21 abril 2016

Porque vai o Reino Unido realizar um Referendo sobre se fica ou sai da União Europeia?

Partilho hoje uma reflexão que produzi sobre o tema, no semanário que agora dirijo:---------------------
Porque vai o Reino Unido realizar um Referendo sobre se fica ou sai da União Europeia?

Dentro do espirito de informar com rigor os leitores, vejamos em primeiro lugar os antecedentes e os factos da posição deste país face à CEE, em primeiro lugar, face à CE (Comunidade Europeia), em segundo lugar e face à União Europeia, por último.
 
Verá o leitor, com alguma facilidade, a história real e os factos mais relevantes, o que lhe possibilitará uma melhor compreensão do que está em causa.
Comecemos então pelo princípio: No pós-guerra os países europeus ocidentais reuniram-se na O.E.C.E (Organização Europeia para a Cooperação Económica). Fizeram parte da OECE desde o início, como seus membros fundadores, a Áustria, a Bélgica, a Dinamarca, a França, o Reino Unido, a Grécia, a Irlanda, a Islândia, a Itália, o Luxemburgo, a Noruega, os Países Baixos, Portugal, a Suécia, a Suíça e a Turquia, aos quais se juntou a RFA, quando foi constituída.

Esta organização foi substituída em 1960 pela O.C.D.E. – Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico, que actualmente ainda existe e à qual aderiram os Estados Unidos e o Canadá deixando, deste modo, de ser uma organização de âmbito regional, para passar a ser uma organização de âmbito mundial.

No seio desta organização logo se produziram divergências entre os vários países sobre como manter a paz no continente, e sobre a forma de organizar a Europa do pós-guerra para fazer face à ameaça soviética, então existente.

Em termos genéricos, formaram-se dois blocos:

- De um lado o bloco liderado pela França, que propôs a fundação de uma comunidade que adoptasse uma Pauta Aduaneira Comum e a realização, a prazo, de um Mercado Comum, a que aderiram a Bélgica, a Holanda, o Luxemburgo, a Alemanha e a Itália e que levou à formação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, (CECA) em primeiro lugar, à constituição da Comunidade Económica Europeia (CEE) e à Comunidade Europeia de Energia Atómica (CEEA), em segundo lugar.

- Do outro lado um conjunto de países liderados pelo Reino Unido que discordava em absoluto com essas premissas e pretendia construir uma comunidade de países que construíssem um espaço de livre troca comercial, ou livre comércio. Tal conjunto de países formou a EFTA/AECL (Associação Europeia de Comércio Livre), em que não haveria qualquer transferência de soberania por parte dos países integrantes da mesma. Os membros fundadores foram o Reino Unido, a Áustria, a Dinamarca, Noruega, Suécia, Suíça e Portugal.

Na verdade, o Reino Unido desde o final da 2ª guerra mostrou-se interessado numa união europeia, mas com um modelo diferente do preconizado pelos outros países do bloco ocidental, então apenas agrupados na OECE.

Começou por advogar, pela voz do seu Primeiro-Ministro Winston Churchill, em Zurique, a construção dos “Estados Unidos da Europa” - O Modelo Federal. O seu europeísmo era, sobretudo, uma reacção contra a União Soviética e era, na sua opinião, o caminho que a Europa deveria seguir para fazer face à ameaça Soviética.

Mas, curiosamente, nessa arquitectura só participariam os países do Continente. O Reino Unido ficaria de fora, segundo também afirmou na mesma altura.

Para Churchill, como para muitos Ingleses, a Europa era, e é, o Continente. As Ilhas Britânicas são uma coisa diferente.

Se analisarmos melhor o que foi argumentado pela parte britânica encontraremos razões válidas, se vistas à luz do quadro da época em que então se vivia.

Um dos argumentos não explícitos, tinha a ver com o carácter e a história recente do país. Os ingleses foram a potência dominante, do Sistema Internacional no séc. XVIII e XIX. Isto até à guerra 1914/1918. Eram detentores de um Império vastíssimo, que abrangia os 5 continentes, e por isso não viam necessidade de se associarem aos “continentais” em organizações em que não fossem eles o factor determinante.

As suas relações comerciais e políticas desenvolviam-se, principalmente, num espaço criado por eles – o Commonwealth - em que pontificavam e o qual não queriam partilhar com outros. Londres, por causa do seu Império, não queria uma União Aduaneira, e portanto a ela não aderiu na altura e empenhou-se, pelo contrário, em bater-se contra ela.

Por outro lado a sua aliança preferencial continuava a ser com a sua antiga Colónia os Estados Unidos da América. Potência em crescente afirmação internacional, na altura.

Com a sua individualidade muito marcada, os britânicos não queriam delegar poderes de decisão nacionais em organismos comuns. Face à constituição do bloco dos seis, procuraram assim encontrar uma alternativa.

Pretendiam sim a constituição de uma Zona de Comércio Livre que consiste num acordo entre vários países para abolirem os direitos aduaneiros entre si, para os seus produtos. Como não há união aduaneira, colocava-se o problema de saber o que eram produtos originários de cada Estado membro da Zona. Era o denominado problema da origem, mas que foi ultrapassado.

Estava assim instalada e visível a cisão entre os países membro da OECE.

A EFTA tinha como objectivos o Livre Comércio dos produtos industriais e a eliminação progressiva dos direitos aduaneiros entre os países do bloco. Era uma organização de cooperação, sem órgãos supranacionais, e onde as decisões eram tomadas por unanimidade. Teve adesões posteriores, como membro associado a Finlândia em 1961 e a Islândia, em 1970.

A mudança de posição do Reino Unido face à CEE

O Reino Unido foi convidado, desde o início, a participar e a integrar as Comunidades, nascentes, da década de 1950. As que hoje se designam de “Comunidades Originais”. Não o quis fazer pelas razões já explicadas. Mas face ao carácter Intergovernamental da CEE (ao contrário da CECA que tinha um cariz marcadamente federal), ao sucesso visível da Comunidade Económica Europeia, e aos efeitos no crescimento económico dos Seis, resolveu mudar a sua posição de desconfiança inicial.

Contribuíram, também, para esta mudança de atitude a perda de algumas das suas Colónias e alguma dificuldade crescente, na altura, no seu relacionamento com os EUA. Na verdade, os Estados Unidos tinham começado a achar que o Reino Unido já não era o seu parceiro mais importante. A juntar a tudo isto sobreveio uma crise económica.

Todas estas razões concorreram para incentivar Londres a pedir a adesão às Comunidades o que aconteceu, pela primeira vez, em 31 de Julho de 1961. Mas o Reino Unido queria garantias adicionais para os produtos oriundos da Commonwealth. Esta excepção às regras do bloco dos seis foi recusada pelos franceses.

O General De Gaulle, então Presidente da República francesa, vetou em Janeiro de 1963 a sua entrada na CEE. De Gaulle tinha uma posição sustentada, de carácter político, contra a Grã-Bretanha. Achava, ele, que esta não era verdadeiramente uma potência europeia. Era um aliado fiel dos Estados Unidos e o seu braço na Europa. Pelo que não queria o Reino Unido numa comunidade europeia. Em 1967, a França novamente pela voz do General De Gaulle, negou mais uma vez a possibilidade de este país aderir às comunidades.

Até que em 1969 na Cimeira de Haia, da CEE, foi definida uma vontade política de alargar a Comunidade a novos países, determinada por uma mudança de orientação da França, então presidida por Georges Pompidou. Como consequência deste objectivo concretizar-se-iam em 22 de Janeiro de 1972 os Tratados de Adesão do Reino Unido, da Irlanda e Dinamarca. Isto por várias razões, dentre as quais a mais importante foi de que a França queria um parceiro nuclear, não só no Conselho de Segurança, mas também na Comunidade Económica Europeia, a fim de dotar esta de uma voz mais forte no panorama internacional.

Assim, ao longo do tempo, o Reino Unido tem dado vários sinais de não querer, aderir a um projecto federal, por o considerar contrário aos seus legítimos objectivos. Vejamos os principais:

Ø  O 1º Sinal de nunca aceitaria o caminho do Federalismo, foi a construção da E.F.T.A.

Ø  O 2º Sinal, foi a reação de Margareth Thatcher exigindo uma menor contribuição dos ingleses para o orçamento da comunidade, a denominada “Crise do Orçamento Comunitário”.
Ø  O 3º sinal foi a da não querer aderir à UEM (União Económica e Monetária) e ao Euro;

Ø  O 4º sinal foi a sua não adesão plena ao Espaço Schengen. Na verdade o Reino Unido mantem restrições e o denominado “opting-out” sobre este tratado.

Ø  O 5º sinal, refere-se ás cláusulas de exclusão, isto é de não aplicação, que o Reino Unido tem imposto aos vários tratados o que, por exemplo, implica que não se aplicam a este país boa parte das disposições dos vários tratados da comunidade, nomeadamente as do Tratado de Lisboa..

Por fim o 6º Sinal, este o mais recente: a realização de um Referendo a organizar em 2016 em que vão ser colocadas duas perguntas aos cidadãos do Reino Unido:

1ª – “Remain a member of the European Union” - Permanecer na União Europeia?

2ª – “Leave the European Union” -  Abandonar a União Europeia?

David Cameron, Primeiro-Ministro do Reino Unido, tem vindo a endurecer as suas posições face à União Europeia, desde o início do seu mandato.

Fá-lo óbviamente na defesa dos interesses do Reino Unido que governa, tal como outros líderes europeus o têm feito, pois estes são eleitos pelos seus Povos, pelos seus Cidadãos, para o fazer e têm isto muito claro.

