07 junho 2016

Salário Bruto Médio na Europa e Portugal - COMPARAÇÕES COM BENS ESSENCIAIS de ESPANHA

O salário médio bruto nos 28 países da União Europeia é de 1.995 euros por mês, sendo em Portugal de apenas 986 €.
...
Portugal ocupa a 18ª posição, mas se consideramos apenas os países da Europa Ocidental é o país em que se verifica o salário médio bruto mais baixo. ...
...
Os países onde o salário médio é mais alto do que em Portugal são:
a Grécia com 1.011 €,
a Eslovénia com 1.142 €,
Malta com 1.168 €,
Chipre com 1.256€,
Espanha com 1.640 €,
Itália com 2.017 €,
França com 2.255 €,
Áustria com 2.383 €
sendo que a Dinamarca ocupa o 1º lugar com 3.553 euros por mês. ...
...
Os países com salários mais baixos são 10, todos eles da Europa de Leste, sendo que o país onde se paga o salário médio mais baixo é a Bulgária.
...
Caso para dizer que a nossa falta eventual de competitividade, enquanto País, não está nos salários mas sim noutros factores de gestão tais como a Organização e o Planeamento.
.........
NOTA FINAL: Salário médio BRUTO quer dizer Salário antes dos descontos para a Segurança Social e para o IRS. O mais baixo da Europa Ocidental.
...
Fonte: Eurostat
...

Bom então vamos lá a isso e para não baralhar muito as pessoas, vamos só a comparações com o País vizinho: A Espanha.
(1) RENDA de CASA em Madrid no Bairro Salamanca um T3 - 970 a 1.100 euros; Lisboa zona similar: 950 a 1.500 euros;
...
(2) Preços SUPERMERCADOS:
La cerveza importada (33 cl) 1,17 €;
Cerveza nacional (0,5 litros) 0,80 €;
Botella de Vino (Calidad media) 4,50 €;
Agua (1,5 litros) 0,56 €;
Cebollas (1kg) 0,98 €;
Patatas (1 kg) 0,83 €;
Tomates (1 kg) 1,41 €;
Naranjas (1 kg) 1,18 €;
Ananás/Plátanos (1kg) 1,47 €;
Maçãs/Manzanas (1 kg) 1,55 €;
Peito Frango/Pechugas de pollo (1 kg) 5,80 €;
Queso fresco (1 kg) 9,40 €,
Una docena de huevos 1,63 €;
Arroz (1kg) 0,95 €;
Un kilo de pan (1 kg) 0,94 €;
Leche (1 litro) 0,78 €;

(3) TRANSPORTES
Gasolina (95) 1,21 €;
Pase mensual de transporte público 45,00 €;

(4) Empréstimos CASA
Juros/ Hipoteca de casa: tasa de interés anual (%) 2,73 %;

POSTO ISTO:
PARA PREÇOS IGUAIS ou MAIS BAIXOS em ESPANHA, o SALÀRIO MÉDIO BRUTO É DE:
Em ESPANHA: 1.640 €; Em PORTUGAL: 986 €.

Por fim: SALÁRIO BRUTO MÉDIO quer dizer para os dois países a mesma coisa:
- Importância/montante inscrito na folha de salários!
A esta é preciso deduzir os 11% da TSU e a Taxa de IRS.
Diminuindo estes valores do valor inscrito, obtém-se o que a pessoa leva para casa:
o Salário Médio Líquido.

Espero tê-los elucidado, se é que não sabiam.
Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves


02 junho 2016

Até quando ?

As eventuais SANÇÕES
assim vai a Politica nacional
...
Tenho assistido com estupefacção à seguinte atitude dos dois principais partidos:
...
O PS diz que vai propor que a Assembleia da República aprove um Voto contra a intenção da Comissão Europeia de impor sanções a Portugal, pelo facto de o País estar em incumprimento do Défice mítico dos 3%;

O PSD diz que vai propor a sua própria iniciativa na Assembleia da Republica de aprovação de um Voto contra a intenção da Comissão Europeia de impor sanções a Portugal, pelo facto de o País estar em incumprimento do Défice mítico dos 3%;

Os dois Partidos aprovaram, nas costas dos portugueses, sem os consultar, que a Comissão Europeia passasse a ter poderes para impor sanções por incumprimento do Défice mítico dos 3%, diminuindo assim a Soberania do Estado Português e a Independência da Nação Portuguesa.

A intenção de base é boa: exercer pressão sobre a Comissão Europeia.

O método parece o utilizado pelos miúdos na escola em que cada um afirma que “eu sou melhor que tu e tenho melhores ideias que tu” e como “tu és mau, e por isso não brinco mais contigo”.

Lamentável atitude dos dois em dar mais este triste espectáculo público, o que só contribui para o deslustrar, ainda mais, da actividade política!

O que seria desejável é que as direcções dos vários partidos, com representação parlamentar, no recato dos gabinetes combinassem uma acção concertada nesse sentido;

Depois a levassem a efeito, em conjunto, na Assembleia da República;

Isto significaria uma União de Portugal contra uma decisão da União Europeia que nos prejudica;

Teria, assim, uma força inquestionável face à U.E. e possíveis efeitos positivos;

Em Espanha o Governo em funções, apesar de eleições que se vão realizar este mês, avisou claramente Bruxelas de que não vai cumprir o Défice mítico dos 3%, em 2016, como pretendia a Comissão Europeia que exigia que fosse de 2,8%;
Espanha respondeu que não e que o défice será de 3.6% e que só em 2017 baixará para 2,9%.

NENHUM partido veio agir ou falar contra a atitude do Governo em funções.

Resultado a Comissão “baixou as orelhas” e disse que “compreendia” os motivos do Governo espanhol, que argumentou que não iria exigir mais sacrifícios nem iria prejudicar o crescimento da economia espanhola com o cumprimento das metas que a Comissão pretendia impor.

QUE DIFERENÇA SENHORAS e SENHORES!!

QUE DIFERENÇA na qualidade das pessoas e dos políticos que, em Espanha, quando se trata de defender o País, mesmo que não se unam publicamente, calam-se.

Este sistema político, em Portugal está no fim, caduco, corrompido, cheio de gente com baixíssima qualidade.

Até quando?

Miguel Mattos Chaves

30 maio 2016

O Trabalho e os Católicos

Na mensagem dirigida aos participantes na assembleia da Confederação das cooperativas italianas, que se realizou a 4 e 5 de Maio em Roma, o Observattore Romano destaca algumas das declarações do Papa Francisco I sobre qual o espírito que deve presidir às relações nas empresas, nomeadamente na capacidade de reconhecer o que os outros sabem fazer e inclusive aceitar os limites de cada um.
...
Mais adiante salienta o Santo Padre que as empresas... servem para produzir rendimento mas têm também a tarefa de fazer funcionar a subsidiariedade, de concretizar a solidariedade, de libertar a dignidade e as capacidades das pessoas e de produzir fraternidade.
...
Numa palavra apela à responsabilidade da empresa lembrando que os resultados advêm em primeiro lugar de pessoas satisfeitas com a empresa em que trabalham.
...
Já agora, Senhores empresários portugueses, valia a pena meditarem nestas palavras do Santo Padre.
...
Miguel Mattos Chaves

 

25 maio 2016

Parabéns Portugal

PORTUGAL – A Nação/Estado faz 837 anos

Do seu Reconhecimento pelo Sistema Internacional da altura
em que a Potência dominante era a Igreja Católica.
...
Assim no dia 23 de Maio de 1179
Nasce Portugal, como Estado Soberano,
com a sua autonomia e capacidade de auto-governo
reconhecidos, na sua plenitude.

Tal facto - o reconhecimento Internacional
da sua Independência -
foi expresso na Bula Papal “Manifestis Probatum”

pela qual Sua Santidade o Papa Alexandre III
reconhece como Rei de Portugal,
Dom Afonso Henriques,

a que a História deu,
muito justamente, o cognome de “O Fundador”.

Para uma Nação ser considerada Independente no Sistema Internacional, tem que cumprir três condições:
- Ter um Povo;
- Ter um Território;
- Ter um Estado - um Poder Político que exerce o Poder sem igual, no plano interno, e sem superior, no plano externo,
e que seja Reconhecido pelos outros actores do Sistema.
...
Honra a Portugal e ao seu Rei Fundador.

Miguel Mattos Chaves

22 maio 2016

ESTA EUROPA EU NÃO QUERO !

Que fique muito CLARO
...
Para PENSAR e REFLECTIR
...
- Desde o Tratado de Roma - Intergovernamentalista - (União Livre das Nações Europeias em torno das Liberdades de Circulação de Pessoas e Bens e da formação de uma União Aduaneira e da pretensão da criação de um Mercado Comum, sem transferências de Soberania dos Estados) - a MINHA EUROPA;...
....
- Até ao Tratado de Masstricht - Federalista - (inclusão da matérias de Soberania na esfera de competência da C.E. );
....
- tudo correu bem.
A Europa progrediu, enriqueceu e as relações inter-Estados foram óptimas.
....
Depois os Federalistas impuseram a UEM - (União Económica e Monetária que implica a perda da moeda, a perda de soberania na Política Orçamental, Câmbial e Monetária), a PESC - (Política Externa e de Segurança Comum), a CJAI - (Justiça e Assuntos Internos), que implicam a perda de soberania nestas matérias, etc...
...
E mais recentemente o Tratado Orçamental (fora dos Tratados constitutivos).
.....
Porque se foi longe de mais,
do que eu e a maioria dos FUNDADORES da CEE, queriamos
corremos o risco de ver a União destruída.
.....
ESTA EUROPA EU NÃO QUERO!
...
Quero Portugal de volta!
Não quero continuar a assistir à destruição do meu País, com quase 900 anos de história.
...
Quero a reposição do Tratado Fundador da Comunidade Europeia
O TRATADO de ROMA !

...
Quero a Revogação dos Tratados de Maastricht, Amesterdão, Nice e Lisboa e do Tratado Orçamental, feitos nas Costas dos Cidadãos,
em favor dos "Burocratas" de Bruxelas..
...
Numa palavra QUERO a EUROPA em que as Nações continuam Soberanas tal como defendiam
os Fundadores da CEE
Aristide Briand, Coudenhouve Kalergi, Paul Van Zeeland, Robert Schumann, Konrad Adenauer, Charles De Gaulle e muitos outros.
------
Melhores cumprimentos
Miguel MattosChaves
Doutorado em Estudos Europeus (Economia) pela Universidade Católica






20 maio 2016

Uma Falsa questão aproveitada por um lado e pelo outro - Não há inocentes

Se os Colégios são Privados, e muito bem, e cobram as Propinas como tal, e muito bem, a que propósito têm que recorrer a dinheiros públicos?
Sou a favor da Livre Iniciativa Privada.
...
Mas isso quer dizer que o Estado não tem que meter o nariz, nem para o bem, nem para o mal. Ou estarei enganado?

Percebo os argumentos expostos pelas várias partes. Dos mesmos retiro que o Estado andou mal ao contratar colégios privados. Não tem que o fazer, mais a mais quando andam a fechar escolas por falta de alunos.

A escolha das famílias sempre se fez.
Eu por exemplo nunca andei num estabelecimento público por escolha da minha família que assim, livremente, o escolheu;
Portanto o problema da liberdade de escolha está deslocado desta questão dado que só vão para colégios particulares ou para estabelecimentos públicos quem os escolhe;

Não é proibido frequentar um colégio privado, que eu saiba e muito menos obrigatório.
De igual modo não é proibido frequentar um estabelecimento público nem é obrigatório frequentá-lo.

Assim sendo, repito que a questão da liberdade de escolha não se coloca.

Dir-se-á que quem quer ir para os públicos tem pouca ou nenhuma escolha pois o critério de residência a isso obsta ou obstava (não sei se esse regulamento ou portaria ainda está em vigor ou já foi revogado).

Então se isso continua a ser assim o que há a fazer é liberalizar a escolha também no público, já que no privado esse condicionamento nunca se colocou.

Por fim, sim o Estado anda mal no ensino.
Desde há pelo menos 42 anos, que eu me lembre, que muda o Ministro, muda a Política.
E neste caso não há inocentes. PS e PSD têm-se "entretido" neste jogo com evidentes prejuízos para a comunidade nacional.

O Estado não é pessoa de bem.
Claro que deixou de o ser há muito.
E nessa medida também não há inocentes.

O PSD em Agosto de 2015 (no fim da legislatura) proceder a este tipo de contratos revelou o seu evidente desprezo pelo sistema democrático, pois em fim de legislatura não se fazem reformas destas, muito menos quando vão comprometer Pais, Alunos, Escolas, por um tempo em que não sabem se continuarão a governar.

O PS, por seu lado, também não andou bem pois desfez inopinadamente um contrato entre Estado e Particulares, ainda por cima a meio de um ano lectivo.

CONCLUSÃO: Não será chegado o tempo de os cidadãos agirem e penalizarem estes Partidos e exigirem um Novo Modelo de Governação?

