24 março 2014

Eleição para o Parlamento Europeu - 25 de Maio de 2014

REFLEXÃO sobre a PRÓXIMA ESCOLHA dos PORTUGUESES

1. Que MODELO de Poder querem os Portugueses?

2. O que defende cada um dos Candidatos/Partidos?

...

1. Que MODELO de Poder querem os Portugueses? ESTADOS UNIDOS da EUROPA ou EUROPA das NAÇÕES.As posições Federais vs. posições Intergovernamentais aos níveis económico, social e político.

Uma questão, na minha opinião, insuficientemente discutida junto da opinião pública, e mesmo nos corredores da política, é a velha luta de pelo menos desde 1948, entre as pessoas que defendem um modelo Federal para a Europa e as que defendem um modelo de Cooperação Intergovernamental. Estas são as duas grandes balizas da discussão de fundo (Poder dos Estados e sua distribuição) embora no seu intervalo existam posições intermédias, como veremos.



1.1 - As gerações que atravessaram as guerras, queriam compreensívelmente chegar a uma plataforma de entendimento, no continente, que permitisse alcançar uma situação de paz perene. Por isso percebe-se que nalguns casos o medo de não se conseguir esse objectivo, levou algumas dessas pessoas a tentarem encontrar um “remédio” que fosse definitivo para a situação europeia; – e, entre outros “remédios”, a Federação aparecia-lhes como uma entidade, que por ser supranacional, não permitiria a existência de conflitos, já que o seu poder se exerceria perante todos os integrantes. Estão neste caso Alcide De Gasperi, Alexandre Marc, Jean Monnet, Churchill (embora este recusasse a participação do Reino Unido nesta associação;



1.2 - Noutros casos, as pessoas desejando a paz, acharam que não se podia destruir séculos de história de formação de nacionalidades, de Estados independentes, em prol de uma entidade terceira. Tinham medo de poder haver convulsões sérias, que pusessem em perigo o equilíbrio necessário entre os países e que isso acabasse com a paz. Preferiam, portanto, defender um outro modelo – o da Cooperação Voluntária Inter-governos. Estão neste caso o Conde Austríaco Coudenhouve Kalergi, Aristid Briand (os dois principais Ideólogos da União Europeia), Robert Schuman, Paul Henry Spaak, Charles De Gaulle, Konrad Adenauer, Paul Van Zeeland.



1.3 - Ainda outros, mais próximos da linha federalista, mas percebendo que as coisas não podem, ou não devem, andar muito depressa, sobretudo em matérias tão sensíveis como as questões dos símbolos nacionais e das soberanias, preferiram seguir a via de uma integração progressiva, sector a sector, esperando que surgisse o fenómeno do “spillover”. Isto é, que a integração, sector a sector, fosse empurrando a Europa para uma União que integrasse cada vez mais sectores, até acabar numa União Federal. São os neofuncionalistas, inspirados por um Jean Monnet da segunda fase, e que têm influenciado todo o processo de construção europeia, desde há 50 anos para cá. Recorde-se que, por exemplo, Jean Monnet começou por defender a Federação a todo o custo, e acabou por defender a Federação a prazo mais dilatado, através da integração por sectores.



14 – Quais as outras posições?

(a) Os que não querem a União Europeia;

(b) Os que teem muitas dúvidas sobre se será útil uma União

de Estados no continente – os denominados Eurocépticos;

(c) Aqueles que querem uma União Europeia. Neste caso, desde 948 (Congresso de Haia) básicamente existem 4 abordagens teóricas, em termos de modelo:

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(c.1) A abordagem pluralista – A Europa das Pátriasm, a Eropa da Cooperação Intergovernamental;

(c.2) A abordagem funcionalista – que defende que as relações técnicas e económicas levarão os Estados a cooperar mais estreitamente;

(c.3) A abordagem neofuncionalista – que diz que a dimensão meramente técnica e económica é redutora, ou insuficiente, e que a construção europeia exige uma dimensão política;

(c.4) A abordagem federalista - que defende a constituição formal de uma federação de Estados, governada por Órgãos centrais, supranacionais.



1.5 - Em primeiro lugar creio que o pecado original desta discussão, não no seio dos fundadores, mas nos seus “herdeiros”, é a mistura que se faz entre os temas sociais, económicos e políticos. Adopta-se mentalmente um modelo, e esse torna-se geral para todos os segmentos da vida em comunidade. A solução que defendem para um dos campos, defendam-na para os outros todos. Ora se existe um entendimento, quase generalizado, pelo menos enquanto não surgir a tal crise, de que a integração, leia- se federação, económica e financeira é uma boa ideia, porque não assumi-la sem arrastar outros segmentos da vida em sociedade?



Ora se quisermos extrapolar esse modelo de organização, de carácter económico-financeiro, para outros âmbitos, a questão já não é tão pacífica, ao menos nos países onde este tema é abertamente discutido. O que não é o caso de Portugal onde estas questões fundamentais não são discutidas.

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2. ELEIÇÕES EUROPEIAS -

O que defende cada um dos Candidatos/Partidos (CDS, PSD, PS, PCP, BE) ?

Aproxima-se a data em que os Portugueses terão que saber muito bem o que defendem os candidatos/partidos e o que está em causa para Portugal.

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É meu Dever tentar informar, deixando a cada um a Sua Decisão. É meu Dever tentar informar, desvendando, no final deste texto, a minha posição.

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Como já acima se disse, faço aqui uma ADVERTÊNCIA: Duas Posições Fundamentais estão em jogo e (qualquer delas) terão consequências para os Portugueses e para o País em geral e seu Futuro.

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Três (3) POSIÇÕES DIFERENTES ESTÃO em CIMA da MESA, para os portugueses Votarem e Legitimarem, nestas eleições:

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1ª POSIÇÃO: Contra a U.E., Eurocepticismo, NEO-FUNCIONAL TÁCTICA - defendida pelo PCP e BEAmbos defenderam, até há pouco tempo, que esta União Europeia não serve, por ser Governada segundo o modelo Capitalista que ambos rejeitam, por preferirem o modelo Comunista, no primeiro caso e indefinido, no segundo caso. De há pouco tempo para cá, 1 a 2 anos, e dadas as condições actuais do panorama europeu, por questões tácticas, passaram a defender a permanência de Portugal na União Europeia, mas rejeitando o Modelo Federal. Defendem, embora Não muito claramente, o modelo Neo-funcional, que postula uma organização e integração por sectores, mas rejeitando a Federação Política.



2ª POSIÇÃO: Modelo FEDERAL – os Estados Unidos da Europa - defendida pelo Dr. Paulo Rangel (PSD) e pelo Dr. Francisco Assis (PS):

Na verdade, e atento aos seus discursos políticos, verifica-se que Ambos defendem, a adopção do Modelo de Organização do Poder Federal. Isto é, querem e defendem a construção de um Estado Federal Europeu que assumirá Centralmente os Destinos e o Futuro de todos os países europeus, Governado por de cima dos países membros. Segundo este modelo, os Estados actualmente Soberanos estarão subordinados ao Estado Central Europeu. As Nações independentes que têm delegado a sua representação e o seu Auto-Governo nos respectivos Estados Nacionais, passam a delegar a sua Representação e Governo num Estado Central da União Europeia.