Dentro desta linha de pensamento colocou em cima da mesa de negociações com a Comissão Europeia e com o Conselho Europeu, oito exigências, das quais obteve os seguintes resultados:

(1) Filhos de Imigrantes – introdução de uma limitação significativa nos benefícios recebidos pelos filhos dos imigrantes;

(2 Imigrantes – estabelecimento de limites aos benefícios e regalias concedidos aos imigrantes oriundos da União Europeia, durante os primeiros quatro anos de trabalho no país;

(3) Leis Comunitárias – introdução de uma regra que estipula que se 55% dos Parlamentos Nacionais dos Estados-membros recusarem uma Legislação Comunitária, ela não entrará em vigor.

(4) Competitividade – o acordo faz ainda apelo a que as instituições europeias desenvolvam todos os esforços no sentido de implementar e fortalecer o mercado interno e de dar passos concretos no sentido de uma melhor regulação do mesmo;

(5) City - Não aplicação ao Centro Financeiro Londrino - “City” – de regras da zona euro, excepto quando autorizadas pelo Governo Londrino;

(6) Moeda - Continuação da Libra como Moeda do Reino Unido e como moeda utilizada nas trocas com a eurozona. Devolução/Reembolso de qualquer quantia gasta pelo Reino Unido que tenha sido aplicada, pela União Europeia, no resgate de economias soberanas da zona euro;

(7) Limites à Livre Circulação – ficou o Reino Unido com a possibilidade de negar a autorização automática de liberdade de circulação a nacionais de Estados Terceiros à União Europeia de forma a impedir os “casamentos de conveniência”. Conseguiu igualmente poderes para o Governo de Londres poder negar a entrada a pessoas sobre as quais haja suspeitas de serem um perigo para a segurança do país, mesmo que se não reconheçam convicções nesse sentido às pessoas que nele queiram entrar.

8) Soberania – Foi estabelecido o compromisso de que o Reino Unido não fará parte de qualquer estreitamento ou federalização da União (UK will not be part of an "ever closer union" with other EU member states) regra que deverá ser incorporada em qualquer Tratado da União Europeia;

Com este acordo, entre o Reino Unido e a União Europeia, David Cameron dispôs-se, em troca, a defender junto dos Britânicos a manutenção deste país na União Europeia.

Com estas regras e excepções aos Tratados Europeus espera conseguir da população britânica a escolha da resposta prevista no Referendo: 1ª – “Remain a member of the European Union” - Permanecer na União Europeia?

Posto isto está claro que a linha defendida por David Cameron, (na linha dos seus antecessores) é o modelo da União da Europa das Nações Soberanas – Modelo Intergovernamental, - sem transferências de Soberania. Na sua opinião e acção, os Britânicos têm consistentemente, e coerentemente, defendido que deve ser este o rumo da União Europeia.

Também coerentemente continuam a dizer não ao Modelo Federal que tem sido imposto aos outros países, o qual implica transferências de Soberania em favor da União. Assim e face à actuação de alguns dirigentes europeus, reafirmam agora claramente que não estão de acordo com o modelo que tem sido progressivamente imposto nas costas das populações dos vários países e que continuarão a recusar-se a adoptá-lo.  
Nada de novo, portanto, nesta matéria. O que me espanta é que os Povos que estão acordo com os Britânicos não exijam referendos sobre a matéria aos seus respectivos Governos, como é o caso do Povo de Portugal.
 

Miguel Mattos Chaves
Gestor de Empresas
Doutorado em Estudos Europeus
Auditor de Defesa Nacional

20 abril 2016

Vamos andar de Burro Sr. 1º Ministro ?

O Primeiro-Ministro quer os Portugueses a andar de burro?
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O primeiro-ministro alertou esta quarta-feira, que as cidades têm de se habituar a "viver sem o automóvel" e defendeu a necessidade de reforçar o investimento na rede de transportes públicos.
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O governante, salientou que, devido ao agravamento das alterações climáticas, até 2050 será preciso "mudar o paradigma da mobilidade assente no transporte individual" pelo transporte colectivo e mobilidade suave....
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PRIMEIRA PERGUNTA:
Reforçar investimento em transportes públicos, Sr. 1º Ministro? Com que dinheiro? Com mais impostos?
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SEGUNDA PERGUNTA:
Poluição Sr. 1º Ministro? Onde?
Na cidade mais ventosa da Europa do sudoeste? onde a poluição quase não existe por causa desse efeito do vento que leva a poluição para o mar? Ou a que País se está a referir?
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Está aflito com as desastradas medidas que o seu sucessor na Câmara de Lisboa está a tentar implementar, retirando 600 lugares de estacionamento no eixo- Av da Republica, Saldanha, Fontes Pereira de Melo, em favor de ciclovias que quase ninguém utiliza e quer defendê-lo tentando justificar o injustificável?
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COMENTÁRIOS FINAIS:
- Sr. 1º Ministro sei que uma das suas ideias socializantes é retirar o direito ás pessoas de utilizarem o seu automóvel. É tipica a ideia dos socialistas nacionalizarem até as pessoas.
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Não sabia era que V.Exª era tão "furioso" em nacionalizar as pessoas. Em vez de aumentar o estacionamento e facilitar o mesmo, atirou-se furiosamente na "caça á multa" a que se assiste em Lisboa.
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Por uma família ter 3 carros (Pai, Mãe, Filhos) pagam: no 1º carro 12 euros, no segundo cerca de 30 e no terceiro 138 euros. Só mais uma pergunta: É CRIME ter carro? Pelos vistos, na sua opinião... é!
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- Transportes Públicos Sr. 1º Ministro? Quais? O metro funciona mais ou menos bem! A Carris funciona? Existe?
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Creio Sr. 1º Ministro que V.Exª enganou, (e bem como todos os bem falantes), os Portugueses, tal como o anterior Governo.
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Por mim não estou desiludido pois nunca fui seu apoiante, nem socialista.
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Pelos restantes portugueses, Lisboetas em especial, já sabia o que pensava, bastava ver o que fez à Av da Liberdade..
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Termino Sr. 1º Ministro lamentando o facto de que teve sorte em não ter tido uma Alternativa Credível por parte da Direita.
E esta parece continuar a não querer mudar de vida, apesar da desastrosa Governação que exerceu nos últimos 4 anos.
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Tem igualmente sorte também em ter os cidadãos de Lisboa, em particular, e de Portugal, em geral, que preferem ver telenovelas e futebol, ... mas nada mais fazer para Vos obrigar a mudar
......
Por mim, os seus 100 dias de crédito terminaram.
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Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves

11 abril 2016

Ministro da Defesa e Chefe de Estado Maior

O Ministro da Defesa e a Demissão do Chefe de Estado-Maior do Exército
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Face aos últimos acontecimentos que têm por pano de fundo declarações do Ministro da Defesa e do CEME, culminando com o pedido de demissão deste último, e por cima da “espuma” dos ruídos provocados por vários intervenientes importa apurar a verdade dos factos. Foi o que fiz.
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1.- O que motivou todos estes acontecimentos e o “ruído”
Tudo começou com uma entrevista ao Observador dada no dia 1 de Abril com o título sensacionalista, impróprio de um órgão de comunicação social sério e credível: “A vida no Colégio Militar parece o Big Brother”.
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A entrevista ao Coronel-Director do prestigiado Colégio Militar, ao sub-Director do estabelecimento e a alguns alunos retrata a vida normal de um colégio onde crianças e adolescentes, (repito crianças e adolescentes), dos dois sexos coexistem no dia-a-dia. Isto não obstante as diferenças que fazem deste Colégio uma referência na educação de seres humanos, como o testemunha a esmagadora maioria de antigos alunos que o frequentaram.
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Tal facto indesmentível faz com que a situação de procura seja a de que, como declarou o Director do Colégio ao Observador, “há pais que reservam o número de aluno para os filhos logo à nascença” atestando isso mesmo.
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Agora a parte final das declarações do sub-Director que provocaram este caso, que algumas forças estão a empolar. Sectores bem conhecidos da população que não me merecem mais comentário.
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Referindo-se às regras que qualquer estabelecimento de ensino deve seguir, (e segue em qualquer país normal), alertou o sub-Director na entrevista para os procedimentos normais, quando se verificam as seguintes situações: roubo ou consumo de drogas:
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“Nas situações de furto e de droga é transferência imediata de escola.” E muito bem, aliás em conformidade com o que está prescrito na Lei.
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Acrescenta o sub-Director que estas situações são detectadas inevitávelmente, pois os próprios alunos se encarregam de as relatar o que o levou a declarar que “Sempre que ocorre qualquer situação dessas, sabemo-lo imediatamente. Eles próprios se encarregam disso“, fim de citação.
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Transcrevendo as declarações ao Observador, continuava o sub-Director com evidente bom senso e sentido das realidades:
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“Mas o plano de ação não é o mesmo para quem rouba, para quem consome drogas ou para quem é homossexual. Nas situações de furto e de droga é transferência imediata de escola. Nas situações de afetos [homossexuais], obviamente não podemos fazer transferência de escola. Falamos com o encarregado de educação para que percebam que o filho acabou de perder espaço de convivência interna e a partir daí vai ter grandes dificuldades de relacionamento com os pares. Porque é o que se verifica. São excluídos”, garante o responsável.
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Ora só quem não foi criança é que não compreende que é exactamente isto que sempre se passou e continuará a passar no mundo infantil e juvenil, enquanto o ser humano for ser humano. ...
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Dado ainda não estarem corrompidas pela “cultura” as crianças tendem a ser verdadeiras, o que por vezes roça a crueldade. É, e sempre foi assim. Quem é Pai ou Mãe sabe-o bem.
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E é sabido e desejável que quando uma criança ou um adolescente (é disto que estamos a falar) apresenta tendências que saem fora da média dos seus colegas, sejam os País informados do facto para que decidam o que fazer. ...
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“O pecado” do sub-Director foi assim ser verdadeiro e muito ingénuo ao confiar no rigor de quem o ouvia e ao confiar que tais declarações não seriam distorcidas e aproveitadas para denegrir a Instituição e o seu bom nome.
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Posto isto, o que realmente se passou?
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Como se verifica fácilmente, estas declarações foram aproveitadas por forças políticas que de há muitos anos tentam destruir uma das mais antigas e valiosas Instituições de educação do nosso país, não percebendo que quando o fazem estão a destruir o próprio País, pois uma Nação é tanto mais forte quanto mais fortes forem as suas Instituições.
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2.- Outra das causas - O Ministro, o Chefe de Estado-Maior e o conflito - Os factos:
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Primeiro facto: O Ministro da Defesa resolveu escrever ao Chefe de Estado-Maior a pedir esclarecimentos sobre as declarações do sub-Director. Estranhamente (ou não), essa missiva acabou na mão pública. Em reunião pessoal subsequente ao escrito, o Ministro terá exigido a demissão do sub-Director do Colégio Militar.
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O Chefe de Estado-Maior ter-se-á recusado a, em cima do acontecimento e a “quente”, demiti-lo invocando os princípios que devem presidir à boa e saudável gestão destes casos.
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Comentário a este primeiro facto:
O Ministro em vez de resolver a questão falando pessoalmente com o CEME pedindo-lhe para averiguar o que realmente se passava, (como é normal em qualquer organização pública ou privada), resolveu tornar público o tema, ou não tema como se deduz da primeira parte deste texto.
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Segundo facto: O Ministro da Defesa descontente com a atitude do CEME, pediu em seguida a intervenção do Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA).
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Tal atitude só piorou e empolou a situação, em vez de a resolver, pois o CEME naturalmente ter-se-á sentido desrespeitado, diminuído e ultrapassado nas suas competências próprias. Em qualquer organização, (empresas, associações, sindicatos, seja qual seja), uma atitude destas de uma chefia (neste caso do Ministro) teria o mesmo resultado no subordinado (o CEME, neste caso).
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3.- O Descontentamento latente nas Chefias Militares com o Poder Político
Factos: - Já não é nova esta situação, como é bem conhecido de todos os que se preocupam com os assuntos da Defesa Nacional. ...
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Tal deriva da constante diminuição do pessoal, dos meios, das capacidades e dos orçamentos de que as Forças Armadas têm sido alvo pelos sucessivos Governos. Como Chefe de Estado-Maior do seu ramo, (os antecessores também o tinham feito) por várias ocasiões legitimamente expressou a sua apreensão e opiniões junto do Poder Político, o que é normal e natural.
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É também sobejamente conhecida a posição do Exército, Marinha e Força Aérea, sobre a questão das dúvidas que se colocam sobre a operacionalidade, estado de prontidão e capacidade das Forças Armadas em combater o Estado Islâmico. Alguns Oficias Superiores e Oficiais Generais (em vários fóruns) têm-se pronunciado no sentido de que as FA’s têm as capacidades suficientes para o efeito, embora pudessem ser melhores, não fora os cortes orçamentais infligidos, desde há alguns anos a esta parte, o que se percebe.
Surpreendentemente ao ser questionado sobre a matéria e conexas, o Ministro em declarações recentes afirmou que as FA’s portuguesas, “não estão em condições de participar no combate na Síria”.
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Comentário: é por demais evidente que toda esta situação (o não-caso do Colégio Militar e a situação das capacidades do Exército) tenha, eventualmente levado o ex-CEME a resolver demitir-se do alto cargo que exercia, por descontentamento derivado das situações referidas.
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Minha opinião, ninguém sai bem deste episódio.
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Numa altura em que preveem situações, (dados os atentados de Madrid, Londres, Paris, Bruxelas, e outros), em que as Forças Armadas devem estar moralizadas, é de lamentar, sobretudo, a atitude do Ministro, como Chefe Político das mesmas e o aproveitamento que dela fizeram algumas forças civis e políticas de que se conhecem bem os objectivos de desmoralizar e descredibilizar a Instituição Militar.
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Miguel Mattos Chaves

06 abril 2016

Panamá Papers....

Qual a situação? Porque é um escândalo? Em que consiste?

As ideias-chave que atraíram os investigadores sobre este assunto são:
- Fuga a impostos devidos ao Estado de residência pela obtenção de rendimentos, através da utilização de movimentos de dinheiro ou outros bens, com a finalidade de esconder das autoridades esses mesmos rendimentos.
...
- A possibilidade de estes dinheiros terem sido fruto de operações ilegais, tais como compra e venda de armas ou drogas proibidas.

- E ainda outra vertente que está relacionada com a possibilidade de esses dinheiros terem como origem ou como destino a corrupção activa ou passiva de detentores de poderes políticos, ou judiciais em vários países.

Como fogem habitualmente estes capitais, ou rendimentos, aos impostos e à vigilância das autoridades dos diversos países?

Normalmente através de “paraísos fiscais” ou “zonas francas”. Ou seja países, ou zonas de países, em que se podem guardar os fundos, seja em entidades bancárias ou para-bancárias, ou outras, sem que haja controlo das autoridades oficiais e onde os impostos ou são nulos ou são muito baixos, onde as pessoas ou empresas puseram o seu dinheiro sem o comunicar às autoridades competentes..

Dito isto: é um pouco estranha esta situação. Em primeiro lugar porque é do domínio público internacional quem são os países ou zonas que acolhem estes capitais.
Agora vem a lume apenas um deles – o Panamá, mas já se falou do Luxemburgo, da Holanda, da Suíça, das Ilhas Caimão, para só falarmos de alguns.

E os políticos, os financeiros, ou seja todos os que sabiam disto fingem-se agora muito espantados e muito indignados, (nalguns casos de maior descaramento), como se não soubessem que a par de operações legais (aquelas que os proprietários dos capitais fazem através da comunicação ao Estado de residência ou de obtenção dos rendimentos, ou com a autorização expressa desses mesmos Estados) existem operações ilegais, como as descritas no início deste texto.

E apetece perguntar:
- Quem autorizou os “paraísos fiscais” ou as “zonas francas”?
- Quem criou estes paraísos de fuga a controlo dos capitais?

São de fácil resposta estas perguntas.

No primeiro caso foram os poderes políticos.

No segundo caso foi a conjugação de “vontades” dos poderes políticos com diversas entidades financeiras.

Agora o que se trata de saber é quem fugiu a impostos, quem utilizou fraudulentamente esses “paraísos”, quem, numa palavra, fugiu a pagar o que devia ter pago em impostos por ter escondido essas operações das autoridades de cada país. Do que se trata também é de saber de que rendimentos vieram esses dinheiros; se são resultantes de operações legais ou de operações ilegais.

Vamos ver quais serão os resultados das investigações e quais as medidas que irão ser tomadas pelas autoridades dos diversos países, depois de todas estas operações terem vindo a público de forma mais barulhenta.

Por mim tenho poucas ou nenhumas expectativas sobre o que farão a seguir para corrigir este problema de amoralidade do sistema financeiro internacional, ou de parte deste, dada a promiscuidade existente entre não poucos membros de ambos os sectores.

Miguel Mattos Chaves

05 abril 2016

Aula Aberta ...


AULA ABERTA

"O MAR E A IDENTIDADE MARÍTIMA (MDEM)"

6 de ABRIL de 2016 ÀS 18:45H – Sala 7

“O Mar e a Identidade de Portugal”

ORADOR:

Doutor Miguel Mattos Chaves - Doutorado em Estudos Europeus (dominante: Economia), Auditor de Defesa Nacional, Gestor de empresas 

Regente da disciplina:

Professor Doutor Armando Marques Guedes 

ORGANIZADORES:

Professor Doutor Armando Marques Guedes e

Professor Doutor PEDRO VELEZ

 

Campus de Campolide - na FDUNL – Sala 7

Tv. Estêvão Pinto, 1099 Lisboa

25 março 2016

Santa Páscoa...

RELEMBRANDO a PÁSCOA
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A crucificação de Jesus foi um evento que ocorreu no século I d.C. Jesus, o Filho de Deus e também o Messias.
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Foi preso, julgado pelo Sinédrio e condenado por Pôncio Pilatos a ser flagelado e finalmente executado na cruz.
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A crucificação de Jesus está descrita nos quatro evangelhos canônicos, foi atestada por outras fontes antigas e está firmemente estabelecida como um evento histórico confirmado por fontes não-cristãs.
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De acordo com Marcos 15:25, ele resistiu ao tormento por aproximadamente seis horas, da hora terça (aproximadamente 9 da manhã) até à sua morte (Marcos 15:34-37), na hora nona (três da tarde).
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Os soldados afixaram uma tabuleta acima da sua cabeça que dizia "Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus" - ("INRI" em latim)
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Os evangelistas registaram sete frases ditas por Jesus, enquanto estava na cruz:
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1.«Pai, perdoa-lhes; pois não sabem o que fazem.» (Lucas 23:34) - imediatamente ao ser crucificado.

2.«Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso» (Lucas 23:43) - respondendo ao "bom ladrão".

3.«Eis aí tua mãe!» (João 19:24-27) - ao entregar Maria, sua mãe, aos cuidados de João.

4.«Eli, Eli, lamá sabactâni? que quer dizer, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?» (Mateus 27:46); também em «Eloí, Eloí, lamá sabactâni? que quer dizer, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?» (Marcos 15:34) - imediatamente antes de morrer.

5.«Tenho sede.» (João 19:28) - "para se cumprir a Escritura".

6.«Está consumado.» (João 19:30) - após beber o vinagre e imediatamente antes de morrer.

7.«Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.» (Lucas 23:46) - imediatamente antes de morrer.
...
Vários eventos sobrenaturais acompanharam toda a crucificação, incluindo a escuridão e um terramoto.
...
Após a morte de Jesus, o seu corpo foi retirado da cruz por José de Arimateia com a ajuda de Nicodemos e enterrado num túmulo escavado na rocha.
...
Jesus então voltou da morte dois dias depois (o "terceiro dia").
...
UMA SANTA PÁSCOA para si, cheia de Paz e Alegria

 
Miguel Mattos Chaves

23 março 2016

a AR e o aliviar de consciências !