Miguel Mattos Chaves

19 maio 2016

Pergunta ao Senhor Primeiro-Ministro

Vamos voltar a andar de burro?
...
O primeiro-ministro declarou no dia 13, “que as cidades têm de se habituar a "viver sem o automóvel" e defendeu a necessidade de reforçar o investimento na rede de transportes públicos.
...
A primeira pergunta que os Portugueses fazem legitimamente é:
- Com que dinheiro?
- Com mais Impostos?
...
Sobre uma maior utilização dos Transportes Públicos e face às deficiências de todos conhecidas, sobretudo dos portugueses que tem que cumprir horários, pergunta-se:
...
Sr. 1º Ministro quais transportes?
...
Em Lisboa e no Porto, o metro funciona mais ou menos bem! Mas os STCP no Porto e a Carris em Lisboa funcionam bem?
...
E nas outras cidades e vilas de Portugal?
Os transportes públicos servem bem a população?
...
A resposta é óbvia.
...
Mas hoje o Sr. 1º Ministro deu a receita:
- Andem de TÁXI ou utilizem a UBER. - citação
...
Pergunta: O Sr. 1º Ministro acha que todos os Portugueses têm dinheiro para andar de Táxi?
...
O segundo argumento do Chefe do Governo foi “o agravamento das
alterações climáticas”, pelo que seria preciso “mudar o paradigma da
mobilidade que tem estado assente no transporte individual”.
...
E propôs a sua substituição por um novo paradigma, ou seja uma maior utilização do transporte colectivo.
...
Sobre esta afirmação os portugueses legitimamente perguntam:
- Poluição Sr. 1º Ministro? Onde?
- Na cidade mais ventosa do Sudoeste da Europa onde a poluição quase não existe por causa desse efeito do vento que leva a poluição para o mar?
...
Ou será que está apenas a querer socorrer o seu antigo número dois na CML que quer destruir 600 lugares de estacionamento, no Eixo
Central de Lisboa, (Av da República, Av. Fontes Pereira de Melo)plano contra o qual se têm manifestado os Lisboetas?
...
E hoje mesmo o 1º Ministro diz que vai proibir os automóveis de serviço de andar em Lisboa, puxando pelo sentimento mais miserável que é o da inveja para justificar o injustificável e dizendo de forma disfarçada que:
...
- se eu proibo os automóveis de serviço estou autorizado por vocês a proibir também os automóveis particulares!
...
Sobre estes anúncios do 1º Ministro nada mais tenho a dizer.
...
MAS sobre a atitude passiva dos meus concidadãos já tenho algo a dizer:
...
VÃO TER O QUE MERECEM !!
...
Razão tinha o General De Gaulle
...
“Não fazer nada, é ser vencido.”
...Charles de Gaulle – Presidente de França de 1959 a 1969....
...
Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves

17 maio 2016

A IMIGRAÇÃO na EUROPA ....QUEM é QUEM !

Sabe o que diferencia os SUNITAS dos XIITAS?
Porque são atacados os ALAUITAS da Síria, pelos EUA e pelos dirigentes da U.E.?
......
(1º) - GRELHA de Leitura do ISLAMISMO (1)
Os SUNITAS
Representa 90% da população islâmica.
São seguidores de Abu Bakr e divergem
na concepção sucessória dos Xiitas.
Atualizam as interpretações do livro
sagrado do Alcorão e da Lei Islâmica.
Os sunitas acreditam que Maomé não
tinha herdeiro legítimo, e que o sucessor
deveria ser eleito por uma votação entre
as pessoas da comunidade islâmica.
São movimentos Sunitas:
• Al-Qaeda
• Estado Islâmico (DAESH)
• Boko Haram
O Wahabismo é uma versão ortodoxa
e extremista do islamismo sunita
- dominante na Arábia Saudita.
...
(2º) - GRELHA de Leitura do ISLAMISMO (2)
Os XIITAS
Representam cerca de 10% da população
islâmica. São seguidores de Shi-at-Ali,
primo e genro do profeta Maomé, a quem
consideram ser o sucessor legítimo da
autoridade islâmica.
É um grupo minoritário, que pretende
conservar as antigas interpretações do
Alcorão e da Lei Islâmica - a Sharia.
A sua maior implantação verifica-se no
Irão, Iémen, no Bahrein, Líbano e na
Palestina.
Mais conhecido desta facção é o Partido
Hezbollah que significa “Partido de Deus”.
Estão representados pelos Zaiditas no Iêmen,
Ismaelitas no Irão e na Índia, e Imanitas na
Síria - muito numerosos, sobretudo no Irão.
...
(3º) - GRELHA de Leitura do ISLAMISMO (3)
Os ALAUITAS
É um grupo étnico-religioso do Médio Oriente,
presente sobretudo na Síria, onde representa
cerca de 15% da população. Ou seja mais ou
menos 3 milhões de pessoas. Esta facção
domina as estruturas políticas e militares deste
país.
É um ramo moderado dos XIITAS. Em
1971, o alauita Hafez–al-Hassad torna-se
Presidente, sucedido pelo seu filho Bashar-al-
Hassad (também alauita). Ambos favorecem
a relevância dos Alauitas nas forças armadas
e na ocupação dos postos mais importantes do
Estado Sírio.
Ambos protegeram as minorias
Cristã (10% da população) e Drusa (3% da população),
em detrimento da maioria Sunita (74%), donde
provém a maior parte do apoio à rebelião.
...
(4º) - A resposta à 1ª questão foi dada.
A resposta à 2ª questão é simples: A Arábia Saudita é o 1º Produtor Mundial de Petróleo. A Síria não tem petróleo...
...
Espero ter sido útil.
Miguel Mattos Chaves

12 maio 2016

The " Brexit " process – possible consequences for Britain ?

FIRST: If the U.K. LEAVES the European Union:

(1) Britain will continue to be a major partner of  the world economy;

(2) Will continue to be the head of the Commonwealth;

(3) Will continue to be the principal allied of the United States, in the North Atlantic Area.

(4) London (the City) will continue to be one of the biggest financial markets of the world.

(5) The Pound will suffer a temporary devaluation, which can contribute for a far more competitiveness of the British industrial products on the world’s market and consequently larger earnings.

(6) Politically will suffer, in the short term, some hostility from the mainstream countries of the EU, namely from Germany and France. I don´t agree that for the long term the investment in the UK will go down. Perhaps in the short term period, due to the animosity of some European countries. 

(7) Britain will remain a nuclear power;

(8) Will remain as one of the five permanent members in the United Nations Council and in the NATO.

(9) Its geopolitical position is too strong to be discharged, in a long run.

Its economic relations with the world are too important for so many states and enterprises that cannot be put aside.

(10) Finally the internal market of the UK is too big to be ignored.
SECONDLY: If U.K. REMAINS in the European Union:

(1)  Britain will win with the fact that only the Rome Treaty applies to the country, due the negotiations made by Margaret Thatcher, in the 80’s and made by David Cameron more recently.

(2) In fact, with the result of those negotiations Britain is out of the main factors that can prejudice the UK, namely: the Monetary Union treaty, the Schengen treaty, and 90% of the rules established in the Maastricht treaty.

(3) It means that Britain will remain in a Cooperation community, but is out of the political obligations, out of the Federal community that is already in its beginning.

 That means that Britain will maintain its autonomy in the fields of the Foreign Affairs policy, Security and Defense matters and will be out of the Justice and Internal affairs integration.
 
IN CONCLUSION: no matter what the British people decides on the next 23th of June referendum the United Kingdom will remain an important player of the International System.

In one side, we can find the winners of this process: - The Banks and the financial sector, and their allies: a few of the Professors of Economy.

On the other hand, we can find the European industry, in particular, and the generality of the non-financial enterprises.

Due to the talking that I had in the past few years with my British Industrial Friends, I think that the British industry has nothing to gain in staying with the European Union, that publish rules, decisions, norms every month to justify their jobs in Brussels. 

Best regards
Miguel Mattos Chaves
PhD in European Studies


11 maio 2016

A Lição da HOLANDA e do REINO UNIDO

Sinal de que ainda há países na União Europeia onde a Democracia é respeitada, foi o Referendo do mês passado realizado na Holanda.