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3ª POSIÇÃO - Modelo INTERGOVERNAMENTAL - A EUROPA das NAÇÕES - até há 5 anos defendido pelo CDS-PP (agora ignoro se continua a defender este modelo, dada a Coligação Eleitoral com o PSD).



Este modelo postula que Portugal deverá permanecer na União Europeia seguindo o Modelo Político da Decisão entre Governos/Estados Iguais. Defende/ia ? uma integração Económica e Comercial, com o respeito pelas 4 Liberdades Fundamentais do Tratado de Roma (Liberdades de: 1ª - Circulação de Pessoas, 2ª - Circulação de Bens e 3ª - Prestação de Serviços, e Liberdade de Estabelecimento), mas Recusando a Integração dos Factores Decisivos da Soberania e Independência: Defesa, Segurança, Justiça, Orçamentos e Fiscalidade, Produção de Leis, Política Externa.

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NOTA de ESCLARECIMENTO ADICIONAL: Com a Coligação PSD e CDS-PP, esta última posição INTERGOVERNAMENTAL está prejudicada pois SE os portugueses que se reveem neste modelo votarem nela estarão a Votar no Modelo Federal dado que o PSD (Dr. Paulo Rangel) é quem Lidera a Coligação.

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RESULTADO. Não Há a possibilidade, para os Portugueses que o queiram, de se Votar nesta 3ª POSIÇÃO, dadas as posições das forças políticas com representação parlamentar.

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QUAL o MODELO/POSIÇÃO que EU DEFENDO? Defendo a 3ª POSIÇÃO. Ou seja o Modelo INTERGOVERNAMENTAL. Sendo do CDS-PP, estou com um problema Grave, pois o meu Partido vai em Coligação essa defende o Federalismo. Por isso: Ou Voto em Branco ou vou procurar numa força política que não tem assento Parlamentar, a minha representação.

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A ABSTENÇÃO NÃO É uma opção séria pois, dado o Método de

Hondt, quem se abstém está, na prática, a Votar no Partido mais Votado.

….

Á VOSSA REFLEXÃO e ATENÇÃO pois o SEU VOTO ditará (e não os Políticos) o Destino do Portugal com 900 Anos de História.
E mais uma vez o afirmo: por várias razões Portugal vive um Sistema de Democracia deficiente.

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Melhores cumprimentos

Miguel Mattos Chaves

Gestor

Doutorado em Estudos Europeus (dominante: Economia)Auditor de Defesa Nacional

18 março 2014

FACTOS sobre a História Contemporânea Portuguesa

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Um POVO que não Respeita o Seu Passado ...
Não tem futuro!
Somos, neste particular, um Caso Único a Nível Mundial!
E como estou farto da Ignorãncia ou da Má Fé dos Cronistas do Regime e de alguns Políticos arvorados, aqui vão alguns FACTOS sobre a História Contemporânea Portuguesa:
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FACTO 1: - 1950/1973 - PIB PER CAPITA - na Europa, a média passou de 3.568 USD em 1950 para 8.814 USD em 1973, m...ais que duplicou. Portugal, como se verá, passou de um PIB per capita de 2.218 para 7.568 USD, ou seja mais que triplicou neste período o seu produto interno bruto por habitante.
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FACTO 2: PIB - Em relação ao produto médio da CEE ( a seis membros), o nível do PIB de Portugal era de 40% em 1960, para chegar em 1970 aos 50%.
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FACTO 3: Portugal teve a maior taxa de crescimento do PIB por habitante da Zona EFTA, e mesmo da Europa, e a sua distância em relação à média mundial, que era em 1950 de apenas mais 4%, passou em 1973 para mais 84%. Isto quer dizer que o nosso PIB per capita era apenas superior, em 4%, à média mundial em 1950, tendo passado a ser superior à média mundial em 84%, no fim do período considerado.
Em relação à Europa a sua distância diminuiu de 62,2% do PIB per capita médio Europeu, para 90% do mesmo em 1973. Ou seja aproximou-se largamente da média europeia.
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FACTO 4: As taxas das operações activas ( ) que os bancos podiam praticar estavam limitadas por uma margem, acima da taxa de desconto, de cerca de 1,5 pontos percentuais.
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FACTO 5: Por outro lado, houve algumas melhorias, nomeadamente na diminuição da taxa de mortalidade infantil, por mil habitantes, de 64.9 para 38.9, e na taxa de analfabetismo que desceu dos 30.3% para os 25.6%, bem como noutros indicadores de bem-estar e de desenvolvimento.
No mesmo período, a taxa de mortalidade infantil mundial passou dos 101.2 para os 80.4 e na zona Europa/América de 30.8 para 20.6. A taxa de analfabetismo mundial desceu dos 53.9% para os 42.4%, tendo na zona Europa/América passado dos 15.8% para os 14.3%.
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FACTO 6: A taxa de crescimento da economia, entre 1970 e 1973, foi de cerca de 9% ao ano, tendo o desenvolvimento sido financiado pelo Estado e por alguns bancos, detidos por alguns grupos económicos. ( )
No período de 1960 a 1970 a Taxa Média de Crescimento do PIB foi de 6,2%.
A taxa de desemprego rondou os 2% na década de 1960 e a emigração diminuiu, no referido período. Os défices públicos andaram sempre abaixo do 1% do PIB.
No entanto houve duas excepções: no período do pós-guerra, 1947/1948, e nos anos de 1961 a 1963 o déficit esteve acima dos 3%.
No começo da década de sessenta, a dívida pública cresceu dos 21,6% em 1960, para os 28,1% em 1964, tendo a dívida externa crescido de 2,5% em 1960, para 7,9% em 1964, tendo estes acréscimos sido devidos ao começo da guerra no ultramar, verificado em Angola, Moçambique e Guiné, tendo estes eventos afectado algo o prestígio do país que, no entanto, nunca correu riscos graves.
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FACTO 7: A inflação foi sempre rigorosamente controlada tendo apresentado valores médios de 2,3% ao ano durante o período compreendido entre 1950 e 1970. No período seguinte subiu para os 7%.
A taxa de desconto do Banco de Portugal era de 2% em 1944, que se manteve até 1965, tendo subido a partir daí para os 2,5%.
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FACTO 8: Em 1º lugar: quem introduziu o Estado Providência em Portugal foi o Doutor Salazar. Ou seja instituíu o Sistema de Reformas e Pensões,
Em 2º lugar: Instituíu a Saúde Gratuita, nas Caixas de Previdência, o Ensino Primário e Universitário Gratuito, etc... etc... etc...Aconselho os meus amigos a não "empranhar" pelos ouvidos ou seja pela voz de pessoas que estão OU de Má Fé, OU são ignorantes.
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FACTO 9: ERRO - o problema de não ter incentivado a Emigração para Angola, Moçambique, etc..., seguindo a Política da 1ª República. Só "acordou" para esta necessidade na década de 1960;
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FONTES UTILIZADAS:
Estatísticas da O.C.D.E., da E.F.T.A., do Banco de Portugal.
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Estes excertos constam do meu Livro publicado em Maio de 2005, editado pela "Sete Caminhos" em Lisboa, com o Prefácio do Prof. Doutor Ernâni Lopes, e com o Título: "Portugal e a Construção Europeia - Mitos e Realidades - 1945-2000" que já se encontra práticamente esgotado e para o qual procuro um Novo Editor para reedição.
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Por agora é tudo. Portugal precisa de Respeitar o seu Passado, para poder Ter Futuro.
Agora comparar o Dr. Passos Coelho com o Doutor António de Oliveira Salazar é comparar Algés com Miami Beach.
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NOTA FINAL: Morreu com 40 contos no Banco e com ordens para que o seu funeral fosse pago com esse dinheiro e não com dinheiro do Estado.
Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves

11 março 2014

RENEGOCIAÇÃO da DÍVIDA - Porquê ? O que se renegoceia ? Como ?