Dia 22, na Assembleia da República
içaram uma Bandeira da Bélgica
...
Realmente, ... a sério?
......
Só se foi para aliviarem a consciência pesada por tanta incompetência, nomeadamente no desarmar das Forças Armadas e no não investir (e até mesmo desinvestir) em Segurança,
...
por parte do PSD e do PS.
...
Içar uma bandeira, chorar lágrimas de crocodilo, produzir discursos bacocos e vazios é realmente mais barato
...
.... mas mais idiota!
...
E assim vamos nós até que .... sejamos os atingidos!
...
Melhores cumprientos
Miguel Mattos Chaves

19 março 2016

CONVITE - ENTRADA LIVRE - 2ª Feira - dia 21


O Presidente da Sociedade de Geografia de Lisboa tem a honra de convidar V. Exª para participar no Ciclo de Conferências “O Espaço Nacional. Envolventes e Responsabilidades Estratégicas” promovido pela Secção de Ciências Militares em colaboração com a Comissão Europeia.

Será orador o Doutor Miguel de Mattos Chaves que desenvolverá o tema:

“O Motor Europeu: ambiguidades e futuro

A sessão terá lugar no dia 21 de Março de 2016 – 2ª feira - pelas 17H30 no Auditório Adriano Moreira. 

Sociedade de Geografia de Lisboa - Rua das Portas de Santo Antão, 100 - 1150-269 Lisboa – Portugal –

Tel. 213425401 - 213464552

18 março 2016

Reflexões sobre o XXVIº Congresso do CDS-PP

Caras e caros Militantes do CDS-PP

Caros amigos,

Depois de dez anos de ausência, foi um prazer, para mim, participar outra vez num Congresso do partido.
Tive o gosto de rever velhos amigos, conhecer outros e de falar com muitas pessoas que têm dedicado tempo e trabalho a esta organização política, sobretudo falar com muitos jovens, da Juventude Popular, a quem auguro um futuro positivo.

Nesta reflexão quero, em primeiro lugar, agradecer públicamente, mais uma vez, a todos quantos subscreveram a minha Moção D – “Uma Estratégia para Portugal” possibilitando que a mesma fosse apresentada em Congresso. A todos vós o meu muito obrigado.
….
Em segundo lugar quero endereçar as minhas felicitações democráticas e pessoais á nova Presidente do Partido – Drª Assunção Cristas - pela sua eleição para este cargo temporário e de Serviço ao partido e a Portugal. Desejo-lhe os maiores sucessos nesta sua nova função.

Quanto á minha Moção e ao meu Posicionamento:

Apresentei-a excluindo propositadamente “sound-bites”, ou facilitismos populistas, do meu discurso de apresentação e de fecho.

A matéria tratada na Moção é demasiado séria para que eu cedesse á tentação de produzir frases que levantassem a audiência e produzissem muitas palmas sem mais sentido que o momento.

De facto apontei caminhos para Portugal, (que há 42 anos está sem uma Estratégia definida que motive os portugueses, que lhes dê referências e indicações sobre o futuro), e descrevi algumas medidas que, a serem adoptadas, poderão levar o país pelo caminho do progresso e da relevância no Sistema Internacional.

Por ser uma matéria muito séria, fiz a sua divulgação através de vários sítios da internet e através de e-mails dirigidos a cerca de 4.000 portugueses, cerca de 1 mês antes do Congresso.

Por essas vias tive o prazer de receber muitas centenas de mensagens de felicitação pelo conteúdo da Moção, de militantes activos, mas e sobretudo, de pessoas que não sendo militantes activos entenderam concordar com os caminhos que apontei.

E este facto fez-me sentir que CUMPRI o MEU DEVER enquanto português e enquanto militante de um Partido Político. Fiquei satisfeito com isso.

Como não busco lugares políticos, nem privilégios que não os derivados do meu trabalho sério do dia-a-dia, achei que deveria ouvir os militantes em congresso pronunciar-se sobre o conteúdo de “Uma Estratégia para Portugal”.

Daí ter ido com ela até ao fim.

Na verdade a minha Moção não era destinada a fazer-me eleger para qualquer cargo partidário. Não era, ao contrário de outras, um mero enunciado de títulos jornalísticos ou propagandísticos do dia-a-dia. Era, e é, um documento de reflexão sobre os Caminhos para o Engrandecimento de Portugal.

E submeti-me por Convicção, por Acreditar, a levá-la a Votos dos Militantes.
Repito não me candidatei, como sabem bem todos os que estiveram em Gondomar, a nenhum cargo. Nem era esse o meu objectivo.

E democráticamente submeti-me à vontade dos Congressistas.

Na verdade, tal como estava pré-montado o Congresso, esperava zero votos, pois cedo compreendi que o que os Congressistas queriam era consagrar apenas a nova liderança e não discutir nada de importante para Portugal.

E assim resta-me agradecer os 11 votos de cidadãos e militantes que estiveram em congresso que me transmitiram o facto de terem lido a Moção e de a mesma lhes ter merecido o seu respeito e o seu acordo.

Muito obrigado a todos eles.

A todos os outros 871 quero agradecer o terem ouvido a minha última intervenção.

Gostei de participar novamente numa reunião magna do CDS, foi um prazer para mim.

Agora sem votos, nem discursos, espero que o texto que vos expus vos mereça alguma reflexão
E que consciencializem, longe dos ruídos, que quis prestar um SERVIÇO ao CDS e a Portugal.

Continuarei a fazê-lo dentro e fora do CDS pois sou, acima de tudo, Português e quero deixar ás Novas Gerações um País melhor.
Quero, e continuarei a fazê-lo, honrar os nossos antepassados que lutaram com sangue, suor e lágrimas, para que Portugal fosse grande, para que Portugal fosse importante e autónomo, para que Portugal fosse relevante nos Sistema Internacional.
...
A situação difícil que hoje atravessamos não é uma inevitabilidade.
Se TODOS quiserem e trabalharmos para isso, em conjunto, poderemos ter um futuro risonho e próspero.
Por mim trabalho para isso, dentro das limitações de não ter Poder.
Nem por isso desistirei de o fazer.

Acabo como comecei:
Parabéns á nova Presidente do Partido – Drª Assunção Cristas - pela sua eleição para este cargo temporário e de Serviço ao partido e a Portugal. Desejo-lhe os maiores sucessos nesta sua nova função e se quiser aproveitar o que escrevi, ficarei muito contente com isso.

Melhores cumprimentos a todas e a todos quantos me leram até aqui.
Miguel Mattos Chaves

14 março 2016

CONVITE - As Relações Transatlânticas – 3 cenários Prospectivos

 
CONVITE

Vem-se pela presente Convidar V.Exª e Exmª Família a participarem numa palestra promovida pela Sociedade Histórica para a Independência de Portugal, no âmbito do Ciclo dedicado às Relações Internacionais, subordinada ao tema

“As Relações Transatlânticas – 3 cenários Prospectivos”

cujo palestrante será o Doutor Miguel Mattos Chaves

A sessão terá lugar esta 4ª feira, dia 16 de MARÇO de 2016, pelas 18h00m, no Salão Nobre do Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11, ao Rossio. 
                                                                     ENTRADA --- LIVRE

09 março 2016

CENSURA no FACEBOOK

o FACEBOOK está a CENSURAR as minhas publicações, da MINHA PÁGINA, retirando fotografias.
INADMISSÍVEL
Onde pensam os Senhores que estão? Na União Soviética?
Fazem o favor de REPOR de IMEDIATO as fotografias.
ESTE ACTO será alvo de DENÚNCIA na Comunicação Social e na Internet.
Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves

07 março 2016

AGRADECIMENTO e PARTILHA

Caras Amigas, Caros Amigos, Prezados e Estimados Leitores,
...
Saindo amanhã - 3ª feira, dia 08-03-2016 - nas bancas de jornais, a primeira edição do semanário "O Diabo",(o 2º semanário mais antigo de expansão nacional que se publica em Portugal) em que aparece o meu nome como Director, quero partilhar convosco o texto do meu editorial.
...
Faço-o pelo respeito que todas e todos me merecem, ao acompanharem-me já há uns anos, na leitura das minhas opiniões e análises, quer postando "likes", quer através da postagem dos vossos pertinentes comentários, quer através da simples leitura do que venho escrevendo.
....
Tal facto tem-me encorajado a continuar a escrever sobre Portugal e os Portugueses e a partilhar convosco as minhas sugestões sobre qual deverá ser o caminho futuro para Portugal.
...
Assim é de elementar justiça que partilhe hoje, em primeira mão, o meu 1º Editorial:
...
1º EDITORIAL – semanário “O Diabo”
Ilustres Amigos,
Caros Portugueses,
...
Tomei posse do cargo de Director do 2º semanário mais antigo, de circulação nacional, que se publica em Portugal – “O Diabo” – que sai às terças-feiras.
...
Faço-o por convicção, pois aceitei o desafio de coordenar o único órgão de comunicação social que agora, de forma clara e inequívoca, se afirma de Direita, em Portugal.
...
Portugal era um dos poucos países, de regime democrático do tipo ocidental, que não tinha um órgão de informação que se afirmasse claramente de direita, a exemplo do que acontece em Espanha com o “ABC”, em França com o “Le Figaro”, em Inglaterra com o “The Times”, etc.
...
De facto é minha intenção que “O Diabo” seja o veículo que dê voz, preferencialmente, às pessoas da Direita Conservadora, Democrata-cristã e outras tendências da Direita portuguesa e internacional, sejam Monárquicos ou Republicanos, que não têm tido voz na comunicação social ou pouco a têm tido, pelas razões que todos conhecem.
...
Será um jornal de Opinião política, de Análise da realidade nacional e internacional e de divulgação de notícias, tendo como pano de fundo a seriedade, o rigor e a credibilidade das fontes de informação.
...
Será um semanário de Debate político sério e urbano em que se respeitam os contraditórios, partindo do princípio antropológico de que somos todos diferentes, mas que a todos é devido o respeito inerente á pessoa humana. ...
...
Tudo se poderá debater, contraditar dentro dos limites da educação e do respeito pelos outros, mas que nos é devido também.
...
É assim, com muita honra, mas também com um sentido de serviço sério à comunidade, que assumo o dever de dar voz a um quadrante político da vida nacional que pouco ou nada se tem feito ouvir em Portugal, o que tem gerado nos portugueses uma confusão generalizada sobre o que verdadeiramente a Direita propõe ao País como Valores e Modelo de Sociedade alternativo.
...
Considero que é uma missão difícil, mas nobre, dado que Portugal não pode continuar a viver numa democracia deficiente, em que só as esquerdas, e seus próximos, têm voz.
...
Para tanto, espero continuar a contar com os excelentes serviços da redacção deste semanário, em particular, e de todos os seus colaboradores, em geral.
...
Posto isto, peço a todos os Portugueses que, se sentindo e se identificando com este quadrante político, colaborem num semanário que também é vosso e que será tanto maior e tão mais credível quanto a vossa colaboração em artigos sérios e informativos, com qualidade, se produza com regularidade.
...
É sobretudo um desafio para todos os Portugueses, que se afirmam de direita, aderirem e contribuírem com a sua compra nas bancas e a sua leitura semanal, para que este semanário continue independente financeiramente de qualquer Governo ou de qualquer grupo de pressão.
...
É finalmente um desafio para que todos os Portugueses que amam Portugal e o querem ver relevante no seio do Sistema Internacional, contribuam com artigos fundamentados, que enriqueçam a discussão política e desbravem caminhos possíveis para Portugal.
...
É assim um desafio para que a nossa democracia, de deficiente, passe a ser adulta, saudável e completa.
...
São estes os princípios e os objectivos ambiciosos, mas claros e sem qualquer ambiguidade, que me nortearão na direcção deste prestigiado semanário e para os quais peço a vossa ajuda e colaboração.
Miguel Mattos Chaves

....
Muito obrigado por ter lido este editorial.
Melhores cumprimentos e um abraço com estima pessoal a todas e a todos

04 março 2016

CONVITE - 5ª feira - 10 de Março - 14h30m - PORTO

A convite do Sr. Prof. Doutor Manuel Gonçalves Martins - Diretor do Curso de Estudos Europeus, Estudos Lusófonos e Relações Internacionais, da Universidade Lusófona do Porto, proferirei uma palestra sobre

“Os Antecedentes da atual crise migratória

e algumas das consequência futuras

A palestra terá lugar na Sala dos Actos da Universidade Lusófona do Porto,
na próxima 5ª feira, dia 10 de Março, pelas 14h30m.

Venho assim, pela presente Convidar V.Exª e Exmª Família a participarem na referida palestra.

Universidade Lusófona do Porto

Rua Augusto Rosa, nº 24, (próximo do Largo da Batalha)

4000-098 Porto

Telefone: 22 2073230

ENTRADA LIVRE

 

 

26 fevereiro 2016

COMUNICADO

Acabei de entregar ao Secretário-Geral e Presidente da Comissão Organizadora do Congresso do CDS-PP, a minha Moção de Estratégia Global, intitulada “Uma Estratégia para Portugal”, destinada a ser apreciada no XXVIº Congresso do Partido, que foi subscrita por trezentos e setenta e sete militantes.
...
Os capítulos que a Moção aborda são os seguintes:
1.- O Posicionamento Geopolítico e Geoestratégico de Portugal;
2.- Os Vectores de Compensação Estratégica;
2.1.- O Mar e Portugal – uma definição estratégica com vista ao futuro,
2.2.- A CPLP como janela de oportunidade de afirmação de Portugal e do Bloco Lusófono no Mundo,
2.3.- A União Europeia e Portugal - o presente e o futuro. A recusa do Modelo Federal como vital para a sobrevivência de Portugal;
3.- Os factores internos de aceleração do desenvolvimento
3.1.- A Re-Industrialização de Portugal – uma necessidade estratégica. Política e estratégia a seguir;
4.- O CDS-PP e Portugal – a necessidade imperiosa de o partido colocar na opinião pública estes temas de forma organizada e algumas medidas para o efeito.
5. – A posição de recusa face ao Acordo Ortográfico por desvirtuar a língua mãe da Lusofonia.
...
Face à ausência de uma Estratégia para Portugal no contexto do Sistema de Relações Internacionais, reputo de interesse o que proponho pois possibilitaria ao CDS, em particular, e a Portugal, em geral, suprir a falta de estratégia que tem sido apanágio da 3ª República.
...
Fico agora á mercê da vontade e da decisão dos militantes e congressistas do CDS-PP para julgarem aquilo que proponho ao partido, para que este possa propor a Portugal e aos Portugueses.
...
Fico á Vossa disposição para prestar os esclarecimentos suplementares que entenderem.
...
A TODAS e a TODOS os que entenderam assinar a minha Moção, o meu Muito Obrigado.
...
Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves
Militante e ex-dirigente nacional do CDS-PP
...
Gestor de empresas
Doutorado em Estudos Europeus (dominante: Economia)
Auditor de Defesa Nacional
 

19 fevereiro 2016

XXVI Congresso do CDS-PP

Caros Companheiros do CDS-PP
Em primeiro lugar venho agradecer aos que já me enviaram assinaturas para que eu possa apresentar em Congresso a minha Moção.
Peço a todos a Vossa Ajuda no sentido de recolherem mais assinaturas
junto dos nossos Companheiros aproveitando as eleições para Delegados ao Congresso deste Fim-de-Semana,
pois ainda faltam assinaturas para que esta Moção possa ser discutida.
Desde já Agradeço a Sua ajuda nesse sentido.
Por isso venho relembrar o seguinte, sobre o conteúdo da minha Moção,
que contém recomendações ao Partido para que este adopte posições
que nos diferenciem no contexto político-partidário português:
Os capítulos desta Moção de Estratégia Global são:
1.- O Posicionamento Geopolítico e Geoestratégico de Portugal – a clarificação;
2.- Os Vectores de Compensação Estratégica a considerar, por forma a que Portugal se torne Relevante no Sistema Internacional;
2.1.- O Mar e Portugal – uma definição estratégica com vista ao futuro, os caminhos e os meios;
2.2.- A CPLP como janela de oportunidade de afirmação de Portugal e do Bloco Lusófono no Mundo;
2.3.- A União Europeia e Portugal - o presente e o futuro. A forma de Portugal evitar a irrelevância;
3.- Os factores internos de aceleração do desenvolvimento
3.1.- A Re-Industrialização de Portugal – uma necessidade estratégica.
4.- O CDS-PP e Portugal – a necessidade imperiosa de o partido colocar na opinião pública estes temas de forma organizada e algumas medidas para o efeito.
5. – A posição face ao Acordo Ortográfico.
Aproveito para Relembrar o seguinte:
 - Cada Militante do CDS-PP pode assinar tantas Moções quantas quiser. (1,2,3 ou mais).
- A assinatura de cada Moção significa, apenas, que a pessoa que assina autoriza o 1º subscritor a poder levá-la à discussão do Congresso e nada mais.
Não significa que tenha que Votar favorávelmente a mesma, na votação de que as Moções serão alvo no Congresso.
Isso fica ao critério de cada pessoa, de cada militante, no próprio Congresso.
Assim, venho relembrar o meu pedido para que assine a minha Moção “Uma Estratégia para Portugal” autorizando-me a apresentá-la em Congresso a todos os nossos Companheiros.
A folha de assinaturas que enviarei para o SEU e-mail, (se mo facultar) deverá ser imprimida, e depois de assinadas as folhas, podem-me ser enviadas, digitalizadas, para este mesmo e-mail: matos.chaves@gmail.com.


NOTA: se não se lembrar do número de Militante não faz mal, os serviços do nosso Partido verificarão depois.

Fico, desde já, agradecido a todas e a todos que assinarem a minha Moção que trata de temas Vitais para o nosso País, que, na minha opinião, deviam ser “bandeiras” do CDS-PP.

Com um abraço
Miguel Mattos Chaves
Gestor de empresas
Doutorado em Estudos Europeus (dominante: Economia)
Auditor de Defesa Nacional

Telemóvel– +351 919 400 053

Web links:
http://pt.linkedin.com/in/miguelmattoschaves
https://independent.academia.edu/MiguelMattosChaves
http://mattoschaves.blogspot.com/

12 fevereiro 2016

REFLEXÃO - A decadência de Valores

REFLEXÃO - A decadência de Valores
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Ora então mais uns indícios de que a Civilização Ocidental está no fim do ciclo da decadência de Valores, que acarreta a decadência de todos os outros factores.
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Tudo tem o seu ponto de ignição no denominado Maio de 1968 em Paris quando um grupo de estudantes sai às ruas contra uma reforma do ensino, então proposta pelo Governo de França.
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Nessa altura, como é próprio de jovens saudávelmente irreverentes, ditam-se vários slogans.
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Num testemunho recentemente publicado, Benedict Coen (creio escrever-se assim), refere que ... cito ..."diziamos o que nos vinha à cabeça" e isso foi aproveitado pelos então mais velhos (com o Partido Comunista Francês à cabeça) para tomar esse movimento e fazer dele um movimento de mudança em direcções que nunca suspeitámos"... fim de citação.
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E alguns dos slogans mais famosos eram: "proibido proibir" ... "amor livre" ... "aborto livre" ...etc...
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Sem nenhum critério ciêntifico ou antropológico esse movimento e frases foram aproveitados em Portugal pela então Oposição ao Regime do Estado Novo, tomando o movimento estudantil francês (que vivia em democracia) como exemplo do que deviam ser algumas "bandeiras" da esquerda em Portugal.
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E em sequência surge o aborto, os "casamentos" homosexuais, a adopção de crianças pelos homosexuais que se juntam, e agora (cereja em cima do bolo) a eutanásia.
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Num mundo ocidental em que a Teoria da Relatividade Social e Comportamental (que não a de Einstein) tomou o passo e a dianteira aos Valores da Honra, do Respeito pela Palavra dada, da Seriedade e Honestidade, e de todos os outros Valores Perenes inscritos na Tábua dos Dez Mandamentos recebidos por Moisés no Sinai, cuja adopção permite a sã convivência do Ser Humano em Sociedade, tudo isto tem progressivamente sido posto em causa.
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Isto com o beneplácito de minorias agressivas e activas que têm subjugado pela palavra e pela acção a Maioria Silenciosa dos Cidadãos o que levou esta última (a esmagadora maioria das pessoas) a decidir não ir contra ou a fingir acreditar que isso era o "Progresso inevitável".
....
E o que temos assistido, (sobretudo a partir do desaparecimento do "inimigo comum - a ex-URSS comunista, cujas 5as colunas - os PC's ocidentais e seus companheiros de luta - pretendiam a desmoralização das populações ocidentais para melhor as conquistarem) ao ataque final a todos os Valores que caracterizaram a Civilização que agora tem vindo a definhar lenta, mas inexorávelmente.
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E a MAIORIA dos Cidadãos, a quem foi prometida: (a) a terra do TUDO,.(b). a terra .. de TODOS os DIREITOS ... e só de direitos,-- por comodismo, por cobardia, por medo, ou por todas estas razões juntas, passou a pactuar com esta destruição que vai acabar por lhes cair em cima também.
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E aqui chegados, e a sofrer uma das consequências desta crise de Valores, que é a crise económica e financeira, estamos num ponto da sociedade em que a Maioria admite tudo acreditando que é "o Progresso" e não querendo ser apelidada (pela minoria activa) de antiquada, ou démodé (mais chique) ou reaccionária (palavrão inventado pela esquerda para encostar os cidadãos de Boa-Fé de Boa-Indole à parede), admitimos sem discurso em contrário o aborto livre, a eutanásia, o terceiro sexo, etc...
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Novo na História da Humanidade tudo isto? NÃO!
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- Basta ler a Bíblia e ver a decadência de Sodoma e Gomorra;
- Basta consultar a história da dissolução dos mesmos costumes e valores que levou á destruição do Império Romano;
- para se perceber que NADA disto é novo, moderno ou progressista.
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É sim, o anunciar do aproximar do final de uma civilização.
...
E o que mais temo é que, a História assim nos ensina, que a restauração dos Valores Perenes da Humanidade se dá por um de três acontecimentos:
- Peste,
- Fome
- ou Guerra.
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Continuando a MAIORIA das Pessoas a demitir-se da luta contra este estado de coisas, (e consequente destruição dos Valores Duradouros da Humanidade) temo que um dos três fenómenos esteja inexorávelmente perto de acontecer.
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Até quando a Maioria das Pessoas vai permitir que tudo isto se passe e aconteça?
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Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves

08 fevereiro 2016

DIREITA vs LIBERALISMO - A confusão

DIREITA vs LIBERALISMO
A confusão instalada que urge Desmistificar e Clarificar.
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sou da Direita Conservadora e como tal não sou Liberal nem estou de acordo... com a filosofia liberal que tem o seu expoente máximo na Escola de Chicago, como sabem.
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Defendo um Estado forte na Regulação e Supervisão dos interesses em presença numa dada sociedade e interventor, enquanto agente económico, em sectores vitais para a Segurança de um País, tal como a captação e fornecimento de água, electricidade e comunicações.
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Poderei explicar mais profundamente o porquê..
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Quanto à evolução tecnológica é um facto e mais do que previsivel de há pelo menos 25 anos para cá.
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Gera o desaparecimento de postos de trabalho, mas também gera o aparecimento de outros.
...
Isso não quer dizer que o Estado tenha que se retirar da Supervisão e Regulação.
...
Antes pelo contrário gera uma maior necessidade de harmonizar os interesses em presença:
...
a) os do Estado e Nação Soberana,
(b) o das Empresas e Instituições,
(c) o dos Individuos mais ou menos qualificados
...
De resto a presente crise, que é financeira, surge do Endividamento excessivo e da retirada dos Estados da Supervisão e Regulação do Sistema bancário, com os resultados que vemos e que agora estamos todos a pagar.
...
E por agora é tudo.
Estarei á Vossa inteira disposição para trocar Ideias e Concepções sobre o Modelo de Sociedade que considero ajustado ao SER HUMANO REAL e não ao ser humano desejável.
...
Aliás, neste sentido e natureza, o Estado Liberal é o Reverso da Medalha do Estado Comunista. Ambos na mesma moeda mas de sinal contrário.
...
Ou seja Ambos EXTREMISTAS na concepção e DESAJUSTADOS face à Antropologia do Ser Humano e da sua necessidade de Viver em Sociedade.
...
AMBOS desajustados do Ser Humano Real.
...
Melhores Cumprimentos
Miguel Mattos Chaves

05 fevereiro 2016

CARTA ABERTA aos DEPUTADOS EUROPEUS ...

Aos Srs. DEPUTADOS EUROPEUS, eleitos pelos Portugueses

Nuno Melo (CDS-PP), Paulo Rangel (PSD), Elisa Ferreira (PS), Ana Gomes (PS), João Ferreira (PCP)

Sras. e Srs. Deputados,...

Portugal é um País com quase 900 anos;

É uma Nação/Povo Independente que soube atravessar várias e grandes dificuldades, inclusivé com sacrifício de vidas dos seus cidadãos que se bateram pela sobrevivência de Portugal contra os estrangeiros que nos queriam subjugar;

Este Povo/Nação bateu-se durante centenas de anos pela conquista do direito a estabelecer um Estado Soberano, com governantes que nos representassem e nos defendessem em todos os locais internacionais, e que obrigassem os outros Povos/Nações a respeitar-nos.
….
Sempre assim foi durante Séculos.

É isso que cada Português EXIGE de vós, em respeito por si próprios, pela Nação, pela nossa Pátria.

É isso que cada Português EXIGE de vós, em respeito pelos nossos Pais, Avós, Bisavós e restantes antepassados, que trabalharam, defenderam, construíram Portugal.

É isso que cada Português EXIGE de vós, em respeito pelos nossos Descendentes a quem desejamos que mantenham o legado dos nossos antepassados e que tudo façam para engrandecer Portugal.

Creio, infelizmente, que V.Exa s. não percebem bem Quem estão a representar;

Creio, infelizmente, que V. Exas. não percebem bem que estão a representar Portugal;

Creio. Infelizmente, que V.Exa s não percebem qual o Objectivo último de nos estarem a representar.

Em primeiro lugar, Estão-nos a representar para defender os interesses de Portugal numa Organização Internacional.

Em segundo lugar estão-nos a representar para discutir os temas da União Europeia.

Posto isto, e por tudo o que atrás disse:

Tenho VERGONHA de V. Exas., Srs. Deputados por levarem para o Parlamento Europeu temas e lutas de política interna que SÓ aos Portugueses diz respeito;

Tenho VERGONHA de V. Exas., Srs. Deputados por admitirem, com os vossos discursos, que cabe á Comissão Europeia aprovar ou chumbar o Orçamento de Estado do Vosso País, quando essa competência devia pertencer EXCLUSIVAMENTE aos Portugueses e seus órgãos Políticos.

Não têm V.Exa s. a noção do que estão a fazer, nem da responsabilidade primeira que vos incumbe: - PRESTIGIAR PORTUGAL.

Lamento-o profundamente e torno público o meu protesto e o meu desagrado.

Viva Portugal.

Melhores Cumprimentos
Miguel Mattos Chaves
Militante do CDS-PP

04 fevereiro 2016

A Situação Política em Portugal ....

ANÁLISE - a Situação Política em Portugal

Peço que me acompanhem nesta breve reflexão, em que só tocarei nas questões principais.
Vejo com crescente apreensão a escandalosa demagogia reinante, veiculada por dirigentes partidários, da esquerda á direita.

Os verdadeiros problemas do País estão reduzidos à “mercearia do dia-a-dia”, analisados os seus discursos dos últimos tempos, isto tanto por parte dos dirigentes da esquerda como da dita direita.

Vejamos:
(1).- A questão dos feriados
Uns, quando eram Governo, tiraram inopinadamente e demagógicamente os feriados aos portugueses, com a desculpa de que isso traria desenvolvimento e riqueza a Portugal. Como se verificou nada disso aconteceu pois a questão da produtividade está muito para além disso.

Agora continuam a dizer que é um escândalo, e que o que querem os outros, a esquerda, é festa.

Começo a lamentar ter no meu quadrante político pessoas com tão grande falta de qualidade.

Que fique muito claro: O que se passou nos últimos 4 anos Nada tem a ver com a postura da direita conservadora e democrata-cristã, como bem sabem os que estudam ou estudaram as matérias de ciência política, e de prática política, deste quadrante.
….
(2).- A questão do Orçamento
O anterior Governo, 2011-2015, para resolver a crise (que não resolveu) penalizou apenas uma parte da Sociedade: os que trabalham por conta de outrém e os reformados, na origem. Isto é quebrou-lhes os seus rendimentos.

Fácil. Até a minha mulher-a-dias o faria, tal como fui chamando a atenção durante os 4 anos passados.

