "governo" de fundos comunitários.
Fica adiado a criação de um mecanismo eficaz
de criação de riqueza pois os Bancos Privados portugueses e os Economistas do
Regime não querem este banco.
...3 - Assim Portugal fica, mais uma vez, para trás e mais uma vez subordinado a interesses do Sistema Financeiro da UE, com prejuízo próprio;
3.1 - Porque não aliar-se aos BRIC´S neste
projecto ?
3.2 - Porque não criar um BANCO da CPLP de
Desenvolvimento ?
3.3 - Porque não criar o que tenho proposto ?
...4 - A preocupante e continuada falta de Visão dos Governantes Portugueses dá nisto: corremos o risco, (por falta de apoios reais a novos investimentos de raíz, (novas empresas, novos produtos para novos mercados), de nunca sairmos do nível de país remediado.
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Á VOSSA REFLEXÃO e COMENTÁRIOS
Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves