20 fevereiro 2014

A questão da UCRANIA - o que está em causa!

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A questão da UCRANIA - o que está em causa !
Trata-se de um tema de geopolítica e de geoestratégia.
De um lado a Rússia não quer a sua fronteira imediata alvo de domínio por parte da UE e da NATO.
Sendo uma zona de tradicional influência da Rússia (e continuando esta a ser uma potência mundial, ao contrário dos que alguns paressadamente afirmaram) esta não quer distorções na sua zona, por causa do xadrez ...político mundial.
...
Por outro lado, a UE e os EUA jogam em "capturar" para a sua esfera um espaço considerável e rico em recursos (Trigo, minérios, etc...).
....
Do lado interno:
existe uma parte da população que quer continuar na esfera de aliança previligiada com a Rússia.
Outra parte da população quer uma aproximação á esfera ocidental.
....
E o que se assiste é:
- quem está no Poder é a favor da aliança com a Rússia (por causa de vários interesses estratégicos nomeadamente por causa do gás natural, mas não só)
- e a Oposição quer uma aliança preferêncial ao Ocidente e fez um apelo á UE e EUA para intervirem em seu favor.
...
NOTA final:
trata-se de um quadro explosivo pois já há mortos do lado das Forças de Segurança.
Ora quando assim acontece a escalada violenta é dificil de suster.
Mais uma vez: Não há inocentes neste conflito que pode degenerar numa guerra civil. Esperemos que não.
...
Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves

Artigo "Gazeta das Caldas"



Mattos Chaves defendeu um retorno ao Atlântico para a economia portuguesa

-> Publicado a 12 de Dezembro de 2013 . Na categoria: DestaqueEconomiaPainel . Seja o primeiro a comentar este artigo.
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Miguel de Mattos Chaves, gestor, investigador e consultor, que nos finais da década de 90 foi administrador da Secla, foi convidado pelo Rotary Clube das Caldas para uma palestra sobre a posição portuguesa na União Europeia e os cenários para o futuro, tema que serviu de base à sua tese de Doutoramento.
O orador acredita que a entrada no euro prejudicou largamente a economia portuguesa e defendeu a sua saída, embora não de forma abrupta. Defendeu também que o país deve voltar a aproveitar a sua posição estratégica no Atlântico para as trocas comerciais com África, Brasil e Estados Unidos.

Miguel Mattos Chaves referiu que os catastrofistas defendem que o problema na relação entre Portugal e a restante União Europeia é o nosso país ser excêntrico ao centro de decisões. O orador defende que o problema é outro: no centro da Europa há centenas de milhões de consumidores, enquanto Portugal tem como único vizinho Espanha, o que condiciona bastante as nossas trocas comerciais com a Europa.
“D. João II percebeu isso na altura dos Descobrimentos e viu que, em termos atlânticos, Portugal é o centro do mundo”, recordou, defendendo que a solução para a crise está novamente aí.
“É preciso diversificar as nossas dependências”, reatando o triângulo com os países africanos e o Brasil, e retomar os acordos preferenciais com os Estados Unidos que acabaram quando integrámos a UE. Miguel Mattos Chaves recorda que tínhamos taxas muito baixas para exportar os nossos produtos que, quando cessaram, retiraram competitividade à indústria portuguesa.
Defendeu ainda que a CPLP “tem que evoluir para uma cooperação industrial, económica e de defesa, aproveitando um oceano que fala a mesma língua dos dois lados”, aproximando-se do que é a Commonwealth para os países anglo-saxónicos.
Miguel Mattos Chaves disse ainda que a adesão ao Euro foi um grande erro. “A nossa adesão foi mal negociada por questões de política interna”, disse, acrescentando que a taxa de câmbio utilizada foi completamente artificial. “As pessoas pensavam que o dólar valia 25 escudos, quando valia 10 vezes mais”.
O investigador observou que a Alemanha, obrigada a adoptar o Euro como condição para a reunificação, fixou a taxa de forma a desvalorizar o marco, passando a ter uma economia forte e uma moeda fraca, criando excedentes.
Em Portugal deu-se o inverso, uma economia frágil com uma moeda forte. “Em vez de construir estradas devia-se ter reforçado a agricultura e a indústria, para compensar o ganho de valor artificial, provocado pela nova moeda, com a valorização dos produtos”, explicou.
Miguel Mattos Chaves defende, por isso, a saída do Euro, que não pode ser nem breve, nem abrupta. “Temos que voltar à ‘serpente monetária’ onde estão outros países da UE, que têm um intervalo de variação cambial de +/- 15%”, afirmou, lembrando que a perda de poder de compra com a entrada no Euro foi muito significativa e com a saída nesta altura da moeda única voltaria a sê-lo.

Orgulhosamente sós é um mito

Antes de iniciar a palestra sobre o tema principal, Miguel Mattos Chaves fez uma introdução sobre o processo que conduziu à criação da união europeia, demonstrando que Portugal esteve presente em todos os passos, muito antes da revolução de 74.
O académico demonstrou que o Estado português se manteve activo na construção político-económica da Europa, procurando aproveitar as oportunidades que daí advinham. Esteve presente na reunião informal de Haia, de onde saíram os pilares da formação da OSCE – mais tarde OCDE – e da CEE.
Integrou depois a EFTA e negociou, desde 1962, a entrada na CEE, tendo alcançado em 1972 o primeiro acordo de trocas comerciais com os países desta comunidade. Acordo que permitiu que o processo de integração, assinado em 1985, fosse concluído com maior celeridade.
“Portugal do pós-guerra não esteve isolado politicamente, é um mito se criou”, defendeu.
Depois de 74, na altura do PREC, Portugal fez um pedido de ajuda à CEE e em 76 foi firmado um protocolo adicional e financeiro e no ano seguinte foi feito o pedido de adesão formal que conduziu à integração em 85.

Joel Ribeiro
jribeiro@gazetacaldas.com

Prof Miguel Mattos Chaves - 10/01/2014



ENTREVISTA DIA 10 DE JANEIRO DE 2014 - PORTO

19 fevereiro 2014

Google/ o MAR e PORTUGAL - 3 milhões de Kms 2 INDEFESOS

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 vim hoje a saber que:
...
(1) a legislação nacional que protege a exloração dos recursos biológicos do Mar português tem uma legislação de 1985, que outra de 1987 desdiz em parte;
...
(2) que o sistema de autorizações de exploração dos nossos recursos por entidades privadas é deficiente, pois o seu esquema de controlo e fiscalização, na prática, Não Existe;
está baseado em acreditarmos que os nossos parceiros são sérios e declaram o que fazem, quando em Mar português;
....
(3) o grupo do Governo português (funcionários) que está pretensamente a Negociar a nossa autonomia e a exploração de recursos, tem uma Visão de Obediência cega aos Tratados da União;
....
(4) que o nº de patentes dos EUA, Alemanha, e Japão, representa 70% das patentes mundiais registadas:
- RESTA-me saber se boa parte das patentes Alemãs foi iobtida através de recursos marinhos portugueses e se sim quem deu autorização e o que é que Portugal ganha com isso;
...
ASSSIM: creio estarmos, mais uma vez, á mercê de pessoas impreparadas e que estão mais preocupadas com os interesses da União Europeia e mais interessadas em cumprir obedientemente TUDO o que está ou não nos Tratados, do que com os interesses Portugueses;
...
(5) Esquecem-se esses Senhores, (na minha opinião impreparados para representar Portugal) que existe nos Tratados, bem como nas Convenções da OMC, a Calúsula do Interesse Vital.
....
Ora o MAR É VITAL para Portugal e pode ser o seu Vector de Compensação e de Desenvolvimento. Logo, se for necessário teremos de o Invocar para defender os nossos interesses.
...
(6) ainda uma participante, teve o descaramento de brincar com o facto de termos Submarinos.
- Não percebe aquela alma (funcionária do Estado emproada mas metida nestes meandros) que com 3 milhões de Kms2 para defender, Portugal tem que ter uma Marinha de Guerra suficientemente forte para dissuadir comportamentos abusivos dos nossos parceiros e não só face ás ameaças do narcotráfico, armas quimicas e biologicas e face ao terrorismo internacional.
....
A QUEM de DIREITO. ISTO É UM ESCÂNDALO e Portugal e os Portugueses é que perdem.
Á Vossa Consideração e Comentários.
Se me puderem desmentir, façam favor pois gostava de ficar descansado.
Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves

17 fevereiro 2014

ACTUALIZAÇÃO do PERFIL de MIGUEL MATTOS CHAVES

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DOUTOR MIGUEL FRANCISCO LOUREIRO DE MATTOS CHAVES

1. O Doutor Miguel Francisco Loureiro de Mattos Chaves é natural de Lisboa.

Foi dirigente associativo na APICER (Associação dos Industriais de Cerâmica Utilitária e Decorativa e na Associação dos Antigos Alunos de Estudos Europeus da Universidade Católica, bem como membro de diversos clubes ligados ás letras e ás ciências sociais.