MAS … deixou de fora intocados:
- 1.562 Institutos Públicos, (criados pelo PSD e pelo PS, à vez nos últimos 40 anos) que não são mais que duplicações de Direcções gerais de Ministérios. Institutos, criados para dar emprego aos “boys” políticos de ambos os partidos, ou para fugir às regras da contratação pública;
….
- 684 Fundações – onde a esmagadora maioria não serve a comunidade nacional, nem nos campos científicos, bem-fazer, etc… (razão de ser de uma fundação). Ora as Isenções Fiscais e prémios fiscais, somam muitas centenas de milhões de euros de receita que o Estado não usufrui;
….
- 318 Empresas municipais – criadas para as autarquias fugirem às regras de contratação pública e para dar emprego a “boys” partidários, que consomem milhões de euros ao erário público;

- EDP – em Espanha, Mariano Rajoy acabou com o escândalo das rendas á eléctrica espanhola. Em Portugal não só a vendemos a Outro Estado (China) como continuamos a pagar desmandos de anteriores gestões da eléctrica Ex Portuguesa;

- PPP’s – deixaram que as empresas ligadas a este esbulho, continuassem a usufruir de rendimentos escandalosos em prejuízo das contas públicas; O que dizem que renegociaram, na verdade é o Estado (nós – contas públicas) que vai pagar. Explico: retiraram a reparação e conservação das estradas das empresas PPP’s e passaram esta responsabilidade para o Estado, tendo então a verba respectiva sido retirada dos tais contratos e passado a ser futura despesa do Estado.
….
Tudo isto num quadro de 4 anos de maioria absoluta.

(3).- Agora:
Uns, a esquerda, querem devolver o que foi tirado aos cidadãos. O que me parece bem pois a produtividade não vem do ridículo número de horas trabalhadas (que os feriados representam) mas sim do valor acrescentado dos produtos, das vendas, da inovação, do lançamento de novos produtos e empresas, etc…

Exemplo simples: se o meu produto é vendido a 1 euro, com um valor acrescentado de 20 cêntimos, a minha produtividade é menor que uma empresa que venda a 1,50 com um valor acrescentado de 80 cêntimos.

Portanto falar de que os 4 feriados é que prejudicam as contas nacionais é pura má-fé e demagogia que retrata uma ignorância e incompetência difíceis de suportar por mim, pelo menos, cidadão de direita conservadora que sou.

(4).- Este Governo quer subir os Impostos sobre o Consumo e devolver os Impostos que foram criados sobre os Rendimentos de quem trabalha por conta de outrém e sobre os reformados, tentando compensar a perda de receitas deste último factor.

Como automobilista fico aborrecido pois já pago demasiados impostos, taxas, coimas, etc… só para ter o direito de me deslocar de automóvel. Isto é típico de um Estado Socialista que nos quer por, à força, todos a andar de transportes públicos ou de bicicleta. O que a mim me irrita sobremaneira.

Quer taxar o tabaco, arvorando-se em Pai dos cidadãos, o que é típico de um Estado Socialista. Não gosto que o Estado queira tomar esse papel de Pai, que não lhe reconheço nem o direito nem a qualidade.

Quer subir o imposto de selo sobre transações bancárias. Acho bem.
É bom não esquecer o que eu venho dizendo desde 2008: a banca tem que ser metida na ordem pois causou esta crise porque passamos. Mas nisso não acredito que o PS faça, como o PSD não o fez.

Quer passar das 40 horas de trabalho para as 35 horas o que é um escândalo.

E aí sim, pelo acumulado de horas a menos de produção: 5horas semana Vezes 52 semanas dará uma diminuição de 260 horas/ano, Vezes cerca de 4 milhões de pessoas que trabalham, o que afetará, aqui sim, a produção nacional (que não a produtividade = volume de negócios a dividir pelo número de empregados) do Estado e das Empresas, com prejuízos potenciais grandes para a riqueza criada no País.
….
(5).- RESUMO:
Uns, o anterior Governo, reduziu os rendimentos dos cidadãos, pela imposição de impostos sobre os seus rendimentos não lhes deixando nenhuma escolha de como gastar o seu dinheiro;

Outros, o actual Governo, querem reduzir os rendimentos dos cidadãos que consumam determinados bens, deixando á sua escolha continuarem a consumi-los ou não.

E é sobre isto, que se discute acaloradamente. Poucochinho direi eu.
….
NOTA FINAL:

Passando a vida a discutir questões que não passam da classificação da “mercearia do dia-a-dia”, de fora ficam os temas Verdadeiramente Importantes, que Deviam preocupar os Portugueses e o seu Futuro, e que não são verdadeiramente abordados de forma séria, coerente e proactiva:
...
- A Estratégia Nacional para 5 ou 10 anos, em matéria de:
(a).- Política Externa – diversificação de dependências;
(b).- Emprego – RE industrializar o País criando os meios para tal;
(c).- Rendimentos e Fiscalidade – política estável e medidas correspondentes para criar mais rendimento disponível nas famílias para que elas possam comprar bens e serviços, de preferência produzidos em Portugal;
(d).- Redução drástica da Burocracia que afecta os cidadãos e as empresas e que tem custos elevadíssimos na produção de riqueza do País.
….
Tudo isto, de forma a criar as condições para um Desenvolvimento Sustentado que atraia verdadeiramente os Investidores Nacionais e Internacionais para a criação de mais e melhor emprego em Portugal.

MAS … isto é pedir muito aos actuais dirigentes partidários?

Até quando?

Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves

03 fevereiro 2016

o TERRORISMO em PORTUGAL ..,. relatório

RELATÓRIO sobre o TERRORISMO – porque PORTUGAL está seguro!

Transcrevo-o tal como o recebi, com a devida vénia.

A Al Qaeda queria explodir o Mosteiro dos Jerónimos em Lisboa.
(Washington - CNN Special)

Documentos mantidos em sigilo pelo Serviço de Informações da República (SIR), revelam que a organização Al Qaeda, de Osama bin Laden, ordenou a execução de um atentado em Portugal.

O alvo da acção seria o Mosteiro dos Jerónimos, um dos símbolos religiosos mais conhecidos de Lisboa. Bin Laden destacou dois mujahedins para o sequestro de um avião que seria lançado contra um “Monumento símbolo dos infiéis cristãos".

A missão, no entanto, começou a sofrer embaraços logo após o desembarque, quando a bagagem dos muçulmanos foi extraviada, seguindo num vôo para o Moçambique.

Após quase seis horas de peregrinação por diversos guichés (dificuldades de comunicação…), os dois mujahedins saem do aeroporto, depois de aconselhados por funcionários da TAP a voltarem no dia seguinte, com um intérprete.

Os dois guerrilheiros de Allah apanharam um táxi na saída do aeroporto. O motorista, percebendo que eram estrangeiros, rodou duas horas pelos arredores da cidade, até os abandonar junto ao rio, ao pé do Cais da Matinha.

No trajecto, parou o carro, perto de uma urbanização clandestina e degradada, na Buraca, e três cúmplices seus assaltaram e espancaram os dois mujahedins.

Os árabes conseguiram ficar com alguns dólares que tinham escondido em cintos próprios para transportar dinheiro e arranjaram boleia num camião de entrega de gás.

Na segunda-feira, às 7h33m, graças ao treino de guerrilha no Afeganistão, os dois terroristas conseguem chegar a um hotel na zona do Parque EduardoVII.

Alugaram então um carro e voltaram ao aeroporto, determinados a sequestrar um avião e a atirá-lo, de imediato, contra o Mosteiro dos Jerónimos.

Enfrentam um congestionamento monstro por causa de uma manifestação de funcionários públicos e de professores e alunos em protesto...

e ficaram três horas parados na Praça do Cais do Sodré, onde os seus relógios são roubados por um grupo de menores delinquentes vindos da zona da Brandoa.

Às 12h30m, resolvem ir para o centro da cidade e procuram uma casa de câmbios para trocar o pouco que sobrou dos dólares que tinham trazido.

É-lhes indicado um cambista “particular” que faz melhores preços… Recebem notas de 100 Euros falsas, dessas que são feitas grosseiramente em impressoras de computador.

Por fim, às 15h45m chegam à Portela de Sacavém para sequestrar um avião. Mas os pilotos da TAP estão em greve por mais salário e menos trabalho.

Os controladores de vôo também estão parados (querem equiparação com os pilotos). O único avião na pista é da Air Luxor, mas está em situação de arresto judicial e sem combustível..

Trabalhadores da companhia aérea e passageiros estão acantonados num saguão do aeroporto, gritando slogans contra o governo.

O Corpo de Intervenção da PSP chega e bate em todos, inclusive nos dois terroristas.

Os árabes são conduzidos à Esquadra da PSP no Aeroporto, acusados de tráfico de drogas, em face de um flagrante forjado pelos polícias, que "plantaram" saquinhos de cocaína nos bolsos dos dois.

Às 18 horas, aproveitando a confusão causada por uma ameaça de bomba no Aeroporto, conseguem fugir da Esquadra, mas não sem antes serem novamente agredidos pelos polícias que tentavam evitar que eles fugissem.

Às 19h05m, os muçulmanos, ainda ensanguentados, dirigem-se ao balcão da Air Luxor para comprar as passagens.

Mas o funcionário que lhes vende os bilhetes omite a informação de que os vôos da companhia estão suspensos por tempo indeterminado.

Eles, então, discutem entre si: começam a ficar em dúvida se destruir Lisboa, no fim de contas, é um acto terrorista ou uma obra de caridade.
….
Às 23h30m, sujos, doloridos e mortos de fome, decidem comer alguma coisa. Dirigem-se a uma roulotte de comidas e bebidas estacionada na 2º Circular entre o Aeroporto e o Estádio da Luz.

Como o dinheiro já á pouco, pedem uma sandes de courato, uma bifana, dois queijinhos frescos e duas limonadas.

Só na terça-feira, às 4h35m, conseguem recuperar da intoxicação alimentar, de proporções equinas, decorrente da ingestão de carne estragada usada na confecção das sandes e das consequências do leite estragado usado nos queijinhos…

Depois de terem esperado três horas para que a ambulância chegasse e percorresse os hospitais da cidade até encontrar vaga, foram levados para o Hospital de S. José. Aí foram atendidos por uma enfermeira mal encarada e gorda.

Teriam de esperar dois dias pelos resultados das análises. Suspeitava-se de intoxicação grave, causada pela limonada feita com água contaminada por coliformes fecais. Debilitados e de caganeira, só terão alta hospitalar no domingo.

Domingo, 18h20h: os homens de bin Laden saem do hospital e voltam à 2ª Circular, perto do estádio da Luz.