Um outro sinal será o referendo de 23 de Junho de 2016 no Reino Unido, sobre se este País ficará ou não na União Europeia, cujos resultados ainda são muito incertos. ...
…´
Na Holanda, ao ser democráticamente perguntado aos Holandeses se aprovavam ou recusavam a celebração de um Acordo entre a U.E. e a Ucrânia, estes disseram que Não por uma expressiva margem de 64%.

Concorde-se ou não, o Governo Holandês agiu democráticamente ao Perguntar aos Holandeses.

Muitos analistas consideram mesmo este referendo como que as “primárias” do referendo a realizar no Reino Unido no próximo mês.

Quem forçou a realização deste referendo na Holanda?

Foram os cerca de 400.000 cidadãos Holandeses, que assinaram 2 petições em que acusavam a U.E. de, nas costas dos Cidadãos de cada País Europeu, estarem a preparar uma adesão da antiga república soviética à UE.

Em resposta o Governo Holandês levou a efeito o já descrito referendo, cumprindo uma das obrigações fundamentais do Poder Político: Ouvir os cidadãos.

E em Portugal?
Para quando perguntar aos Portugueses Se querem, por exemplo, ou não continuar no Euro?

Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves

06 maio 2016

A polémica do financiamento dos Colégios Privados

REFLEXÃO sobre
A polémica do financiamento dos Colégios Privados
...
Uma pergunta apenas:
......
Se os Colégios são Privados, e muito bem,
e cobram as Propinas como tal, e muito bem,
...
a que propósito têm que recorrer a dinheiros públicos?
...
Desculpem a minha ignorância.
...
Sou a favor da Livre Inciativa Privada.
...
Mas isso quer dizer que o Estado não tem que meter o nariz ,nem para o bem, nem para o mal.
...
Ou estarei enganado?
...
Melhores cumprimentos.
Miguel Mattos Chaves
Cidadão da Direita Conservadora

05 maio 2016

Respondendo a perguntas que me foram feitas

CONFERÊNCIAS e DEBATES em que participo
...
Caros amigos, prezados leitores
Respondendo a perguntas que me foram feitas por várias pessoas, informo que:
......
 
PORTO - PORTO ...
10 de MAIO - falarei sobre "Globalização e Comércio Internaciona" - na Sala dos Actos da Universidade Lusofona do Porto às 15h00m. ...
...
16 de MAIO - No dia 16 de Maio, falarei sobre "as Migrações do Norte de Africa e Médio Oriente - Causas e consequências", na Faculdade de Direito da Universidade Lusofona do Porto, às 15h00m.
...
                                   LISBOA - LISBOA
...
Dia 9 de MAIO - falarei em Lisboa no próximo dia 9 de Maio pelas 10h30m na Universidade Lusíada de Lisboa, no Auditório 1, num debate com o Prof. Doutor António Rebelo de Sousa, sobre "a Europa".
...
Dia 2 de JUNHO - Conferência sobre "a Europa" para dia 2 de Junho, pelas 18h00m, na sede da Junta de Freguesia do Areeiro, junto á Av. de Roma.
...
Dia 23 de JUNHO - no Palácio da Independência, ao Rossio, pelas 18h00m, sobre "o Terrorismo Islãmico".
...
Sendo Sessões de ENTRADA LIVRE estão desde já Convidados a participarem todos os amigos e prezados leitores que o desejarem fazer.
Será um prazer para mim.
...
Melhores cumprimenros
Miguel Mattos Chaves
Doutorado em Estudos Europeus
Auditor de Defesa Nacional
Gestor de Empresas

04 maio 2016

Colóquio sobre a GLOBALIZAÇÃO e o COMÉRCIO INTERNACIONAL

ENTRADA LIVRE
...
PROGRAMA ..
Colóquio - GLOBALIZAÇÃO e COMÉRCIO INTERNACIONAL
...
10 de MAIO -- 15h00  -- SALA de ACTOS
UNIVERSIDADE LUSÓFONA DO PORTO
...
Miguel Mattos Chaves
Director do Semanário "O Diabo".
Doutorado em Estudos Europeus (dominante: Economia),
Auditor de Defesa Nacional
Gestor de Empresas
...
Henrique Diz
Professor da Universidade de Aveiro
Director da Faculdade de Ciências Económicas, Sociais e da Empresa da ULP
...
Duarte Nuno Pinto
Presidente da Assembleia Municipal de Barcelos
Licenciado em Economia Revisor Oficial de Contas
Membro dos Órgãos Sociais de Empresas e membro do conselho consultivo da A.T.P.
...
ORGANIZAÇÃO:

ACELRI – Associação do Curso de Estudos Europeus, Estudos Lusófonos e Relações Internacionais
E
Direcção do Curso de Estudos Europeus, Estudos Lusófonos e Relações Internacionais da ULP
 

03 maio 2016

Semanário O Diabo - Independente do Poder Político e do Poder Financeiro

Edição de 3ª feira - dia 3 de Maio - à venda nas bancas de jornais
O 2º semanário mais antigo de Portugal, de circulação nacional.
No semanário que agora dirijo a única exigência é a educação e urbanidade nos textos, de forma a cumprir o “tripé” que desenhei para o mesmo, que consiste no seguinte:
- 1º Formação – contribuir para a elevação do nível cultural da população portuguesa;
- 2º Informação – artigos fundamentados sobre factos ou acontecimentos;
- 3º Análise e Opinião – livre, mas educada e útil, sobre temas relevantes.
Quero, e estou a tentar, fazer deste semanário uma referência de seriedade e credibilidade. Faz falta a Portugal um órgão de informação com estas características. Por isso quero, com a sua ajuda, preencher esse espaço que estava vazio.
Miguel Mattos Chaves
Director
 

29 abril 2016

o jogo Win-Win na dita Europa ...

DEMOCRACIA?
Só a que obedecer aos ditames de Bruxelas, leia-se da França e da
Alemanha.
...
As chantagens do Ministro da Economia francês ao dizer que os ...
Britânicos se saírem da U.E. "estarão mortos" e
...
a chantagem do Ministro das Finanças Alemão, Schäuble ao dizer que a Alemanha será "dura" se o Reino Unido sair,
...
culminou com a desastrada intervenção do Presidente norte-americano Obama, que é capaz de ter dado a vitória aos que querem sair da UE, obtendo assim o contrário do que pretendia (ou talvez não!).
...
Este tipo de atitudes já se tinham visto quando a Noruega abandonou a CEE (em resultado de um referendo à sua população);
...
foi assim quando na Dinamarca e Irlanda os cidadãos, em Referendo, se pronunciaram contra Maastricht e contra a Moeda.
...
Nestes dois casos os poderes de Bruxelas, junto dos governos respectivos destes países, exerceram pressão e chantagem forçando à repetição dos referendos, até que obtiveram o resultado que queriam.
...
Recorde-se que Bruxelas entre o primeiro referendo e o segundo, em cada um dos países, prometeu o Céu e a Terra aos cidadãos desses países se dissessem (na repetição do rerendo) que ficavam, o que acabou por dar o resultado pretendido.
...
Posto isto pergunta-se: que democracia é esta em que os cidadãos são ameaçados com cenários apocalípticos se tomarem qualquer decisão que vá contra a U.E. federalista?
...
Seja qual for a resposta dos cidadãos Britânicos, Bruxelas sai
mal desta situação.
...
E seja qual for a resposta a Grã-Bretanha já ganhou.
...
Se o sim a ficar se verificar, já obteve o que queria da UE, ou seja na prática está ao abrigo apenas de parte do Tratado de Roma (isso mesmo), como já expliquei noutro artigo.
...
Se sair da União, depois de um "teatro" dos "ofendidos", com dramatização inicial, o Reino Unido seguirá o seu caminho sem perder o sono, nem a sua pujança na cena internacional.
...
Seria bom os governantes e a oposição portuguesa reflectirem muito sobre tudo isto e estudarem, por uma vez, a questão em profundidade para se saber: - o que é melhor para Portugal?
...
Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves

21 abril 2016

Porque vai o Reino Unido realizar um Referendo sobre se fica ou sai da União Europeia?