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RENEGOCIAÇÃO da DÍVIDA
(78 mil milhões de euros + Juros - 4,5% do PIB actual)



Hoje foi anunciado um manifesto sobre este tema provindo de
pessoas que ainda não sei quem são.






..
O Sr. 1º Ministro veio dizer, e isso ouvi, que pretender
renegociar a Dívida era enviar um sinal errado aos (ditos e mais uma vez)
mercados.






...
Porque percebo que o Sr. 1º Ministro não sabe do que fala,
(se não, não falava desta forma, o que não me surpreende dada a sua falta de
experiência de trabalho em empresas) aqui relembro do que se trata quando se
fala em renegociar.






..


RELEMBRO QUE:
(1) PORQUE se renegoceia uma dívida ?





- porque o devedor percebe que pagar a dívida nos moldes em
que esta foi de início contraída, não será possível de todo;


- porque o devedor percebe que se pagar nos moldes iniciais
estabelecidos, não lhe restará dinheiro para viver ou para poder tentar
investir e criar mais riqueza que lhe permita pagar a dívida com menos esforço;


- No caso de um Estado, renegoceia-se libertar meios para os
alocar ao Desenvolvimento que permita pagar melhor a dívida;


...


(2) O QUE se renegoceia ?
- Pode renegociar-se o alargamento dos Prazos de Pagamento,
diminuindo assim o valor de cada prestação de reembolso;






- Pode renegociar-se um abaixamento das Taxas de Juro e
"spreads";


- Pode-se renegociar tentando um perdão parcial só de juros
ou de juros e de capital;


...


(3) COMO se renegoceia ?
Renegociar uma dívida (empresas/Estado, particulares)
implica:






- Um Plano a ser aceite pelas partes, normalmente elaborado
e proposto pelo devedor, de forma clara;


- Reunião/ões de negociação entre credor/es e devedor;


- Encontro de pontos de um acordo entre as partes;


- Celebração do Acordo que será reduzido a escrito e
assinado pelas partes.


...


(4) A MINHA SUGESTÃO do PLANO a APRESENTAR aos CREDORES
(TROIKA)
reestruturação - Objectivos a conseguir:





A – Défice, Reformulação das metas, para:
2014 - 5%



2015 - 5%



2016 - 4,5%



2017 - 4%



2018 - 3,5%



2019 - 3%;







B - Prazos de Pagamento da Dívida
Negociar o prazo de pagamento para 40 anos, com carência de
capital de 5 anos;




C - Juros
Redução dos Juros da dívida contraída para 1% (0,25% custo +
0,75 p.p. de spread); de futuro manter o spread máximo de 0,75 p.
percentuais até ao fim do contrato;








6) REANIMAÇÃO do MERCADO INTERNO:


A - descida do IRS em 2014 para os níveis de 2010;


B - eliminação das taxas de solidariedade sobre os
Reformados e Pensionistas, na 2ª metade de 2014;


C - restauração dos 13º e 14º mês, em 2014, em pleno.


D - Equilíbrio da Balança de Transações com o Exterior


- Redução de Despesas supérfluas: introdução de taxas e
outros obstáculos administrativos às importações de produtos secundários, (i.e.
Produtos de Luxo) não essenciais (os Técnicos dos Ministério devem copiar o que
fazem em Espanha, Alemanha e noutros países europeus);


Com estas medidas, (que quase TODOS os ESTADOS da UE
aplicam, excepto Portugal e mais um ou dois países) diminuir-se-á as
importações, e logo gastos em bens supérfluos.


- Isto é possível, não obstante algumas limitações derivadas
dos Acordos da Organização Mundial de Comércio e da União Europeia, de que
Portugal é signatário, recorrendo, se necessário á Cláusula do Interesse Vital
presente nos Tratados da UE e nos Acordos da OMC;


...


Desta forma conseguir-se-íam três objectivos:


- Cumprir e honrar o pagamento da dívida;


- Libertar meios financeiros para o Desenvolvimento;


- Aliviar a carga brutal de impostos, e taxas sobre os
cidadãos animando o mercado interno e a poupança.


..


Á Vossa Consideração e Comentários.


Melhores cumprimentos


Miguel Mattos Chaves


 


Miguel
Mattos Chaves


Gestor


Doutorado em
Estudos Europeus (dominante: Economia)


Auditor de
Defesa Nacional

28 fevereiro 2014

PORTUGAL - a CPLP - a GUINÉ EQUATORIAL


(A) - um novo Actor
Internacional? - Poderá ser … e deveria ser!






(B) - a questão da Guiné
Equatorial
….


(A)  A questão do Sistema Internacional e o papel da CPLP





Na
verdade o Mundo Global que vivemos implica que saibamos (nós os membros da
Lusofonia e da CPLP) que o confronto entre potências mundiais continua
(Federação Russa e EUA), ou directamente ou através dos seus aliados
preferenciais (Países ou Blocos).




Vidé
os casos da Ucrânia e da Venezuela, que ainda estão LONGE do términus das suas
presentes crises internas e ainda longe de uma definição duradoura de Poder,
que os leve a uma Paz duradoura.








Ora
na verdade é necessário que os novos proto-pólos mundiais como:






-
o Brasil, a India, a China e a África do Sul se assumam conscientemente como
tal, para tentarem influir na construção de um Novo Equilíbrio Mundial.




Na
verdade têm progressivamente adquirido a consciência de que têm que exercer, de
forma afirmativa, o seu novo papel no Sistema Internacional, de forma a tentar
o tal Novo Equilíbrio.








No
caso do Brasil o Presidente Henrique Cardoso foi o primeiro a interiorizar que
o Brasil não tem que se confinar a um “aparente destino” de ser apenas uma
Potência Regional, tal como até aí acontecia no topo dos destinos da Nação
Irmã.








Ora,
na minha modesta opinião, o Brasil e Portugal, bem como Angola, Moçambique e
todos os outros países de língua oficial portuguesa, têm à sua disposição um
novo instrumento que poderá ser de afirmação internacional.







que não o têm visto como tal: refiro-me naturalmente à CPLP.




Mas
para isso será necessário que TODOS os integrantes deste bloco percebam e
interiorizem que este instrumento é fundamental para Todos e que avancem para o
seu aprofundamento.








Isto
é, a sua extensão para as áreas de Defesa Comum, da Segurança, da Economia e
Finanças e de concertação estratégica a nível de uma Política Externa baseada
em Mínimos Denominadores Comuns que permitam a sua afirmação como actor
internacional.