No âmbito da APICER pertenceu ao Grupo de Trabalho para a Internacionalização da Fileira Casa (colaboração da APICER com o IAPMEI).

Ainda no âmbito associativo foi Tutor Técnico no Programa de Jovens Técnicos para a Indústria do LNETI.

2. É Doutorado em Estudos Europeus (vertente de Economia) pelo Instituto de Estudos Políticos da
Universidade Católica de Lisboa.

Licenciado em Relações Internacionais pela Universidade Lusíada de Lisboa e em Marketing pelo Advanced Institute of Marketing – Arthur K. Watson – La Hulpe – Bélgica, tem um Master profissional em Gestão Comercial e Marketing, ministrado pela Development Systems e um Mestrado em Estudos Europeus, (vertente de Economia) pelo Instituto de Estudos Europeus da Universidade Católica de Lisboa.

Tem, também, o Curso de Defesa Nacional, ministrado pelo Instituto da Defesa Nacional e o Diploma do Programa de Alta Direcção de Empresas da A.E.S.E.

Foi Professor Convidado do I.A.D.E. de Lisboa, no Curso Superior de Marketing e Publicidade e pertenceu ao seu Conselho Pedagógico em 1992 e 1993.

3. Leccionou as cadeiras de Marketing I, Marketing II, Marketing III e Auditoria de Marketing, no Curso Superior de Marketing e Publicidade de 1986 a 1993, e de Introdução ao Marketing no Curso
Superior de Design, do mesmo Instituto.

4. Autor de duas obras científicas sobre as questões europeias: “Portugal e a Construção Europeia – Mitos e Realidades – 1947 a 2000) editado em 2005 e “As negociações de Adesão de Portugal à CEE – 1977 a 1985” editado pela Almedina em 2013, colaborando com vários artigos em mais duas, publicou mais de 100 artigos na área da Gestão. Publicou também artigos sobre Assuntos Europeus, sobre a Estratégia, sobre o Mar e sobre o Turismo.  

4. Em 1975 iniciou a sua actividade profissional na Dun & Bradstreet, tendo posteriormente dirigido várias empresas, em diversos níveis, progredindo de Director Comercial (e seu 1º Director em Portugal), da cadeia Méridien (Grupo Air France à época), Director de Marketing da Nacional, SA (FMCG - empresa industrial do sector agro-alimentar, até Director-Geral de empresas como o Grupo Dimensão SA, (Retalho de produtos de Design de origem Internacional da fileira casa), a Secla, SA (fabricante e exportador de Cerâmica Utilitária e Decorativa - FMCG) e de uma empresa de comunicação publicitária e de consultoria – Score Branding.

Analista político e colaborador-jornalístico na imprensa regional de 1995 a 2009, recebeu dois Primeiros Prémios, em 2007 e 2008, pelos seus artigos, respectivamente, sobre “Assuntos Europeus e sobre “Estratégia para o Mar”.

5. Foi, também, Consultor de várias empresas comerciais e industriais.

6. A nível do sector  político, exerceu várias funções no Partido Popular – CDS-PP, entre as quais o de Director de Marketing (1993/1995), Porta-Voz para o sector do Turismo (1995-1998), Membro da Comissão Política Concelhia de Lisboa (1994-1997).  Fez ainda parte do Gabinete de Estudos e foi Coordenador do sector do Turismo entre 2005 e 2007 tendo exercido posteriormente as funções de Secretário-Geral Adjunto (2009-2010), vogal do Conselho Nacional (2005-2010), membro da Comissão Política Nacional (2005 a 2010).

7. Produziu mais de 120 conferências em Portugal e no estrangeiro sobre o Marketing, a Estratégia,
Assuntos Europeus, Política nacional e internacional, Estratégia empresarial e Gestão da Mudança.

8. É actualmente Investigador na Universidade Católica (Programa LIAM – Assuntos do Mar) e Consultor de Estratégia da Score Branding.

13 fevereiro 2014

REFLEXÃO - a decadência do Mundo Ocidental

(1) COMPORTAMENTAIS
Falta de respeito pela Palavra dada; Mentira institucionalizada para atingir fins; falta de Respeito pelas pessoas; falta de Educação e Urbanidade; Maledicência com a intenção de destruir quem não está de acordo;
A falácia dos Direitos sem cuidar dos Deveres (só há direitos);
As Crianças terem-se transformado, não numa alegria para os ...Pais, mas vistas como um encargo, ou seja o como "o último electrodoméstico" a entrar em casa dos pais;
....
(2) VALORES perenes, relacionados com a NATUREZA do Ser Humano Eutanásia, Aborto, Casamento de pessoas do mesmo sexo, Adopção de crianças por pessoas do mesmo sexo;
Desrespeito e Ataque à Família Natural do Ser Humano: Pai, Mãe e Filhos e sua constituição.
...
(3) REFERÊNCIAS e sua destruição
Imposição das Teorias Relativistas (tudo é relativo e portanto nada é verdade a não ser que dê jeito a alguém que os impõe);
Negação do Transcendental (Deus) última esperança e refugio do Ser Humano; tentativas de destruição da Cristandade quando os seus princípios e valores contrariam o Hedonismo, o Egoísmo;
...
Ao "correr da pena" lembrei-me do que observo.
Ao "correr da pena" vem-me á memória os sintomas e as causas que levaram á queda das Civilizações e Impérios que nos precederam.
Ao "correr da pena" lembro-me que estes CONTRA VALORES, porque contrários á NATUREZA do Ser Humano, foram SEMPRE IMPOSTOS por pretensas Élites Políticas e Económicas que (por Omissão ou falta de acção das verdadeiras Élites) tomaram o Poder nas Sociedades levando-as á sua DESTRUIÇÃO.
...
E dou comigo a pensar:
Será que estamos a caminho do fim da Civilização Ocidental tal como a Conhecíamos?
...
Se sim, ensina-nos a História da Humanidade que haverá uma de três acções Regeneradoras da Sociedade decadente:
A Fome, a Peste ou a Guerra!
...
SERÁ ISTO INEVITÁVEL ?
ou AINDA ESTAMOS a TEMPO de o EVITAR, desde que as pessoas Sérias e de Valores se decidam a LUTAR.
A continuar a DEMISSÃO da ACÇÃO dos que estão contra este estado da Civilização actual, fico com receio do futuro.


...
 Á Vossa Reflexão e Comentários.
Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves

o REI e os dois PRESIDENTES - a RE-INDUSTRIALIZAÇÃO

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o REI e os dois PRESIDENTES
finalmente, digo eu, a palavra REINDUSTRIALIZAÇÂO....
Finalmente, digo eu, até os membros do Governo do meu Partido concordam com os TRÊS CHEFES de ESTADO dos países do Sul: Espanha, Itália e Portugal.
....
Depois de durante mais de 12 anos ter sido insultado por muitos "Iluminados", dentro e fora do meu Partido, por defender Justamente a Necessidade imperiosa de Re...industrializar Portugal, é bom assistir a esta Cimeira de Chefes de Estado.
....
É pena que o Dr. Paulo Portas tenha metido na gaveta o relatório que lhe entreguei em 2008 onde eu defendia esse caminho e apontava várias medidas para o percorrer.
....
MAS ... como PORTUGUÊS estou satisfeito e agora espero que vamos em frente por esse caminho VITAL para PORTUGAL.
Deixo aqui, para os que ainda não foram lá, os Links de 2 Grupos que criei e onde falei várias vezes sobre o assunto, publicados na minha página pública - (Miguel Mattos Chaves - Político)
...
Desculpem o "desabafo" e por outro lado o meu contentamento por Portugal FINALMENTE ir empreender esse caminho.
...
Já perdemos cerca de 6 anos... MAS nunca é tarde!
Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves

11 fevereiro 2014

ANÁLISE - PONTO de SITUAÇÂO sobre a ECONOMIA - Fev 2014

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ANÁLISE
- PONTO de SITUAÇÂO sobre a ECONOMIA


Ainda
sem os dados definitivos, que só serão publicados pelo INE lá para Março do
corrente ano, a confluência de vários indicadores permitem-me uma primeira
aproximação ao estado da economia portuguesa.


….


(1)   Situação do
Emprego/Desemprego


Parece haver uma evolução positiva, sobretudo na criação de emprego.


E isso é bom.


Neste capítulo, este comentário faço-o com reservas
pois ainda não tenho claro o retrato total da situação, nomeadamente sobre:


(a)     a 
criação líquida de emprego (empregos criados - menos empregos
destruídos) ;


(b)   a sua qualidade remunerativa
(média de remunerações dos empregos criados);


(c)    o saldo real do desemprego
(saídas de inscrições do IEPF, emigração, vs total);


De qualquer das formas, para o restauro progressivo
da CONFIANÇA de eventuais investidores, dos cidadãos face ao consumo e
investimento e consequente reanimação da economia, este indicador é BOM!


….


(2)   Situação de Financiamento do
Estado


Hoje o Estado conseguiu mais cerca de 3 mil milhões de euros de
financiamento, pelo prazo de 10 anos, a uma taxa de 5,11%.


É um resultado positivo face ao passado recente (2010/2011/2012/2013)
mas ainda com algumas reservas técnicas:


(a)    Tratou-se de uma emissão
GARANTIDA pelos Bancos (isto é se não houvesse procura suficiente os Bancos
ficariam com os títulos de dívida do Estado);


(b)   Portanto, não foi, uma
Emissão livre nos ditos mercados financeiros, em que o Governo insiste, mas que
é o único indicador com passado que se possa comparar;


(c)    Se analisarmos á luz da Taxa
de Juro da Dívida colocada junto da “troika” então ainda estamos acima; Juros
da Troika (média): 3,55% . Hoje junto dos Bancos: 5,11%;


De qualquer das formas, e mais uma vez, para o
restauro progressivo da CONFIANÇA junto dos investidores privados internacionais,
dá um sinal positivo e é BOM!


Também é positivo o Estado ter garantidos os fundos
para a totalidade das necessidades de 2014 e para parte do ano de 2015, o que
nos poderá abrir caminho para uma saída do Programa de Assistência da “troika”
á Irlandesa.


….


(3)   Situação da Economia


(a)    Apesar dos crescimentos
trimestrais, ainda estamos em terreno negativo de progressão da economia
Portuguesa, se compararmos 2012 com 2013; E isto não é bom!


É menos mau, é uma tendência mas ainda não podemos dizer que há uma
recuperação da Economia, mas sim sinais de que isso possa vir a acontecer.
Vamos ver os resultados do 4º trimestre e logo veremos.


(b)   O caminho seguido não é bom:


Até aqui:
Depressão do Poder de Compra dos cidadãos que trabalham por conta de outrém,


                Depressão do Poder de Compra dos
cidadãos reformados e pensionistas,


Não prefigura
uma evolução sustentável, no sentido positivo, da Economia.


(c)    O comportamento das
exportações continua a ser bom, mas muito influenciado pelas exportações dos
derivados do petróleo (gasolinas, gasóleos, etc…) que tiveram baixas de consumo
em Portugal e que são exportados por isso mesmo;


No entanto, a diversificação
de destinos dos mercados de destino dos bens exportados, é positiva e se essa
estratégia, por parte das empresas, (com alguma ajuda pela introdução das
práticas da Diplomacia Económica instaurada pelo Presidente do CDS-PP),
prosseguir, isso será positivo para as empresas, para o emprego, para a
economia, para Portugal.


….


E,
por hoje, é o que se me oferece dizer.


Aos
vossos comentários e reflexão.


A
Bem de Portugal.


Melhores
cumprimentos


Miguel
Mattos Chaves 

05 fevereiro 2014

RENEGOCIAR a DÍVIDA - o Sr. 1º MINISTRO não sabe o que é!

REFLEXÃO sobre o ESTADO da NAÇÃO (5-FEV-2014)
Bom dia meus caros amigos e leitores.
Estamos em presença de uma pessoa muito mal preparada e, até à data de ser 1º Ministro, sem qualquer experiência de negociações empresariais. (a sua única experiência foi a de ser o "factotum" do Engº Angelo Correia).
...
Por isso não tem a noção do que quer dizer, em termos financeiros e bancários, a palavra Rene...gociação para Consolidar a dívida soberana.
...
Assim, em vez de propor passar o pagamento da dívida de 20 para 40 ou 50 anos;
Assim em vez de propor pagar um spread máximo de juros de 1 p.p. sobre a taxa de desconto do BCE;
vamos ter (NÓS) que pagar nos termos e prazos estipulados pelos credores, sem renegociar e consolidar a dívida, já agora causada pelo Sistema Financeiro e por alguma má gestão dos governos desde 1985;
...
Isto, ao contrário do que outros parceiros da UE estão já a fazer.
...
O último Relatório da Comissão Europeia vem admitir, finalmente, que para recapitalizar a banca europeia (ora só se recapitaliza quem se descapitalizou) já dispendeu 1,5 Biliões de euros, que NÓS cidadãos estamos a pagar pois essa dívida foi, em grande parte, transformada em dívida soberana..
...
Não os maço mais.
Mas com este 1º Ministro e com a perspectiva do que lhe vai suceder, Portugal está entregue a uma classe política impreparada e sem qualquer qualidade, o que pode ser dramático para Portugal.
...
Assim, penso que a Sociedade Civil mais qualificada terá que fazer qualquer coisa para modificar este rumo dos acontecimentos e para desenhar uma ESTRATÉGIA para Portugal de Médio e Longo Prazo que leve Portugal para Novos Rumos e Novos Desígnios.
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Os meus melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves

04 fevereiro 2014

a COMUNICAÇÃO SOCIAL PORTUGUESA e o FACEBOOK

a COMUNICAÇÃO SOCIAL PORTUGUESA e o FACEBOOK
a Próxima Campanha de Desinformação
...
 (1) SITUAÇÂO:
1.1. - A comunicação social começa a perder credibilidade em Portugal. As vendas dos jornais têm caído a pique, as audiências dos telejornais, também;
1.2. - Logo o "domínio de opinião" que tinham em exclusivo tem-se vindo a diluir e a sua "força" perante a opinião pública começa a declinar;
1.3. - logo... o domínio sobre quem "passa" na C.Social está-se-lhes a escapar. Já não conseguem "proteger", "atacar" ou "promover" sempre os mesmos. Estão no descrédito crescente, por culpa própria.
Já não conseguem evitar NOTÍCIAS directas das FONTES PRIMÁRIAS (exs: relatórios da UE, do FMI, material de Arquivos Oficiais - nacionais ou estrangeiros, etc...) de pessoas a pessoas que, os seus patrões, não querem que passem, quer por fidelidades políticas, quer por fidelidades económico-financeiras;
(EXS: os 1,5 BILIÕES de Euros de recapitalização da Banca Europeia e fonte da crise actual, NÃO SÃO NOTICIADOS pela C.Social descrita, apesar de constarem do último Relatório Oficial da Comissão Europeia).
NOTA - falo aqui de órgãos de comunicação (mais de opinião que de comunicação, e tudo bem se fosse claro que partidos ou interesses defendem) nacionais - jornais diários, semanários, as 3 TV's e as principais rádios, alguns deles financiados pelo dinheiro dos contribuintes;
....
 2. DAÍ O MEDO e a CAMPANHA que está a nascer:
2.1. - assim as Redes Sociais, como o Facebook começam a ser atacadas e diabolizadas (para já devagarinho, mas verão que será cada vez com mais força) dado que, por aqui, circula a informação LIVRE dos seus filtros e do seu domínio;
2.2. - alguma da informação que por aqui circula é falsa sim senhor, ... MAS a maioria NÃO É e já começa a INCOMODAR o poder Político e os seus Amigos da Comunicação Social. 
...
 Á VOSSA ATENÇÃO e COMENTÁRIOS
Miguel Mattos Chaves

31 janeiro 2014

A União Europeia - AINDA EXISTE ?

A União Europeia - AINDA EXISTE ?
Em Maio deste ano haverá Eleições para os Deputados ao Parlamento Europeu.
Esta União de Estados-Nação foi fundada sobre alguns motivos principais:
(1) propiciar a Paz no continente e evitar que novas guerras viessem a existir;
(2) propiciar trocas comerciais entre as economias do centro europeu;
(3) servir de "tampão" à ameaça da então União das Repúblicas S...ocialistas Soviéticas;
(4) "controlar" a Alemanha, tentando evitar novas "aventuras" imperiais.
...
A par destes motivos, e destinado a satisfazer o primeiro desejo dos europeus que conceberam a União, e logo em 1945/46 foi progressivamente introduzida a filosofia social concebida por Angelo Bismark do "Estado Providência" que garantia que os cidadãos teriam algo a perder se embarcassem em novas aventuras bélicas.
Este factor tornou-se, realmente, o factor decisivo no alcançar de uma paz que dura desde então (apesar do conflito de baixa intensidade dos Balcãs de 1992), o que é inédito na história de 10.000 anos da Europa.
...
O terceiro motivo da criação da então CEE, já não existe, pelo desaparecimento dessa unidade política;
...
o quarto motivo, foi ultrapassado pois a Alemanha percebeu que não podia dominar a Europa pelas armas, dada a Aliança Atlântica e a oposição firme quer do então bloco ocidental e do bloco leste e a mais que certa reação rápida de qualquer destes dois blocos a qualquer tentativa nesse sentido.
....
o segundo motivo, as trocas comerciais, sem partilha de soberania foi alcançado no centro europeu porque foi possível "acomodar" uma filosofia de gestão intergovernamental que preservasse a Soberania dos Estados e a consequente independência dos Povos/Nações que povoam o continente.
...
Ora, neste momento, é preciso reflectir, discutir e decidir sobre vários items desta organização internacional intergovernamental (OI), dadas as medidas que têm sido tomadas por uma corrente de opinião - a dos federalistas e que têm imposto várias medidas, (desde o Tratado de Maastricht) sem que os povos europeus tenham sido consultados:
(1) poderes da Comissão, do Parlamento e do Conselho Europeu;
(2) modelo intergovernamental ou modelo federal;
(3) continuação ou não de uma moeda única que provoca desiquilibrios graves em economias mais débeis;
(4) acções comuns para debelar a presente crise e políticas necessárias para o efeito.
...
Não é de somenos.
E sobretudo decidir se os Povos/Nações da Europa continuarão a não ser consultados sobre matérias tão graves quanto a alienação de poderes soberanos dos Seus respectivos Estados em favor desta União.
Por agora é tudo, dada a extensão do presente texto.
Muito mais há para dizer.
Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves

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http://www.gazetacaldas.com/36262/mattos-chaves-defendeu-um-retorno-ao-atlantico-para-a-economia-portuguesa/?fb_action_ids=10201606302854590&fb_action_types=og.likes&fb_source=aggregation&fb_aggregation_id=288381481237582 

27 dezembro 2013

MENSAGEM ao Sr. 1º MINISTRO - (Natal de 2013)

MENSAGEM ao Sr. 1º MINISTRO - (Natal de 2013)
separemos os planos:
em 1º lugar, enquanto pessoa, desejo-lhe Dr. Pedro Passos Coelho e aos seus familiares, um Santo Natal.
...
em 2º lugar, enquanto 1º Ministro e líder do PSD, gostaria novamente de lhe chamar a atenção para alguns pontos:
...
(A) ninguém de boa mente e com um mínimo de conhecimentos técnicos discute que o Estado Português teria que... proceder a cortes na sua despesa, e nomeadamente na sua despesa de funcionamento!
De facto o Estado herdado dos tempos do Prof. Doutor Cavaco Silva, que enquanto 1º Ministro "engordou" o mesmo, passando de 450.000 para cerca de 750.000 funcionários, era manifestamente exagerado e incomportável para um país da nossa dimensão e para a dimensão do nosso Produto Interno (PIB);
...
(B) o que discuto, e sempre discuti, é a forma, o conteúdo e os alvos de alguns dos cortes !
...
(C) quanto aos Alvos das Suas políticas:
(c1) não posso deixar de manifestar a minha oposição firme aos EXCESSIVOS CORTES nos rendimentos, dirigidos a quem trabalha por conta de outrém (no sector público ou no sector privado), em sede de IRS;
...
(c2) não posso deixar de manifestar, também, a minha forte discordância, quanto á PENALIZAÇÃO EXCESSIVA fiscal dos Reformados do sector privado e aos Pensionistas do sector público; (não confundir reformas e pensões de pessoas que trabalharam e descontaram mais de 30 anos, com benesses dadas a alguns de usufruirem de reformas ou pensões com apenas 4 ou 8 anos de serviço, como é o caso que indigna muita gente - (ex-Administradores de empresas públicas, ex-Deputados, ex-Presidentes de Cãmara e outros cargos temporários)
...
(D) Aqui cabe um parentesis clarificador - quanto ao Estado Providência vs o Estado Social - neste campo os sucessivos governantes do pós-25 de Abril foram-se sucedendo na pretensão de ganhar ao anterior, estabelecendo uma série de regalias, sem cuidar de saber se a riqueza gerada no país suportaria tal acréscimo de despesas.
Recordo que o Estado Providência estabelecia 3 áreas de ajuda aos cidadãos: 1º quando atingisse os 65 anos teria uma reforma ou pensão que asseguraria uma senioridade digna, e proporcional aos descontos efectuados; 2º quando ficassem doentes e não tivessem rendimentos suficientes, seriam tratados devidamente no sistema público de saúde; 3º quando ficassem involuntáriamente desempregados, teriam uma verba, limitada no tempo, para sobreviver até arranjar novo emprego.
O Estado Social, seu sucessor, ampliou as regalias a uma vastidão de áreas, o que nos trouxe, enquanto comunidade, até esta situação.
...
(E) Um dos princípios gerais e universais da Boa Governação, e do Direito, estabelece que as acções de um Governo devem dirigir-se ao bem comum, que a sua acção não deve priveligear um grupo em detrimento danoso de outro e que os cidadãos são iguais perante a Lei.
Num estado de excepção ou emergência, TODOS SEM EXCEPÇÃO deviam ser chamados a ajudar.
Ora, Senhor 1º Ministro, ao ter seleccionado, em matéria fiscal e de cortes, apenas o grupo dos trabalhadores por conta de outrém e os reformados e os pensionistas, está V.Exª em manifesta desobediência a estes princípios.
De facto ao ter deixado de fora dos sacrifícios (pese algumas medidas "soft") e continuar a fazê-lo, as PPP's, as Rendas excessivas (constantes do memorando da Troika e que até agora nada foi feito), a Banca (causadora próxima da presente crise), as Fundações (em isenções ficais), o excesso de Empresas Municipais, está V.Exª a desvituar os princípios da Boa Governação.
...
(F) quanto ao Conteúdo das Suas Políticas:
chamo a sua atenção para um erro que tem cometido, desde a primeira hora, e que poderá comprometer o futuro de Portugal e dos Portugueses.
Erro que, da direita à esquerda, há UNANIMIDADE em apontar-lho:
- a falta de Medidas para o Relançamento da Economia e do Emprego.
Nomeadamente:
- a refundação do Banco de Investimento (Banco de Fomento) para Novos Investimentos (o que está previsto funcionar em 2014, desvirtua este objectivo de criar Novos Investimentos e Novos Empregos);
- a instutição do Crédito Fiscal a 100% dos Lucros que sejam reinvestidos em equipamentos de produção;
- a separação da Banca Comercial da Banca de Investimento, proibindo a sua mistura;
- a Proibição de o Banco Comercial Público (C.G.D.) praticar "spreads" superiores a 1,5 pontos percentuais no seu crédito ás empresas, fazendo assim baixar o custo do dinheiro a quem produz riqueza.
Por outro lado, congratulo-me por, (e com os resultados que previ em Setembro de 2011 quando escrevi aos Srs. Ministros das Finanças e da Economia), ter adoptado as medidas que recomendei de remunerar melhor os Certificados de Aforro e de lançar Bilhetes do Tesouro (embora com outro nome) para particulares.
MAS ... está tudo muito demorado e muito timido.
Por este caminho não vamos lá.
Mesmo o IRC para NOVOS investimentos de raiz, (Novas empresas que criem Novos empregos, com Novos Produtos) devia já ter descido para os 17%.
...
(G) Ainda quanto ao Conteúdo:
- concordo com as 40 horas de trabalho na Função pública. Aliás não compreendo como se desceu para as 35 horas.
- concordo com o despedimento dos Professores que estejam a mais. Isto é, aqueles que não tiverem alunos, não faz sentido que paguemos salários a quem não desempenha na prática uma função para que foi contratado. Não há crianças para ocupar todos ... pois paciência, também não pode haver professores pagos por todos nós que não tenham crianças para ensinar.
...
(H) quanto à Fiscalização da Governação pelo Tribunal Constitucional
Vejo que, finalmente, compreendeu que não vale a pena tentar ir contra a LEI e sobretudo contra a LEI das LEIS.
...
Assim Senhor 1º Ministro:
- Portugal precisa de um "choque" de crescimento. Precisa de aumentar o seu PIB para que todas as percentagens (rácios) se adequem ás práticas de uma boa gestão:
- Enquanto não fizer perceber à Troika que estas políticas estão erradas;
- Enquanto não renegociar o Memorando, alargando prazos de pagamento, para 30/40 anos;
- Enquanto não renegociar os Juros dos empréstimos da Troika para um máximo de spread de 1,5 pontos percentuais sobre a taxa de desconto do BCE;
- Enquanto não fizer perceber à Troika que o Défice criado por erros do Sistema Financeiro e dos Governos anteriores, tem que descer à velocidade máxima de 0,5% ao ano até 2019;
Enquanto o Sr. 1º Ministro não perceber que com a desigualdade de tratamento que as Suas políticas comportam e que acarretam:
- a "depressão do poder de compra de quem trabalha por conta de outrém;
- um ataque às pensões e reformas, deixando esta faixa de portugueses mais fragilizada;
E ainda por cima deixando de fora sectores importantes, ... está assim a criar um novo país mais pobre e sem futuro.
Ou seja está a ser duro com os fracos e fraco com os fortes. Não é justo, nem legal, nem legítimo.
PARA REFLECTIR.
Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves
Militante do CDS-PP

29 novembro 2013

o CASO dos ESTALEIROS NAVAIS de VIANA do CASTELO

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o CASO dos ESTALEIROS NAVAIS de VIANA do CASTELO
(1) Portugal tinha a maior Doca Seca do Mundo para reparação naval, que os agora muito preocupados com os Estaleiros de Viana do Castelo (CGTP) ajudaram a inviabilizar com greves e mais greves e com reinvindicações absurdas, situada em Cacilhas-Almada;
..
(2) Portugal tem uma área marítima de cerca de 3 milhões de Km2, que não só não explora, como n...ão tem capacidade para defender dos interesses alheios a Portugal;
...
(3) O Mar é um dos poucos factores de possível afirmação de Portugal no Sistema Internacional;
...
(4) Para o fazer tem que haver: Vontade dos Poderes Políticos; Vontade dos Portugueses em investir nas actividades do mar e exploração dos seus recursos e vontade de os defender contra as Novas Ameaças (exploração indevida, tráfico de droga, tráfego ilegal, terrorismo, etc...);
...
(5) Neste âmbito os Estaleiros Navais de Viana do Castelo são, de facto, estratégicos para Portugal e de importância vital para o seu desenvolvimento futuro;
...
(6) Assim vejo com estranheza:
(a) a incompetência e inépcia do actual Ministro da Defesa de Portugal, que ao invés de ir pelo Mundo fora procurar encomendas para alimentar este, e outros estaleiros navais portugueses, (Diplomacia Económica Pró-activa) se limitou a tentar descartar os mesmos sem curar de saber se a sua viabilidade seria assegurada;
(b) vai gastar mais no seu descartamento do que na sua viabilização, o que é, NO MÍNIMO, estranho; (não quero, para já ir mais longe);
...
(7) Assim Portugal ficará mais desguarnecido de um instrumento Vital para a Indústria Naval, que á a BASE para a exploração do Mar Português e sua ZEE contigua.
...
À VOSSA REFLEXÃO
Miguel Mattos Chaves

18 outubro 2013

o TRIBUNAL CONSTITUCIONAL e a sua FUNÇÃO

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o TRIBUNAL CONSTITUCIONAL e a sua FUNÇÃO
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1. Qualquer Servidor Público jura cumprir a Constituição vigente em Portugal;

2. Sem esse juramento não podem tomar posse do cargo.

3. A Constituição Portuguesa actualmente em vigor, datada de 1976, foi aprovada pelo PSD, PS, PCP, UDP, apenas com o voto contra do CDS.

4. Essa Constituição teve já seis (6) Processos de Revisão posteriores.
...
5. Estas Revisões da Constituição foram negociadas entre o PSD e o PS e obtiveram a necessária Aprovação destes Partidos na Assembleia da República, entrando em vigor qualquer uma delas.

6. Qualquer Estado de Direito civilizado, tem um Tribunal Constitucional;

7. Seja este autónomo, seja inserido no Supremo Tribunal;

8. A Alemanha tem um, bem como outros países civilizados.

9. Nos EUA o Tribunal Constitucional está inserido no Supremo Tribunal Federal.

10. o TC existe para defender a Lei Fundamental e impedir os abusos, quer dos particulares, quer dos poderes públicos.

11. Na verdade este órgão existe porque existe uma Constituição que é a Lei Fundamental de qualquer país civilizado. Todos os países europeus e ocidentais têm uma.

12. A Constituição é elaborada e aprovada pelos Partidos Políticos. Em Portugal foi votada pelo PSD, PS e pelos outros partidos com representação parlamentar

13. Assim não podem os Partidos avocar o seu cumprimento ou incumprimento a seu belo prazer ou conforme lhes dá jeito e daí a existência de uma entidade que impeça a sua violação.

14. O Tribunal Constitucional foi criado pelos Partidos Políticos;

15. A Lei de Enquadramento e o Regulamento de Funcionamento, do mesmo, foi elaborada pelos Partidos;

16. A Constituição pode ser Revista, nos prazos, nela estipulada, ou por iniciativa dos Deputados;

17. A Aprovação da Revisão da Constituição exige o acordo de 2/3 dos Deputados;

18. A Aprovação das anteriores SEIS REVISÕES, já feitas, teve o ACORDO do PS e do PSD;

19. Assim, e pelo acima exposto, todos os Partidos e Governos estão OBRIGADOS a cumpri-la;

20. Lamento que:
O Senhor Primeiro-Ministro
O Senhor Presidente da Comissão Europeia
Finjam ignorar estes FACTOS.

21. Está previsto na Constituição a possibilidade de invocação do “Estado de Necessidade” ou do “Estado de Emergência”;

22. Ao abrigo destas figuras Constitucionais ficam suspensos vários direitos privados, poderão ser suspensos os efeitos de todos os contratos do Estado com Privados e poderão ser limitados os direitos dos cidadãos, até que esse Estado de Emergência seja dado por findo.

23. SE isto acontecer, ter-se-á que observar o cumprimento de alguns princípios Universais:
“Igualdade de Tratamento, Proporcionalidade de aplicação”.

24. Isto é, não poderão continuar a ser afectados apenas os elos mais fracos da Sociedade (reformados, pensionistas, trabalhadores por conta de outrem – públicos ou privados).

25. Terão que ser afectados também os elos mais fortes e denunciar os Contratos que celebraram, ou os contratos celebrados por anteriores Governos. (Exs: PPP’s, Rendas, Bancos, Fundações, Bolsa, Empresas Públicas e Privadas).