Partilho hoje uma reflexão que produzi sobre o tema, no semanário que agora dirijo:---------------------
Porque vai o Reino Unido realizar um Referendo sobre se fica ou sai da União Europeia?

Dentro do espirito de informar com rigor os leitores, vejamos em primeiro lugar os antecedentes e os factos da posição deste país face à CEE, em primeiro lugar, face à CE (Comunidade Europeia), em segundo lugar e face à União Europeia, por último.
 
Verá o leitor, com alguma facilidade, a história real e os factos mais relevantes, o que lhe possibilitará uma melhor compreensão do que está em causa.
Comecemos então pelo princípio: No pós-guerra os países europeus ocidentais reuniram-se na O.E.C.E (Organização Europeia para a Cooperação Económica). Fizeram parte da OECE desde o início, como seus membros fundadores, a Áustria, a Bélgica, a Dinamarca, a França, o Reino Unido, a Grécia, a Irlanda, a Islândia, a Itália, o Luxemburgo, a Noruega, os Países Baixos, Portugal, a Suécia, a Suíça e a Turquia, aos quais se juntou a RFA, quando foi constituída.

Esta organização foi substituída em 1960 pela O.C.D.E. – Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico, que actualmente ainda existe e à qual aderiram os Estados Unidos e o Canadá deixando, deste modo, de ser uma organização de âmbito regional, para passar a ser uma organização de âmbito mundial.

No seio desta organização logo se produziram divergências entre os vários países sobre como manter a paz no continente, e sobre a forma de organizar a Europa do pós-guerra para fazer face à ameaça soviética, então existente.

Em termos genéricos, formaram-se dois blocos:

- De um lado o bloco liderado pela França, que propôs a fundação de uma comunidade que adoptasse uma Pauta Aduaneira Comum e a realização, a prazo, de um Mercado Comum, a que aderiram a Bélgica, a Holanda, o Luxemburgo, a Alemanha e a Itália e que levou à formação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, (CECA) em primeiro lugar, à constituição da Comunidade Económica Europeia (CEE) e à Comunidade Europeia de Energia Atómica (CEEA), em segundo lugar.

- Do outro lado um conjunto de países liderados pelo Reino Unido que discordava em absoluto com essas premissas e pretendia construir uma comunidade de países que construíssem um espaço de livre troca comercial, ou livre comércio. Tal conjunto de países formou a EFTA/AECL (Associação Europeia de Comércio Livre), em que não haveria qualquer transferência de soberania por parte dos países integrantes da mesma. Os membros fundadores foram o Reino Unido, a Áustria, a Dinamarca, Noruega, Suécia, Suíça e Portugal.

Na verdade, o Reino Unido desde o final da 2ª guerra mostrou-se interessado numa união europeia, mas com um modelo diferente do preconizado pelos outros países do bloco ocidental, então apenas agrupados na OECE.

Começou por advogar, pela voz do seu Primeiro-Ministro Winston Churchill, em Zurique, a construção dos “Estados Unidos da Europa” - O Modelo Federal. O seu europeísmo era, sobretudo, uma reacção contra a União Soviética e era, na sua opinião, o caminho que a Europa deveria seguir para fazer face à ameaça Soviética.

Mas, curiosamente, nessa arquitectura só participariam os países do Continente. O Reino Unido ficaria de fora, segundo também afirmou na mesma altura.

Para Churchill, como para muitos Ingleses, a Europa era, e é, o Continente. As Ilhas Britânicas são uma coisa diferente.

Se analisarmos melhor o que foi argumentado pela parte britânica encontraremos razões válidas, se vistas à luz do quadro da época em que então se vivia.

Um dos argumentos não explícitos, tinha a ver com o carácter e a história recente do país. Os ingleses foram a potência dominante, do Sistema Internacional no séc. XVIII e XIX. Isto até à guerra 1914/1918. Eram detentores de um Império vastíssimo, que abrangia os 5 continentes, e por isso não viam necessidade de se associarem aos “continentais” em organizações em que não fossem eles o factor determinante.

As suas relações comerciais e políticas desenvolviam-se, principalmente, num espaço criado por eles – o Commonwealth - em que pontificavam e o qual não queriam partilhar com outros. Londres, por causa do seu Império, não queria uma União Aduaneira, e portanto a ela não aderiu na altura e empenhou-se, pelo contrário, em bater-se contra ela.

Por outro lado a sua aliança preferencial continuava a ser com a sua antiga Colónia os Estados Unidos da América. Potência em crescente afirmação internacional, na altura.

Com a sua individualidade muito marcada, os britânicos não queriam delegar poderes de decisão nacionais em organismos comuns. Face à constituição do bloco dos seis, procuraram assim encontrar uma alternativa.

Pretendiam sim a constituição de uma Zona de Comércio Livre que consiste num acordo entre vários países para abolirem os direitos aduaneiros entre si, para os seus produtos. Como não há união aduaneira, colocava-se o problema de saber o que eram produtos originários de cada Estado membro da Zona. Era o denominado problema da origem, mas que foi ultrapassado.

Estava assim instalada e visível a cisão entre os países membro da OECE.

A EFTA tinha como objectivos o Livre Comércio dos produtos industriais e a eliminação progressiva dos direitos aduaneiros entre os países do bloco. Era uma organização de cooperação, sem órgãos supranacionais, e onde as decisões eram tomadas por unanimidade. Teve adesões posteriores, como membro associado a Finlândia em 1961 e a Islândia, em 1970.

A mudança de posição do Reino Unido face à CEE

O Reino Unido foi convidado, desde o início, a participar e a integrar as Comunidades, nascentes, da década de 1950. As que hoje se designam de “Comunidades Originais”. Não o quis fazer pelas razões já explicadas. Mas face ao carácter Intergovernamental da CEE (ao contrário da CECA que tinha um cariz marcadamente federal), ao sucesso visível da Comunidade Económica Europeia, e aos efeitos no crescimento económico dos Seis, resolveu mudar a sua posição de desconfiança inicial.