Para
isso é necessário, em primeiro lugar que os Governos dos Países deste espaço o
interiorizem, isto é que os Poderes Políticos desses países, percebam que uma
Comunidade assim construída pode potenciar a importância relativa do Bloco e em
consequência dos seus integrantes, com evidentes benefícios potenciais para
todos.








Isto,
sem prejuízo de se inserirem noutros Blocos (A.S.E.A.N., U.E, N.A.F.T.A., etc…)
que mais convenha aos seus interesses.








Mas
tendo a Noção Clara que:






(1)
Se o fizerem (o aprofundamento da CPLP no Modelo que defendo) serão parte de um
espaço Geopolítico e Geostratégico importantíssimo.




(2)
Se o souberem fazer, serão a um tempo: Embaixadores das suas Alianças Regionais
junto da CPLP e Embaixadores da CPLP junto desses espaços, com os benefícios e
sinergias daí resultantes.








Seguindo
a reflexão e clarificando um pouco o que atrás escrevi gostaria de deixar á
vossa Reflexão mais os seguintes pontos:




...



(1)
A independência das Nações consegue-se, como o venho dizendo há alguns anos,
por vários factores dentre os quais destaco a Diversificação de Dependências
Externas;




...



(2)
Nessa linha de raciocínio o simples facto de se aprofundar esta aliança, ainda
embrionária, proporcionaria a todos os Estados Integrantes uma alternativa de
dependência externa face a outros blocos;




...



(3)
Trata-se de uma Comunidade com cerca de 250 milhões de pessoas, espalhadas por
5 Continentes (Europa, África Ocidental e Oriental, América do Sul, Ásia e
Oceânia) e 3 Oceanos (Atlântico, Pacífico e Indico); ou seja um Espaço Mundial;




...



(4)
Tem como factor comum a Língua e uma História de mais de 400 anos, com as
memórias comuns daí advenientes nos povos que habitam esses Estados;




...



(5)
São, todos eles, Estados com "territórios" de Mar apreciáveis, alguns
deles com recursos apreciáveis; tal facto podia proporcionar sinergias e
cooperação em termos de uma política de Mar, aproveitando as Auto-Estradas
Marítimas que este factor proporciona;




...



(6)
Poderia começar-se pela introdução prática de 4 liberdades: Liberdade de
circulação de pessoas, de bens, de capitais e Liberdade de Estabelecimento e
pela constituição de um Mercado Comum para os produtos agrícolas e industriais;




...



(7)
Deveria no seu seio ser concertada uma acção de Política Externa Comum
(salvaguardados as pertenças de que anteontem falei) que levasse este bloco a
ter posições comuns face aos acontecimentos mais graves, nos fora
internacionais, o que provocaria um Novo Equilíbrio Internacional.




...



(8)
Quando os nossos Embaixadores (dos vários países) falam actualmente em algumas
Organizações Internacionais, representam Um País. Se representassem 8 com a
implantação referida acima, a sua importância e a importância das suas palavras
seria, de facto, no jogo do Poder Mundial, diferente porque mais poderosa.






...
(B)  
a GUINÉ
EQUATORIAL e a CPLP – as questões que se levantam e os prós e contras






 Na
minha modesta opinião a recente admissão da Guiné Equatorial à CPLP, tem várias
vertentes de análise, sendo que, para mim, as mais importantes são:
...



É
um tema complexo.




Em
1º lugar porque não é um País de Língua Portuguesa, embora no passado remoto
tenha sido território nacional.




...



Em
2º lugar é, dada a sua riqueza em Petróleo, um bom negócio em que a comunidade espanhola
acaba de perder um aliado;




...



Em
3º lugar se mais países quiserem aderir, por mimetismo, seguindo o exemplo da
Guiné Equatorial, isso poderá fortalecer a CPLP;




...



Em
4º lugar não penso que a CPLP esteja suficientemente fortalecida e coesa para
admitir um novo membro estranho á cultura, á língua e ao passado histórico
comum dos actuais Estados membros.




...



Em
5º lugar uma questão que me suscita todo este assunto prende-se com um recurso
muito importante e estratégico: O Petróleo.






Angola,
Timor, São Tomé e Principe e mais recentemente Moçambique, têm no seu
território ou no seu mar, este recurso.


Com
a adesão de mais um país com esse recurso será que terá sido considerado um
fortalecimento deste bloco de países no seio dos Produtores Mundiais de
Petróleo?




Por
tudo isto a minha opinião divide-se, entre o concordar com a sua admissão e
entre o rejeitar esse pedido.




...



Melhores cumprimentos



Miguel Mattos Chaves



Doutorado em Estudos Europeus
(dominante: Economia)




pela Universidade Católica



Auditor de Defesa Nacional



pelo Instituto da Defesa
Nacional (CDN 2003)








 

27 fevereiro 2014

REFLEXÃO e DESABAFO

REFLEXÃO com misto de DESABAFO
(1) toda e qualquer pessoa que se expresse sobre os destinos do seu País e defenda caminhos e modelos, ou seja TODOS os que por aqui estão: são Políticos, tenham as simpatias que tiverem (Regime, ou Partidos);
...
(2) os que são pagos, quer por ocuparem lugares do Estado ou lugares pagos nos Partidos, são Políticos Profissionais;
...
(3) Todos os Cidadãos que se pr...eocupam com Portugal têm, na minha opinião, a Obrigação Moral de darem as suas opiniões e apontarem os caminhos que defendem, para Portugal;
...
(4) NÃO ACREDITO na mentira de que "sou independente"!
Uma coisa é não ser militante de um Partido, outra bem diferente é dizer que não defende este ou aquele Modelo de Sociedade.
E neste sentido é Mentira a pretensa independência que quer esconder apenas uma tentativa de desresponsabilização pessoal.
...
Aliás, na minhha opinião, quem se refugia na desresponsabilização é CUMPLICE do eventual Des/Governo do País.
...
Clarifico: Sou Político, mas não Profissional. Nunca fui remunerado em cargos Políticos. Mas esse facto não faz de mim um ser superior.
Agora ... não me demito de meu DEVER de Cidadão Português preocupado com Portugal e, como tal, dou as minhas opiniões e faço as Minhas propostas de Alternativa.
Nesse sentido: SIM sou Político porque presto SERVIÇO.
...
Desculpem o desabafo.
Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves


a GUINÉ EQUATORIAL e a CPLP - prós e contras

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 na minha modesta opinião a recente admissão da Guiné Equatorial à CPLP, tem várias vertentes de análise, sendo que, para mim, as mais importantes são:
...
é um tema complexo.
Em 1º lugar porque não é um País de Língua Portuguesa, embora no passado remoto tenha sido território nacional.
...
Em 2º lugar é, dada a sua riqueza em Petróleo, um bom negó...cio em que a comunidade espanhola acaba de perder um aliado;
...
Em 3º lugar se mais países quiserem aderir, por mimetismo, seguindo o exemplo da Guiné Equatorial, isso poderá fortalecer a CPLP;
...
Em 4º lugar não acho que a CPLP esteja suficientemente fortalecida e coesa para admitir um novo membro estranho á cultura, á língua e ao passado histórico comum dos actuais Estados membros.
...
Por tudo isto a minha opinião divide-se, entre o concordar com a sua admissão e entre o rejeitar esse pedido.
...
Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves

26 fevereiro 2014

CPLP - Parte 2

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CPLP - Comunidade de Países de Língua Oficial Portuguesa (2)
seguindo a reflexão de anteontem (vidé a minha página) e clarificando um pouco o que escrevi gostaria de deixar á vossa Reflexão mais os seguintes pontos:
...
(1) A independência das Nações consegue-se, como o venho dizendo há alguns anos, por vários factores dentre os quais destaco hoje a Diversificação de Dependências Externas;
......
(2) nessa linha de racíocinio o simples facto de se aprofundar esta aliança, ainda embrionária, proporcionaria a todos os Estados Integrantes uma alternativa de dependência externa face a outros blocos;
...
(3) trata-se de uma Comunidade com cerca de 250 milhões de pessoas, espalhadas por 5 Continentes (Europa, África Ocidental e Oriental, América do Sul, Ásia e Oceania) e 3 Oceanos (Atlântico, Pacífico e Indico); ou seja um Espaço Mundial;
...
(4) tem como factor comum a Língua e uma História de mais de 400 anos, com as memórias comuns daí advenientes nos povos que habitam esses Estados;
...
(5) são, todos eles, Estados com "territórios" de Mar apreciáveis, alguns deles com recursos apreciáveis; tal facto podia proporcionar sinergias e cooperação em termos de uma política de Mar, aproveitando as Auto-Estradas Marítimas que este factor proporciona;
...
(6) Poderia começar-se pela introdução prática de 4 liberdades: Liberdade de circulação de pessoas, de bens, de capitais e Liberdade de Estabelecimento e pela constituição de um Mercado Comum para os produtos agrícolas e industriais;
...
(7) Deveria no seu seio ser concertada uma accção de Política Externa Comum (salvaguardados as pertenças de que anteontem falei) que levasse este bloco a ter posições comuns face aos acontecimentos mais graves, nos fora internacionais, o que provocaria um Novo Equilíbrio Internacional.
...
(8) quando os nossos Embaixadores (dos vários países) falam actualmente em algumas Organizações Internacionais, representam Um País. Se representassem 8 com a implantação referida acima, a sua importância e a importância das suas palavras seria, de facto, no jogo do Poder Mundial, diferente porque mais poderosa.
...
Por hoje é tudo.
Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves

25 fevereiro 2014

Será um caso Clínico de Personalidade BIPOLAR ?

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Será um caso Clínico de Personalidade BIPOLAR ?
 Em 2012 o Sr. 1º Ministro proferiu a seguinte declaração:
 "os Portugueses andaram a gastar o que não tinham e o País teve que se endividar"
 Em 2014 o Sr. 1º Ministro afirmou: "os Portugueses gastaram de menos!
 PERGUNTO:
 então em que ficamos ?
Gastámos de mais ou gastámos de menos ?
Creio estarmos em presença de um quadro de personalidade Bipolar, em termos psiquiátricos.
Os Médicos aqui presentes que se pronunciem.
 ...

Ou será apenas um caso de desonestidade Intelectual ?

...
 Passo por de cima do facto de o Sr. 1º Ministro continuar a não saber qual foi a causa da presente Crise Financeira:
- isto é, a Desregulação do Sistema Financeiro e as suas práticas dos últimos 20 anos.
 Ao menos podia estudar um pouco ou pedir que o informassem.
 ...
 Melhores cumprimentos
 Miguel Mattos Chaves

PORTUGAL, BRASIL e a C.P.L.P.


 - um novo “Player” internacional ?
Poderá ser … e deveria ser.
….
Na verdade o Mundo Global que vivemos implica que saibamos (nós os membros da Lusofonia e da CPLP) que o confronto entre potências mundiais cont...inua (Federação Russa e EUA), ou directamente ou através dos seus aliados preferenciais (Países ou Blocos).

Vidé os casos da Ucrânia e da Venezuela, que ainda estão LONGE do términus das suas presentes crises internas e ainda longe de uma definição duradoura de Poder, que os leve a uma Paz duradoura.

Ora na verdade é necessário que os novos proto-pólos mundiais como:
- o Brasil, a India, a China e a África do Sul se assumam conscientemente como tal, para tentarem influir na construção de um Novo Equilíbrio Mundial.

Na verdade têm progressivamente adquirido a consciência de que têm que exercer, de forma afirmativa, o seu novo papel no Sistema Internacional, de forma a tentar o tal Novo Equilíbrio.

No caso do Brasil o Presidente Henrique Cardoso foi o primeiro a interiorizar que o Brasil não tem que se confinar a um “aparente destino” de ser apenas uma Potência Regional, tal como até aí acontecia no topo dos destinos da Nação Irmã.

Ora, na minha modesta opinião, o Brasil e Portugal, bem como Angola, Moçambique e todos os outros países de língua oficial portuguesa, têm à sua disposição um novo instrumento que poderá ser de afirmação internacional.
Só que não o têm visto como tal: refiro-me naturalmente à CPLP.

Mas para isso será necessário que TODOS os integrantes deste bloco percebam e interiorizem que este instrumento é fundamental para Todos e que avancem para o seu aprofundamento.

Isto é, a sua extensão para as áreas de Defesa Comum, da Segurança, da Economia e Finanças e de concertação estratégica a nível de uma Política Externa baseada em Mínimos Denominadores Comuns que permitam a sua afirmação como “player” internacional.

Para isso é necessário, em primeiro lugar que os Governos dos Países deste espaço o interiorizem, isto é que os Poderes Políticos desses países, percebam que uma Comunidade assim construída pode potenciar a importância relativa do Bloco e em consequência dos seus integrantes, com evidentes benefícios potenciais para todos.

Isto, sem prejuízo de se inserirem noutros Blocos (A.SE.A.N., U.E, N.A.F.T.A., etc…) que mais lhes convenham aos seus interesses.

Mas tendo a Noção Clara que:
(1) se o fizerem (o aprofundamento da CPLP no Modelo que defendo) serão parte de um espaço Geopolítico e Geostratégico importantíssimo.

(2) Se o souberem fazer, serão a um tempo: Embaixadores das suas Alianças Regionais junto da CPLP e Embaixadores da CPLP junto desses espaços, com os benefícios e sinergias daí resultantes.