O Benfica acabara de ser eliminado da Taça de Portugal, ao perder por três a zero com o Lixa FC.

Um grupo de adeptos benfiquistas (No Name Boys) confunde os terroristas com os poucos integrantes da claque adversária (que viajara de furgoneta até Lisboa) e dá-lhes uma coça sem precedentes.

O chefe deste grupo de “No Name Boys” é um negro, por alcunha o "Pé de Mesa", da Cova da Moura, que abusa sexualmente deles.

Às 19h45m, finalmente, são deixados em paz, com dores terríveis pelo corpo, em especial na área proctológica.

Desmoralizados, ao verem outra roulotte de bebidas nas proximidades, decidem embebedar-se uma vez na vida. (mesmo que seja pecado, Aláh que se lixe…)!
….
Bebem whisky adulterado com metanol e precisam voltar ao Hospital de S. José. Os médicos também diagnosticam gonorreia no rabo inchado. (“Pé de Mesa” não perdoa) !
….
Segunda-feira, 23h42m: os dois terroristas fogem de Lisboa escondidos nas traseiras de um camião de electrodomésticos que, horas depois, foi assaltado por um bando de feirantes ciganos na Serra da Arrábida.

Ao descobrirem dois homens de pele escura, nariz comprido e bigode na caixa de carga do camião, os ciganos confundiram-nos com membros de outra família cigana rival e sovaram valentemente os dois guerrilheiros de Aláh.

Desnorteados, famintos e desidratados, enfraquecidos pela brutal diarreia, com o rabo ardente e dorido, sem se poderem sentar ou andar, são encontrados por uma carrinha de apoio aos sem-abrigo e levados para a zona do Estoril.

Viajam deitados e de lado. Na bela estância balnear vagueiam, com dificuldade, o dia todo à procura de comida e de água.

Cansados, acabam por adormecer debaixo da marquise de um prédio de luxo numa área residencial e muito chique de Cascais.

A Polícia Judiciária ainda não revelou o hospital onde os dois foram internados em estado muito grave, depois de espancados quase até a morte por um grupo de “cabeças rapadas” (skinheads) perseguidores de minorias étnicas.

Quarta-feira, 12h20: os homens de bin Laden saem do hospital e são recolhidos, ao cuidado do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, no sector de imigrantes ilegais, em Oeiras,

onde deveriam permanecer até que o Ministério da Justiça autorizasse a deportação dos dois infelizes, para o país árabe de origem, se houver verba, é claro.

Esfomeados, os guerrilheiros de Aláh dirigem-se directamente ao balcão do self-service, ultrapassando a fila dos restantes imigrantes ilegais também a aguardarem extradição para os respectivos países.

Um porta-voz do SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras) informou que os dois árabes serão directamente encaminhados para o Aeroporto e extraditados, assim que tenham alta do hospital onde se encontram novamente internados após as violentas agressões que sofreram às mãos de uma trupe de romenos ilegais, em pleno refeitório do Centro de Detenção de Imigrantes Ilegais de Oeiras.

Os dois estão tão apavorados com Portugal que só pensam em ir embora. No entanto, parece que vão propor ao bin Laden que mande o pessoal da Al Qaeda, treinar aqui !!!

LOL. Boa semana.
Um abraço a todos
Miguel Mattos Chaves

01 fevereiro 2016

a COMISSÃO EUROPEIA e seus ABUSOS

A propósito de mais um ABUSO da COMISSÃO EUROPEIA.
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Caras Amigas, Caros Amigos, Prezados Leitores
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(1)- A questão da soberania a propósito da ingerência da comissão europeia na definição do OE acolitada pelas agências de rating e do mercado.
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Em 10.000 anos de História do continente europeu os Povos/Nações que aí habitam lutaram pela conquista do direito à sua autodeterminação, pelo seu direito ao autogoverno, isto é pelo seu direito de construírem Estados Políticos que os representassem e os defendessem de outros Povos/nações.
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Essa luta, que custou milhões de vidas e de sacrifícios, continua nos dias de hoje, como é exemplo disso a luta entre Flamengos e Valões na Bélgica, a luta dos Catalães, Bascos e Galegos em Espanha, Escoceses no Reino Unido, agora por formas mais civilizadas, mas não menos ardentes e determinadas.
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Dentre todos estes Povos/Nações Portugal é o que tem as fronteiras mais antigas, desenhadas no final do Reinado do Rei Dom Afonso III.
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Antes de 1991 (queda do Muro de Berlim) os Povos/Nações eslavos que se encontravam sob o domínio do Império Soviético lutaram, com os meios ao seu alcance por atingir aquele objectivo, que vieram a conseguir depois dessa data.
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No pós guerras Mundiais alguns dos mais notáveis cidadãos da Europa reuniram-se (Haia 1948) para encontrar uma fórmula de alianças que pudesse evitar novos conflitos entre os diversos Povos Europeus.
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E os Modelos de Poder e Organização discutidos foram:
1) O Modelo Federal, isto é, os Estados Unidos da Europa;
2) O Modelo Intergovernamental, isto é, a Europa das Nações Soberanas.
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O Modelo Federal tem por base a ideia da construção de um Estado Soberano que se sobreponha aos Estados Nacionais.
Assim as Decisões sobre as Políticas Soberanas: Justiça, Defesa, Segurança, Relações Externas, Fiscalidade, Orçamento, Estratégia de Desenvolvimento, passariam para a esfera de um Governo Central Europeu;
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O Modelo Intergovernamental tem por base a ideia de construção de uma Cooperação Permanente entre Estados Soberanos em que as únicas questões que são decididas centralmente são as 4 Liberdades (circulação de bens, pessoas, serviços e direito de estabelecimento), o Mercado Comum, a Pauta Aduaneira Comum, a PAC e outras políticas comerciais e financeiras.
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O primeiro modelo (federal) "esquece-se" dos 10.000 anos de guerras pela autodeterminação dos Povos, as diferenças de culturas, história, língua e de decidir sobre os destinos de cada Povo segundo os seus próprios interesses.
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No segundo modelo, cada Povo continua a ser autónomo nas suas decisões e capacidade de autogoverno.
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Ora por mim, acredito no Modelo Intergovernamental de Koudenhove Kalergi, Aristide Brian, Robert Schumann, Paul Henry Spaak, Paul Van Zelland, Konrad Adenauer, Charles De Gaulle.
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Não acredito no Modelo Federal de Jean Monnet, Altiero Spinelli, Denis de Rougemont e Alexandre Marc.
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Isto porque o modelo da União de Estados Soberanos e Independentes respeita a história e a vontade maioritária dos Povos.
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O modelo dos Estados Unidos da Europa, com um governo central europeu que tudo decide, não o faz.
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Assim, e para evitar a “construção furtiva”, nas costas dos cidadãos que está em marcha e que no nosso país tem como arautos as cúpulas do PSD e do PS (duvido que as bases o perfilhem) que pode levar á revolta de vários Povos, seria desejável que fosse devolvida a Soberania e o Poder de Autogoverno aos Estados, Portugal incluído.
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Assim, deve ser negociado o retorno á Soberania plena, mantendo a União nos termos do Tratado de Roma. Ou seja uma União Voluntária de Estados Soberanos sem transferências de Soberania que, para mais, nunca foram expressamente autorizadas pelo Povo Português.
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Assim a actual ingerência da Comissão Europeia, órgão de poder central que não foi eleito por ninguém, que se arroga o direito de aceitar ou reprovar o Orçamento de Estado de Portugal e de outros Estados é inadmissível e mesmo perigosa pois pode levar á Revolta Justa por parte dos Povos afectados quando estes perceberem que os seus Deputados e subsequentes Governos eleitos nada mandam, nada podem decidir, ou seja, para nada ou para pouco servem.
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Muito menos se deve admitir que as ditas “agências de rating” ou seja, empresas privadas em cujo capital social estão Bancos, Fundos e outras entidades menos claras, se arroguem o direito de comentar e classificar Estados Soberanos de Nações Independentes.
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A continuar esta situação, prevejo, a curto ou médio prazo, o surgimento de “convulsões socias graves” pelo menos no seio dos Povos mais conscientes dos seus direitos, o que não parece ser o caso do Povo Português, infelizmente, digo eu.
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E esta situação pode fazer perigar a vontade dos Pais Fundadores, Koudenhove Kalergi, Aristide Brian, Robert Schumann, Konrad Adenauer, Paul Henry Spaak, Paul Van Zelland, Charles De Gaulle, e outros de se alcançar uma Paz duradoura e sólida no Continente Europeu que não permitisse que voltassem as guerras entre os vários Povos/Nações que o habitam.
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(2) Por tudo o acima exposto estranho que de há anos a esta parte os Partidos que estão na Oposição ao Governo que esteja em funções, se entretenham a dizer mal do mesmo fora de Portugal, em várias instâncias, entre as quais no Parlamento Europeu, mas não só.
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É lamentável, diz bem da falta de qualidade crescente dos líderes políticos que vamos tendo e põe em causa o bom nome de Portugal que não é propriedade deles, mas sim da totalidade da população, quer esta os tenha eleito, ou não.
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O “deus” mercado tem substituído, por falta de classe, por falta de formação académica e prática, por falta de carácter, da classe política dirigente, os valores perenes da Humanidade: a Honra, o cumprimento da Palavra dada, a Honestidade.
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Em sua substituição tem-se introduzido a Teoria da Relatividade, ou seja que tudo é relativo, que o bem e o mal são relativos.
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E uma, apenas uma, mas muito importante consequência do endeusamento do novo riquismo (ou nacional saloísmo?) é o abandono da defesa intransigente dos interesses permanentes da Nação Portuguesa, com as consequências que estamos a ver e que são o corolário de mais de 30 anos de desmandos praticados em nome da Nação Portuguesa.
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Até quando?
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Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves
Gestor de empresas
Doutorado em Estudos Europeus (dominante: Economia)
Auditor de Defesa Nacional