Contribuíram, também, para esta mudança de atitude a perda de algumas das suas Colónias e alguma dificuldade crescente, na altura, no seu relacionamento com os EUA. Na verdade, os Estados Unidos tinham começado a achar que o Reino Unido já não era o seu parceiro mais importante. A juntar a tudo isto sobreveio uma crise económica.

Todas estas razões concorreram para incentivar Londres a pedir a adesão às Comunidades o que aconteceu, pela primeira vez, em 31 de Julho de 1961. Mas o Reino Unido queria garantias adicionais para os produtos oriundos da Commonwealth. Esta excepção às regras do bloco dos seis foi recusada pelos franceses.

O General De Gaulle, então Presidente da República francesa, vetou em Janeiro de 1963 a sua entrada na CEE. De Gaulle tinha uma posição sustentada, de carácter político, contra a Grã-Bretanha. Achava, ele, que esta não era verdadeiramente uma potência europeia. Era um aliado fiel dos Estados Unidos e o seu braço na Europa. Pelo que não queria o Reino Unido numa comunidade europeia. Em 1967, a França novamente pela voz do General De Gaulle, negou mais uma vez a possibilidade de este país aderir às comunidades.

Até que em 1969 na Cimeira de Haia, da CEE, foi definida uma vontade política de alargar a Comunidade a novos países, determinada por uma mudança de orientação da França, então presidida por Georges Pompidou. Como consequência deste objectivo concretizar-se-iam em 22 de Janeiro de 1972 os Tratados de Adesão do Reino Unido, da Irlanda e Dinamarca. Isto por várias razões, dentre as quais a mais importante foi de que a França queria um parceiro nuclear, não só no Conselho de Segurança, mas também na Comunidade Económica Europeia, a fim de dotar esta de uma voz mais forte no panorama internacional.

Assim, ao longo do tempo, o Reino Unido tem dado vários sinais de não querer, aderir a um projecto federal, por o considerar contrário aos seus legítimos objectivos. Vejamos os principais:

Ø  O 1º Sinal de nunca aceitaria o caminho do Federalismo, foi a construção da E.F.T.A.

Ø  O 2º Sinal, foi a reação de Margareth Thatcher exigindo uma menor contribuição dos ingleses para o orçamento da comunidade, a denominada “Crise do Orçamento Comunitário”.
Ø  O 3º sinal foi a da não querer aderir à UEM (União Económica e Monetária) e ao Euro;

Ø  O 4º sinal foi a sua não adesão plena ao Espaço Schengen. Na verdade o Reino Unido mantem restrições e o denominado “opting-out” sobre este tratado.

Ø  O 5º sinal, refere-se ás cláusulas de exclusão, isto é de não aplicação, que o Reino Unido tem imposto aos vários tratados o que, por exemplo, implica que não se aplicam a este país boa parte das disposições dos vários tratados da comunidade, nomeadamente as do Tratado de Lisboa..

Por fim o 6º Sinal, este o mais recente: a realização de um Referendo a organizar em 2016 em que vão ser colocadas duas perguntas aos cidadãos do Reino Unido:

1ª – “Remain a member of the European Union” - Permanecer na União Europeia?

2ª – “Leave the European Union” -  Abandonar a União Europeia?

David Cameron, Primeiro-Ministro do Reino Unido, tem vindo a endurecer as suas posições face à União Europeia, desde o início do seu mandato.

Fá-lo óbviamente na defesa dos interesses do Reino Unido que governa, tal como outros líderes europeus o têm feito, pois estes são eleitos pelos seus Povos, pelos seus Cidadãos, para o fazer e têm isto muito claro.

Dentro desta linha de pensamento colocou em cima da mesa de negociações com a Comissão Europeia e com o Conselho Europeu, oito exigências, das quais obteve os seguintes resultados:

(1) Filhos de Imigrantes – introdução de uma limitação significativa nos benefícios recebidos pelos filhos dos imigrantes;

(2 Imigrantes – estabelecimento de limites aos benefícios e regalias concedidos aos imigrantes oriundos da União Europeia, durante os primeiros quatro anos de trabalho no país;

(3) Leis Comunitárias – introdução de uma regra que estipula que se 55% dos Parlamentos Nacionais dos Estados-membros recusarem uma Legislação Comunitária, ela não entrará em vigor.

(4) Competitividade – o acordo faz ainda apelo a que as instituições europeias desenvolvam todos os esforços no sentido de implementar e fortalecer o mercado interno e de dar passos concretos no sentido de uma melhor regulação do mesmo;

(5) City - Não aplicação ao Centro Financeiro Londrino - “City” – de regras da zona euro, excepto quando autorizadas pelo Governo Londrino;

(6) Moeda - Continuação da Libra como Moeda do Reino Unido e como moeda utilizada nas trocas com a eurozona. Devolução/Reembolso de qualquer quantia gasta pelo Reino Unido que tenha sido aplicada, pela União Europeia, no resgate de economias soberanas da zona euro;

(7) Limites à Livre Circulação – ficou o Reino Unido com a possibilidade de negar a autorização automática de liberdade de circulação a nacionais de Estados Terceiros à União Europeia de forma a impedir os “casamentos de conveniência”. Conseguiu igualmente poderes para o Governo de Londres poder negar a entrada a pessoas sobre as quais haja suspeitas de serem um perigo para a segurança do país, mesmo que se não reconheçam convicções nesse sentido às pessoas que nele queiram entrar.

8) Soberania – Foi estabelecido o compromisso de que o Reino Unido não fará parte de qualquer estreitamento ou federalização da União (UK will not be part of an "ever closer union" with other EU member states) regra que deverá ser incorporada em qualquer Tratado da União Europeia;

Com este acordo, entre o Reino Unido e a União Europeia, David Cameron dispôs-se, em troca, a defender junto dos Britânicos a manutenção deste país na União Europeia.

Com estas regras e excepções aos Tratados Europeus espera conseguir da população britânica a escolha da resposta prevista no Referendo: 1ª – “Remain a member of the European Union” - Permanecer na União Europeia?

Posto isto está claro que a linha defendida por David Cameron, (na linha dos seus antecessores) é o modelo da União da Europa das Nações Soberanas – Modelo Intergovernamental, - sem transferências de Soberania. Na sua opinião e acção, os Britânicos têm consistentemente, e coerentemente, defendido que deve ser este o rumo da União Europeia.

Também coerentemente continuam a dizer não ao Modelo Federal que tem sido imposto aos outros países, o qual implica transferências de Soberania em favor da União. Assim e face à actuação de alguns dirigentes europeus, reafirmam agora claramente que não estão de acordo com o modelo que tem sido progressivamente imposto nas costas das populações dos vários países e que continuarão a recusar-se a adoptá-lo.  
Nada de novo, portanto, nesta matéria. O que me espanta é que os Povos que estão acordo com os Britânicos não exijam referendos sobre a matéria aos seus respectivos Governos, como é o caso do Povo de Portugal.
 

Miguel Mattos Chaves
Gestor de Empresas
Doutorado em Estudos Europeus
Auditor de Defesa Nacional

20 abril 2016

Vamos andar de Burro Sr. 1º Ministro ?