26. ASSIM: resta UMA de duas vias:

OU … o Governo Cumpre a Constituição e se deixa de desculpar com o Tribunal Constitucional que apenas cumpre o seu (dele) DEVER …

OU … DEMITE-SE !

27. Por fim, quero aqui declarar os meus interesses: sou de Direita, Conservador e filiado no CDS-PP.

28. Mas não estou na disposição de embarcar nas suas demagogias e na (infelizmente) de alguns dos meus Companheiros Ideológicos e de Partido.

28. MAS …o meu principal Partido é … Portugal.

Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves

17 outubro 2013

MEDIDAS para um PROGRAMA de GOVERVO - ALTERNATIVA PORTUGAL

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MEDIDAS para um PROGRAMA de GOVERNO - ALTERNATIVA PORTUGAL
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O que o Governo de Portugal (este e os anteriores) JÁ DEVIAM ter posto em prática .... Para defender Portugal e os Portugueses
....
1) DESBUROCRATIZAÇÃO - Facilitação burocrática para o Investimento Industrial e Agrícola
• Para facilitar a captação de Investimento Estrangeiro em Novos Projectos;
• Para facilitar a vida aos Empresário...s portugueses que queiram investir em Novos Projectos;
• Para os Novos empresários e para os seus Novos Projectos;
criar o LICENCIAMENTO ZERO;
Isto é, o investidor não tem que pedir licença ao Estado para investir, mas terá 1 a 2 anos para demonstrar a uma Inspecção “a posteriori” que cumpriu a lei e as especificações necessárias ao seu cumprimento, sob pena de aplicação de sanções.
Exceptua-se deste licenciamento zero, a licença camarária de construção do edifício industrial, por motivos de ordenamento do território.
Evita-se o que existe agora: empresas há espera de autorização de investir durante 2 a 10 anos, o que provoca que muitas delas desistem de investir.
....
2) INOVAÇÂO Tecnológica e Comercial
Construção de Programas simples de financiamento, a taxas de juro reduzidas, sedeadas no Banco de Fomento e na Caixa Geral de Depósitos, para a INOVAÇÃO,
em produtos ou serviços,
a criar por empresas sedeadas em Portugal,
por forma a incentivar o progresso tecnológico e comercial das mesmas.
...
3) MERITOCRACIA, DESENVOLVIMENTO qualitativo das Empresas
Conceder o Crédito Fiscal às empresas que Investirem os seus Lucros, (ou parte destes), em Novos Equipamentos industriais ou agrícolas, devidamente comprovados e controlados,
até ao segundo ano subsequente, em equipamentos e tecnologia;
A vantagem desta medida é que premeia as boas práticas, desincentiva fugas ao fisco, incentiva a Investigação, o desenvolvimento das empresas e do país e cria a possibilidade de mais emprego;

4) FINANCIAMENTO da DÍVIDA SOBERANA
A - Recorrer directamente ao Banco Europeu de Investimento (BEI) do qual é Accionista, desde a década de 1960, para o financiamento dos capitais necessários ao funcionamento do Banco de Fomento;

B - Recorrer directamente ao Banco Mundial (BM) do qual é Accionista, desde a década de 1950, para financiamento da Tesouraria de médio e longo prazos do Estado Português.

C- Instituto de Crédito Público de Portugal
Recorrer à Emissão de Dívida Pública Interna através de Títulos de Tesouro acessíveis aos Cidadãos Individuais, remunerada a juros de 3 a 4% que permitam aos seus cidadãos ter um rendimento dos seus capitais e participar positivamente no seu esforço de recuperação, sem estarem sujeitos aos "jogos dos ditos mercados".

D- Recorrer á Emissão de Dívida Pública Interna, através de Certificados de Aforro remunerados a 4%, permitindo aos seus cidadãos ter um rendimento dos seus capitais, sem estar sujeito ao "jogo dos ditos mercados", restaurando o prémio de permanência dos capitais assim captados a uma taxa de 0,25% a partir do terceiro ano.

5) CONSOLIDAÇÃO da DÍVIDA SOBERANA (negociações com o BCE, EU e FMI)
Objectivos a conseguir:
A – Défice, Reformulação das metas, para:
2013 - 5,8%
2014 - 5%
2015 - 5%
2016 - 4,5%
2017 - 4%
2018 - 3,5%
2019 - 3%;

B - Prazos de Pagamento da Dívida
Negociar o prazo de pagamento para 30 anos, com carência de capital de 5 anos;

C - Juros
Redução dos Juros da dívida contraída para 1% (0,5% custo + 0,5 p.p. de spread);

6) REANIMAÇÃO do MERCADO INTERNO:

A - descida do IRS em 2014 para os níveis de 2010;
B - eliminação das taxas de solidariedade sobre os Reformados e Pensionistas em 2014;
C - restauração dos 13º e 14º mês, em 2014, em pleno.
D - Equilíbrio da Balança de Transações com o Exterior
- Redução de Despesas supérfluas: introdução de taxas e outros obstáculos administrativos às importações de produtos secundários, não essenciais (os Técnicos dos Ministério devem copiar o que fazem em Espanha);
....
Com estas medidas, (que quase TODOS os ESTADOS da EU aplicam, excepto Portugal e mais um ou dois países) diminuir-se-á as importações, e logo gastos em bens supérfluos.
Isto é possível, não obstante algumas limitações derivadas dos Acordos da Organização Mundial de Comércio e da União Europeia, de que Portugal é signatário;

7) APOIO e INCENTIVO a NOVOS INVESTIMENTOS INDUSTRIAIS e AGRÍCOLAS
Objectivo: Criação de mais Empregos, mais riqueza, diminuição dos Défices da Balança Comercial
Para apoio a Novos Projectos Industriais, para Novos Projectos Agrícolas, de origem Nacional,
....
a re-fundação do Banco de Fomento Nacional.
NOTA: este Banco não é (nem deve ser), na sua concepção nem na sua natureza, um Banco Comercial.
É sim um Banco de Investimento que deve assumir o apoio financeiro, técnico e de assumpção de riscos de médio e longo prazo, que são necessários ao saudável nascimento e crescimento de Novos projectos empresariais que gerem mais emprego e fixem novos empreendedores nacionais, contribuindo assim para uma maior riqueza do país.
...
Supletivamente este Banco deverá apoiar Novos Investimentos em Equipamentos Industriais, afectos directamente à produção do bem a produzir, das empresas industrias e agrícolas já existentes.
a) analisar e apoiar projectos de investimento industrial ab-ínicio, tenha o promotor dinheiro ou não, e apoie-os com acompanhamento técnico nos três primeiros anos de vida.
b) apoiar os projectos de expansão produtiva da indústria nacional existente, sobretudo da área de produção industrial de bens tangíveis, com destino aos mercados externos
Tenho o maior desgosto, enquanto gestor e enquanto português, por ver este projecto desvirtuado pelos Economistas do Regime que são próximos ou remunerados pela Banca Privada, dadas as características de que tenho ouvido falar que vai ter.

Finalmente os Cortes, limitados no tempo:
a) Cortar nas PPP's;
b) Cortar nas Rendas da EDP e similares;
c) Cortar nas Scuts ruinosas para o Estado e contribuintes;
d) Cortar nas Isenções Fiscais aos Fundos de Investimento, Fundações, Bancos e Seguros;
e) Cortar nas despesas de funcionamento dos Gabinetes Ministeriais, onde todos têm metido os seus "amigos partidários" sem nenhum proveito para o melhor funcionamento do Estado, do País, antes com acréscimos de despesa não reprodutiva.
f) Cortar nas Assessorias e Encomendas aos Gabinetes de Advogados alheios ao Estado (privados) e aproveitar os seus Quadros da área jurídica.
g) Cortar nas Assessorias e Encomendas aos Gabinetes de Economistas alheios ao Estado (privados) e aproveitar os seus Quadros da área de Economia.
h) Cortar nas empresas municipais e nas suas estruturas de financiamento.

Relembrei aqui algumas das medidas que venho propondo, para Portugal, desde 2007.