Dada a extensão do tema, fico-me hoje por esta reflexão.
Aos Vossos Comentários e Reflexões.
Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves

23 fevereiro 2014

Porque é que as Nações têm que ter Meios Militares Marítimos

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Para quem não está muito familiarizado com as questões da Segurança das Nações, vou tentar explicar porque é que as Nações têm que ter meios militares marítimos (mas não só, claro está) fortes e organizados.
...
 Muito brevemente, ... as ameaças em tempo de paz são, sobretudo, Dissuadir eventuais violações do Mar afecto a um qualquer Estado, por exemplo:
...
 (a) exploração indevida de recursos por agentes de outros Estados;
(b) trânsito não autorizado de armamento;
...
(c) prevenção de circulação de armas químicas ou biológicas;
(d) prevenção e repressão de tráfico de droga;
(e) prevenção de terrorismo; etc... etc.. 
...
 Por de cima disto, a capacidade DISSUASORA de qualquer Nação é fundamental para afastar qualquer "apetite" territorial ou de recursos, por parte de outra potência ou organização; 
...
 Para o exercício da Soberania Plena de um Estado é necessário que este possua meios de Dissuasão e de Defesa permanentes;
...
Acresce a isto tudo que Portugal como Membro da NATO e da UE (na sua vertente da IESD) tem que ser RELEVANTE nesta matéria e cumprir a sua quota parte de obrigações em termos de meios militares. 
...
É vital para continuar a ser RELEVANTE no Sistema Internacional.
 Por agora é tudo.
Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves

20 fevereiro 2014

A questão da UCRANIA - o que está em causa!

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A questão da UCRANIA - o que está em causa !
Trata-se de um tema de geopolítica e de geoestratégia.
De um lado a Rússia não quer a sua fronteira imediata alvo de domínio por parte da UE e da NATO.
Sendo uma zona de tradicional influência da Rússia (e continuando esta a ser uma potência mundial, ao contrário dos que alguns paressadamente afirmaram) esta não quer distorções na sua zona, por causa do xadrez ...político mundial.
...
Por outro lado, a UE e os EUA jogam em "capturar" para a sua esfera um espaço considerável e rico em recursos (Trigo, minérios, etc...).
....
Do lado interno:
existe uma parte da população que quer continuar na esfera de aliança previligiada com a Rússia.
Outra parte da população quer uma aproximação á esfera ocidental.
....
E o que se assiste é:
- quem está no Poder é a favor da aliança com a Rússia (por causa de vários interesses estratégicos nomeadamente por causa do gás natural, mas não só)
- e a Oposição quer uma aliança preferêncial ao Ocidente e fez um apelo á UE e EUA para intervirem em seu favor.
...
NOTA final:
trata-se de um quadro explosivo pois já há mortos do lado das Forças de Segurança.
Ora quando assim acontece a escalada violenta é dificil de suster.
Mais uma vez: Não há inocentes neste conflito que pode degenerar numa guerra civil. Esperemos que não.
...
Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves

Artigo "Gazeta das Caldas"



Mattos Chaves defendeu um retorno ao Atlântico para a economia portuguesa

-> Publicado a 12 de Dezembro de 2013 . Na categoria: DestaqueEconomiaPainel . Seja o primeiro a comentar este artigo.
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Miguel de Mattos Chaves, gestor, investigador e consultor, que nos finais da década de 90 foi administrador da Secla, foi convidado pelo Rotary Clube das Caldas para uma palestra sobre a posição portuguesa na União Europeia e os cenários para o futuro, tema que serviu de base à sua tese de Doutoramento.
O orador acredita que a entrada no euro prejudicou largamente a economia portuguesa e defendeu a sua saída, embora não de forma abrupta. Defendeu também que o país deve voltar a aproveitar a sua posição estratégica no Atlântico para as trocas comerciais com África, Brasil e Estados Unidos.

Miguel Mattos Chaves referiu que os catastrofistas defendem que o problema na relação entre Portugal e a restante União Europeia é o nosso país ser excêntrico ao centro de decisões. O orador defende que o problema é outro: no centro da Europa há centenas de milhões de consumidores, enquanto Portugal tem como único vizinho Espanha, o que condiciona bastante as nossas trocas comerciais com a Europa.
“D. João II percebeu isso na altura dos Descobrimentos e viu que, em termos atlânticos, Portugal é o centro do mundo”, recordou, defendendo que a solução para a crise está novamente aí.
“É preciso diversificar as nossas dependências”, reatando o triângulo com os países africanos e o Brasil, e retomar os acordos preferenciais com os Estados Unidos que acabaram quando integrámos a UE. Miguel Mattos Chaves recorda que tínhamos taxas muito baixas para exportar os nossos produtos que, quando cessaram, retiraram competitividade à indústria portuguesa.
Defendeu ainda que a CPLP “tem que evoluir para uma cooperação industrial, económica e de defesa, aproveitando um oceano que fala a mesma língua dos dois lados”, aproximando-se do que é a Commonwealth para os países anglo-saxónicos.
Miguel Mattos Chaves disse ainda que a adesão ao Euro foi um grande erro. “A nossa adesão foi mal negociada por questões de política interna”, disse, acrescentando que a taxa de câmbio utilizada foi completamente artificial. “As pessoas pensavam que o dólar valia 25 escudos, quando valia 10 vezes mais”.
O investigador observou que a Alemanha, obrigada a adoptar o Euro como condição para a reunificação, fixou a taxa de forma a desvalorizar o marco, passando a ter uma economia forte e uma moeda fraca, criando excedentes.
Em Portugal deu-se o inverso, uma economia frágil com uma moeda forte. “Em vez de construir estradas devia-se ter reforçado a agricultura e a indústria, para compensar o ganho de valor artificial, provocado pela nova moeda, com a valorização dos produtos”, explicou.
Miguel Mattos Chaves defende, por isso, a saída do Euro, que não pode ser nem breve, nem abrupta. “Temos que voltar à ‘serpente monetária’ onde estão outros países da UE, que têm um intervalo de variação cambial de +/- 15%”, afirmou, lembrando que a perda de poder de compra com a entrada no Euro foi muito significativa e com a saída nesta altura da moeda única voltaria a sê-lo.

Orgulhosamente sós é um mito

Antes de iniciar a palestra sobre o tema principal, Miguel Mattos Chaves fez uma introdução sobre o processo que conduziu à criação da união europeia, demonstrando que Portugal esteve presente em todos os passos, muito antes da revolução de 74.
O académico demonstrou que o Estado português se manteve activo na construção político-económica da Europa, procurando aproveitar as oportunidades que daí advinham. Esteve presente na reunião informal de Haia, de onde saíram os pilares da formação da OSCE – mais tarde OCDE – e da CEE.
Integrou depois a EFTA e negociou, desde 1962, a entrada na CEE, tendo alcançado em 1972 o primeiro acordo de trocas comerciais com os países desta comunidade. Acordo que permitiu que o processo de integração, assinado em 1985, fosse concluído com maior celeridade.
“Portugal do pós-guerra não esteve isolado politicamente, é um mito se criou”, defendeu.
Depois de 74, na altura do PREC, Portugal fez um pedido de ajuda à CEE e em 76 foi firmado um protocolo adicional e financeiro e no ano seguinte foi feito o pedido de adesão formal que conduziu à integração em 85.