O Primeiro-Ministro quer os Portugueses a andar de burro?
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O primeiro-ministro alertou esta quarta-feira, que as cidades têm de se habituar a "viver sem o automóvel" e defendeu a necessidade de reforçar o investimento na rede de transportes públicos.
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O governante, salientou que, devido ao agravamento das alterações climáticas, até 2050 será preciso "mudar o paradigma da mobilidade assente no transporte individual" pelo transporte colectivo e mobilidade suave....
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PRIMEIRA PERGUNTA:
Reforçar investimento em transportes públicos, Sr. 1º Ministro? Com que dinheiro? Com mais impostos?
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SEGUNDA PERGUNTA:
Poluição Sr. 1º Ministro? Onde?
Na cidade mais ventosa da Europa do sudoeste? onde a poluição quase não existe por causa desse efeito do vento que leva a poluição para o mar? Ou a que País se está a referir?
...
Está aflito com as desastradas medidas que o seu sucessor na Câmara de Lisboa está a tentar implementar, retirando 600 lugares de estacionamento no eixo- Av da Republica, Saldanha, Fontes Pereira de Melo, em favor de ciclovias que quase ninguém utiliza e quer defendê-lo tentando justificar o injustificável?
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COMENTÁRIOS FINAIS:
- Sr. 1º Ministro sei que uma das suas ideias socializantes é retirar o direito ás pessoas de utilizarem o seu automóvel. É tipica a ideia dos socialistas nacionalizarem até as pessoas.
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Não sabia era que V.Exª era tão "furioso" em nacionalizar as pessoas. Em vez de aumentar o estacionamento e facilitar o mesmo, atirou-se furiosamente na "caça á multa" a que se assiste em Lisboa.
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Por uma família ter 3 carros (Pai, Mãe, Filhos) pagam: no 1º carro 12 euros, no segundo cerca de 30 e no terceiro 138 euros. Só mais uma pergunta: É CRIME ter carro? Pelos vistos, na sua opinião... é!
....
- Transportes Públicos Sr. 1º Ministro? Quais? O metro funciona mais ou menos bem! A Carris funciona? Existe?
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Creio Sr. 1º Ministro que V.Exª enganou, (e bem como todos os bem falantes), os Portugueses, tal como o anterior Governo.
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Por mim não estou desiludido pois nunca fui seu apoiante, nem socialista.
...
Pelos restantes portugueses, Lisboetas em especial, já sabia o que pensava, bastava ver o que fez à Av da Liberdade..
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Termino Sr. 1º Ministro lamentando o facto de que teve sorte em não ter tido uma Alternativa Credível por parte da Direita.
E esta parece continuar a não querer mudar de vida, apesar da desastrosa Governação que exerceu nos últimos 4 anos.
...
Tem igualmente sorte também em ter os cidadãos de Lisboa, em particular, e de Portugal, em geral, que preferem ver telenovelas e futebol, ... mas nada mais fazer para Vos obrigar a mudar
......
Por mim, os seus 100 dias de crédito terminaram.
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Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves

11 abril 2016

Ministro da Defesa e Chefe de Estado Maior

O Ministro da Defesa e a Demissão do Chefe de Estado-Maior do Exército
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Face aos últimos acontecimentos que têm por pano de fundo declarações do Ministro da Defesa e do CEME, culminando com o pedido de demissão deste último, e por cima da “espuma” dos ruídos provocados por vários intervenientes importa apurar a verdade dos factos. Foi o que fiz.
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1.- O que motivou todos estes acontecimentos e o “ruído”
Tudo começou com uma entrevista ao Observador dada no dia 1 de Abril com o título sensacionalista, impróprio de um órgão de comunicação social sério e credível: “A vida no Colégio Militar parece o Big Brother”.
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A entrevista ao Coronel-Director do prestigiado Colégio Militar, ao sub-Director do estabelecimento e a alguns alunos retrata a vida normal de um colégio onde crianças e adolescentes, (repito crianças e adolescentes), dos dois sexos coexistem no dia-a-dia. Isto não obstante as diferenças que fazem deste Colégio uma referência na educação de seres humanos, como o testemunha a esmagadora maioria de antigos alunos que o frequentaram.
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Tal facto indesmentível faz com que a situação de procura seja a de que, como declarou o Director do Colégio ao Observador, “há pais que reservam o número de aluno para os filhos logo à nascença” atestando isso mesmo.
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Agora a parte final das declarações do sub-Director que provocaram este caso, que algumas forças estão a empolar. Sectores bem conhecidos da população que não me merecem mais comentário.
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Referindo-se às regras que qualquer estabelecimento de ensino deve seguir, (e segue em qualquer país normal), alertou o sub-Director na entrevista para os procedimentos normais, quando se verificam as seguintes situações: roubo ou consumo de drogas:
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“Nas situações de furto e de droga é transferência imediata de escola.” E muito bem, aliás em conformidade com o que está prescrito na Lei.
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Acrescenta o sub-Director que estas situações são detectadas inevitávelmente, pois os próprios alunos se encarregam de as relatar o que o levou a declarar que “Sempre que ocorre qualquer situação dessas, sabemo-lo imediatamente. Eles próprios se encarregam disso“, fim de citação.
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Transcrevendo as declarações ao Observador, continuava o sub-Director com evidente bom senso e sentido das realidades:
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“Mas o plano de ação não é o mesmo para quem rouba, para quem consome drogas ou para quem é homossexual. Nas situações de furto e de droga é transferência imediata de escola. Nas situações de afetos [homossexuais], obviamente não podemos fazer transferência de escola. Falamos com o encarregado de educação para que percebam que o filho acabou de perder espaço de convivência interna e a partir daí vai ter grandes dificuldades de relacionamento com os pares. Porque é o que se verifica. São excluídos”, garante o responsável.
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Ora só quem não foi criança é que não compreende que é exactamente isto que sempre se passou e continuará a passar no mundo infantil e juvenil, enquanto o ser humano for ser humano. ...
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Dado ainda não estarem corrompidas pela “cultura” as crianças tendem a ser verdadeiras, o que por vezes roça a crueldade. É, e sempre foi assim. Quem é Pai ou Mãe sabe-o bem.
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E é sabido e desejável que quando uma criança ou um adolescente (é disto que estamos a falar) apresenta tendências que saem fora da média dos seus colegas, sejam os País informados do facto para que decidam o que fazer. ...
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“O pecado” do sub-Director foi assim ser verdadeiro e muito ingénuo ao confiar no rigor de quem o ouvia e ao confiar que tais declarações não seriam distorcidas e aproveitadas para denegrir a Instituição e o seu bom nome.
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Posto isto, o que realmente se passou?
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Como se verifica fácilmente, estas declarações foram aproveitadas por forças políticas que de há muitos anos tentam destruir uma das mais antigas e valiosas Instituições de educação do nosso país, não percebendo que quando o fazem estão a destruir o próprio País, pois uma Nação é tanto mais forte quanto mais fortes forem as suas Instituições.
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2.- Outra das causas - O Ministro, o Chefe de Estado-Maior e o conflito - Os factos:
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Primeiro facto: O Ministro da Defesa resolveu escrever ao Chefe de Estado-Maior a pedir esclarecimentos sobre as declarações do sub-Director. Estranhamente (ou não), essa missiva acabou na mão pública. Em reunião pessoal subsequente ao escrito, o Ministro terá exigido a demissão do sub-Director do Colégio Militar.
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O Chefe de Estado-Maior ter-se-á recusado a, em cima do acontecimento e a “quente”, demiti-lo invocando os princípios que devem presidir à boa e saudável gestão destes casos.
...
Comentário a este primeiro facto:
O Ministro em vez de resolver a questão falando pessoalmente com o CEME pedindo-lhe para averiguar o que realmente se passava, (como é normal em qualquer organização pública ou privada), resolveu tornar público o tema, ou não tema como se deduz da primeira parte deste texto.
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Segundo facto: O Ministro da Defesa descontente com a atitude do CEME, pediu em seguida a intervenção do Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA).
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Tal atitude só piorou e empolou a situação, em vez de a resolver, pois o CEME naturalmente ter-se-á sentido desrespeitado, diminuído e ultrapassado nas suas competências próprias. Em qualquer organização, (empresas, associações, sindicatos, seja qual seja), uma atitude destas de uma chefia (neste caso do Ministro) teria o mesmo resultado no subordinado (o CEME, neste caso).
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3.- O Descontentamento latente nas Chefias Militares com o Poder Político
Factos: - Já não é nova esta situação, como é bem conhecido de todos os que se preocupam com os assuntos da Defesa Nacional. ...
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Tal deriva da constante diminuição do pessoal, dos meios, das capacidades e dos orçamentos de que as Forças Armadas têm sido alvo pelos sucessivos Governos. Como Chefe de Estado-Maior do seu ramo, (os antecessores também o tinham feito) por várias ocasiões legitimamente expressou a sua apreensão e opiniões junto do Poder Político, o que é normal e natural.
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É também sobejamente conhecida a posição do Exército, Marinha e Força Aérea, sobre a questão das dúvidas que se colocam sobre a operacionalidade, estado de prontidão e capacidade das Forças Armadas em combater o Estado Islâmico. Alguns Oficias Superiores e Oficiais Generais (em vários fóruns) têm-se pronunciado no sentido de que as FA’s têm as capacidades suficientes para o efeito, embora pudessem ser melhores, não fora os cortes orçamentais infligidos, desde há alguns anos a esta parte, o que se percebe.
Surpreendentemente ao ser questionado sobre a matéria e conexas, o Ministro em declarações recentes afirmou que as FA’s portuguesas, “não estão em condições de participar no combate na Síria”.
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Comentário: é por demais evidente que toda esta situação (o não-caso do Colégio Militar e a situação das capacidades do Exército) tenha, eventualmente levado o ex-CEME a resolver demitir-se do alto cargo que exercia, por descontentamento derivado das situações referidas.
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Minha opinião, ninguém sai bem deste episódio.
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Numa altura em que preveem situações, (dados os atentados de Madrid, Londres, Paris, Bruxelas, e outros), em que as Forças Armadas devem estar moralizadas, é de lamentar, sobretudo, a atitude do Ministro, como Chefe Político das mesmas e o aproveitamento que dela fizeram algumas forças civis e políticas de que se conhecem bem os objectivos de desmoralizar e descredibilizar a Instituição Militar.
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Miguel Mattos Chaves