À Vossa apreciação:
- A minha contribuição, enquanto cidadão;
- O que eu faria se fosse Governante.
...
Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves

09 outubro 2013

MAIS umas PROPOSTAS MINHAS

MAIS umas PROPOSTAS MINHAS
para o ORÇAMENTO GERAL do ESTADO para 2014.
Para que não se diga que só critico, (o que aqueles que me vão lendo com alguma paciência e benevolência sabem que não é verdade), pois a cada critica tenho sempre apresentado uma Proposta de Alternativa
---
Tudo isto com algum desgosto que tenho vindo a sentir face à classe política em geral, e ao contrário (lamentavelmente digo eu) do que fazem os Partidos da Oposição ao Governo, que OU só dizem generalidades (tipo queremos crescimento… e outras pérolas destas) OU só dizem coisas que a serem postas em prática arruinariam de vez o nosso País (estilo: “troika fora daqui,… não pagamos etc… e outra pérolas do género).
---
Não vou repetir tudo o que tenho proposto, como é óbvio.
Vou apenas relembrar duas das medidas concretas que venho anunciando desde 2007 (ver 1ª e 4ª) e propor mais duas (2ª e 3ª) que ainda aqui não tinha divulgado. E elas são:
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1) Para apoio a Novos Projectos Industriais, para Novos Projectos Agrícolas, de origem Nacional, a re-fundação do Banco de Fomento Nacional.
NOTA: este Banco não é (nem deve ser), na sua concepção nem na sua natureza, um Banco Comercial.
É sim um Banco de Investimento que deve assumir o apoio financeiro, técnico e de assumpção de riscos de médio e longo prazo, que são necessários ao saudável nascimento e crescimento de Novos projectos empresariais que gerem mais emprego e fixem novos empreendedores nacionais, contribuindo assim para uma maior riqueza do país..
Supletivamente este Banco deverá apoiar Novos Investimentos em Equipamentos Industriais, afectos directamente à produção do bem a produzir, das empresas industrias e agrícolas já existentes.
Tenho o maior desgosto, enquanto gestor e enquanto português, por ver este projecto desvirtuado dadas as características de que tenho ouvido falar que vai ter.
(ainda hoje na Convenção Empresarial realizada pela AIP, ouvi o Sr. 1º Ministro falar da intenção de criar “ … uma instituição de crédito ao desenvolvimento, …” sem ter a noção do que se pretende. Mais uma intenção… e não um instrumento útil.
……….
2) Para facilitar a captação de Investimento Estrangeiro em Novos Projectos ou facilitar a vida aos Empresários portugueses que queiram investir em Novos Projectos, criar o LICENCIAMENTO ZERO.
Isto é, o investidor não tem que pedir licença ao Estado para investir, mas terá 1 a 2 anos para demonstrar a uma Inspecção “a posteriori” que cumpriu a lei e as especificações necessárias ao seu cumprimento, sob pena de aplicação de sanções.
Exceptua-se deste licenciamento zero, a licença camarária de construção do edifício industrial, por motivos de ordenamento do território.
Evita-se o que existe agora: empresas há espera de autorização de investir durante 2 a 10 anos, o que provoca que muitas delas desistem de investir.
…….
3) Programas de financiamento, a taxas de juro reduzidas, para a INOVAÇÃO em produtos ou serviços a criar por empresas sedeadas em Portugal, por forma a incentivar o progresso tecnológico e comercial das mesmas.
……

4) Conceder o CRÈDITO FISCAL às empresas que Investirem os seus LUCROS ou parte destes, em NOVOS EQUIPAMENTOS industriais ou agrícolas, devidamente comprovados e controlados.
….
É preciso e urgente SAIR dos discursos e ataques às classes mais frágeis da sociedade (empregados por conta de outrem – privados ou públicos, reformados, pensionistas e viúvos) e empreender o caminho de criar mais riqueza que nos permita pagar o que devemos, enriquecer o país e proporcionar melhor vida aos portugueses.

Com os meus melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves
Militante do CDS-PP

05 outubro 2013

GoogleRESPOSTAS a ALGUMAS DÚVIDAS pertinentes, levantadas por algumas Pessoas interessados em Portugal

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RESPOSTAS a ALGUMAS DÚVIDAS pertinentes, levantadas por algumas Pessoas interessados em Portugal
Muito obrigado pelos interessentes comentários, que levantam questões muito interessantes que dariam para uma conversa de algumas horas. No entanto vou tentar sumarizar o meu comentário às vossas asserções, convidando desde já, todos e seus convidados, para uma Tertúlia/Palestra que irei organizar brevemente subordinada ao tema:

“O Poder dos Pequenos Estados e a Geopolítica e Geoestratégia de Portugal na Bacia do Atlântico”.

A minha resposta, ponto por ponto:

1) "Países mais pequenos têm dificuldade de defender os seus interesses" 
Portugal é um médio país, em termos Europeus, e pequeno do Sistema global das Nações. A sua situação Geopolítica tem, no entanto, duas vertentes:

a)       A nível Europeu – país excêntrico dos centros de decisão e de poder, mas inserido na UE como membro de pleno direito, com Direito de Veto se invocado o “Interesse Nacional Vital”;

b)       A nível Atlântico – país no centro da confluência do centro de decisão internacional mais importante: eixo: Washington/Londres, e com portas e acessos privilegiados ao Continente Sul Americano e África (Atlântico Sul) onde nas duas margens se fala Português:

c)       O problema é que desde há mais de 39 anos que não há Estadistas e Estrategas do Poder dos Estados em Portugal que potenciem estes factores.

d)       E sobretudo Não Há um Plano Estratégico de Portugal.

2) "Globalização" 
Estamos, na verdade, na 3ª Globalização.

a) – a 1ª Globalização – a do Comércio Internacional – foi “detonada” por Portugal, nos séc. XV e XVI, tendo sido Portugal a Potência Mundial dominante (ver George Modelsky – Univ. Yale, Alm. MacMahon – Univ Harvard) quando tinha apenas 1,5 milhões de habitantes;

b) – a 2ª Globalização – a da Produção em Massa – foi “detonada” pelo Reino Unido no séc. XVIII e XIX – neste campo só no final da década de 1950 Portugal “acordou” e fez a sua industrialização, tendo passado de país iminentemente agrícola a país industrializado no final da década de 1960.

Na verdade Portugal em 1950 tinha: 49% da sua população ocupada na Agricultura e Pescas, 19% na Indústria e 31% nos Serviços,

Tendo passado em 1970 para o seguinte quadro: 31% - Agricultura e Pescas, 23% na Indústria e 44% nos Serviços.

Isto foi possível graças a uma estratégia bem definida e planos indicadores para a Economia privada e de cumprimento obrigatório na Economia pública e pela nossa entrada na EFTA (clube de países ricos e industrializados) com negociações bem feitas que levaram a que, na prática, Portugal pudesse exportar tudo para esses países, sem aposição de barreiras e ao mesmo tempo proteger, durante os 20 anos do período de carência acordado, a produção nacional com barreiras niveladoras à entrada

c)– a 3ª Globalização – a actual – a liberalização da Circulação da Informação (mesmo assim sem aplicação global) e a Circulação de Capitais, detonada pelas Convenções do GATT/OMC, na década de 1980.

Aqui Portugal tem demorado a reagir, mas tem-no feito com alguns sucessos pontuais e desgarrados, sem Estratégia Pública, apenas com alguns, poucos, actores empresariais.

Nada de novo, portanto, e nada de grave que impeça Portugal de responder mais rapidamente.

Nota: o sector financeiro ao despoletar a presente crise no Ocidente (países OCDE) vai ter que ser re-enquadrado com regras mais apertadas de funcionamento que impeçam os desmandos que nos levaram a esta situação.

3) "Dependência de países mais ricos"  
A forma de um Médio Estado ou Pequeno Estado sobreviver, de forma a preservar a Soberania do Estado e a Independência da Nação, no Sistema Internacional, passa por uma Estratégia de “Diversificação de Dependências” de forma a que nenhum Bloco ou País tenha preponderância ou influência excessiva nos seus destinos.