Joel Ribeiro
jribeiro@gazetacaldas.com

Prof Miguel Mattos Chaves - 10/01/2014



ENTREVISTA DIA 10 DE JANEIRO DE 2014 - PORTO

19 fevereiro 2014

Google/ o MAR e PORTUGAL - 3 milhões de Kms 2 INDEFESOS

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 vim hoje a saber que:
...
(1) a legislação nacional que protege a exloração dos recursos biológicos do Mar português tem uma legislação de 1985, que outra de 1987 desdiz em parte;
...
(2) que o sistema de autorizações de exploração dos nossos recursos por entidades privadas é deficiente, pois o seu esquema de controlo e fiscalização, na prática, Não Existe;
está baseado em acreditarmos que os nossos parceiros são sérios e declaram o que fazem, quando em Mar português;
....
(3) o grupo do Governo português (funcionários) que está pretensamente a Negociar a nossa autonomia e a exploração de recursos, tem uma Visão de Obediência cega aos Tratados da União;
....
(4) que o nº de patentes dos EUA, Alemanha, e Japão, representa 70% das patentes mundiais registadas:
- RESTA-me saber se boa parte das patentes Alemãs foi iobtida através de recursos marinhos portugueses e se sim quem deu autorização e o que é que Portugal ganha com isso;
...
ASSSIM: creio estarmos, mais uma vez, á mercê de pessoas impreparadas e que estão mais preocupadas com os interesses da União Europeia e mais interessadas em cumprir obedientemente TUDO o que está ou não nos Tratados, do que com os interesses Portugueses;
...
(5) Esquecem-se esses Senhores, (na minha opinião impreparados para representar Portugal) que existe nos Tratados, bem como nas Convenções da OMC, a Calúsula do Interesse Vital.
....
Ora o MAR É VITAL para Portugal e pode ser o seu Vector de Compensação e de Desenvolvimento. Logo, se for necessário teremos de o Invocar para defender os nossos interesses.
...
(6) ainda uma participante, teve o descaramento de brincar com o facto de termos Submarinos.
- Não percebe aquela alma (funcionária do Estado emproada mas metida nestes meandros) que com 3 milhões de Kms2 para defender, Portugal tem que ter uma Marinha de Guerra suficientemente forte para dissuadir comportamentos abusivos dos nossos parceiros e não só face ás ameaças do narcotráfico, armas quimicas e biologicas e face ao terrorismo internacional.
....
A QUEM de DIREITO. ISTO É UM ESCÂNDALO e Portugal e os Portugueses é que perdem.
Á Vossa Consideração e Comentários.
Se me puderem desmentir, façam favor pois gostava de ficar descansado.
Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves

17 fevereiro 2014

ACTUALIZAÇÃO do PERFIL de MIGUEL MATTOS CHAVES

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DOUTOR MIGUEL FRANCISCO LOUREIRO DE MATTOS CHAVES

1. O Doutor Miguel Francisco Loureiro de Mattos Chaves é natural de Lisboa.

Foi dirigente associativo na APICER (Associação dos Industriais de Cerâmica Utilitária e Decorativa e na Associação dos Antigos Alunos de Estudos Europeus da Universidade Católica, bem como membro de diversos clubes ligados ás letras e ás ciências sociais.

No âmbito da APICER pertenceu ao Grupo de Trabalho para a Internacionalização da Fileira Casa (colaboração da APICER com o IAPMEI).

Ainda no âmbito associativo foi Tutor Técnico no Programa de Jovens Técnicos para a Indústria do LNETI.

2. É Doutorado em Estudos Europeus (vertente de Economia) pelo Instituto de Estudos Políticos da
Universidade Católica de Lisboa.

Licenciado em Relações Internacionais pela Universidade Lusíada de Lisboa e em Marketing pelo Advanced Institute of Marketing – Arthur K. Watson – La Hulpe – Bélgica, tem um Master profissional em Gestão Comercial e Marketing, ministrado pela Development Systems e um Mestrado em Estudos Europeus, (vertente de Economia) pelo Instituto de Estudos Europeus da Universidade Católica de Lisboa.

Tem, também, o Curso de Defesa Nacional, ministrado pelo Instituto da Defesa Nacional e o Diploma do Programa de Alta Direcção de Empresas da A.E.S.E.

Foi Professor Convidado do I.A.D.E. de Lisboa, no Curso Superior de Marketing e Publicidade e pertenceu ao seu Conselho Pedagógico em 1992 e 1993.

3. Leccionou as cadeiras de Marketing I, Marketing II, Marketing III e Auditoria de Marketing, no Curso Superior de Marketing e Publicidade de 1986 a 1993, e de Introdução ao Marketing no Curso
Superior de Design, do mesmo Instituto.

4. Autor de duas obras científicas sobre as questões europeias: “Portugal e a Construção Europeia – Mitos e Realidades – 1947 a 2000) editado em 2005 e “As negociações de Adesão de Portugal à CEE – 1977 a 1985” editado pela Almedina em 2013, colaborando com vários artigos em mais duas, publicou mais de 100 artigos na área da Gestão. Publicou também artigos sobre Assuntos Europeus, sobre a Estratégia, sobre o Mar e sobre o Turismo.  

4. Em 1975 iniciou a sua actividade profissional na Dun & Bradstreet, tendo posteriormente dirigido várias empresas, em diversos níveis, progredindo de Director Comercial (e seu 1º Director em Portugal), da cadeia Méridien (Grupo Air France à época), Director de Marketing da Nacional, SA (FMCG - empresa industrial do sector agro-alimentar, até Director-Geral de empresas como o Grupo Dimensão SA, (Retalho de produtos de Design de origem Internacional da fileira casa), a Secla, SA (fabricante e exportador de Cerâmica Utilitária e Decorativa - FMCG) e de uma empresa de comunicação publicitária e de consultoria – Score Branding.

Analista político e colaborador-jornalístico na imprensa regional de 1995 a 2009, recebeu dois Primeiros Prémios, em 2007 e 2008, pelos seus artigos, respectivamente, sobre “Assuntos Europeus e sobre “Estratégia para o Mar”.

5. Foi, também, Consultor de várias empresas comerciais e industriais.

6. A nível do sector  político, exerceu várias funções no Partido Popular – CDS-PP, entre as quais o de Director de Marketing (1993/1995), Porta-Voz para o sector do Turismo (1995-1998), Membro da Comissão Política Concelhia de Lisboa (1994-1997).  Fez ainda parte do Gabinete de Estudos e foi Coordenador do sector do Turismo entre 2005 e 2007 tendo exercido posteriormente as funções de Secretário-Geral Adjunto (2009-2010), vogal do Conselho Nacional (2005-2010), membro da Comissão Política Nacional (2005 a 2010).

7. Produziu mais de 120 conferências em Portugal e no estrangeiro sobre o Marketing, a Estratégia,
Assuntos Europeus, Política nacional e internacional, Estratégia empresarial e Gestão da Mudança.

8. É actualmente Investigador na Universidade Católica (Programa LIAM – Assuntos do Mar) e Consultor de Estratégia da Score Branding.