06 abril 2016

Panamá Papers....

Qual a situação? Porque é um escândalo? Em que consiste?

As ideias-chave que atraíram os investigadores sobre este assunto são:
- Fuga a impostos devidos ao Estado de residência pela obtenção de rendimentos, através da utilização de movimentos de dinheiro ou outros bens, com a finalidade de esconder das autoridades esses mesmos rendimentos.
...
- A possibilidade de estes dinheiros terem sido fruto de operações ilegais, tais como compra e venda de armas ou drogas proibidas.

- E ainda outra vertente que está relacionada com a possibilidade de esses dinheiros terem como origem ou como destino a corrupção activa ou passiva de detentores de poderes políticos, ou judiciais em vários países.

Como fogem habitualmente estes capitais, ou rendimentos, aos impostos e à vigilância das autoridades dos diversos países?

Normalmente através de “paraísos fiscais” ou “zonas francas”. Ou seja países, ou zonas de países, em que se podem guardar os fundos, seja em entidades bancárias ou para-bancárias, ou outras, sem que haja controlo das autoridades oficiais e onde os impostos ou são nulos ou são muito baixos, onde as pessoas ou empresas puseram o seu dinheiro sem o comunicar às autoridades competentes..

Dito isto: é um pouco estranha esta situação. Em primeiro lugar porque é do domínio público internacional quem são os países ou zonas que acolhem estes capitais.
Agora vem a lume apenas um deles – o Panamá, mas já se falou do Luxemburgo, da Holanda, da Suíça, das Ilhas Caimão, para só falarmos de alguns.

E os políticos, os financeiros, ou seja todos os que sabiam disto fingem-se agora muito espantados e muito indignados, (nalguns casos de maior descaramento), como se não soubessem que a par de operações legais (aquelas que os proprietários dos capitais fazem através da comunicação ao Estado de residência ou de obtenção dos rendimentos, ou com a autorização expressa desses mesmos Estados) existem operações ilegais, como as descritas no início deste texto.

E apetece perguntar:
- Quem autorizou os “paraísos fiscais” ou as “zonas francas”?
- Quem criou estes paraísos de fuga a controlo dos capitais?

São de fácil resposta estas perguntas.

No primeiro caso foram os poderes políticos.

No segundo caso foi a conjugação de “vontades” dos poderes políticos com diversas entidades financeiras.

Agora o que se trata de saber é quem fugiu a impostos, quem utilizou fraudulentamente esses “paraísos”, quem, numa palavra, fugiu a pagar o que devia ter pago em impostos por ter escondido essas operações das autoridades de cada país. Do que se trata também é de saber de que rendimentos vieram esses dinheiros; se são resultantes de operações legais ou de operações ilegais.

Vamos ver quais serão os resultados das investigações e quais as medidas que irão ser tomadas pelas autoridades dos diversos países, depois de todas estas operações terem vindo a público de forma mais barulhenta.

Por mim tenho poucas ou nenhumas expectativas sobre o que farão a seguir para corrigir este problema de amoralidade do sistema financeiro internacional, ou de parte deste, dada a promiscuidade existente entre não poucos membros de ambos os sectores.

Miguel Mattos Chaves

05 abril 2016

Aula Aberta ...


AULA ABERTA

"O MAR E A IDENTIDADE MARÍTIMA (MDEM)"

6 de ABRIL de 2016 ÀS 18:45H – Sala 7

“O Mar e a Identidade de Portugal”

ORADOR:

Doutor Miguel Mattos Chaves - Doutorado em Estudos Europeus (dominante: Economia), Auditor de Defesa Nacional, Gestor de empresas 

Regente da disciplina:

Professor Doutor Armando Marques Guedes 

ORGANIZADORES:

Professor Doutor Armando Marques Guedes e

Professor Doutor PEDRO VELEZ

 

Campus de Campolide - na FDUNL – Sala 7

Tv. Estêvão Pinto, 1099 Lisboa