Desde a sua Fundação em 1143 até 1973 (excepto em alguns períodos mais ou menos longos) Portugal sempre seguiu esta Estratégia cujos pontos altos foram:

a)       A conquista dos mares e a abertura do comércio internacional do séc. XV e XVI;

b)       A interdependência de Portugal face a 4 actores internacionais: a) Estados Unidos, b) Grã-Bretanha c) EFTA, d) ultramar Português, da década de 1940 ao final da década de 1960.

Ora a partir de 1977 Portugal decidiu e abdicou das suas 3 primeiras interdependências face à Europa e ao Atlântico Norte e Sul, para se submeter a apenas um Bloco hegemónico: o Bloco CEE, CECA e Euratom (as Comunidades Europeias Originais), passando a estar muito coartado na defesa dos seus interesses.

4) "Dificuldade de se financiar nos organismos internacionais" 
Portugal foi e é sócio e contribuinte líquido (com pagamento de Jóia inicial e de quotas anuais), dos seguintes organismos económico-financeiros internacionais:

- OCDE – (Org. de Cooperação e Desenvolvimento Económico) - 1960

- FMI (Fundo Monetário Internacional) – 1960

- Banco Mundial – 1960

- BIRD – Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento - 1960

- SFI – Soc. Financeira Internacional - 1966

Vários destes organismos têm nos seus Pactos Constitutivos e nos seus Estatutos a finalidade de: “Ajudar em situações de crise e de necessidades de auxílio financeiro, os Estados-membros da organização”.

Pelo que não vejo porque Portugal não recorreu preferencialmente a estas organizações intergovernamentais.

5) "Tesourarias das empresas e dos particulares exauridas" –
Bom, em 1º lugar existem 167 mil milhões de euros em depósitos de privados nos bancos portugueses, em Portugal.

Portanto não vejo porque não aproveitar a existência desses capitais e motivá-los a investir na Dívida Pública.

6) "Bancos portugueses pouco confortáveis por deterem Dívida Portuguesa"
Uma outra organização, esta mais recente, o BCE (Banco Central Europeu) empresta aos Bancos Portugueses capitais à Taxa de 1%.

Nos seus Estatutos Institutivos não está prevista a possibilidade de o fazer. Mas o “Board” e a Comissão Europeia decidiram que esta Banco podia passar a emprestar liquidez aos Bancos Privados.

Porque não decide a UE autorizar o empréstimo directo, a essa taxa, aos Estados directamente?

Portugal é membro fundador do BCE, membro da UE porque não levanta a sua voz nesse sentido?

Porque razão os Bancos vão buscar a 1% ao BCE e emprestam, ou compram (o efeito é o mesmo) divida pública portuguesa a juros de 3% a 5% ?

Estão incómodos?

Não creio, pois a taxa de rentabilidade é altíssima e o risco muito mais reduzido que emprestar a empresas.

7) "Empresas com acesso às Instituições Internacionais" –
O BEI (de que Portugal também é membro e sócio) está sobretudo, (Mas Não Só), vocacionado para o apoio a projectos de desenvolvimento originários de empresas privadas e entidades públicas.

Bom mas para isso, os projectos têm que ter o Aval do Estado originário dos projectos. Resultado práticamente só as grandes empresas (na sua esmagadora maioria) têm verdadeiro e prático acesso.

Mas … também está previsto nos Estatutos a “Ajuda aos estados membros que dela necessitem…”.

 
A resposta já vai longa e resta-me agradecer a pertinência dos vossos comentários e dúvidas.

Espero ter sido útil este meu comentário embora tenha sido muito sucinto no mesmo.

Melhores cumprimentos

Miguel Mattos Chaves

 

17 julho 2013

PROPOSTA de ACORDO entre TODOS os PARTIDOS

Minha PROPOSTA de ACORDO entre TODOS os PARTIDOS
para ser presente à "Troika":
Minhas Amigas e Meus Amigos
A MINHA PROPOSTA de ACORDO para os Partidos se Entenderem, é a seguinte:
1) de forma a evitar dossies complicados deviam centrar-se apenas num tema que é VITAL para Portugal:
... 2) Propôr à CE, ao BCE e ao FMI o seguinte .
a) Estender o prazo de pagamento da divida de Portugal de 11 anos para 30 anos.
b) Pedir que os juros sejam reduzidos de 3,55% para 2,5%.
c) Que após o Acordo de Assistência, a terminar em Julho de 2014, o BCE assegure em aval ao Estado Português que Portugal possa aceder em condições normais aos mercados.
...
o Défice a propôr à CE seria: 5,5% em 2013; 5% em 2014 e 2015, 4,5% em 2016; 4% em 2017; e 3,5% em 2018 e 3% em 2019. Assim poderíamos "investir" na estabilidade e na recuperação da Procura Interna pela diminuição do IRS sobre as famílias, a atribuíção dos Subsídios de férias e 13º mês, e o desaparecimento das taxas de solidariedade sobre os reformados.
...
Espero que o SENTIDO de RESPONSABILIDADE PREVALEÇA e que o ACORDO seja feito.
Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves

08 julho 2013

COMENTÁRIO à RECOMPOSIÇÃO do GOVERNO

COMENTÁRIO à RECOMPOSIÇÃO
- Se, como parece, o Dr. Paulo Portas acredita na solução negociada com o PSD;
. Se esta nova situação assegura uma mudança do rumo da austeridade, devolvendo às famílias portuguesas algum poder de compra;
- Se esta nova recomposição do Governo, assegurar uma posição mais forte e mais proactiva de Portugal face aos credores e uma Renegociação dos Prazos e dos Juros;
...
E...NTÃO: parabéns Dr. Paulo Portas !
...
Acresce que teremos o Dr. Pires de Lima, homem experiente do mundo real das empresas, ao seu lado na pasta da Economia, ... o que desde já saúdo.
...
PARECE-ME, então:
. que estão reunidas as condições para Portugal ter sucesso.
Eu e milhões de cidadãos Esperamos que sim
e estamos com Todas as Expectativas sobre estes próximos meses.
...
Já no que se refere à coligação para as europeias tenho grandes reservas, mas isso agora, por enquanto, é de somenos.
Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves

(Mais tarde)
Minhas Caras Amigas e Meus Caros Amigos
Vamos com calma por agora. Primeiro temos que ver a reacção do Sr. Presidente da República.
Depois darmos 100 dias para ver se o Dr. Paulo Portas cosegue levar a bom porto o que se compremeteu.
A seguir atentamente os acontecimentos.
Entretanto temos que nos prepararmos para todas as eventualidades
Um abraço a todas e a todos com muita amizade
Miguel Mattos Chaves

OPORTUNIDADE da CRISE.....

Googlea OPORTUNIDADE da CRISE
a União Europeia apanhou um valente susto com a crise política portuguesa.
Porquê?
1) O Euro desvalorizou de imediato.
2) Os ditos mercados financeiros privados, entraram em convulsão.
3) porque a manter-se a crise portuguesa esta poderia alastrar a outros países europeus, sobretudo os do clube do Euro, com consequências negativas ...para a manutenção da moeda única e da própria coesão da União Europeia.
Porquê?
porque Portugal tem sido apresentado como "bom aluno".
E ao eventualmente entrar numa profunda crise política, por "cansaço da austeridade",
a) todo o "discurso oficial" da União Europeia,
b) todo o "discurso oficial" dos economistas do regime português,
cairia pela base, pondo a nu as deficiências do memorando de assistência assinado por Portugal.
..
Resultado imediato:
- o BCE foi obrigado a produzir uma Declaração sem precedentes sobre a estabilidade do euro.
...
LIÇÃO:
como em qualquer negócio, as DUAS PARTES têm interesses e TÊM que NEGOCIAR.
...
Assim é bom que:
1) A União Europeia perceba que o Modelo imposto a Portugal e a outros países europeus .... faliu,
2) Que a UE perceba definitivamente que tem que se mudar de política financeira e económica no espaço do euro e da UE,
3) que o Governo Português, seja ele qual for que saia desta crise, TEM FORÇA NEGOCIAL dada por argumentos que agora ficaram expostos.
...
Na verdade a União Europeia Não se pode permitir uma crise em Portugal que acontecerá se persistir no "afogamento" dos cidadãos por uma carga fiscal penalizadora.
Á VOSSA REFLEXÃO e COMENTÁRIOS.
Miguel Mattos Chaves"