13 fevereiro 2014

REFLEXÃO - a decadência do Mundo Ocidental

(1) COMPORTAMENTAIS
Falta de respeito pela Palavra dada; Mentira institucionalizada para atingir fins; falta de Respeito pelas pessoas; falta de Educação e Urbanidade; Maledicência com a intenção de destruir quem não está de acordo;
A falácia dos Direitos sem cuidar dos Deveres (só há direitos);
As Crianças terem-se transformado, não numa alegria para os ...Pais, mas vistas como um encargo, ou seja o como "o último electrodoméstico" a entrar em casa dos pais;
....
(2) VALORES perenes, relacionados com a NATUREZA do Ser Humano Eutanásia, Aborto, Casamento de pessoas do mesmo sexo, Adopção de crianças por pessoas do mesmo sexo;
Desrespeito e Ataque à Família Natural do Ser Humano: Pai, Mãe e Filhos e sua constituição.
...
(3) REFERÊNCIAS e sua destruição
Imposição das Teorias Relativistas (tudo é relativo e portanto nada é verdade a não ser que dê jeito a alguém que os impõe);
Negação do Transcendental (Deus) última esperança e refugio do Ser Humano; tentativas de destruição da Cristandade quando os seus princípios e valores contrariam o Hedonismo, o Egoísmo;
...
Ao "correr da pena" lembrei-me do que observo.
Ao "correr da pena" vem-me á memória os sintomas e as causas que levaram á queda das Civilizações e Impérios que nos precederam.
Ao "correr da pena" lembro-me que estes CONTRA VALORES, porque contrários á NATUREZA do Ser Humano, foram SEMPRE IMPOSTOS por pretensas Élites Políticas e Económicas que (por Omissão ou falta de acção das verdadeiras Élites) tomaram o Poder nas Sociedades levando-as á sua DESTRUIÇÃO.
...
E dou comigo a pensar:
Será que estamos a caminho do fim da Civilização Ocidental tal como a Conhecíamos?
...
Se sim, ensina-nos a História da Humanidade que haverá uma de três acções Regeneradoras da Sociedade decadente:
A Fome, a Peste ou a Guerra!
...
SERÁ ISTO INEVITÁVEL ?
ou AINDA ESTAMOS a TEMPO de o EVITAR, desde que as pessoas Sérias e de Valores se decidam a LUTAR.
A continuar a DEMISSÃO da ACÇÃO dos que estão contra este estado da Civilização actual, fico com receio do futuro.


...
 Á Vossa Reflexão e Comentários.
Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves

o REI e os dois PRESIDENTES - a RE-INDUSTRIALIZAÇÃO

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o REI e os dois PRESIDENTES
finalmente, digo eu, a palavra REINDUSTRIALIZAÇÂO....
Finalmente, digo eu, até os membros do Governo do meu Partido concordam com os TRÊS CHEFES de ESTADO dos países do Sul: Espanha, Itália e Portugal.
....
Depois de durante mais de 12 anos ter sido insultado por muitos "Iluminados", dentro e fora do meu Partido, por defender Justamente a Necessidade imperiosa de Re...industrializar Portugal, é bom assistir a esta Cimeira de Chefes de Estado.
....
É pena que o Dr. Paulo Portas tenha metido na gaveta o relatório que lhe entreguei em 2008 onde eu defendia esse caminho e apontava várias medidas para o percorrer.
....
MAS ... como PORTUGUÊS estou satisfeito e agora espero que vamos em frente por esse caminho VITAL para PORTUGAL.
Deixo aqui, para os que ainda não foram lá, os Links de 2 Grupos que criei e onde falei várias vezes sobre o assunto, publicados na minha página pública - (Miguel Mattos Chaves - Político)
...
Desculpem o "desabafo" e por outro lado o meu contentamento por Portugal FINALMENTE ir empreender esse caminho.
...
Já perdemos cerca de 6 anos... MAS nunca é tarde!
Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves

11 fevereiro 2014

ANÁLISE - PONTO de SITUAÇÂO sobre a ECONOMIA - Fev 2014

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ANÁLISE
- PONTO de SITUAÇÂO sobre a ECONOMIA


Ainda
sem os dados definitivos, que só serão publicados pelo INE lá para Março do
corrente ano, a confluência de vários indicadores permitem-me uma primeira
aproximação ao estado da economia portuguesa.


….


(1)   Situação do
Emprego/Desemprego


Parece haver uma evolução positiva, sobretudo na criação de emprego.


E isso é bom.


Neste capítulo, este comentário faço-o com reservas
pois ainda não tenho claro o retrato total da situação, nomeadamente sobre:


(a)     a 
criação líquida de emprego (empregos criados - menos empregos
destruídos) ;


(b)   a sua qualidade remunerativa
(média de remunerações dos empregos criados);


(c)    o saldo real do desemprego
(saídas de inscrições do IEPF, emigração, vs total);


De qualquer das formas, para o restauro progressivo
da CONFIANÇA de eventuais investidores, dos cidadãos face ao consumo e
investimento e consequente reanimação da economia, este indicador é BOM!


….


(2)   Situação de Financiamento do
Estado


Hoje o Estado conseguiu mais cerca de 3 mil milhões de euros de
financiamento, pelo prazo de 10 anos, a uma taxa de 5,11%.


É um resultado positivo face ao passado recente (2010/2011/2012/2013)
mas ainda com algumas reservas técnicas:


(a)    Tratou-se de uma emissão
GARANTIDA pelos Bancos (isto é se não houvesse procura suficiente os Bancos
ficariam com os títulos de dívida do Estado);


(b)   Portanto, não foi, uma
Emissão livre nos ditos mercados financeiros, em que o Governo insiste, mas que
é o único indicador com passado que se possa comparar;


(c)    Se analisarmos á luz da Taxa
de Juro da Dívida colocada junto da “troika” então ainda estamos acima; Juros
da Troika (média): 3,55% . Hoje junto dos Bancos: 5,11%;


De qualquer das formas, e mais uma vez, para o
restauro progressivo da CONFIANÇA junto dos investidores privados internacionais,
dá um sinal positivo e é BOM!


Também é positivo o Estado ter garantidos os fundos
para a totalidade das necessidades de 2014 e para parte do ano de 2015, o que
nos poderá abrir caminho para uma saída do Programa de Assistência da “troika”
á Irlandesa.


….


(3)   Situação da Economia


(a)    Apesar dos crescimentos
trimestrais, ainda estamos em terreno negativo de progressão da economia
Portuguesa, se compararmos 2012 com 2013; E isto não é bom!


É menos mau, é uma tendência mas ainda não podemos dizer que há uma
recuperação da Economia, mas sim sinais de que isso possa vir a acontecer.
Vamos ver os resultados do 4º trimestre e logo veremos.


(b)   O caminho seguido não é bom:


Até aqui:
Depressão do Poder de Compra dos cidadãos que trabalham por conta de outrém,


                Depressão do Poder de Compra dos
cidadãos reformados e pensionistas,


Não prefigura
uma evolução sustentável, no sentido positivo, da Economia.


(c)    O comportamento das
exportações continua a ser bom, mas muito influenciado pelas exportações dos
derivados do petróleo (gasolinas, gasóleos, etc…) que tiveram baixas de consumo
em Portugal e que são exportados por isso mesmo;


No entanto, a diversificação
de destinos dos mercados de destino dos bens exportados, é positiva e se essa
estratégia, por parte das empresas, (com alguma ajuda pela introdução das
práticas da Diplomacia Económica instaurada pelo Presidente do CDS-PP),
prosseguir, isso será positivo para as empresas, para o emprego, para a
economia, para Portugal.


….


E,
por hoje, é o que se me oferece dizer.


Aos
vossos comentários e reflexão.


A
Bem de Portugal.


Melhores
cumprimentos


Miguel
Mattos Chaves